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História A lenda sem o avatar. -- livro 3 fogo mudança e equilíbrio. - Invasão


Escrita por: Dyryet

Notas do Autor


(Primeiro foi o carnaval, agora me deu uma cólica tão maldita que perdi um dia todo de cama... Ai fica foda. E pra piorar meu teclado fica dando defeito! Aff q odiooooo! Muito obrigada a Whicca por me dar o toque de q na original ele punha o período do dia em que se passava. Eu realmente não tinha me dado conta, sinto muito. N costumo por iso bem evidente nas minhas, mas como essa nao é originalemnte minha de agora em diante tomarei este cuidado.)

Capítulo 4 - Invasão


Fanfic / Fanfiction A lenda sem o avatar. -- livro 3 fogo mudança e equilíbrio. - Invasão

O sol parecia acordar mais cedo ali do que em qualquer outro lugar em que ela já esteve.
 

Era estranho, mas ate o vento que entrava pelas cortinas era quente; então ela logo se levanta incomodada pelo calor do lugar. Abre as cortinas vendo o nascer do sol mais diferente que já viu em toda vida.

O sol despontava por de traz de uma coleção de vulcões ativos que expeliam uma densa fumaça constantemente. Era algo bonito e intimidador, e por conta disso ficou ali por um longo período imaginando o que se sente ao ver isso todos os dias; como era crescer de frente a maior demonstração de poder que o planeta tinha, uma ameaça constante a sua vida caso aquilo resolvesse expelir lava e você saber que não tinha como fugir ou pra onde ir apenas esperar por sua morte inevitável. Era como olhar a própria morte todos os dias e assim se acostumar.

Ficou ali ate que também se acostumasse a essa intimidadora visão afim de compreender um pouco mais como o príncipe pensava e via o mundo, logo sentindo a real beleza do lugar e talvez o porque de um povo escolher viver ali.
 

As correntezas marinhas eram constantes e traziam junto a si ventos frios em contraste aos quentes vindo das montanhas incandescentes, o que deixava o lugar com grandes choques constantes de clima hora sentindo um vento abafado e outra um fresco e gelado.

Outra coisa que não podia negar eram as flores maravilhosas que via nascer das arvores, em cores fortes e vibrantes por conta de todos os minerais de um solo vulcânico extremamente fértil onde tudo que se plantava nascia maior, mais nutritivo e muito mais rápido do que ela estava acostumada a ver, mesmo quando viajou pelos terrenos do reino da Terra.

Tendo desta forma um gado forte e enorme que traz a carne farta que era quase o principal alimento ali, e por conta disso se pegava recordando-se de seu irmão e como este amava o sabor da carne, imaginando como ele iria se deliciar e fartar-se nos banquetes que lhe eram servidos. Ela mesma se sentia uma total leiga quando se via sentada a mesa com tamanha variedade de alimentos, preparados de tantas formas e com tantas peças diferentes, desconhecendo não somente o nome dos pratos, mas ate os animais de onde vinha, não entrando em sua mente tamanha diversidade.

Junto disso estava a magnificência dos tecidos que adornavam a tudo com uma extrema beleza e sofisticação. O lugar todo era de se encher os olhos, era de fato rico e farto. Mas ainda sim... pareceia exalar uma aura de infelicidade.
Nada tirava este ar triste e de prisão do lugar.
 

---- Quase tinha me esquecido deles. ---- ele diz ao se aproximar dela olhando para o vulcões com certa nostalgia.

---- Tem uma construção ali? ---- ela questiona tentando disfarçar a vergonha ao apontar para um dos vulcões mais próximos a cidade que parecia haver algo em sua encosta.

---- Sim. Aquele é o templo do Avatar. Deve ter algo assim em todas as metrópoles... ---- diz voltando para dentro e indo vestir-se e ela apenas aproveita para dar uma ultima olhada em seu corpo.

Ela não conseguia tirar de sua mente o que haviam feito na noite anterior e se entre olharem era algo quase errado.

Ambos tentavam pensar o que dizer para quebrar aquele silencio constrangedor que pairava no ambiente, mas sem nada conseguir. Era ate mesmo engraçado e ele por sua vez deixa escapar um pequeno riso de auto deboche.

---- Qual a graça? ---- ela questiona quase ofendida, imaginando que ele estaria rindo de algo que ela havia feito na noite anterior ou ate mesmo algo que tenha demonstrado naquele instante.

Mas este corresponde apenas com um sinal de negação com a cabeça, de modo a transparecer seu nervosismo e constrangimento; e logo se torna a vez dela de sorrir de forma auto debochada, percebendo como era boba esta situação deles, já que estavam enfrentando uma situação mil vezes pior e estavam dando tamanha importância a algo que deveria ser tratado como trivial.
 

Mas antes que estes pudessem iniciar um assunto ou resolver esta questão a porta se incendeia e desaparece em segundos. ---- Zuzu? ---- ela surge e meio as chamas as fazendo desaparecer por completo e adentra os aposentos do irmão com total liberdade, como se fosse um cômodo comum do castelo. ---- Por que trancou tudo deste jeito? ---- zomba ao encarar a jovem mulata que se cobria com as cobertas do lugar já que suas vestes haviam sido destruídas na noite anterior.

---- Perdeu toda a noção de decoro? ---- ele corresponde irritado com a invasão costumeira da irmã que desde sempre tinha esta mania. ---- Podia acabar vendo algo que não deveria entrando assim. E por que destruir a minha porta desta forma?

---- Quanta raiva... Nem parece que teve uma “boa noite”. ---- continua a zombar mantendo o mesmo timbre de deboche e a pose de autoridade, indo em direção do irmão sem dar a mínima importância para a existência de Katara.

Ele ate que tentava se fazer de serio e dar um jeito de enxotar a irmã dali e a manter o mais distante que podia de Katara, entretanto a vergonha que ambos sentiam de se entre olhar ajudava em muito a enganar Azula de que seus planos haviam sido obedecidos, afinal ninguém nunca a desobedeceram em toda sua vida; pois para ambos, eles haviam ido muito alem do que planejavam; e ainda estavam a lidar com isso, se sentindo igualmente culpados e meio errados em pensar em repetir a dose.

Mas a princesa era extremamente analítica e mesmo desdenhando da presença da moça que tentava de tudo para se manter coberta, já que a porta havia sido destruída, pode perceber as marcas que tomavam toda a extensão de seu corpo da jovem, em específico nas coxas pescoço e pernas; coisa que a da um prazer perverso.

---- Tudo bem. Esta porta velha já deveria ter sido trocada desde que você voltou... ---- comenta como se seu ato não fosse nada de mais, enquanto os empregados adentram o ambiente fazendo o seu trabalho quase como se fossem invisíveis aos dois irmãos.

Retiram os lençóis e cobertas, ate mesmo as que a pobre Katara usava para se cobrir, ajudando a jovem a vestir-se apropriadamente enquanto os irmãos conversavam sobre os ocorridos da noite anterior; e sumindo da mesma forma que vieram.                     Em completo silencio como se não existissem.

---- Mas eu vim o chamar para o café. Estava se atrasando. Mesmo que tenha se “cansado” na noite anterior não é bom perder o café. ---- diz por fim ao sair do cômodo esperando que fosse seguida pelos dois.
 

Azula tinha completa noção do coração mole de seu irmão, e que este jamais conseguiria tomar uma mulher contra sua vontade; entretanto não conseguia ir contra as provas apresentadas.

Ela já havia percebido que tinha algo entre o irmão e a princesa de gelo, mas não conseguia tirar da cabaça que havia algo de errado, além disso.

Mas ao invés de ir logo descobrir do que se tratava, preferiu se divertir com o fato; e torturar o irmão.

 Katara por sua vez caminhava tremula pela situação em que se encontrava. Não pelo medo da princesa, mas pelo nervoso de ser despida e vestida por outras pessoas, a vergonha de ter os olhares sobre si imaginando e julgando o que acham ter ocorrido naquele aposento com ela; enquanto Azula por sua vez não fazia a mínima questão de esconder seu semblante de satisfação e deleite.
 

---- Como foi?

A voz firme e embebida de poder da princesa soa em sua direção quando por um breve segundo o príncipe se afasta sendo surpreendido e ocupado por um dos guerreiros da liberdade que lhe toma a tenção para lhe contar sobre seus feitos.

---- O-o que...? ---- a mente da morena da um nó, não conseguindo compreender as simples e diretas palavras da princesa.

---- Que fofa. Esta traumatizada? Doeu muito. Você gritou por socorro? Implorou para que ele tivesse piedade? ---- ela insiste na pergunta de forma bastante sádica, se deleitando com a falta de respostas que recebia e a feição que a jovem fazia a cada nova palavra que ouvia. ---- Pobre brinquedinho... ---- diz com uma leve apatia pela morena, quase como se compreendesse seu medo e sua dor. ---- Mas você já devia estar acostumada, não acha? Já devia saber que este é o destino de uma princesa.

Mas a jovem por sua vez não sabia como reagir a aquilo.

Azula parecia sentir um prazer sádico com o que empunha a ela, entretanto esta ultima frase a faz imaginar que a mesma temia ter o mesmo destino e ate mesmo saber que esta sina já estava assinada em seu futuro. Mas por outro lado os questionamentos da princesa pareciam extremamente doentios, uma vez que a morena jamais iria querer saber nada sobre seu próprio irmão, esta parecia se sentir estranhamente à-vontade “de mais” com certos assuntos em relação ao príncipe de fogo. Coisa que faz ela se questionar, qual seria a relação que eles tinham, e com isso se sentir cada vez mais incomodada ali.

Logo voltando a pensar sobre o templo que ficava na encosta do vulcão e o que o príncipe havia a dito sobre ter visto o avatar dentro do mundo espiritual; tentava qualquer coisa para se manter sã e com a mente longe do que ocorria a seu redor e as insistentes e completamente inconvenientes perguntas da princesa.
 

Zuko por sua vez, entretido com o assunto que tinha com Longshot nem mesmo se da conta do que ocorria uma vez que os planos eram muito mais relevantes, e ele confiava nas capacidades de Katara em conseguir lidar com Azula.

O arqueiro o revela que TyLee estava gostando muito de treinar com as guerreiras Smellerbee e Suki ate mesmo parecendo criar algum tipo de afinidade as garotas que não sabiam como corresponder a tanta alegria e dinamismo da guerreira do reino de fogo que realmente parecia ser uma pessoa gentil e amigável. Elas percebiam o medo constante que esta demonstrava da princesa e como a relação delas era em base deste temor, mesmo que a jovem circense tentasse realmente ser uma boa amiga e ate demosntrasse algum tipo de afetividade com a princesa.

                                                   Na verdade ela aparecia carente por qualquer tipo de carinho.

E as jovens ficam indecisas em usar isso a seu favor ou deixar a pobre garota em paz.
Mas aquilo era guerra...

E por isso a jovem rebelde Smellerbee transmite seus novos conhecimentos a seu líder Jet, este que por sua vez já possuía um leve interesse na garota; mas após saber suas capacidades mortíferas este interesse dobra.
 

Sua idéia era unir o útil ao agradável e cortejar a guerreira e ver o que poderia conseguir com isso, se ela fosse mesmo tão carente quanto lhe foi dito... Poderia conseguir uma nova aliada? A verdade é que não conseguiria saber ate tentar.

---- Ola. Acho que não nos conhecemos ainda. ---- diz calmo ao se aproximar e ela apenas o olha com certo desdém, provavelmente achando ser mais um a dar em cima dela como tantos outros. ---- Viajei com o príncipe, e pelo que me disseram você é ligada a princesa. Unf... Honestamente não sei muito bem o que vai acontecer com a minha equipe agora. Pelo que vi é ela quem manda por aqui... ---- ele interrompe a própria frase se fazendo de encabulado, o que funciona pois ela parece se interessar pelo assunto das viagens que príncipe fez durante seu exílio.

---- Então eram vocês quem estavam com o Zuko? ---- ela fala o se aproximar estando bem interessada, o que deixava a entender que Suki e a rebelde não haviam contado nada. ---- Depois que o Senhor Iroh voltou imaginei que ele tivesse morrido ou coisa assim. Ele não falou muito do que ouve com o príncipe Zuko, só que o perdeu perto da zona gelada. ---- ela dizia o circundando como um gato, coisa que o incomoda em demasia.

Parecia ate mesmo um predador pronto para o atacar. E esta intimidação natural do membros da nação do fogo o irritada em demasia.

---- Bem nos o conhecemos no reino da terra, não sei o que ele fez antes disso, mas já estava junto da princesa Yue. ---- disse a verdade mesmo que essa faltasse detalhes, temia que as habilidades da jovem pudessem os dedurar; e pelo modo que ela o olho ele havia feito o certo.
TyLee era boba mas ao mesmo tempo não era.

Ela conseguia saber muito bem quando uma pessoa mentia, e ate omitia algo, e por isso quis se aproximar mais do jovem aceitando essa brincadeira de cortejo, com um belo sorriso que ate parou a respiração do guerreiro.

Ela era extremamente atraente e sabia muito bem disso.

Não tinha a mínima vergonha ou problemas em usar tal artifício para usar as pessoas que ficavam absortas e hipnotizadas por tal atratividade, realmente tratando o ato como normal. Pensava que não fazia nada de mal, já que eram as pessoas que a serviam e agiam como bestas por vontade própria.

---- Me diga. Qual seu nome? ---- questiona de modo sensual ao por o dorso da mão por baixo de sua fase e a apoiar. ---- Pode ficar bem tranqüilo, se já conseguiu ate ajudar o príncipe, não será “jogado fora” e nem a sua equipe. Só temos que... descobrir como usar cada um de vocês agora. Em que você é bom?

A pergunta direta o faz repensar suas atitudes, aquela jovem não era tão ingênua quanto pensou e havia se metido em um jogo bastante perigoso. ---- Eu sou bom em planos táticos de fuga, foi assim que conseguimos evitar os guerreiros que foram mandados recuperar a princesa. ---- diz com convicção acreditando plenamente que caso isso fosse necessário ele daria conta, coisa que abala um pouco as analises da jovem que não sabe muito julgar ser uma ótima mentira ou um aumento da verdade.

---- Interessante. Bom saber. ---- ela sorri, sem deixar transparecer nem uma única expressão que dedurasse seus pensamentos.

Aquilo ate parecia um jogo de guerra, onde se ele errasse uma expressão sequer iria morrer. O que de fato não era mentira.
 

E logo esta brincadeira de sedução e guerra se alastra por um tempo; tempo suficiente para o arqueiro contar os fatos a Zuko que ate tenta o ajudar com algumas dicas, mas este se atenta mais em alertar Jet sobre os perigos de envolver-se com a jovem guerreira do que sobre como concluir seus objetivos, pois já conhecia a mentalidade da jovem e de sua irmã. ---- Pode ser bem mais perigoso do que útil. ---- ele pontua serio ao se lembrar da estrada ligação que a moça tinha com a irmã; não sabendo como o explicar.

Entretanto Jet era teimoso e mesmo que o príncipe desenhasse os motivos para não prosseguir com seu plano ele iria ate o fim apenas para se provar superior ao mesmo. Zuko apenas temia que esta pirraça pudesse por tudo a perder, e alerta a todos que caso um membro do grupo caia, era para os demais o deixar para traz pelo bem do plano maior e não se deixar apanhar como cúmplice; caso contrario seria o fim desta chance de terminar com a guerra.
Foi algo bem difícil de todos aceitarem, mas sabiam que a guerra que já durava cem anos não iria ter um fim tão facilmente.
 

Mas mesmo com todos estes avisos e combinados Jet da continuidade a seus planos e continua a cortejar a jovem varias e varias vezes entre as perigosas e mortíferas conversas cheias de armadilhas ate que em fim consegue uma deixa para se aproximar. Uma permissão consentida da jovem para que ele a beijasse; e este aceita de muito bom grado o jeito simples e sucinto da moça que gastava um longo tempo a cortejar.

O ato não havia sido nada romântico, era apenas mais uma etapa do jogo que ambos sabiam estar jogando; mas o que ele não esperava era que os apelos e alertas do príncipe estivessem mais do que corretos. Pois bem no momento em que eles estavam a se entrelaçar em um poderoso beijo, justo quando ele não conseguia se dar conta de mais nada a seu redor por conta da concentração que tinha ali naquele ato...               Não pode perceber a presença da princesa que estava os observava de uma forma a quase coordenar cada ato da jovem guerreira a seu comando.

Este se deu conta apenas quando foi tarde de mais. ---- Isso parece muito divertido. ---- a voz sórdida da autoridade presente o faz cessar o ato e travar no mesmo lugar, quase como se aquela doce e melodiosa voz tivesse o poder de paralisar o corpo humano.

---- Sim. Esta bem divertido. ---- a mesma corresponde à princesa quase como uma marionete, mudando completamente de atitude a ate mesmo de personalidade com a presença da outra, e ficando a esperar suas ordens.

Coisa que deixa ele sem saber como agir ali; deixando o controle de tudo ainda mais nas mãos da princesa sádica. ---- Por que não vamos a um outro lugar, para podermos nos “divertir” sem interrupções?

---- Ótima idéia. ---- corresponde ao se levantar esperando pela reação de Jet que tentava inutilmente pensar uma forma de negar, seja lá qual for à idéia que estava dentro da mente deturpada da princesa.

Recebendo um olhar firme da princesa que ate se assemelhava a correntes o arrastando a segui-la pelos corredores contra sua vontade; sentia se completamente preso pelo poder avassalador de intimidação da bela jovem a sua frente, tal qual a pobre TyLee que nem mesmo lutava mais contra tamanho domínio, estando entregue e acostumada a servir a todas as vontades da “amiga”.

Logo chegando a um pequeno quarto, onde continha apenas uma cama forrada de tecidos avermelhados e adornada com gravuras douradas.
 

Neste momento Jet se da conta do que estava ocorrendo e do que iria acontecer naquela sala, tentando desesperadamente pensar algo para dizer e sair de lá. ---- Eu... não sei se deveria estar aqui com... a princesa. É melhor eu me retirar e...

---- Não seja bobo. ---- TyLee diz de modo sedutor ao se aproximar do leito de forma a fazer com que Jet se arrepie por completo.

---- De fato seria muita idiotice, jogar esta chance fora. ---- a própria princesa complementa ao parar atrás da jovem e começar a despi-la de forma hipnotizadora.

De fato ele estava completamente enlaçado por seus instintos básicos e não via forma alguma de se desvencilhar daquela situação em que se encontrava. Mesmo que sua lógica e razão dissesse, gritasse e implorasse para que ele corresse de lá, a princesa havia dominado completamente seu corpo através dos instintos mais primitivos e escondidos de sua alma.

Não tinha outra forma, iria se tornar o brinquedo dela... pelo menos por aquele momento...
 

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Enquanto isso Sokka estava completamente concentrado em seus planos para libertar Ba-Sing-Se dos domínios de Long Feng, e nem mesmo se deu conta da carta que havia recebido deixando que Yue a le-se para que as novas noticias não abalassem sua concentração em seus planos; claro que ele se preocupava diariamente com sua irmã e temia que o pior ocoresse com ela, o que ficava bem longe de apenas morrer, mas sabia que não podia se deixar levar pelas emoções e temores naquele momento crucial, então se focava em seus deveres; mas o grande problema era os poderosos guerreiros Dylle, e isso ele não tinha muito como prever.

Com seus guerreiros dentro dos poderosos muros, que foram trazidos através do lago Logai graças as habilidades de Yue com a dobra d’água que eram completamente inesperadas, já que ninguém usaria esta habilidade nesta área pois todos os dobradores desta forma ou estavam mortos ou afastados em seu povoado.

Mas sua preocupação, zelo e medo estava no fato de existirem muitas pessoas inocentes ali, e que poderiam acabar ficando no meio ao confronto ou apenas se assustar por não compreenderem nada do que estava havendo e achar que estavam seguros dentro daqueles muros, temendo os guerreiros de fogo que ele havia recrutado.

Sua maior preocupação era não gerar um pânico geral, mas há verdade era que ele não tinha como esperar muito ou embromar enquanto bolava um plano melhor, pois hora ou outra não demoraria para que tantos homens fossem percebidos ali.
 

Concentrou-se então em descobrir as posições do grupo Dylle e formar sua estratégia de combate, sendo que a melhor delas era se fingir de derrotado em algum momento entre o inicio e o fim do esquema, para assim desarmar a guarda do adversário e o pegar desprevenido e foi justamente o que fez.

Usou os homens que não tinham dobras como ele próprio, para fazer o primeiro ataque e ate que conseguiu derrubar alguns dos soldados, e ate mesmo fechar o castelo de forma que o povo não conseguisse saber o que se passava ali.

Desacordou guardas em prontidão que estavam focados em impedir a invasão e não esperavam por um ataque furtivo pelas costas, e desta forma foi “dominando o lugar”, o que não podia prever era o tamanho da força dos guerreiros Dylle, que logo detém a todos, mas ate mesmo ser detido e rendido estava em seus planos como dito anteriormente e logo todos são incrivelmente surpreendidos por jatos de fogo que eram disparados pelos guerreiros que facilmente se disfarçaram dos invisíveis criados do local, para poder atacar na hora certa.
 

O susto em ver as labaredas foi tamanho que o próprio Long Feng balançou sua autoridade ao deixar escapar um grito de pavor, o que fez com que os guerreiros questionassem quem estava no controle de tudo ali.

Mas com relação ao fogo... não importava a força, quantidade ou temperatura, aqueles homens não iriam conseguir passar de uma rocha maciça. E por este mesmo motivo que a nação do fogo nunca conseguiu derrubar os muros desta cidade histórica, mas Sokka não contava com a dobra que nunca teve, ele usava a cabeça e não o poder.

---- Os pés. ---- comandos rápidos na hora do combate os faziam lembrar-se de toda a estratégia que o jovem garoto os disse durante a viagem ate este lugar.

Ao ver Toph em ação ele pode ter plena certeza do quanto os dobradores de terra eram necessitados de ter um contato direto com o solo e o elemento que iriam manupular, muito diferente das dobras dagua que estava acostumado onde raramente haviam um contado, e o chão de pedra podia não derreter, mas era capaz de esquentar ao ponto de fazê-los perder a concentração e com isso o seu controle.

Nem mesmo precisava de muitos para se fazer isso, apenas dois mirando no solo enquanto os demais entorpeciam a visão com suas labaredas dançantes era o suficiente para transformar o invencível exercito Dylly em pipocas dançarinas que fazem o estrategista da tribo da água gargalhar alto.
 

Tamanha humilhação por parte de um garoto faz com que o pomposo e bastante orgulhoso Long Feng perca as estribeiras e ele mesmo os ataque, perdendo de vez o pouco que restava do respeito dos guerreiros nutriam por ele.

Entretanto distraído pela concentração nos Dylle e a formação de combate que ditava constantemente Sokka não pode ver o ataque do homem enfurecido, quase sendo perfurado pelas costas por uma estaca de pedra que surge do chão.

---- Mas... o.. que...? ---- o moreno fica sem palavras ao perceber que tinha a vida salva pela frágil e meiga princesa que jurou ser uma completa inútil. Esforçada, mas inútil em combate.

Pegando o pouco de água que tinha no local apenas como um adorno, ela conseguiu congelar e travar os movimentos do líder enfurecido de raiva, mesmo que ainda estivesse tremula com tudo o que presenciava ali.

---- E-eu.. ajudei. E-eu consegui. ---- nem mesmo ela acreditava no que havia feito, mas somente ela poderia acalmar o rei que, sentia se completamente atacado e rendido, com isso não conseguindo ouvir a mais ninguém.

Apenas ela.

Talvez por sua graça, voz calma ou beleza; conseguiu se aproximar de uma forma que Kuei escutasse e assim lhe mostrar e provar o que ocorria em seu próprio reino.
 

---- Eu não acredito. A guerra existe? ---- ele fava completamente incrédulo ao caminhar entre as pessoas comuns que vinham ate seu reio todos os dias em busca de uma salvação, percebendo seus corpos queimados e ate mutilados pela guerra. ---- Um rei cego... um fantoche... Foi isso que eu fui à vida toda. ---- ele diz com as mãos tremulas de nervoso estando completamente horrorizado com o que presenciava, com o que a nação do fogo era capaz de fazer, e principalmente com o quanto foi manipulado.

---- Não fique assim. ---- ela diz ao lhe abrir um largo e amigável sorriso afável. ---- Muitas coisas horríveis estão acontecendo e eu... também não conhecia nenhuma delas. ---- diz ao olhar para simples crianças que também não foram poupadas pela guerra, mas mesmo com seus corpos transmitindo a dor que sofreram continuavam com um sorriso nos lábios a tentar brincar como podiam. ---- Mas agora que sabemos... podemos ajudar e fazer algo de verdade.
 

Sokka ao presenciar toda esta cena e também todos os esforços anteriores da jovem, juntamente desta simples conversa não conseguia se sentir mais envergonhado e menos orgulhoso. Tinha errado em seu julgamento com a princesa de gelo, esta era uma guerreira no espírito mais do que ele seria com sua mente afiada ou Jet com suas espadas. Tinha errado em a julgar inapta, mas acertado em a dar apoio e forças e agora ver tamanho resultado.

Esntretanto sua mente sempre tão agitada e tumultiada de emoções planos e lembranças o cobra a continuidade de seu plano, afinal...
Tinham conseguido um novo aliado nesta guerra.

E mais do que isso.

Agora os temidos guerreiros Dylle tinham seu respeito e veneração voltados a ele.

 


Notas Finais


(Estou tentando melhorar nas narrativas de combate. Refiz varias vezes este, pois uma hora detalhava de mais uma coisa outra ficava de menos, sei que ainda pulei muito, mas como estou aprendendo achei melhor cortar as narrativas que ficaram ruins e ir tentando melhorar aos poucos ok. Vai ter mais combates então ponho eles tbm, mas em suma era só enchação de lingüiça tipo: fulano ergue uma rocha o outro joga fogo e n afeta etc. muito personagem sem nome pra narrar.
Desculpe a gafe como me foi avisado por Niniminaj, Fantasminha98 e Todhino43 cometi um erro, o ruim é que ele esta muito enraizado no roteiro original então vou ver o que faço; se eu mantenho isso como forma de “liberdade de fanfik” pq o autor original achou q era real ou se mudo o que ele qria fazer já que ele queria ser fiel a realidade.)


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