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História A Life Without Masks (Em Revisão) - ...


Escrita por: Riley_W

Notas do Autor


Vocês me conhecem muito bem! Aproveitem!

Capítulo 40 - ...


{Nino}


Vejo meu amigo sair do quarto correndo, sem me dar tempo de explicar. Seu rosto estava tão sem emoção, que nem pude adivinhar o que ele tinha achado da notícia.

Pelo jeito como ele me deixou sozinho, coisa boa não foi.

- Mano, bora conversar - O chamei em vão.

Ele desceu as escadas de dois a dois degraus. Corro atrás dele, mas ainda não consigo alcançá-lo. Malditas atividades extra curriculares desse mauricinho.

Ele abre as portas da cozinha com tamanha força, que acaba fazendo que um grande barulho ecoe pela casa. Assim que chego até as meninas, elas somente nos encaram com confusão.

_________________________________________


{Marinette}


Minha única reação a notícia de minha melhor amiga foi manter o queixo aberto por um longo tempo. Somente voltei a fechá-lo quando meu maxilar não aguentava mais aquela posição.

Minha boca abria e fechava, mas nenhum som ou palavra acompanhava meus pensamentos. Eu queria parabenizá-la, e saber sobre todos os detalhes, mas um barulho me assustou e impediu essas ordens cerebrais.

- COMO É POSSÍVEL? - Adrien invade a cozinha como um furacão gritando cada palavra alto e pausadamente.

- O que houve? - Pergunto receosa.

- "O que houve?" - Ele dá a volta na ilha central e segura em meus ombros - Houve, M'Lady, que aparentemente nós não conhecemos mais estes jovens, onde estão nossos amigos?

Entendo sua brincadeira e começo a provocar o casal.

- Exatamente... Se fossem no mínimo nossos amigos de verdade, pelo menos teriam nos contado sobre o namoro.

Suas mãos se apertam em meus ombros e sinto sua respiração e seu alto "sussurro" em meu ouvido.

- Devemos, puni-los, Mari? - Eu sorrio maliciosamente concordando, enquanto encaro os dois. Eles nos encaram como se fôssemos aberrações - O que você sugere?

- Encontro de casais! - Digo sem pensar.

- Então vocês são finalmente um casal oficial? -Alya rebate imediatamente - E outra, que tipo de castigo é esse?!

- Encontro de casal e Mari e Adrien! - Corrijo - Foi mal, foi a primeira coisa que veio à mente.

Um suspiro alto e coletivo entre os três me faz cair na gargalhada.

- Só não rola um encontro de casais totalmente verídico porque você não quer, M'Lady - Adrien volta ao pé do meu ouvido me provocando - Ou você queira, mas não assuma.

- Mano, vocês enrolam demais! - Diz Nino.

- Sim! Eu não aguento mais! Minha taxa de glicose aumenta perto de vocês com tanto doce...

Encaro os pares de olhos e cerro meus punhos. Talvez eles estejam certos; talvez isso realmente tenha passado do tempo.

- Quer saber? - Respiro fundo - Vocês talvez possam estar certos, a final...

Aproveito que Adrien ainda está atrás de mim e giro meu banco para ficar a sua frente. Sendo este alto o suficiente para ficar quase a minha altura por causa do alto banco onde me encontro, seguro a gola de sua blusa e o puxo para um breve selinho. Onde acaba se tornando algo mais. 

E como esperado, ele corresponde. É assim que funciona. Nos momentos certos, nos correspondemos. Seja em um beijo, abraço, ou uma palavra reconfortante.

Um fraco "uou" sai da boca de meus amigos. Ao final do beijo, sorrio. Dessa vez fico surpresa por minhas bochechas não queimarem. Talvez seja o costume.

- Marinette finalmente assume namoro e choca um total de 0 pessoas - Alya provoca.

- Agora vocês terão que achar outra coisa para me perturbar - Sorrio boba.

Sinto o loiro segurar minha cintura e apoiar o queixo no alto de minha testa.

- O que vamos fazer agora? - Encaramos ele - Digo, vocês sabem... Com o diretor, e o resto de adolescentes doidos por álcool, sexo e drogas e por esses dias sem vigilância.

Precisamos analisar o problema desde onde tudo começou. 

- Ei - Chamo a atenção deles - Todos sabemos que foi Chloe quem começou com essas historinhas, e quando a filhinha não ganha o que quer, o papai dá um jeito, certo? Provavelmente o dedo do prefeito está metido nisso de alguma forma.

- Mas a gente ainda é menor e ele é o prefeito, qualquer tentativa de uma leve ameaça, uma rebelião ou até mesmo uma conversa, é em vão - Diz Nino.

- Então precisamos ir até a loirinha - Alya une a palma aberta de sua mão com o punho.

- Violência não vai resolver nada - Suspiro, mas bem que ela merece, penso comigo mesma - Não dessa vez.


{Enquanto isso do outro lado da cidade}


- Pronto, já foi tudo feito - Diz a jovem voz.

- Tudo saiu como planejado? - Depois de um confirmação, um sorriso malicioso lhe aparece nos lábios.

- Talvez seja hora de nos adiantarmos com isso, o que acha? E se a gente fosse direto à parte em que...

- Não! - Um grito estrondoso invade o lugar - Eu gosto de ouvir a contagem regressiva antes da pólvora explodir.


{Adrien}

Passamos a tarde na minha casa. Acabou que tudo terminou em um grupo de estudos. Espalhamos todo material pelo chão do meu quarto. Horas e horas se passavam sem interrupção alguma. 

Tive uma ideia. Ou melhor um plano. Não é nada genial, mas eu acho que pode funcionar para resolver o nosso problema.

Já fiz isso antes... O dia do cordão no aeroporto, por exemplo. Consigo pôr as hipóteses no papel em como cada um poderá reagir e assim traçar uma ação que drible todas. Algo como um coringa.

Encaro a cada um naquele cômodo. Preciso pensar em como agir e dar os próximos passos. Tudo obrigatoriamente tem de seguir os trilhos se não eu posso fazer com que essa bola de neve se torne uma avalanche.

De vez em quando pegava Mari me encarando e instantaneamente lhe dava uma piscadela, e o contato visual era quebrado. Minha mente de repente vai até o meu quarto e lembro-me do embrulho.

- M'Lady, posso falar com você rapinho?

Ela tira a caneta que estava mordendo sem perceber da sua boca e assente, se levantando. Saio dali com ela ao meu encalço. 

Paro e entro em um quarto de hóspedes no corredor. Assim que Mari entra, fecho a porta.

- O que foi? - Ela me pergunta - Está tudo bem?

- Sim está, é só que... - Não consigo achar um jeito para perguntar - Estou curioso sobre o presente.

Ela faz um sinal de negação com a cabeça.

- Pelo o que eu saiba ainda tenho 3 dias - A ponta da caneta que trouxera não sei o porquê toca meu peito por cima da blusa.

Ela se põe na ponta dos pés e sussurra ao pé do meu ouvido:

- E o gatinho aqui vai ter que esperar.

Certas imagens dela me vêm à mente, suas respostas diretas, totalmente focada em seus objetivos e principalmente quando ela não tem medo. Como o que fez comigo hoje. Não me pareceu brincadeira. Seu jeito é tão único que chega a ser sexy sua forma de agir.

Sem pensar, seguro sua cintura e colo nossos lábios. Sem nenhum controle racional, a empurro para a cama. Onde a mesma cai e me encara sem dizer nada. Com nossos olhos vidrados um no outro, a mesma se põe de joelhos à minha frente. Subo na cama devagar e sério.

Não seria a primeira vez que algo entre nós se aproxima do limite. Me movo para perto dela e ponho uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, acariciando sua bochecha e puxando-a para um beijo tenso, quase necessitado. Onde a cada momento, nossos corpos perdem a distância e o quarto parece mais quente. Sinto suas unhas nas laterais do meu quadril. A permito retirar minha blusa, mas não sem um preço.

Faço a mesma coisa com seu vestido rapidamente, passando os dedos lentamente pela sua pele arrepiada. Antes de voltar a beijá-la, sua mão para em meu peito, com a cabeça e voz baixas.

- Adrien, o que nós vamos fazer aqui?

Ergo seu queixo a fim de ligar novamente nossos olhares. 

- Me diz você, M'Lady.























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