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História A lenda do guerreiro ômega. - Entre os alfas.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Arigato! Estou assim muito feliz por terem gostado do primeiro lemon dos dois lindos, agradeço os comentários super fofos e engraçadinhos que eu amo responder, e espero que gostem desse novo capítulo, estou amando escrever essa fanfic.

Capítulo 6 - Entre os alfas.


Fanfic / Fanfiction A lenda do guerreiro ômega. - Entre os alfas.

Um raio de sol se infiltrou pela janela, passando pelas cortinas finas, e acabou acordando o garoto, que se sentiu cansado e um tanto dolorido, ele se moveu, estava imobilizado, abriu os olhos e viu que Naruto o tinha nos braços, estavam deitados juntos na cama, sem roupas, o que o fez corar na hora ao sentir por inteiro a pele macia do outro em contato direto com a sua, se moveu lentamente e conseguiu se libertar, lembrando em seguida de tudo com riqueza de detalhes.

-Oh, pelos deuses...E agora? Pensou alto o moreno, se encolhendo um pouco na cama, puxando junto o lençol macio sobre seu corpo nu.

-Como assim, e agora? Você é meu ômega, simples assim...

Sasuke tremeu, o outro o ouviu e se sentou na cama, o fitando sorridente, divertido em ver o moreno meio encolhido e segurando o lençol até o pescoço.

-Ué, ficou calado de repente? Não quer me perguntar alguma coisa, ou várias? Perguntou Naruto, disposto a saber se o outro se lembrava de tudo.

-Se está pensando que eu não me lembro do que aconteceu no cio, está enganado, eu me lembro, mas...

-Hum, mas o que florzinha...

-Mas você disse que gosta de mim e que queria me proteger, é verdade? E para sua informação meu nome é Sa-su-ke! E não florzinha!

-Eu não disse que gosto de você! Retrucou Naruto, e viu os olhos ônix subitamente se encherem de lágrimas.

-Ei! Eu disse que estou perdidamente apaixonado por você, que quero protege-lo de tudo e de todos, se você me aceitar, e eu não te mordi, porque precisava ter certeza disso. explicou rápido o loiro, já se aproximando do outro e o puxando para seu abraço, sentindo o coração dele bater muito alto.

-Desculpe, eu sou um idiota, preciso melhorar isso em mim, é difícil...Você mexeu comigo de um jeito que nem sei explicar! E agora eu nem posso pensar em te soltar, mas já que seu cio acabou...Aliás como é que já passou? Não são três dias pelo menos?

-Bom, só que você me satisfez logo na primeira vez...Então o cio acabou...E sobre isso, obrigado, eu realmente achei que morrer era mais fácil do que viver assim...Falou tristemente o moreno, segurando os ombros do outro e olhando em seus olhos azuis, sua sinceridade tocou o coração de Naruto.

-Mas, eu preciso continuar e fazer o que vim fazer aqui, e pelo que vi ontem, vocês tem mais problemas do que na minha vila, aqui provavelmente tem muitos ômegas vivendo escondidos, presos por suas famílias, escravizados, e sabe-se lá mais o que, eu preciso ajudar de alguma forma.

-Mas Sasuke, se você é um ômega, como vai andar por aí? Seu aroma é tão bom, tão gostoso, todos vão saber e será perigoso, minha vila tem muitos alfas, é a vila com o maior número de alfas de todas as vilas, nem eu vou ser capaz de te proteger.

-Mas eu posso passar despercebido, foi por isso que começamos essa revolução, para viver a luz, para sair da escuridão, para poder andar entre os outros, sejam betas ou alfas, sem ser alvos de ataques e estupros, sem precisar viver a sombra de um protetor o tempo todo, eu posso te mostrar, mas primeiro me diz, quem já sabe que sou um ômega?

-Só meu pai, você andou o tempo todo segurando a mão do menino, todos acharam que o perfume que sentiam era dele, ninguém imaginou que era o seu, mas o que isso tem a ver...

Sasuke levou um dedo a sua boca o calando e se levantou, indo ao banheiro, levando consigo a mochila pequena, Naruto se preocupou e fez que ia levantar, mas o moreno o olhou tranquilo.

-Tá tudo bem, não vou me ferir, espere um pouco, tá bom?

Naruto concordou, mas manteve os sentidos alerta, se ouvisse qualquer som diferente, um arfar qualquer pularia da cama, no entanto ouviu o som da água, e se perdeu na imagem do outro tomando banho, ouviu o som da toalha no corpo macio e sentiu o cheiro maravilhoso dele, e depois...Depois mais nada, o cheiro de Sasuke sumiu completamente, e ele pulou correndo para o banheiro, mas chegando lá viu seu ômega tranquilo passando um creme no corpo, ainda molhado, com uma toalha enrolada na cintura.

-Como? Não sinto mais seu cheiro, o que fez? Perguntou Naruto, indo se sentar perto dele, e cheirando a pele do pescoço, bem na curva, o que fez o moreno dar um leve suspiro.

-Ainda pode dizer que eu sou um ômega, se me visse agora?

-Não! Incrível, sinto seu cheiro só se eu cheirar sua pele bem de pertinho. Respondeu Naruto, dando uma mordidinha ali, só para provar seu sabor.

Sasuke riu, e se encolheu, o que fez o loiro quase perder o controle.

-Seu sorriso é lindo! Devia sorrir mais...

-Eu não tinha muitos motivos para sorrir, mas agora, talvez eu tenha muito mais...Ele respondeu, se virando para o loiro, quase o fazendo perder o fôlego, enquanto selava seus lábios aos dele suavemente, quase relutante, e depois o soltar de mansinho.

-Desculpe, não tenho experiência com beijos...

-Está se saindo muito bem, pode acreditar! Com cheiro ou sem cheiro, posso te levar pra cama de novo?

Sasuke riu, mas colocou a mão sobre o peito dele, ouvindo o som do seu coração.

-Me ajude Naruto, quero fazer a diferença em sua vila, quero falar com seu pai, me leve a ele.

Naruto entendeu, ele queria ver o menino Luca, e queria começar a trabalhar pelos ômegas, e a julgar pelo que viram, isso era mesmo urgente.

-Espere! Disse o loiro, e puxou o moreno para seus braços, olhou em seus olhos por um instante e desceu beijando seu braço direito, até chegar ao seu pulso, onde o mordeu.

-Ai! Reclamou o outro, olhando para a pequena marca de dentes no pulso.

-Não sinto seu cheiro e acho que está bem protegido, mas não custa ajudar, assim fica ainda mais difícil de te identificar.

-Obrigado, Naru. Respondeu Sasuke, e quando viu que falou assim, acabou ficando corado.

-Adorei isso, pode me chamar sempre assim,  Sasu...

-É melhor que florzinha, pelo menos. Disse Sasuke, revirando os olhos e ganhando um beijo.

-Vem, vá se trocar, vou tomar um banho rápido e vamos falar com meu pai, e claro que você tem que conhecer minha mãe, mas já vou avisando, ela é alfa, é super difícil, e vai te deixar envergonhado em menos de dois minutos, sem dizer que vai me fazer ficar também com certeza! E vamos colocar um curativo na mordida, tá bom!

-Tá bom...

Lá do quarto, Sasuke olhou as roupas no armário, quimonos brancos, brancos e mais brancos, não tinha nada colorido ali, porque será?

-Naru, só tem quimonos brancos aqui?

Naruto riu, ele tinha escolhido os quimonos, isso porque quando viu o garoto de branco ainda lá na vila Uchiha ficou de boca aberta com sua beleza, por isso decidiu deixar somente essa cor ali.

-Pois é, só temos essa cor no seu tamanho, posso falar com as costureiras depois se quiser e pode escolher outras cores.

Sasuke vestiu um lindo quimono branco, simples, próprio para ficar em casa e esperou o loiro que saiu e quando o viu quase teve um infarto, ele estava ainda mais lindo depois do cio, sua pele parecia cremosa, seus olhos ainda mais escuros e brilhantes, um sorriso brincando nos lábios rosados e aquele corpo curvilíneo e pequeno tão lindo.

-Nossa! Que delícia, acho que preciso te morder de novo, é tentação demais...

Sasuke riu, tinha arrumado um namorado ciumento...Um namorado?

Enquanto Naruto vestia seu quimono laranja, cor que amava, percebia o outro o olhando, claramente querendo perguntar algo.

-Pergunte logo, tó curioso.

-Somos namorados agora? Perguntou de mansinho o moreno, um pouco sem jeito.

Naruto se virou, fez cara de indignado.

-Lógico! Q que pensa de mim? Que saiu por ai dormindo com todo mundo?

-Isso me passou pela cabeça...

Naruto fez um bico fingido e terminou de se vestir, depois pegou na mão do moreno, levou aos lábios e beijou seus dedos.

-Quero que conheça minha mãe.

Saíram do quarto, e soltaram as mãos, melhor esperar para contar depois que as coisas estivessem mais calmas, foram até a sala do café da manhã e encontraram uma cena peculiar. Kushina tinha imobilizado Minato sobre a mesa do café, prendendo seus braços no alto da cabeça, e mordia seu pescoço com afinco, ao ver isso Sasuke corou inteiro.

-Nossa mãe! Temos convidados, podia fazer isso no quarto né? 

-Oh, desculpe por isso filho, e finalmente vou conhecer esse lindo garoto do clã Uchiha, ouvi falar muito dele, não é Minato? Disse a alfa ruiva soltando o marido, que tratou de se recompor, recolocando o quimono no lugar, não sem antes dar para ver marcas bem roxas ali em seu pescoço.

-Uau! Filho, como ele é lindo! Ela cercou Sasuke, que ficou um tanto assustado com o jeito da mulher, que era linda, feroz e a alfa mais vibrante que já tinha visto.

-Senhora Kushina, muito prazer, eu sou Sasuke Uchiha. Falou educadamente o moreno, oferecendo a mão, e sendo puxado para um abraço muito apertado, sufocante, e para seu espanto levou um monte de beijos no rosto e nos cabelos.

-Mãe! Solta ele, que coisa? Reclamou Naruto, puxando o garoto para junto de si, quase possessivo.

Ela rosnou para o filho, e puxou de volta Sasuke.

-Naruto, respeite sua mãe! Se eu quiser dar um beijos nele eu dou e pronto, posso não é bonitinho?

Minato se aproximou e puxou Sasuke para seu lado, rosnando para a esposa.

-Eu prometi cuidar dele, então ele vai sentar ao meu lado na mesa, seus dois doidos, o que ele vai pensar de nossa família?

Sasuke estava meio tonto, tantos comandos alfas o deixaram perdido, por isso agradeceu aos deuses por ter sido puxado até uma cadeira, mas percebeu o olhar indagador de Minato sobre ele.

-Muito bem, agora que todos já estão familiarizados uns com os outros, quero saber como um ômega conseguiu enganar até minha esposa...

-O que! Gritou a alfa, pulando e indo até o menino, pegando seu braço e o cheirando longamente.

-Sinto o cheiro bem fraquinho...Que estranho? Você sabia Minato? Naruto?

-Desculpe, não tive tempo de explicar, sim, eu sou um ômega, e estou usando um creme criado por meu primo, Obito Uchiha, que inibe o cheiro de um ômega, isso foi criado para poder libertar os ômegas de uma vida de escravidão...

-Nossos ômegas não são escravos! Reclamou a alfa.

-Eles podem andar sozinhos? Viver onde quiserem? Escolher com quem casar?Perguntou Sasuke.

-Podem andar sem medo de serem estuprados na rua, pelo simples fato de terem um perfume único que os destaca na multidão? Podem participar do exército ou de qualquer outra coisa, como a medicina?

-Não, mas não são escravos...Ela disse meio sem convicção agora.

-Como vivem seus ômegas? Perguntou Sasuke, implacável.

-Tem razão jovem Sasuke...me perdoe...

-Usando esse creme, eles podem viver realmente, mas para isso acontecer o tratado deve ser mantido, e suas leis devem ser levadas a sério, uma casa de apoio deve ser construída, para abrigar ômegas no cio, quando suas famílias não puderem ter um local apropriado e confortável para eles, devem ser consultados caso queriam um alfa ou um beta nesses dias, de preferência alguém que eles gostem ou confiem, principalmente no primeiro cio.

-Nós amamos, sofremos, somos inteligentes e ágeis, podemos dar uma grande contribuição ao exército e em todas as outras áreas, em minha vila nossos melhores estrategistas são ômegas.

Kushina ouviu atentamente e sorriu, pegando na mão do garoto.

-Faremos tudo que achar correto, já está mais do que na hora de sermos todos iguais nesta nossa sociedade, mas vamos começar punindo aqueles homens pelo que fizeram ao pequeno Luca, e se quiser ver o menino, ele já está acordado e passa bem.

-Sim, eu quero e obrigado.

Minato sorriu e serviu uma xícara de chá doce e quentinho para Sasuke, enquanto Kushina lhe oferecia bolinhos de canela e cravo, e Naruto cortava um pedaço de pão para ele.

-Vou ficar mau acostumado...

Minato sorriu.

-Você vai mudar o mundo pequeno guerreiro ômega, precisa estar bem alimentado, e sua condição de ômega será um segredo, quero te apresentar ao nosso conselho, ao exército e a população e somente depois informar que você é um ômega, assim eles vão entender do que um ômega é capaz, e agora me diga, cinquenta chicotadas e o afastamento do exército é um bom castigo?

Sasuke pensou um pouco, nada podia fazer aquele mal ser curado, mas tinha uma ideia boa sobre isso.

-Cinquenta chicotadas, o afastamento do exército e a construção do centro de apoio para os ômegas me parece melhor.

-Eles trabalharam duro, sob a supervisão de alguém de minha confiança, o que acha Kushina? 

-Vou adorar mandar e desmandar neles, estão perdidos na minha mão!

Depois do café, Naruto e Sasuke seguiram para os fundos da casa, até um quarto espaçoso, onde estava se recuperando o jovem Luca, acordado e comendo seu café da manhã.

-Bom dia, Luca. Falou Sasuke, e viu o pequeno o olhar com medo por um instante e pousar os olhos em sua mãe e no médico que estava ali, um beta tranquilo chamado Ritsuka.

-Tudo bem filho, esse é o guerreiro que veio te ajudar, lá em casa, se não fosse ele o senhor Minato não teria nos trazido até aqui e não sei se você teria sobrevivido.

O garoto sorriu e estendeu a mão pequena, enfaixada para Sasuke, que se aproximou devagarinho e sentou na cama, pegando a mão oferecida com todo cuidado do mundo.

-Sente-se melhor agora?

-Sim, estou bem melhor, o senhor Ritsuka cuidou de mim, e meu cio já acabou, vou ficar bem...

-Luca, eu vou mudar as coisas, vou mudar tudo, vai chegar o dia em que poderá sair as ruas sem medo, vai poder estudar se formar, trabalhar e ter uma vida boa, eu prometo!

O menino abaixou a cabeça triste.

-Eu sou só um ômega, terei sorte se alguém quiser casar comigo, depois do que ouve...

Naruto ouviu a mãe dele sair do quarto soluçando e a seguiu em silêncio para consolar a mulher, deixando Sasuke, Luca e Ritsuka sozinhos.

-Vou te dar um presente, logo ele será fabricado aqui em sua vila, se recupere e depois me procure, vou te ajudar em tudo que precisar, se essa vila não for o melhor para você, te levarei comigo, mas prometo que terá uma boa vida, e se depender de mim será feliz.

O médico veio até Sasuke e chamou sua atenção.

-Senhor Sasuke, eu vou cuidar deles, dou a minha palavra.

O moreno sorriu, nem tudo é sempre tão ruim, as vezes no meio da escuridão o amor pode achar o seu caminho.

Ficou um tempo a mais ali e depois saiu com Naruto, ainda se sentia triste ao pensar em Luca, mas pelo menos evitaria que isso acontecesse de novo, estavam do lado de fora, andando por um espaço florido, indo até um bosque grande, que daria até na praça, onde os homens seriam punidos severamente.

-Naruto, acho que não quero ver isso, sei que eles merecem, mas na verdade não sei se quero ver.

-Meu pai mandou te levar, sinto muito...

-Estaremos na arquibancada, pode segurar minha mão se quiser, ninguém vai ver.

-Quem será o carrasco? Perguntou Sasuke.

-Adivinha?

Subiram na arquibancada, muita gente veio ver a punição, a maioria devia ter na família pelo menos um ômega, pois os ânimos estavam agitados, e então lá no meio surge a figura imponente de Kushina, toda de vermelho, com o chicote nas mãos, a imagem perfeita de uma beleza sanguinária e cruel, estalou o chicote no chão e o povo gritou.

-Pelos deuses, sua mãe me assusta muito!

-É, ela é forte mesmo, põe medo até no meu pai.

-Imagino...

O terrível espetáculo durou três longas horas, e Kushina não parou para descansar, por fim, todos foram embora, e Sasuke voltou com Naruto para a casa principal, ao passarem pelo bosque o loiro o puxou para um canto mais escondido e selou seus lábios.

-Depois de tudo, eu só quero um beijo seu. Falou Naruto.

-Só um? Reclamou Sasuke fazendo bico.

E se jogou nos braços quentes que o envolviam com carinho.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, beijos de Akira-san.


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