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História A Letter For You - Carta do Dragon Slayer


Escrita por: Raposinyah

Notas do Autor


Olá, caros leitores!
Agradeço de antemão pela atenção e espero que possam aproveitar a leitura como desejam.
Desejo-lhes uma boa leitura.

Capítulo 1 - Carta do Dragon Slayer


– Happy! – uma voz acabou por chamar a atenção do jovem Exceed. Este deixara de conversar com Lily para atender a quem o chamara tão alegremente. Calmamente, o gato azulado voou para mais perto da jovem, que também se aproximava de si, escondendo suas mãos para trás de suas costas, como quem escondia algo. E isso, com certeza, atiçou a curiosidade do mesmo. – Trouxe algo pra você. 

– É peixe? – os olhos do felino falante brilharam intensamente, provocando um amável sorriso a garota. 

– Acertou! - a jovem não conseguiu deixar de dar um largo e radiante sorriso ao companheiro de guilda. Logo assim, revelou uma travessa prateada que servia de repouso para um gordo peixe de cores vibrantes. Cores que mudavam de um azul intenso para um verde claro e chamativo. – Porém não é um peixe qualquer. É um damarus. São difíceis de serem pescados, pois há cardumes em poucas e pequenas regiões, sem contar que não está em sua estação. – a boca do felino se abriu de alegria assim como seus olhos brilhavam em deslumbre ao pescado. – Como eu sabia que você é um amante por peixes, pensei em aproveitar a oferta de um mercador e comprá-lo após a minha missão. 

– Peixe! – o gato avançou sobre o presente, degustando do delicioso gosto. - Obrigado Rei! - disse mesmo com a boca cheia do alimento. 

– Não o mime muito, Rei. – Lisanna se aproximou da jovem, observando a alegria de Happy. – Como mãe, eu tenho que dosar o que ele come. - a garota deu um leve riso carinhoso. 

– Eu entendo. Mas não faz mal um presente assim de vez em quando. – a jovem cumprimentou a companheira de guilda, abraçando-a. – Há quanto tempo. 

– Estava com saudades também. – Lisanna se afastou para olhar melhor a amiga, notando que os cabelos da mesma haviam crescido um pouco. 

 

Rei ainda era mais alta que si, talvez ainda mantendo a mesma altura que Erza. Seus cabelos negros como ébano estavam consideravelmente maiores, atingindo alguns centímetros depois da altura se sua lombar. Como de costume, eles se encontravam soltos. Seus olhos prateados tinham aquele brilho selvagem e intenso tão característico. Mesmo que muitas vezes acreditasse que fosse devido as pupilas verticais que a garota possuía, mas a personalidade destemida e confiante da mesma era o verdadeiro motivo daquele brilho tão peculiar. A vestimenta também era a mesma que esta costumava usar: Um shorts curto preto, botas marrons escuros que alcançavam um pouco abaixo dos joelhos da moça, uma camisa social de mangas curtas branca e o velho colete negro liso e simples que chega à altura da metade das coxas da jovem. Esta ainda mantinha sua fiel gargantilha preta em forma de coleira em seu pescoço, tendo apenas uma surrada mochila verde musgo como um acessório extra em seu visual típico. Rei não havia mudado em nada significativamente... Nem em seu visual, nem em sua personalidade. 

 

– Depois de dois meses sem aparecer, estávamos ficando preocupados. – Lisanna continuou. 

– Imaginei que já tivessem se acostumados com isso. 

– Não é saudável pegar tantas missões de uma vez. – chamando a atenção das duas, Mirajane comentou mais ao longe, de trás do balcão. – Porém, você sempre está impecável, como se nem as tivesse feito. 

– Não se preocupe. – Rei garantiu. – Fiz todas perfeitamente. 

– Rei. – Levy, que estava mais afastava e sentada a uma mesa, desviou apenas um pouco os olhos dos papéis que lia. – Você demorou desta vez. 

– Era o previsto... – a jovem dona dos olhos prateados suspirou e ajeitou a bolsa em suas costas. – Derrotar um exército de demônios, caçar um criminoso de rank S, domar um leão elementar e matar os “espíritos” da desgraça não são tarefas tão simples de se realizarem em poucas semanas... 

– Quantas missões você pegou desta vez? – Levy ficou intrigada, ignorando completamente o que fazia anteriormente. 

– Melhor não entrarmos em detalhes quanto a isso. – Mirajane deu-lhe um sorriso falso como resposta, assim como sua irmã mais nova. Afinal, ambas sabiam a totalidade de afazeres que a companheira de guilda havia efetuado. 

– São os romances da Lucy? – curiosa, Rei olhava os papeis nas mãos de Levy com atenção. 

– Sim. Ela me entregou antes de ir a uma missão com Natsu e os outros. 

– Hum? – Rei ficou confusa com a resposta. – Por que o Happy não foi? Natsu sempre o leva. 

– Natsu pediu para ficar e ver se você chegaria antes dele. – o felino ousou em dizer com a cauda do peixe ainda pra fora de sua boca. 

– Não fale de boca cheia. – Lisanna reprovou o ato. 

– Que estranho. – Rei sabia que havia algo por trás daquela situação. – Não faz sentido. Eu sempre fico, pelo menos, um mês inteiro na guilda após terminar meus serviços. 

 

Todos sabiam muito bem disso. Após os eventos em Tenrou, Rei havia se aliado a Fairy Tail entre o período de 7 anos em que Natsu e outros membros ficaram presos na ilha da guilda. Não demorou muito até esta crescer dentro da guilda e rapidamente ser classificada como, no mínimo, maga de rank-S. Sua magia, a Take Over Elemental, permitia que esta pudesse transformar partes ou até mesmo o corpo todo em outro ser, sendo que cada criatura representava um elemento específico que também poderia ser utilizado pelo usuário. E desde que entrara, sua conduta em missões fora a mesma. Rei gostava de fazer trabalhos de forma que, um período se dedicava apenas em seus serviços e outro período apenas aproveitando seu tempo de descanso. 

 

– Você não é a única a desinformada. – Lisanna comentou. – Happy não quis me contar a verdade por trás disso. 

– Com certeza, o Natsu está aprontando alguma coisa. – Rei concluiu sem hesitar. – Diga logo, Happy! 

 

O felino olhou para a garota, finalizando o presente recebido pela mesma e explicitou em seu olhar certo contragosto. Logo, o Exceed usou sua magia, Aeria, para criar asas e saiu da guilda lentamente. A jovem rapidamente entendeu que era para segui-lo e não perdeu tempo em fazê-lo. 

Rapidamente, esta deixou as companheiras para acompanhar Happy pela cidade. 

Ela percorreu Magnolia inteira atrás do felino voador, porém já não aguentava mais acompanhar aquele ritmo maluco. Não sabia se era proposital aquela perseguição, porém era o que tudo indicava. Estava preste a parar de bancar a idiota e dar um basta naquela situação, quando logo reconheceu o caminho que traçava. Ainda sem entender, a jovem continuou a perseguir Happy até a casa de Natsu, que estava bem perto. 

A jovem abriu a porta destrancada e pensou no quanto o dono do local fora descuidado ao fazer isso. E o mais assustador foi ver o local todo em perfeita ordem. 

O lugar não era muito grande. O primeiro cômodo era a sala de estar. Ao seu lado direito, havia grande abertura que dava acesso a cozinha e a uma mesa de jantar. Seguindo o corredor a frente da porta principal, tinha um banheiro ao lado esquerdo, um quarto não usado por Natsu do lado direito e no fim do corredor estava o quarto do rapaz. 

 

– E não é que milagres acontecem? – Rei foi a primeira a adentrar o cômodo, apreciando a organização daquele local. Logo em seguida, Happy adentrou. – Ele finalmente limpou a casa. Teve ter sido a primeira vez depois de séculos... – a jovem se dirigiu para abrir closet na parede à direita da porta por onde chegara, querendo certificar-se. 

– Rei, cuidado! – o felino apenas pode alertar e logo viu a jovem sendo subterrada por diversas coisas que nem ao mesmo sabia o que eram. – Rei! 

– É... Retiro o que disse. – a jovem saiu da pilha que se formara sobre si com certa dificuldade e encarou Happy. – Afinal, o que fazemos aqui? 

– Não sei ao certo. – Happy confessou. Após ouvi-lo, alguns segundos foram necessários para a mente da jovem voltar a processar e logo esta alcançou as macias bochechas do Exceed, apertando-as com sua raiva emergindo de seu interior. 

– E só agora me diz?! – a jovem usou um tom de voz visivelmente controlado e o companheiro já choramingava pela dor facial que era lhe infligido. 

– Isso dói! – reclamou. – Natsu apenas me pediu para te trazer aqui e ler uma carta! 

– Carta? – a garota soltou de imediato o felino voador e procurou em volta algo que parecesse uma carta. 

 

Seus olhos logo encontraram algo sobre o criado mudo ao lado da cama. Rei se sentou no colchão próximo ao móvel e pegou o envelope que estava posto ali. Enquanto a abria, Happy tentou ler antecipadamente, contudo a jovem logo parou o que fazia e o encarou. 

 

– Se o Natsu deixou isto para mim, creio que mais ninguém deva saber seu conteúdo. 

– Mas estou curioso. 

– Então deveria ter lido antes de me contar. – emburrado, o gato se deixou no colo da jovem, recebendo um gentil carinho desta. – Se for nada de mais, eu lhe conto. 

– Aye... 

 

Vendo que não haveria mais interrupções desnecessárias, Rei finalmente abriu a carta, sem deixar de acariciar a cabeça de Happy. Para a jovem, seria muito bom fazê-lo dormir um pouco. 

  

“Não quero que ria desta situação, entendeu?” 

  

Era assim que começava. 

Tarde demais! A jovem ria fracamente em pensar no Dragon Slayer escrevendo algo, principalmente uma carta. O conteúdo em si não importada pois mesmo não sabendo sobre este, era engraçado imaginar o rapaz procurando as palavras certas para pô-las no papel. Ele nunca foi fã de ser intelectual. Reparando a caligrafia, achou-a até bonita em comparação ao que tinha em mente. 

  

“Eu sei que é estranho uma carta escrita por mim e sei que sou péssimo com as palavras. Tanto que, para escrever isto, tive que ter um dicionário ao meu lado.” 

  

Novamente, a jovem passou a rir. 

  

“Em todo caso, a razão disso é que eu não tenho coragem de dizer o que quero. Isso mesmo: Não tenho coragem! Assumo que sendo um Dragon Sayer, só não tenho coragem pra duas coisas: Transportes, pois é meu ponto fraco, e dizer isto na sua frente. Não porque você é assustadora quanto a Erza ou por que somos grandes amigos, mesmo que não de longa data como o Gray e os outros. Eu realmente não sei por que disso, mas eu tenho medo da sua reação, principalmente.” 

  

Naquele momento, o coração de Rei falhou. Seu rosto se tornou rubro e esta fraquejou em continuar. Mesmo não tendo admitido para ninguém até então, havia se apaixonado por Natsu há quase um ano. Devido a muita força de vontade, esta conseguiu não demonstrar o que sentia durante este tempo, assim não levantando suspeitas. Porém, aquela carta poderia comprometê-la. Ela não queria interpretar de forma erronia ou mesmo criar falsas esperanças em seu coração. Respirando fundo, tomou a energia que precisava para retomar a leitura. 

  

“Como eu disse, não sou bom com palavras e também não consigo enrolar um assunto por muito tempo... Eu amo você!... Não como gosto dos meus amigos, da guilda ou até mesmo Igneel. Eu realmente te amo como amante.” 

  

A jovem sentia-se febril. Estava assustada e, ao mesmo tempo, realizada. Algo úmido molhou sua face, caindo em seguida na folha em mãos e percebendo que estava chorando, se preocupou em não deixar nenhuma cair sobre o amigo adormecido em seu colo. 

  

“É assim que se fala? Ah! Tanto faz. Só quero que saiba os meus sentimentos... Se foi repentino, desculpa, mas é a pura verdade! E como covarde que sou, preferi me confessar através desta carta (Como sou patético...). Vou entender se não olhar pra minha cara nunca mais. Será pedir demais que, se não sente o mesmo, continuemos bons amigos que somos? Estou sendo egoísta, mas não quero me afastar de você.” 

 

Não era falta de querer, mas a garota não aguentou conter-se e passou a chorar o mais silencioso possível. Realmente, Natsu não tinha o menor jeito com as palavras, mas mesmo assim, conseguira passar seus sentimentos adiante. Como conseguia tal façanha? 

  

“p.s.: Não abra o closet de jeito nenhum!” 

 

– Idiota... – a jovem murmurou tentando se acalmar. – Podia ter posto um bilhete na porta... 

– Rei? – ao ouvir a voz tão conhecida, a garota se levantou bruscamente, derrubando Happy do conforto de seu colo, procurando o dono da pergunta com muita ansiedade. 

– Oe! O que foi? – reclamou o gato azulado, vendo Rei sair do quarto sem ouvir suas palavras. – Hum? 

 

A jovem estava ansiosa em vê-lo. Necessitava disso. E lá estava ele. Em frente a porta principal e cheio de curativos pelo corpo, Natsu demonstrava que novamente havia exagerado na missão. O rapaz tinha um tom avermelhado em sua face e rapidamente deixou de encarar Rei, tentando esconder sua face com seu cabelo rosado. 

 

– Natsu... – a garota tentou dizer. 

– Natsu, está tudo bem? Como foi o trabalho? – como se era esperado, Happy não tinha percebido o clima tenso que os dois tinham e continuou a flutuar para perto do amigo, olhando seus machucados. – Você exagerou de novo, não foi? 

– Diz logo, cabeça de fósforo! – assustando tanto Rei quanto Happy, a voz de Gray fora ouvida pela residência facilmente. Julgando por sua audição, a jovem imaginou que o mago de gelo estivesse do lado de fora e não entraria. 

– Isso mesmo! Toda garota sonha em ser cortejada pessoalmente, e não por cartas! Pelo menos, não numa declaração! Você tem que ser sincero com ela! – a voz de Lucy se mostrou mais alta, acabando por atrair Happy, que saíra para ver quem mais estava ali fora. – Olha que a Erza está aqui pra ver se você é homem pra isso! 

– Até a Erza? – fora o que Rei pôde pronunciar naquele momento. 

– O que está acontecendo?! – Happy exclamou, mas logo Gray o fez calar-se ao congelá-lo e o bloco de gelo com o Exceed caiu no solo. 

– Fique quieto, gato azul. – respondeu o mago. 

– Você é mal... – comentou o felino com muita dificuldade, dentro do cubo de gelo. 

 

Alguns minutos se passaram e mais reclamações de Lucy e Gray foram ouvidas. Mesmo naquele tumulto, Rei apenas tentava encontrar os olhos negros de Natsu, mas este se recusava a encará-la como se tivesse um medo surreal. Calada e nervosa como o jovem, Rei se aproximou a passos calmos e lentos, não chamando a atenção do rapaz em primeiro momento. Perto, sentiu suas palavras descerem garganta a baixo, impossibilitando-a de dizer o que quer que fosse. Natsu a olhou de relance, enxergando o vermelho tentador das bochechas da jovem sem fala, e enfim teve forças pra dizer. 

 

– Eu te amo! 

 

Depois, o silêncio reinou por todo o ambiente. O jovem encarou a expressão surpresa da jovem e timidamente focou-se a qualquer outro ponto que não fosse o belo rosto da garota e dona dos atordoantes olhos prateados. Vendo aquela atitude tomada enfim, a jovem esboçou um sorriso gentil e mais lágrimas caíram de seus olhos. Com o faro bem apurado do Dragon Slayer, este notou que esta se aproximava para abraçá-lo e não a deteve. 

 

– Rei... 

– Idiota... – ela sussurrou para apenas os dois ouvirem, tomando o rapaz em seus braços finos e gélidos pela novidade. Chegando perto da orelha do jovem, Rei simplesmente murmurou. – Eu te amo há muito tempo, Natsu... 

 

Assim, a jovem tomou os lábios de Natsu, para o espanto deste. Logo após o ato, o rapaz deixou de ser levado e tomou as rédeas da situação, comandando o beijo caloroso e intenso que compartilhavam. Ambos estavam mais que felizes... estavam em perfeita paz de espírito. Enquanto isso, do lado de fora, seus amigos estavam ainda esperando uma resposta e acabaram por ficarem sem entender nada. Inconscientemente, Natsu fora guiando a jovem pelo recinto até que ambos perdessem o equilíbrio e caíssem sobre o sofá da sala de estar. O rapaz, que se encontrava por cima da garota, tomou a cor mais rubra possível enquanto que Rei tentava, desesperadamente, manter toda a sua sanidade que lhe pertencia. 

 

– Rei... – com a voz rouca e sensual, o rapaz tentava processar o que havia feito inconscientemente e havia entrado em desespero pela situação que se encontrava. Temia que a jovem o interpretasse mal após isso. 

– O que você pensa que está fazendo, Natsu?! – após a porta da residência ser arrombada de modo que a mesma fosse parar ao lado do móvel onde Natsu e Rei estavam, quase os atingindo, ambos apenas viram uma Erza furiosa com sua “temida” Armadura do Purgatório pronta para punir o rapaz devido a situação em que se encontravam. 

  

  

  

Extra: 

O dia parecia pacífico em Magnólia. Elfman havia inventado de promover um desafio de pontaria onde apenas Gajeel havia aceitado. Dessa forma, ambos ficavam atirando pequenos punhais em um determinado pilar da guilda mesmo tendo ouvidos as reclamações do mestre por aquela brincadeira. Aparecendo pela porta, o grupo de Natsu tomou rumos distintos. Gray se sentou em uma mesa qualquer e já sendo rodeado por outros membros, principalmente Juvia; Lucy fora de encontro com Levy para saber que esta gostara de seu conto; Erza apenas ficou degustando seu bolo de morango que Mirajane já havia preparado e ouvindo esta a fofocar qualquer coisa; Happy ficou a voar, observando várias vezes os membros fazerem as mesmas coisas de sempre; Natsu já preferiu se sentar perto do bar, gemendo algumas vezes pelos ferimentos que ganhara tanto da missão quanto de Erza do dia anterior. Rapidamente, Lisanna e Mirajane ficaram focadas no pequeno felino azul, agora sentado numa mesa, e decididas a saberem sobre o que ocorrera anteriormente. 

 

– E então, Happy? – Lisanna começou. – O que houve ontem? 

– Hum? – Happy perguntou a coçar os olhos, demonstrando certo sono. – O que quer dizer com isso? 

– Ontem, você saiu com a Rei e não voltaram mais... – Mirajane esclareceu. – Estamos curiosas com relação a isso. 

– Eu também não sei ao certo... – comentando, Happy, antes de todos que se encontravam na guilda, notou a chegada de Rei no recinto, distraída, provavelmente, pelo ocorrido do dia anterior e não pode evitar um sorriso bobo surgir em seu rosto. – Mas eu acho que a Rei e o Natsu estão juntos agora! 

– Como é?! – o gato não notou que se empolgara em dizer e todos acabaram por escutar uma conversa que deveria estar apenas entre aqueles três. 

 

Todos estavam abismados pela inesperada notícia, causando uma reação de espanto em cadeia, tirando Natsu e seu grupo que apenas se calaram e não ousaram se intrometer. 

Por este comentário repentino, Gajeel, acidentalmente, lançou o punhal em mãos um pouco mais forte do que devia, sem prestar atenção onde mirava. Para o azar de Rei, que seguia em frente, notou que no exato momento em que o rapaz arremessara o objeto cortante, entrara na linha de acerto da adaga. Sem preocupações, a jovem transformou seu braço em um membro animalesco metálico e orelhas e cauda de urso acinzentados surgiram em seu corpo para se defender normalmente, contudo, não fora bem isso o que aconteceu. 

Parando em sua frente, protegendo-a do objeto, Natsu segurou o punhal pela lâmina, não se cortando com a ação. Para a surpresa de todos, o rapaz fora rápido o suficiente para que nem a jovem que protegera o notasse chegar. Voltando ao seu estado humano e intrigada pela atitude do Dragon Slayer, Rei se surpreendeu ao ver os raivosos olhos do rapaz para os dois jogadores dos objetos. 

 

– Ninguém irá machucá-la enquanto eu estiver vivo. Se, mesmo sem querer, ela se ferir por culpa de alguém de qualquer modo possível e imaginável, eu acabo com o desgraçado! – com aquelas palavras de puro ódio, Elfman e Gajeel recuaram no mesmo instante, pois nunca haviam visto o rapaz naquele estado tão assustador. Não parecia o mesmo Natsu que conheciam. 

 

E assim, mais uma vez, o dia demonstrava ser tranquilo na grande Fairy Tail!


Notas Finais


Caros leitores de todas as idades. Gostaria que, humildemente, deixassem uma palavra a esta escritora que aqui vos escreve. Não é pedir muito um simplório comentário para dar a luz que um escritor necessita.


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