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História A Loba e o Bruxo - O que aconteceu professor?


Escrita por: AngelSlytherin

Capítulo 10 - O que aconteceu professor?


Alice On-

A noite chega e com isso saio sorrateiramente da comunal, ando pelas sombras tomando o máximo de cuidado pra não ser pega; chego no pátio e me escondo atrás de uma árvore, tiro minha roupa e as escondo no tronco. Inicio minha transformação e assim que termino corro em direção a floresta. Corro por um bom tempo; uma sensação angustiante toma conta de mim esmagando meu peito. Minha oba choraminga com a sensação e eu a imito, em minha mente minha loba me diz incessantemente para voltar ao pátio e assim o faço. Quando chego na orla da floresta ouço um som de aparatação, minhas orelhas se movem procurando de onde veio o som e se escuto mais algum; ouço um gemido carregado de dor;instintivamente corro em direção do som.

Ao chegar perto vejo uma figura toda de preto caída no chão em volta de ma poça de sangue, me assusto ao enxergar o professor Snape largado sobre a grama, encosto o focinho e sinto suas roupas ensopadas e o cheiro metálico do sangue ao seu redor.

— Professor? —chamo em sua mente enquanto encosto meu focinho na sua bochecha

Recebo em resposta apenas gemidos e espasmos que seu corpo tem, provavelmente efeitos colaterais de muitas Cruciatos.

— Segure no me pescoço professor. —digo me esticando a sua frente me abaixando o máximo que consigo.

Com dificuldade seus braços se erguem envolvendo fortemente o meu pescoço. Impulsiono meu corpo para cima levantando o seu do chão. O professor Snape fica de joelhos ainda agarrado a mim, me abaixo até meu corpo tocar o solo.

— Suba professor.

— Senhorita...

— Suba de uma vez professor. —falo mais firme em sua mente

Lentamente força seu corpo sobre as minhas costas até estar deitado, devagar me levanto e mexo meu corpo o acomodando da melhor forma nas minhas costas.

— Enfermaria?— pergunto preocupada

— Não... Meus... apo... aposentos. —sua voz sai praticamente inaudível

— Segure-se da melhor forma. —seus braços se apertam mais em volta do meu pescoço

— Estou lhe sujando de sangue...

— Isso é o que menos importa senhor.

Impulsiono meu corpo pra frente começando a correr pelos corredores do castelo. Viro pelos corredores que levam as masmorras e as desço correndo o mais rápido que consigo.

— Aquela porta ali senhorita.—murmura um feitiço e as proteções nos deixam entrar.

Entro e a porta se fecha atrás de mim, paro em frente a outra porta que julgo ser seu quarto. A porta se abre e não tardo a entrar, paro ao lado da cama e com um pouco de dificuldade consigo colocá-lo em cima da cama.

— Feitiços de cura convencionais não iram ajudar, execute o Vulnera Sanetur. —seus olhos se fecham com força

Aproveito que ele está de olhos fechados e volto a forma humana, minha varinha sempre fica presa ao meu braço, o que agradeço agora! Transfiguro uma blusa de manga comprida e calças jeans, ambos pretos; não perco mais tempo e começo a recitar o feitiço.

 Recito duas vezes e vejo a expressão de Snape suavizar minimamente, com o rosto queimando de vergonha me aproximo da cama,  minhas mãos param a milímetros do seu corpo, espanto qualquer sentimento de timidez; eu preciso continuar ajudando. 
Comecei a desabotoar os inúmeros botoes do seu sobretudo, com o máximo de cuidado e uma certa dificuldade. Com a minha força sobre humana não encontro dificuldade em passar meu braço esquerdo por baixo das suas costas e levantá-lo um pouco; puxo seu sobretudo o retirando totalmente e seguida. Começo a desabotoar sua camisa branca mas que agora não parece que já foi de qualquer cor se não vermelha.

Meu rosto volta a esquentar ao olhar se peito descoberto. Volto a recitar o feitiço e os cortes vão sumindo alguns deixando finas cicatrizes.

Executo um feitiço de limpeza, seu corpo fica sem nenhum resquício de sangue, executo mais um feitiço e o deixo apenas de roupa íntima. Olho ao redor e vejo um guarda-roupa, caminho até ele e o abro; incrivelmente não me surpreendo ao ver roupas apenas pretas e camisas brancas. Pego uma camiseta preta e uma calça de pijama também preta, volto até onde Snape se encontra. Não vou deixá-lo apenas com a peça íntima, essas masmorras são extremamente frias.

O visto primeiro com a calça, em seguida me sento ao seu lado com a camiseta no colo.Com as duas mãos seguro em suas costas e o puxo em direção ao meu corpo; visto a camiseta e o deito de volta. Levo suas roupas para o banheiro e saio até seu escritório, para em frente e encaro a estante abarrotada de poções; pego uma de restauração de forças, uma de sono sem sonhos e uma de reposição de sangue caso precise.

Volto ao quarto deixando em cima do criado-mudo, me inclino sobre o professor Snape.

— Professor...professor... —chamo calmamente enquanto toco-lhe o braço.

— Hum... —resmunga e seus olhos se abrem totalmente sem foco

Seus olhos aos poucos vão focando mas não totalmente.

— O senhor precisa tomar algumas poções. —pego a de restauração de forças e a destampo

Levo a poção aos seus lábios mas sua mão me impede de continuar meu caminho, seu olhar mais que desconfiado.

— Não vou envenenar o senhor, é uma poção de restauração de forças do seu próprio estoque. Pode confiar.

Sua mão larga meu pulso, o frasco encosta em seu lábio, Snape inclina a cabeça pra trás sorvendo a poção. Deixo o frasco vazio em cima do criado-mudo e pego o outro. 

— Sono sem sonhos. —explico levantando o frasco. — O senhor vai descansar melhor.

O frasco encosta nos seus lábios e novamente Snape inclina a cabeça para trás, ao terminar deixo sobre o criado-mudo e por fim dou a de reposição de sangue. Me viro sendo encarada por olhos extremamente interrogativos e críticos que me fazem corar.

— Por que está fazendo isso senhorita? —pergunta curioso

— O senhor fez por mim, mesmo não tendo nenhuma obrigação. —mostro meu pulso sem a faixa mas ainda machucado

— Mas por que?

— Porque eu quis. —suspiro cansada — Agora descanse, o senhor precisa.

Me viro para levantar da cama mas sua mão agarra a minha, o encaro confusa.

— Fique senhorita. —fala num sussurro

— Tudo bem, eu fico. —digo calma

Seus olhos se fecham e ele suspira cansado, sua mão não solta de jeito nenhum a minha.


Notas Finais


Eu sei que demorei pra caraleo pra atualizar mas ainda estou sem celular. Me foi prometido um de aniversário mas fui enganada e até agora NADA. E pra ferrar mais ainda, o notebook da minha mãe quebrou a pecinha que segura a tela junto do teclado, aí rachou a parte de trás e um lado tá solto mas só encaixado. Imaginem, me esculhambou até....
Mas ainda é o único meio que tenho de atualizar.


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