1. Spirit Fanfics >
  2. A Lenda do Rei Arthur - 3 Volume - Desafios >
  3. Capítulo 6 - Pesadelos ou Visões?

História A Lenda do Rei Arthur - 3 Volume - Desafios - Capítulo 6 - Pesadelos ou Visões?


Escrita por: Carla_CS

Notas do Autor


Olá a todos, sejam bem-vindos ao sexto capítulo da minha história.
Peço desculpa pela demora e pelos meus possíveis erros.
GWAINE: Vamos começar a complicar as coisas?
EU: Se não complicarmos nunca chegaremos ao final da história.
KAY: Não vamos chegar em breve. Ainda falam MUITAS coisas para acontecer aqui.
ARTHUR: Isso é verdade!
EU: Yep…
BOM… Vamos começar!!!
Espero que gostem e divirtam-se. ❤

Capítulo 6 - Capítulo 6 - Pesadelos ou Visões?


Capítulo 6 – ¿Pesadelos ou Visões?

"Numa terra de mitos e numa era de magia, o destino de um grande reino repousa nos ombros de um jovem rapaz, o seu nome: Merlin!"

Um mês depois, dia vinte e cinco de junho, uma segunda-feira, à noite, nos aposentos de Morgana, a ala do rei estava na cama a dormir quando a vela ao lado dela se acendeu, repentinamente.

Guinevere, a serva da ala do rei, entra na sala com alguns cobertores na mão e aproxima-se da cama.

- Trouxe uns cobertores para ficareis mais confortá-… - Guinevere para ao ver a sua senhora dormir e sorri suavemente.

A morena pousa os cobertores aos pés de Morgana e franze o cenho para a vela acesa, ela apaga-a e leva-a até à frente de uma janela ao lado da cortina antes de sair da sala deixando Morgana que começa a mexer-se com um pesadelo.

De repente, a vela volta a acender-se e Morgana acorda sentando-se na cama, no exato momento que um trovão iluminou a sala. A ala do rei olha com os olhos arregalados para a vela acesa quando os seus olhos brilharam roxo fazendo o fogo da vela passar para a cortina e Morgana gritou com medo fazendo a janela despedaçar-se.

Nesse preciso momento, na casa de Gwaine, Moka senta-se na cama sobressaltada com os olhos a brilhar prata fazendo Gwaine acordar e olhar para ela antes de se sentar e olhar nos olhos da vidente.

- Moka? O que se passa?

- Nada! Foi apenas uma sensação. – respondeu Moka e Gwaine ajudou-a a deitar-se rodeando-a com os seus braços.

No dia seguinte, pela manhã, Merlin, Guinevere, Arthur e o rei estavam nos aposentos de Morgana onde tinham consigo apagar o incendio.

- Voltei para deixar uns cobertores. Havia uma vela, mas apaguei-a antes de sair. – explicou Guinevere.

- Tendes a certeza? – questionou Uther.

- Sim, eu juro. – respondeu Guinevere.

- Gwen é a serva de Morgana há anos, se ela diz que apagou a vela, eu acredito. – informou Arthur e Uther aproximou-se das cortinas.

- Ela poderia ter sido queimada viva. – comentou o rei.

- Um raio atingiu o castelo ontem, pode ter começado o incêndio. – supos Arthur.

- Talvez ou alguém pode ter começado o incêndio. – disse Uther antes de sair da sala.

O príncipe olha para Merlin antes de seguir o seu pai deixando os dois servos na sala. No corredor, Arthur aproxima-se do rei que começou a falar:

- Não sei como chegaram aos aposentos de Morgana, mas quero que o descubra.

- Há muitos guardas, não seria possível. – descordou Arthur.

- Então como conseguiram?

- Não consigo explica-lo.

- Bem, eu consigo! Usaram magia. Prenda todos os que forem suspeitos.

- Isso irá tomar algum tempo! – exclamou Arthur e Uther parou virando-se para ele com o cenho franzido e uma voz severa.

- A minha ala foi atacada! Tempo é algo que não temos.

Arthur concorda com a cabeça e o rei afasta-se fazendo-o suspirar.

Uma hora mais tarde, no campo de treinamento, os Morgan estavam a lutar entre si com dois paus de madeira. De repente, Moka vai para acertar Merlin na cabeça quando este se agachou e esquivou-se.

(N.A.: Música do Background: Straight Shooter by Skylar Grey. https://www.youtube.com/watch?v=g6MPpZBqIz4)

Luka solta um assobio repousando os paus nos ombros enquanto que Merlin sorria para Moka que revirou os olhos.

- Arthur pode pôr-vos de joelhos facilmente. – informou a vidente e Merlin sorriu.

- Sim, ele já me pôs. – assegurou o bruxo mais velho e o gémeo soltou uma risada antes de ser atacado por Moka.

Luka defende-se e vê Merlin ir para ele por trás. O gémeo do meio agacha-se e Moka defende-se de Merlin antes de atacar e Merlin esquivar-se girando para a direita da bruxa afastando-se.

- Alguma visão, recentemente? – perguntou Luka.

- Nada com que se preocupar. Morgana está bem, Merls? – questionou a vidente e Merlin encolheu os ombros.

- Não sei! Gwen e Gaius são as únicas pessoas que conseguiram falar com ela, após o incêndio. – respondeu o bruxo.

- Ela descobriu sobre os seus poderes? – inquiriu a bruxa e Luka negou com a cabeça.

- Gaius está a mante-la no escuro sobre isso e… não quer que nos metamos nisto. – informou o bruxo do meio e Moka levantou a sobrancelha.

- Podeis culpa-lo? – disse a senhora das cobras e os gémeos sorriram antes de atacar.

Moka para os dois tirando um dos paus da mão de Merlin e chutando Luka no estomago fazendo-o recuar antes de sorrir para eles.

- Vamos, rapazes! Isto é demasiado fácil! – exclamou Moka e os gémeos suspiraram.

- Não se torne arrogante. – avisaram os dois ao mesmo tempo e Moka concordou com a cabeça fazendo continência.

Os três põem-se em posição de ataque e começam a lutar, uns com os outros, até que Moka faz um mortal antes de imobilizar um dos braços de Merlin e olhar para ele antes de mover o seu pé mandando-o para o chão.

Luka vai por trás dela e Moka sorri antes de se agachar e fazer uma rasteira ao bruxo do meio mandando-o diretamente ao chão.

- Então, Gaius não quer que nos metamos nisto, mas Morgana é uma bruxa, bem… vidente, mais concretamente, porque é filha de Nimueh Le Feya. – disse Moka enquanto que os gémeos se sentam no chão.

- Estais a pensar meter-se, não é? – questionou Luka e Moka sorriu.

- Quando não nos metemos? Além disso, se Morgana continua na ignorância sobre isto, ela perderá o controlo que na noite anterior.

- Morgana é nossa amiga, talvez, devamos ajudá-la. – informou Merlin e levantam-se antes de estender a mão a Luka que a tomou antes de levantar-se com um sorriso.

- Do que estamos à espera? – inquiriu Luka e os três pousaram os paus da madeira antes de ira para o castelo pegando numas flores pelo caminho.

No castelo, os três chegam num corredor vendo Arthur passar à sua frente antes voltar para trás e sorrir para os três.

- Ah! Merlin preciso que vós… - Arthur interrompe-se antes de notar as flores nas mãos dos três.

- Para que são as flores? – questionou ele e os Morgan sorriram.

- Para Morgana. São para animá-la! – respondeu Merlin antes de perguntar.

- Queríeis que fizesse alguma coisa?

- A minha armadura precisa de uma limpeza. – disse Arthur e Merlin beijou a sua bochecha.

- Tratarei disso logo depois de ver Morgana. – afirmou o bruxo mais velho e os três Morgan afastaram-se do herdeiro que encolheu os ombros e continuou o seu caminho.

Os três Morgan chegam aos aposentos de Morgana e Luka bate à porta sendo aberta por Guinevere que sorriu ao vê-los.

- Como ela está? – questionou Merlin e a serva olhou para a sua senhora.

- Nunca a vi assim antes. Assusta-me ter de deixá-la sozinha. – explicou Guinevere.

- Podemos fazer alguma coisa? – perguntou Luka e Guinevere sorriu.

- Não creio que haja. – respondeu Guinevere e os quatro ouvem Morgana resmungar no seu sono.

- Nós voltaremos esta noite. Teremos algo para que talvez a faça sentir melhor. – disse Moka e Guinevere concordou com a cabeça antes de agarrar as flores que Merlin lhe estendeu.

- Terei a certeza que ela sabe de quem são. – assegurou serva e os Morgan assentem com a cabeça antes de sair enquanto que Guinevere fechou a porta.

Mais tarde, à noite, Guinevere abre a porta aos Morgan e entram vendo Morgana sentada na cama debaixo dos cobertores olhando para a vela.

- Boa noite, Morgana. – cumprimentaram os três e Morgana sorriu para eles.

- Gwen disse que tinham algo para fazer-me sentir melhor. As flores ajudaram. Obrigada! – afirmou Morgana e Moka sorriu antes de olhar para Guinevere.

- Nós ficaremos com ela. – informou ela e Guinevere olhou para Morgana que concordou com a cabeça.

- Ficarei bem. – assegurou a ala do rei e Guinevere concordou com a cabeça antes de virar-se para sair.

- Gwen, leve a vela, por favor. – pediu ela e os Morgan entreolharam-se.

Guinevere pega na vela e leva-a com ela enquanto que Merlin deita-se dum lado dela e Moka doutra enquanto que Luka encosta-se no suporte do final da cama.

- Quereis falar sobre o que se passa? – questionou Luka e Morgana olhou para as suas mãos que Moka agarrou.

- Podeis confiar em nós, Morgana. Sabeis disso. – assegurou Moka e Morgana olhou para os três.

- Estou assustada, Morgan. Já não entendo nada. Preciso saber o que se passa comigo. Os remédios de Gaius já não ajudam. Acho que é magia, mas não posso confiar em ninguém para o dizer que não é apenas imaginação minha. – afirmou Morgana e os três Morgan entreolharam-se.

- A magia é algo que não deve ser falada livremente por aqui, mas ninguém pode imaginar algo como isso. – disse Merlin e Morgana olhou para ela.

- Também pensais que é magia?! – disse ela com esperança.

- Não podemos dizê-lo com toda a certeza, mas iremos descobrir. – assegurou Merlin e Morgana sorriu.

- Agora, sobre os seus pesadelos, talvez tenhamos algo que possa ajudar. – disse Luka.

- Cada vez que um de nós tem um pesadelo, Merlin canta para nós. A voz dele acalma-nos. Talvez vos possa ajudar a adormecer. – contou Moka e Merlin sorriu.

- Deite-se e relaxe, Morgana. – pediu Merlin e Morgana deitou-se para trás enquanto que Moka levava os cobertores até aos seus ombros antes de se levantar e ela e Luka encostarem-se num pilar na sala.

Morgana olha para Merlin que sorri antes de começar a cantar uma musica calma.

(N.A.: The Call by Regina Spektor, from The Chronicles of Narnia: Prince Caspian, com alterações. https://www.youtube.com/watch?v=oNsQewlFtEs&t=13s)

MERLIN: It started out as a feeling,

Which then grew into a hope

Which then turned into a quiet thought

Which then turned into a quiet word

And then that word grew louder and louder,

Till it was a battle cry.

We’ll come back when you call us.

No need to say goodbye.

 

Just because everything's changing

Doesn't mean it's never been this way before

All you can do is try to know who your friends are

As you head off to the war

Pick a star on the dark horizon and follow the light...

You'll come back when it's over

No need to say goodbye.

You'll come back when it's over

No need to say goodbye.

 

Now we're back to the beginning

It's just a feeling and no one knows yet,

But just because they can't feel it too

Doesn't mean that you must forget

Let your memories grow stronger and stronger

Till they're before your eyes

You'll come back when they call you

No need to say goodbye

You'll come back when they call you

No need to say goodbye…

Merlin para de cantar e olha para Morgana que tinha adormecido. O bruxo mais velho sorri e levanta-se da cama aproximando-se dos seus irmãos antes de saírem da sala.

- Kilgharrah? – questionou Moka e os gémeos concordaram com a cabeça.

Os três descem para a caverna do dragão que pousou no rochedo à frente deles.

- Precisamos de ajuda. – informou Moka.

- Sabeis onde estão os druidas? – questionou Luka.

- Primeiro, precisais dizer-me porque andais a procura-los. – disse o dragão.

- Isso não importa! – exclamou Merlin.

- Importa-me. – disse Kilgharrah.

- Precisamos da ajuda deles. – disse Luka e Kilgharrah olhou para eles fazendo Merlin suspirar.

- Um amigo nosso precisa da ajuda deles. – admitiu o bruxo mais velho.

- Falais da bruxa, Lady Morgana. – especificou o grande dragão e Moka revirou os olhos.

- Ela é nossa amiga.

- Não é de confiança! – exclamou Kilgharrah.

- Porque dizeis isso? – perguntou Luka.

- Será melhor se a bruxa nunca descubra os seus poderes. – afirmou o dragão.

- Não! Nós a conhecemos. Ela é uma boa pessoa. – disse Merlin.

- Muitas vezes, não me eis ouvido e isso trouxe graves consequências. – lembrou Kilgharrah.

- Não iremos abandoná-la! – exclamou Luka.

- Não vos ajudarei na vossa procura. Se quiséreis continuar com isto, façam-no sozinhos. – afirmou Kilgharrah e os gémeos olharam para ele antes de sair não notando que Moka tinha ficado com o grande dragão.

- Sabeis o que irá acontecer, se vós a ajudais. – disse Kilgharrah e Moka olhou para ele.

- Talvez possamos mudar o futuro. Já se tornou possível com o druida. – afirmou Moka antes de sair atrás dos seus irmãos.

No dia seguinte, nos aposentos de Arthur, Merlin estava encostado à mesa passando uma escova num dos casacos de Arthur quando o herdeiro entrou no quarto com Leon.

- Tendes a certeza que está tudo aqui? – questionou o herdeiro olhando para uma lista.

- Nome, sobrenomes e endereços. – assegurou Leon.

- O meu pai suspeita que o fogo começou por magia. – afirmou Arthur.

- Certamente, meu senhor. Incluí os detalhes daqueles que suspeitamos de conspiração com feiticeiros, bruxas e druidas. – informou Leon e Arthur olhou para ele.

- Bom trabalho, Sir. Leon. Reúna os homens. Vamos prendê-los, imediatamente. – ordenou o príncipe e Leon curvou-se antes de sair da sala.

Arthur pousa a lista na mesa antes de olhar para Merlin e para o casaco na sua mão.

- Pensei que tinha vos pedido para fazer isso ontem. – disse Arthur e Merlin sorriu.

- Não tive tempo. Estava muito ocupado, razão pela qual cheguei tarde ontem à noite. – explicou Merlin.

- Isso é estranho, porque um passarinho disse-me que estáveis ocupado por causa de uma pessoa, não por causa do trabalho. – afirmou Arthur virando-se e tirando o casaco azul que tinha vestido enquanto que Merlin fazia a lista abrir com magia e via os nomes nela.

- Certamente! Um passarinho a falar é muito estranho, não é? – disse Merlin e Arthur revirou os olhos antes de se virar para o namorado que sorriu para ele deixando a lista fechar-se.

- O que disse sobre as piadas, amor? – indagou Arthur.

- Que devia deixá-las para Luka. – respondeu Merlin e Arthur sorriu concordando com a cabeça.

- Então, onde está a minha música? – indagou o herdeiro antes de voltar a virar-se e Merlin olhar para a lista.

- Música? – perguntou Merlin confuso antes de olhar para Arthur que se virou para ele.

- Eis cantado para Morgana, ontem à noite, pensei que também receberia cantaríeis para mim. Ou ela é a única a receber o seu apresso? – questionou Arthur e Merlin revirou os olhos antes de deixar o casaco aproximando-se do namorado.

- Vamos começar com isto outra vez? – perguntou Merlin e Arthur sorriu antes de rodear a cintura de Merlin com os braços e puxá-lo para um beijo.

- Significa que não tenho uma? – disse Arthur quando quebrou o beijo.

Merlin afasta-se revirando os olhos enquanto que Arthur continuava a vestir e Merlin abria a lista com magia lendo sobre uma pessoa da cidade baixa que era suspeita de conspirar com druidas.

- Não, não tendes problemas para dormi, enquanto que ela sim. Eu e os meus irmãos achamos que uma música ajudaria. – informou Merlin antes de olhar para Arthur que ainda estava de costas para ele.

Merlin volta a olhar para a lista que cai ao chão, ele suspira e olha para Arthur que se virou para ele.

- Uma música que conheço?

- Provavelmente, não. Estava a penas a ser simpático!

Arthur assente com a cabeça e aponta para trás de Merlin.

- Dê-me a espada, por favor. – pediu ele e Merlin virou-se pegando na espada antes de dá-la a Arthur.

- Devo ir ter com os meus irmãos. Até logo. – disse Merlin beijando a bochecha de Arthur que olhou para ele enquanto saia antes de pousar a espada na mesa e olhar em confusão para a lista no chão.

Enquanto isso, Merlin sai do castelo e vê Luka e Moka a olharem para a confusão que s guardas estavam a fazer ao levar tanta gente para o castelo. O bruxo mais velho aproxima-se e agarra os dois pelo braço levando-os para a cidade baixa.

- O que se passa? – questionou Moka confusa.

- Uther está a prender todos os que suspeita de conspirar com feiticeiros, bruxas e druidas. Tenho um nome e endereço. Será melhor apressar-nos. – respondeu Merlin e os três descem para uma casa na cidade baixa.

Os olhos de Luka brilham bronze abrindo a porta e os três entram, mas suspiram ao ver a casa vazia.

- Quem sois vós? – questionou uma voz feminina e os três entreolharam-se.

- Florinda? – perguntou Merlin.

- Quem pregunta? – indagou a mulher.

- Não há tempo para explicar. – informou Moka.

- Temos de sair daqui. – afirmou Luka.

- Os homens do rei procuram-vos. – disse Merlin e os quatro olharam para a porta ouvindo guardas a aproximarem-se.

Os quatro fogem da casa escondendo-se entre algumas casas vendo guardas a entrarem na casa de Florinda.

- Como sabíeis que eles vinham por mim? – questionou Florinda e Merlin sorriu.

- Sou o servo do príncipe. – respondeu ele.

- Eis corrido um grande risco, obrigada. – disse Florinda.

- Sentimos pena de não poder salvá-los todos. – afirmou Luka.

- Precisamos da sua ajuda. – disse Moka e Florinda olhou para ela.

- Estamos à procura de uma maneira de falar com os druidas. – informou a bruxa.

- Não sei de nada. – afirmou Florinda.

- Não precisais mentir. Nós não somos espiões de Uther. Somos amigos dos druidas e precisamos da ajuda deles. – disse Merlin e Florinda olhou para ele concordando com a cabeça.

- O que quereis saber? – perguntou ela.

Várias horas depois, à noite, os Morgan entram nos aposentos de Morgana que lhes abriu os olhos.

- Gaius pediu-nos para entregar-vos isto. – informou Luka estendendo um frasco.

- Não preciso de uma poção, obrigada. – disse Morgana antes de pedir.

- Morgan, ignorem o que disse na noite passada. Tive um pesadelo e estava abalada.

- Nós sabemos. Não dissemos nada a ninguém. – assegurou Moka e Morgana afastou-se da porta.

- Desculpem-me, geralmente, é Gwen que lida comigo quando estou assim. – disse ela.

- Não nos importamos. – disse Luka.

- Talvez possamos ajudar. – afirmou Merlin.

- Duvido. – disse Morgana e os três Morgan suspiraram antes de Moka fechar a porta.

- Estaríeis surpresa! – exclamou Moka e os três aproximaram-se enquanto que a bruxa mais nova falava.

- Nós entendemos o quanto isto deve ser difícil para si, especialmente para si.

- Porque especialmente para mim? – perguntou Morgana.

- Sois a ala do rei. Sabeis o seu ódio pela magia melhor do que ninguém. – disse Merlin.

- É o que achais que está a acontecer-me? Os sonhos, o fogo, achais que é magia! – exclamou Morgana e Moka aproximou-se agarrando nas suas mãos.

- Morgana, nós sabemos algumas coisas, mas existem pessoas que sabem mais do que nós. – assegurou Moka.

- Quem? – inquiriu a ala do rei.

- Os druidas! Eles ajudam pessoas como vós. – respondeu Merlin.

- Nenhum da sua raça se atreveria a vir a Camelot. – lembrou Morgana.

- Não, mas nós sabemos onde eles estão. – afirmou Luka e Morgana olhou entre os três.

Na manhã seguinte, nos aposentos de Morgana, Uther estava a olhar em volta enquanto que o sino de alarme estava a soar fora do castelo quando Arthur entrou na sala.

- Os guardas completaram a sua busca no castelo. Não existe nenhum sinal dela. – informou ele.

- Então feche a cidade. Ninguém entra ou sai. – afirmou Uther e Gaius entra nos aposentos.

- Eis me chamado, senhor? – perguntou Gaius.

- Sim. A que horas eis mandado as pílulas de dormir para Morgana? – indagou o rei.

- Uma serva disse que foram os Morgan que os entregaram, após ela retirar-se para dormi. – informou Arthur.

- Então, nessa hora, ela estava segura? – inquiriu o rei.

- Suponho que sim. – respondeu o médico e Uther e Arthur saem da sala.

Alguns minutos mais tarde, no laboratório do médico, Gaius entra para encontrar os Morgan sentados numas cadeiras sem os seus guardiões.

- Não vos mandei entregar isto a Morgana. – disse o médico e os três entreolharam-se.

- Tomamos a iniciativa. Pensei que gostaríeis. – disse Merlin.

- Os alarmes então a tocar, porque Uther acha que Morgana foi sequestrada. – informou Gaius e Merlin olhou para os seus irmãos.

- E não pareceis preocupados. – continuou Gaius.

- Ela sabe como cuidar-se. – afirmou Merlin e o médico olhou para o bruxo antes de Arthur entrar de repente na sala.

- Preciso falar com Merlin. – disse Arthur antes de sorrir para Merlin.

- Bom dia, Mirror. Illusion. – afirmou o herdeiro e Gaius franziu o cenho quando Arthur passou para o quatro dos Morgan que estava vazio.

- Onde ele está? – questionou ele.

- Eu pensei que eram eles. – disse Gaius e Arthur aproximou-se olhando para Mirror.

- Onde eles estão? – indagou o herdeiro e Mirror olhou para Luka e Moka que começaram a desaparecer sendo substituídos por uma vassoura e um balde.

Uma carta de Merlin aparece com o nome “The Illusion” antes de desaparecer e Mirror olhar para Arthur e Gaius.

- Com Morgana. Estão todos bem!

- Onde estão? – exigiu Gaius e Mirror suspirou.

- Na floresta de Acerth para encontrar os druidas. – respondeu a carta e Arthur vira-se para ser parado por ela.

- Não diga ao rei, se encontrem o acampamento druida, ele os aniquilará. – disse Mirror e Arthur olhou para ela.

- Não irei dizer-lhe, mas tenho de verificar se deixaram rastro. Se o meu pai encontrar algum rastro, então, não haverá nada que possa fazer. – disse o herdeiro antes de sair da sala.

Enquanto isso, na floresta de Acerth, os Morgan e Morgana tinham sido encontrados por uns druidas na noite passado, só que Morgana já estava a dormir quando isso aconteceu.

Morgana acorda vendo um homem com um capuz marrom ao lado dela fazendo-a assentar-se de relance com medo.

- Não vos magoarei. – assegurou o homem.

- Quem sois? – questionou Morgana.

- Nós vos encontramos na floresta. O meu nome é Aglain. Estais segura aqui, Morgana. – afirmou o druida e Morgana olhou para ele em confusão.

- Quem vos disse o meu nome? – inquiriu Morgana.

- Eu. – respondeu uma voz familiar e Morgana olhou para a frente vendo Modred aproximar-se de mão dada com Merlin que sorriu para ela.

Morgana sorri e levanta-se com a ajuda de Aglain.

- Modred foi aquele que ouviu os seus pensamentos nessa noite. – informou Aglain e Modred abraçou Morgana.

- //Olá, Morgana.\\ - cumprimentou Modred na sua cabeça e Morgana olhou confusa.

- Eis ouvido isso? Como ele o fez? – perguntou Morgana.

- Nem sempre precisamos usar palavras para falar com os outros. – explicou Aglain.

- Agora, posso tomar conta de si, como vós e os Darkness fizeram comigo. – afirmou Modred com um sorriso que a ala do rei retribui.

- Nós iremos ajudar-vos. – disse Aglain.

Em Camelot, infelizmente, os guardas tinham encontrado um rastro que ia levar à floresta de Acerth e Arthur foi obrigado a segui-lo com os seus cavaleiros.

À noite, no castelo, Uther estava na sala do trono quando Gaius entra.

- Arthur mandou alguma coisa? – questionou o rei.

- Sim, senhor. Ele disse algo sobre passar a noite na floresta para não perderem os rastros. – explicou o médico e o rei concordou com a cabeça.

- Claro! – exclamou Uther.

- Porque tendes tanta a certeza de que ela foi sequestrada? – perguntou Gaius.

- Que outra explicação existiria?

- Ela ficou muito perturbada após o incêndio, talvez tenha fugido.

- Morgana não faria tal coisa. Conheço-a há anos. Ela nunca fugiria de nada. É muito parecida com o seu pai.

- Não eis dececionado Louis, mesmo após Nimueh, vós eis tomado conta dela como se fosse a sua própria filha. – informou o médico e Uther olhou para ele.

- Foi o que ela se tornou. Importo-me tanto com ela quanto me importo com Arthur. Se ela morresse, grande parte de mim morreria com ela. – disse o rei antes de se afastar.

Enquanto isso, os cavaleiros estavam num acampamento a dormir com Leon de guarda.

Arthur abre os olhos e levanta-se antes de acordar Gwaine e Kay que olharam em confusão para ele.

- Os Morgan estão com Morgana. Temos de acha-los primeiro. – explicou Arthur em voz baixa e Gwaine revirou os olhos.

- Está muito escuro para ver. – afirmou o moreno e Arthur suspirou antes de revelar os seus olhos de dragão fazendo os cavaleiros entreolharem-se antes de se levantar.

- E quanto a Leon? – questionou Kay e Arthur olhou para o cavaleiro de costas para eles antes de ver uma forma aparecer nos cobertores em que os três cavaleiros estavam a dormir fazendo-o sorrir.

- É para isso que Illusion serve! – sorriu o herdeiro e os cavaleiros sorriram antes de seguir Arthur para a floresta.

Os três vão pela floresta seguindo o rastro dos Morgana até chegar num acampamento onde vários druidas estavam sentados à volta de uma fogueira enquanto três vozes familiares cantavam.

(N.A.: Sing Me To Sleep by Alan Walker, com alterações. https://www.youtube.com/watch?v=2i2khp_npdE)

MERLIN: Wait a second, let me catch my breath

Remind me how it feels to hear your voice

Your lips are moving, I can't hear a thing

Living life as if we had a choice.

 

THE DEMON SIBLINGS: Anywhere, anytime

I would do anything for you

Anything for you!

Yesterday got away

Melodies stuck inside your head

 

MOKA: A song in every breath.

Os três cavaleiros vêm os Morgan sentados com Morgana e um jovem druida de cabelo castanho-escuro, Modred, no colo no bruxo mais velho.

THE DEMON SIBLINGS: Sing me to sleep now

Sing me to sleep…

Oh, won't you sing me to sleep now?

Sing me to sleep…

Arthur, Gwaine e Kay entreolham-se antes de se aproximarem um pouco ainda ficando escondidos nas sombras. O príncipe sorri ao ver Merlin deixar Modred pousar a cabeça no seu ombro quase a adormecer com a melodia.

MERLIN: Remember me now, time cannot erase

I can hear your whispers in my mind

I've become what you cannot embrace

Our memory will be my lullaby

 

LUKA: Sing me to sleep now

Sing me to sleep…

Ohh, won't you sing me to sleep now?

Sing me to sleep…

Modred boceja e Merlin segura-o mais perto mantendo um pequeno cobertor ao redor dos seus ombros.

THE DEMON SIBLINGS: A-anytime

I would do-do-do-do-do-do-do-do-do-do-do

Time away…

Yesterday-day-day-day-day

A-anytime…

I would do-do-do-do-do-do-do-do-do-do-do

Time away…

Yesterday-day-day-day-day

Os Morgan parando de cantar e sorriem a ver algumas pessoas adormecidas. Algumas das pessoas acordadas levantaram-se e foram para as suas tendas. Merlin levanta-se com Modred a segurar o seu pescoço e leva-o até à sua tenda deitando-os nos cobertores a dormir.

O bruxo mais velho sai e aproxima-se dos seus irmãos que estavam a olhar para Morgana que falava com Aglain.

- Fiquei surpreso ao vos ver aqui, mas também fiquei assustado. O vosso rei nos mataria! – informou Aglain.

- Não tendes que vos preocupar com isso. Não compartilhamos o ódio de Uther pela magia. – informou Morgana.

- Não. Já imaginava isso. Esta floresta é perigosa. Por que estais tão longe de Camelot? – indagou o druida.

- Estou à procura de respostas. Esperava que os druidas pudessem dar-mas. – respondeu a ala do rei.

- O que gostaríeis de saber? – perguntou Aglain.

- Porque é que sou capaz de ver o futuro nos meus sonhos? Porque sou capaz de iniciar incêndios com a mente? – inquiriu a ala do rei e Aglain olhou para os Morgan vendo-os negando com a cabeça.

O druida olha para Morgana e disse:

- Existem poucas pessoas que são capazes de fazer isso. Tendes um dom!

- É magia?

- De um tipo, sim. Levará anos até que consiga entendê-la completamente. Até aprender a usá-la. Isto não é algo que deveis temer. – disse Aglain e Morgana olhou com medo.

- É, se sois a ala de Uther. Se ele descobrisse, ter-me-ia morta.

- Não irá!

- Mas e se me matar?

- Não vamos deixar que tal coisa aconteça. Estais segura aqui e não deveis ter medo Uther, deveis ter pena.

- Pena? Porquê? – questionou Morgana incrédula.

- Porque ele é um homem partido em pedaços consumido pelo medo. O seu ódio pela magia consumiu a bondade no seu coração.

- Sempre me foi dito que a magia era má, que corrompe a sua alma.

- Uther disse-lhe isso? – questionou o druida e Morgana concordou com a cabeça.

- Apenas porque ele diz, não significa que seja verdade. Com tempo, ireis aprender que a magia não é algo negro a ser mantido em segredo. Pode ser uma força do bem. – informou ele e ala do rei sorriu.

Os Morgan entreolham-se sorrindo suavemente antes de ver os três cavaleiros escondidos nas sombras. Os três bruxos franzem o cenho e aproximam-se deles.

- Como eis chegado aqui? – questionou Merlin e Arthur revirou os olhos.

- Trilhas deixadas por vós. O meu pai mandou vir buscar Morgana, sem prisioneiros. – respondeu Arthur e os Morgan olharam em choque.

- Isso é seria um massacre! – exclamou Moka.

- Ele já prendeu muitos em Camelot, vai executá-los a todas. – informou Gwaine.

- Morgana precisa regressar. Uther acha que ela foi sequestrada. – disse Kay e Luka e Kerberos olham para a floresta.

- Eis trazido cães de caça? – questionou Luka e Arthur concordou com cabeça.

- Guardas e cavaleiros. A caminho do acampamento. – informou Luka e Arthur cerrou os dentes.

- Deram por nossa falta. Illusion deve ter-se desativado. – resmungou Arthur e Merlin revirou os olhos.

- As minhas cartas funcionam por meros segundos se não for eu a ativá-las. Vaiam. – ordenou o bruxo mais velho e Arthur olhou em choque

- Se eles vêm que eis estado aqui para nos avisar, tereis problemas com Uther. Vaiam! – ordenou Merlin antes de afastar-se com os seus irmãos para a tenda de Aglain.

- Aglain, guardas de Uther, a caminho daqui. – alertou Luka e Aglain saiu com eles da tenda começando a avisar todos.

- O que se passa? – questionou Morgana a Moka.

- Guardas de Uther a caminho do acampamento, temos de sair, agora. – respondeu Moka.

Merlin aproxima-se de Modred, que saia da sua tenda e olhava confuso, e abaixa-se para ficar do seu nível.

- Vamos ter de correr, Modred. Não largue a minha mão. – disse o bruxo mais velho e Modred concordou com a cabeça antes de agarrar a mão de Merlin.

De repente, vários guardas começam a entrar no acampamento e os Morgan e os seus guardiões levam Modred, Aglain e Morgana pela floresta fugindo dos guardas.

- Por aqui. – disse Moka passando por Merlin e os cinco seguiram-na.

- Eles estão perto. – avisou Modred e Merlin olhou para ele antes de pensar um pouco.

- Dividam-se em pares. – ordenou Merlin e o grupo concordou.

Morgana e Aglain fugiram por um lado, Moka e Luka por outro e Merlin e Modred continuaram em frente.

Merlin e Modred chegam a uma clareira e são cercados por alguns guardas que olharam estranhamente ao ver Merlin a manter o druida perto. Merlin franze o cenho e vai para a frente do jovem druida ativando o seu chicote antes de o transformar num bastão de ouro.

Os guardas começam a atacar e Merlin a defender-se com Modred a olhar preocupado para ele. De repente, um dos guardas é espetado com uma espada por trás, o cadáver cai no chão revelando Arthur que sorriu para Merlin antes de atacar outro guarda.

Modred olha em volta vendo o casal lutar uma batalha que já devia ter sido perdida. Modred franze o cenho e grita fortemente fazendo os guardas serem mandados por uma força invisível.

Merlin e Arthur olham para ele e sorriem em agradecimento.

- Gwaine e Kay foram para Moka e Luka. Divisão de grupo, boa estratégia. – disse Arthur e Merlin revirou os olhos com o tom sarcástico na ultima frase.

- Sabia que estáveis com eles, amor. – disse Merlin sorrindo inocentemente.

- Encontramos a Lady Morgana. – gritou a voz de Leon desde a floresta.

Merlin franze o cenho e olha em volta ao ouvir vários passos em direção a onde eles estavam.

- The Mist! – chamou Merlin e uma carta apareceu à frente deles transformando-se numa mulher pálida de longo cabelo cinza e olhos negros que começou a levantar um denso nevoeiro ao redor deles.

Merlin olha para Modred e ajoelha-se à sua frente agarrando as suas mãos.

- Fuja. Não olhe para trás. – ordenou Merlin e Modred olhou para a floresta antes de abraçar Merlin e correr por entre as árvores.

Merlin levanta-se e Arthur aproxima-se deles agarrando a sua mão. O bruxo sorri antes de olhar para Sodom.

- Ajude-o a encontrar segurança. – mandou Merlin e Sodom transformou-se num pequeno dragão voando atrás de Modred.

Pela manhã do dia seguinte, em Camelot, os Morgan tinham aparecido no laboratório de Gaius pela carta portal de Merlin enquanto que Arthur e os outros guardas chegavam com Morgana à frente do castelo onde o rei esperava pela sua ala.

- Estava tão preocupado consigo. – disse Uther abraçando Morgana que olhou para Guinevere.

- Estáveis certo! Foram os druidas que a sequestraram. – mentiu Arthur e Morgana olhou para ele com o cenho franzido fazendo Arthur sorrir suavemente antes de desmontar o seu cavalo enquanto que Uther puxava Morgana para os seus braços, novamente.

Mais tarde, à noite, nos aposentos de Morgana, alguém bate à porta. A ala do rei olha para a porta e abre-a revelando Moka.

- Moka. – reconheceu Morgana.

- Minha senhora. – cumprimentou Moka e a ala do rei deixou a bruxa mais nova entrar fechando a porta.

- Queria ver se estáveis bem. – informou a bruxa de cabelo prata.

- Estou bem. O que eis dito na floresta… - começou Morgana.

- Confie em nós. Não diremos a ninguém. – assegurou Moka e a ala do rei sorriu.

- Obrigada, Moka. Agora, sei quem sou verdadeiramente e não é algo que devo temer. Talvez um dia, as pessoas saibam que a magia também pode servir para o bem.

Moka sorri e Morgana solta uma risada.

- É bom ter-vos de volta. – disse Moka e a ala do rei concordou com a cabeça sorrindo levemente.

- Obrigada.

Moka assente em reconhecimento antes de se desculpar e sair da sala. Ela desce o piso antes de ser parada por uma voz familiar atrás dela.

- Isto tem que parar.

A vidente olha para o arco do corredor vendo Arthur e Gwaine a olhar para ela antes de se aproximar.

- O meu pai teria a cabeça de Morgana se soube-se sobre ela. Se a ajudais, ireis com ela. – disse Arthur e Moka levantou a sobrancelha.

- Morgana é como nós. Se não a ajudamos agora, ela virar-se-á contra Uther, no futuro. – afirmou a vidente.

- Ela é vidente, não é? – perguntou Gwaine e Moka concordou com a cabeça.

- Prometa-me que não deixareis Morgana virar-se contra o meu pai. – disse Arthur e Moka fechou os olhos.

- Não posso prometer tal coisa. O futuro é incerto. – lembrou Moka e Arthur e Gwaine olharam para ela com o cenho franzido.

- Ireis começar a contar-me sobre as suas visões. – resmungou Gwaine e Moka soltou uma risada agarrando o seu braço.

- Certamente. Arthur, Merlin está à sua espera. – informou Moka antes de sair com Gwaine e o loiro sorriu.

Arthur vai para os seus aposentos e entra vendo Merlin a olhar para o horizonte pela janela do seu quarto. O príncipe sorri e aproxima-se dele abraçando a sua cintura e pousando o queixo no seu ombro.

- Sodom voltou? – questionou Arthur e Merlin suspirou.

- Ainda não. Espero que volte em breve, quero que Modred esteja em segurança. – respondeu Merlin e Arthur sorriu.

- Ele estará. – assegurou o herdeiro e Merlin virou-se nos seus braços rodeando o seu pescoço e pousando as suas testas uma na outra com os olhos fechados.

- Obrigada pela ajuda. – disse o bruxo e Arthur sorriu.

- Como se eu vos deixasse lutar sozinho. – afirmou ele antes de puxar Merlin para a cama deitando-se com a cabeça do bruxo no seu peito, ambos debaixo dos cobertores.

Merlin fecha os olhos e Arthur entrelaça os dedos beijado o topo da cabeça do bruxo.

De repente, um pequeno dragão negro voa para dentro na sala por uma janela aberta e pousa ao lado de Arthur enrolando-se numa bola com os olhos fechados.

Merlin abre os olhos e sorri antes dele e Arthur fecharem os olhos adormecendo.

~~FIM DO CAPÍTULO 6~~


Notas Finais


Aqui acaba sexto capítulo.
Espero que tenham gostado.

Voltarei em breve com o próximo: Capítulo 7 - ¡Espada Imortal!
Até breve e divirtam-se. ❤❤

Assi.: Malec_Merthur01


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...