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História A Liberdade De Amar - Eu bem que ia querer brincar naquele playground!


Escrita por: JuFanficsafmb

Notas do Autor


Olá meninas! Quem se lembra que Lety falou que tinha um compromisso importante no sábado? rsrs. Com essa o Fernandinho não contava. Acho que agora não tem para onde ele correr! Ou será que ele ainda vai conseguir sair dessa, hem? Não vou dizeeeerrrr! hahahaha Boa leitura, meus amores.

Capítulo 19 - Eu bem que ia querer brincar naquele playground!


Fanfic / Fanfiction A Liberdade De Amar - Eu bem que ia querer brincar naquele playground!

 

Fernando entra na presidência e Letícia diz imediatamente:

— Sei que não é sua função, mas…. Vá buscar um café para mim, Fernando!

— Dona Lety, vou sim, com muito prazer, mas antes eu gostaria de falar algo importante...

— Você não me ouviu? Mandei ir buscar um café! — Interrompeu autoritária.

Fernando a encara, pensando em reclamar pela maneira como ela falou, quis insistir, mas decidiu fazer o que ela disse:

— Sim senhora. Com licença! — Ele sai irritado.

Quando Fernando volta, trazendo a xícara de café, observa Letícia sentada enquanto fala ao celular:

— Claro que não, Carolina. Isso não importa mais. — Olha para Fernando que depositou a xícara sobre a mesa — Obrigada — Pega a xícara e continua — Já falei, vou marcar a data do casamento no próximo mês!

Fernando sentiu o chão sumir de baixo de seus pés nesse exato momento. Carolina diz do outro lado da linha:

— “O Fernando está com você não é? Por isso fica dizendo essas coisas!” 

Mas Fernando, obviamente, só escutava a chefe falar:

— É claro que você e o Omar serão padrinhos…. A Márcia e o Edu também.

— “Lety, para de infantilidades e conversa com ele!”

— Carolina, não quero mais falar desse assunto. Tudo ficou bem claro para mim. Melhor mudarmos de assunto, você está começando a ficar chata batendo na mesma tecla! Tudo isso já terminou….

“O que terminou?” Era o que Fernando se perguntava enquanto tentava entender o que aquela conversa significava. Lety continua:

— Não, Carol! Ontem realmente não foi o meu dia! Acredita que me deram até um banho no meio da rua….. Sim! Quando tentei pegar um táxi, o maluco acelerou e passou por mim com tudo, jogando em mim a água de uma poça que tinha na rua. Foi horrível! 

Fernando, a olhou todo desconfiado. Não sabia que sua atitude desesperada tinha causado esse incidente com sua querida chefe. Estava muito curioso para saber o que Letícia fazia ali naquela noite. Será que foi até o prédio? Será que encontrou sua irmã, ficou sabendo de tudo e agora estava com raiva dele? Mas Verônica não comentou nada sobre isso. Se ela tivesse encontrado Lety, com certeza já teria comentado cheia de empolgação sobre a visita da empresária rica, linda e elegante. Mas então, o que ela fazia lá? Será que quis procurá-lo para terminar tudo, já que resolveu marcar a data do casamento com o covarde do Domenzaín? Não! Perder Letícia dessa forma o mataria de tristeza. Ela continuou:

— Quem, eu? Ah, eu estou ótima, Carolina. Você me conhece. — Olhou para Fernando, afastou um pouco o celular e disse — Pode sair agora, Marquês. Quando eu precisar dos seus serviços, te chamo.

— Ahh, sim senhora. Com licença.

Lety continuou conversando mais um pouco com Carolina, que a repreendeu:

— “Você só falou essas coisas para machucar o Fernando!”

— Machucar?! A única estúpida que saiu machucada disso fui eu, Carolina! Mas é lógico que eu não vou deixar o Fernando perceber o quanto eu estou ferida depois de descobrir que ele está com aquela garota, que ainda por cima, é muito mais nova do que ele.

— “Eu insisto em dizer que o Fernando deve ter alguma explicação.”

— Não há explicação plausível que justifique uma mulher, semi nua, no apartamento dele! E para de insistir. Eu não vou conversar com o Marquês.

 

…..

 

Mais uma vez, Fernando entrega o relatório da semana para Letícia, que começa a ler com atenção. O silêncio e a indiferença de Letícia o deixava muito triste. Mas ele sabia que aquele comportamento de sua chefe, em parte, era culpa dele. Precisava dizer a verdade para ela. Tinha certeza de que Letícia ficaria chateada, mas esperava que ela o perdoasse e entendesse. E principalmente, esperava tê-la em seus braços mais uma vez. Nada lhe seria mais agradável e revigorante do que ter sua amada novamente. Sentir seu caloroso abraço, saborear o doce beijo daquela boca que o fascina e ouvir aquela voz suave a lhe dizer que vai ficar tudo bem. Mas será mesmo que ficaria tudo bem? Ela parecia muito disposta a fazer a vontade daquele pai misógino e egoísta. Suspirou um pouco apreensivo e criou coragem para falar:

— Dona Lety, eu gostaria de conversar com a senhora….

— Isso está horrível, Marquês! — Ela o interrompeu sem dar nenhuma atenção ao que ele falava — O que está acontecendo? Por acaso anda tão ocupado que não pode prestar o mínimo de atenção no trabalho? Isso é ridículo! — Entregando-lhe o relatório —  Faça de novo!

— De novo? Mas é a terceira vez!

— Vai fazer quantas vezes eu quiser. Preste atenção e faça corretamente. E não tente questionar o que eu faço. Quem manda aqui sou eu, e se não estiver satisfeito, é só sair do emprego. 

Fernando fica surpreso com a maneira grossa como Letícia falava com ele naquele momento. Ela devia estar mesmo muito brava. Ou talvez ele realmente não fosse tão importante para ela. Puxou o relatório da mão de sua chefe e seguiu calado para sua sala, onde diz depois de fechar a porta:

— Mas o que deu nessa coraçãozinho de aço hoje? — Imitando-a, repete o que ela disse — Quem manda aqui sou eu. Se não estiver satisfeito saia do emprego! — E entristecido diz — Mesmo que eu saísse do emprego, ou da cidade, ou do país, eu estaria perdido, porque ela  não sairia do meu coração! 

Letícia não se sentia nada bem em tratá-lo daquele jeito. Mas sabia que não estava pronta para aquela conversa. Tinha certeza de que Fernando queria lhe contar sobre seu novo relacionamento. Certamente pediria para que ela o visse apenas como assistente e que não voltassem a se envolver. Talvez ele fosse do tipo fiel, e não quisesse mais enganar nem ela e nem aquela moça… Na vedade, é bom que ele seja do tipo fiel, embora Letícia gostaria que essa fidelidade fosse toda para ela e mais ninguém. Imaginou que ele pediria para continuar no emprego. Lety jamais iria demiti-lo por causa disso, mas não estava preparada para ouvir o que ele tinha a dizer. Não estava pronta para perdê-lo e teve vontade de chorar ao pensar que talvez nunca estará preparada para isso. Ela não queria desabar no choro na frente dele, por isso o afastava o dia inteiro, dando-lhe atividades que nem eram dele, como mudar vasos de planta do lugar, por exemplo. Percebeu que não poderia fugir por muito tempo, por isso decidiu sair mais cedo naquele dia, sem nem avisar ao assistente, que terminou o relatório mais uma vez e saiu para entregar, mas não a encontrou. Perguntou para Marta que afirmou que Letícia foi embora mais cedo. Confuso e triste, Fernando lamentou. Mas conversaria com ela em algum momento.

 

…..

 

Sábado, 16:27, Fernando usa uma camisa branca e macacão vermelho com detalhes coloridos. Um botão azul, outro amarelo e grandes bolsos frontais também de cores diferentes. Muito confortável, combinava com o macacão de sua irmã, que tinha as mesmas cores e modelo. Ambos usavam uma divertida e discreta maquiagem de palhaço, feita por Verônica, que caprichou nos singelos detalhes, querendo deixar tudo muito mais alegre e divertido para as crianças. Fernando gostava de fazer aquele tipo de trabalho, pois se sentia contente perto das crianças, e amava aqueles momentos com sua irmã . Já fazia quase uma hora que estava ali, recebendo e divertindo as crianças que chegavam para aquela animada festa. Ao longo daquele dia, já havia mandado inúmeras mensagens para Letícia, e o fato de ela não responder o deixava bastante triste e incomodado. Mas não deixou que isso o impedisse de dar o seu melhor para animar a festa. Afinal de contas, aquelas crianças mereciam alegria e diversão, e era para isso que ele estava ali. Em um momento de distração das crianças que observavam Verônica e suas estripulias, Fernando pegou seu celular e mais uma vez mandou mensagem para Letícia. No entanto, não teve tempo para aguardar resposta, já que Verônica chama sua atenção e ele volta a fazer a alegria da criançada. Continuou ali, fazendo o seu trabalho, cheio da esperança de que Lety finalmente respondesse suas mensagens, e decidido a contar tudo o que está acontecendo.

……..

 

Sábado, 16:28, Letícia usava uma calça jeans azul claro, cintura alta e blusa canelada, manga curta, gola alta, num tom de rosa bem suave, óculos de sol gatinho em acetato castanho e haste salmão. Em seu colo, estava a sacola azul, que indicava que ali havia um presente. Sentada no banco do passageiro, não dirigia uma única palavra ao noivo, que sério ao seu lado, esperava abrir o sinal:

— Detesto quando o trânsito fica assim! — Reclamou Aldo.

Lety revira os olhos, entediada com o discurso de sempre que seu noivo fazia. Após ouvir o toque de seu celular, pega o aparelho na bolsa e observa mais uma mensagem de Fernando:

“Não entendo porquê não me responde. Mas eu repito que preciso muito conversar com a senhora. Ajude-me a me livrar dessa angústia! Responda-me. Podemos nos ver hoje a noite?” 

“Está bem! Diga-me onde posso encontrá-lo?” — Respondeu finalmente, mas não obteve resposta. 

O sinal abriu e os dois seguiram até o local que desejavam. 

……..

 

Aldo estaciona o carro, sai e vai abrir a porta para Letícia. Os dois seguem andando pelo grande jardim, decorado com balões coloridos por todos os lados. Muitas mesas preparadas para os convidados já estavam ocupadas. Realmente se atrasaram muito. Mas Lety esperava ter chegado a tempo para os parabéns. A jovem e linda mulher de vestido azul turquesa, cabelos castanhos, soltos, e sorriso cativante se aproxima feliz ao ver Letícia:

— Que bom que veio, minha amiga! — Abraçou-a demoradamente — Que saudade, Letícia. Você não tem mais tempo para suas amigas, desde que começou a ser presidente daquela empresa. É mesmo uma ingrata! — Brincou.

— Ah, não diga isso, Ingrid! Tudo está muito corrido.

As duas se soltam e Ingrid cumprimenta Aldo, não com a mesma alegria, mas educadamente falou com ele, que respondeu sem nenhuma expressão.  Volta sua atenção para Letícia novamente:

— Amiga, sinto muita saudade da nossa época de faculdade. Das nossas conversas, nossas saídas. 

— Também sinto muita falta disso, Ingrid. Precisamos marcar de sair qualquer dia desses.

— Isso era justamente o que eu estava falando para a Carolina.

Diz olhando para Carol, que se aproxima sorridente com Omar ao seu lado:

— Vocês não têm jeito! Já estão falando de mim. Por que não confessam de uma vez que não sabem viver sem a Carolzinha aqui?! — Brincou e abraçou Lety.

— Está para nascer alguém mais convencida que essa mulher! — Diz Ingrid.

— Isso é o que eu sempre digo. — Concordou Lety.

Márcia e Eduardo também se aproximam. Márcia abraça a amiga e em seguida Eduardo pega a baixinha, levantando-a do chão e rodopiando, arrancando risos de todos:

— Pare com isso, Eduardo! Já não somos adolescentes! Não me mate de vergonha. Ponha-me no chão. Comporte-se como adulto.

— Não adianta, baixinha — Colocando-a no chão — Vou continuar te pegando nos braços até quando estivermos velhinhos. 

— Quando você estiver velhinho, será difícil sustentar até você mesmo, Edu! — Brincou Márcia.

Eduardo se aproxima da noiva, com a mão nas costas e fazendo voz de velhinho:

— Não diga isso, minha velha! Por que eu também vou pegar você! — E dessa vez levantou a noiva, que se desesperou por ser a vítima da vez.

Aldo continuava ali parado, observando com desprezo o comportamento dos amigos que estavam tão animados. Lety olha para Ingrid e pergunta sorrindo:

— E onde está o meu afilhado lindo? Estou ansiosa para vê-lo e dar muitos beijos naquele pequeno príncipe.

— Ele está na sala que foi organizada para as brincadeiras. Vinícius está completamente encantado com os animadores de festa. Ele e todas as outras crianças. Não querem saber de mais nada.

— Nossa, então esses animadores devem ser muito bons!

— Eles são ótimos. Vi como animaram a festa de um amiguinho do Vinicius e não tive dúvida em contratá-los. É uma dupla talentosa.

— Eu queria ser criança para ir lá ver esses animadores! — Brincou Carolina.

— Ah, não seja boba! Por que não me disse antes que queria ir até lá? Vamos todos. Assim a Lety vê o Vinícius e você mata a sua curiosidade. — Ingrid chamou animada.

— Está bem, então vamos. — Carolina disse com empolgação.

Omar e Eduardo preferiram ficar lá fora. Ingrid segue até a sala de brincadeiras com Márcia, Carolina, Lety e Aldo.

As mulheres caminhavam um pouco mais a frente, deixando Aldo para trás, ficando distantes o suficiente para conversarem baixinho enquanto caminham. Ingrid aproveitou para comentar:

—  Ai meninas, eu não quis comentar na frente dos rapazes, mas a verdade é que o animador que eu contratei é muito lindo! Embora esteja com aquelas roupas coloridas, a discreta maquiagem de palhaço, é um verdadeiro gato. Gente, se eu não tivesse o meu amado Ricardo, eu bem que ia querer brincar naquele playground.

Todas começam a rir do comentário da amiga. E Lety diz:

— Você e a Carolina se merecem! São terríveis!

— Realmente, essas duas não têm jeito, Lety! — Márcia concordou.

— É! Mas vamos. Eu quero entregar o presente do meu pequeno e abraçá-lo.

 


Notas Finais


O que Ingrid não imagina é que quem anda brincando por ali é Lety! rsrs

Beijinhos gente! E até a próxima, se Deus quiser.


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