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História A Loira que apenas EU posso ver - Discussão e Jantar 2


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Espero que gostem!
Boa leitura a todos... Qualquer erro me avisem... Qualquer contradição também...

Estava sem internet, por isso não postei ontem e não deu pra fazer algumas pesquisas =S

Capítulo 58 - Discussão e Jantar 2


Após Natsu preparar tudo, os quatro já comiam sentados a mesa em um completo silêncio. O rosado estava sentado de frente para Gajeel, assim como Lucy estava de frente para Levy.

Lucy olhava para Natsu pelo canto dos olhos e logo depois fazia o mesmo com Gajeel, percebendo que nenhum dos dois puxaria conversa um com o outro –... A comida está diferente... Não está ruim, mas está diferente... Natsu deve ter ficado um pouco nervoso quando viu o Gajeel... – pensou calmamente enquanto saboreava a refeição preparada por seu amado.

Levy –... E então? O que fizeram depois do casamento? – resolveu iniciar a conversa, chamando a atenção dos outros três.

Lucy – O que as pessoas fazem após seu casamento? – respondeu com uma pergunta, fazendo Natsu e amiga darem uma leve corada.

Levy –... Lua-de-mel? – indagou com um sorriso sem graça, vendo a loira confirmar com a cabeça – Mas e depois? Viajaram para algum lugar?

Natsu – Não... A não ser pra cá – falou normalmente –... Apesar de eu ter sido forçado a vir.

Levy – Forçado? – estranhou.

Natsu – A Lucy recebeu uma ligação... Disseram que o pai dela estava morrendo – surpreendeu Levy e Gajeel – Então ela quis vir de qualquer jeito... E resolveu me arrastar junto.

Levy – E então? Você foi vê-lo? – perguntou ainda surpresa enquanto encarava a amiga.

A loira apenas desviou os olhos e confirmou com a cabeça um pouco sem graça.

Levy – E qual o estado dele? Como ele está? – pareceu preocupada.

Natsu – Sim Lucy, nos diga... Como ele está? – a encarou com um olhar convencido.

Lucy – E-Ele... Está bem... Só estava fingindo – respondeu em um tom baixíssimo, inaudível aos amigos.

Natsu – Fale mais alto! – queria ouvir.

Lucy – Ele só estava fingindo! – exclamou completamente envergonhada.

O rosado então abriu um sorriso convencido enquanto encarava Lucy, fazendo Levy e Gajeel o encarar com uma gota na cabeça.

Natsu – Eu não queria dizer isso, mas... Eu te avisei – concluiu provocando a loira.

Lucy – Tá, tá... Você estava certo... Feliz? – indagou um pouco indignada.

Natsu –... Por que eu estaria feliz? Você me arrastou pra essa cidade ao qual não tenho nada! Me ofendeu ao me chamar de burro daquela forma, e ainda vomitou em mim de tão nervosa que estava, já que iria se encontrar com seu pai – falou seriamente – Por que eu estaria feliz apenas em estar certo? Na verdade, acho que eu mereço pelo menos um pedido de desculpas.

As bochechas de Lucy ficaram ainda mais vermelhas ao perceber que Levy e Gajeel a encaravam seriamente.

Lucy – M-Me desculpe – falou completamente envergonhada –... V-Vamos mudar de assunto? – abriu um sorriso sem graça – O-O que vocês dois fizeram depois que se formaram? – encarou Gajeel e a amiga.

Levy – Eu estou fazendo alguns cursos... Gajeel e os outros já estão na faculdade – respondeu calmamente.

Lucy – Mas por que você já não está fazendo faculdade também? – não entendeu.

Levy pareceu pensar um pouco antes de responder –... Difícil explicar... Eu apenas quero ter alguns cursos em meu currículo antes de entrar pra faculdade...

Natsu –... Faculdade em... – ficou pensativo em relação ao assunto.

Gajeel prendeu a risada – O que? Você pretende entrar em alguma faculdade? – chamou a atenção de todos – Será que você consegue passar em algum vestibular?

Após alguns segundos de silêncio, o rosado soltou uma pequena risada, respondendo ao amigo.

Natsu – Você tem razão, eu sou tão burro que deveria fazer o ensino fundamental todo de novo – voltou a rir, fazendo a loira o encarar com uma gota na cabeça –... Talvez eu deva viver à custa de meus pais também, já que não sou bom pra nada, não conseguiria entrar em nenhum serviço.

Lucy –... Ele não aceitou a brincadeira do Gajeel... Talvez pelo momento em que os dois se encontram... – percebeu o sarcasmo nas palavras do rosado.

Natsu – Na verdade... Seria mais fácil... Morrer – surpreendeu a todos ao comentar seriamente, com os olhos completamente opacos.

Lucy – Ei! Não diga iss... – foi interrompida.

Natsu – Mas é verdade... Seria melhor do que nunca poder fazer nada, já que não sou bom pra nada – concluiu – Qual a diferença disso para vegetar?

Gajeel –... Eu só estava brincando – falou normalmente.

Natsu – Sim, eu sei, mas... É sempre assim... Tudo que eu digo vira motivo de piada... Se uma discussão ocorre, eu sou burro, sou fracassado... Se eu penso em algo para o meu futuro, eu sou burro, sou fracassado... – não conseguia mais disfarçar quão chateado estava com aquilo –... Eu sei meus limites, sei meus defeitos... Mas sempre insistem em jogar isso na minha cara... Sejam meus pais, sejam aqueles que eram meus amigos, seja minha esposa... – surpreendeu os três ali presentes – Fazer disso uma brincadeira uma vez ou outra, tudo bem... Mas sempre?

Fez com que Gajeel e as garotas ficassem em completo silêncio.

Lucy – E voltamos àquele clima ruim de antes da Levy puxar assunto – pensou calmamente, percebendo que aquilo realmente havia incomodado o rosado.

Assim que todos terminaram de comer, Natsu se levantou e recolheu toda a louça da mesa.

Natsu – Me desculpem pelo o que eu disse antes... – comentou em um tom mais baixo, parecendo mais calmo – Fiquem a vontade, vou lavar a louça...

Os três puderam ver o garoto se retirar para a cozinha com os pratos em mãos.

Levy – Lucy, posso falar com você? – perguntou já se levantando da cadeira.

Lucy –... Claro – ficou um pouco confusa com a seriedade da amiga, mas apenas a seguiu em direção ao quarto.

Gajeel – Vai me deixar aqui sozinho? – indagou um pouco surpreso.

Levy – Terei uma conversa de garota com a Lucy, então... – sorriu para o mesmo, fechando a porta do quarto logo em seguida.

Gajeel – Eu disse que não queria vir! – murmurou para si mesmo completamente emburrado –... Mas o Natsu realmente mudou... Será por causa dessa loira?

No quarto, assim que Levy fechou a porta, Lucy andou apressadamente em direção à cama, pois havia percebido que tinha esquecido o resultado do exame sobre a mesma.

Levy – Que papel é esse Lucy? – estranhou ao ver como a amiga havia ficado um pouco afobada.

Lucy – S-Só um pedaço de papel – forçou um sorriso –... Esqueci de colocar no lixo – caminhou até o guarda-roupa.

Levy – Se você ia jogar no lixo, por que o está guardando em sua gaveta? – estranhou ainda mais.

Lucy – P-Pra jogar depois? – respondeu com uma pergunta.

Levy – Então me da que eu jogo pra você – falou ao estreitar os olhos, mas não recebeu nenhuma resposta da amiga –... Te conheço há muito tempo Lucy... Você nunca vomitou por ficar nervosa... E juntando o fato de que “o juiz de paz ficaria sobre o local em que você e o Natsu fizeram amor”...

Levy então pode ver a amiga se virar para ela com os olhos cheios de lágrimas.

Levy –... S-Serio? – não pode acreditar que sua desconfiança estava realmente certa.

Lucy caminhou de volta para a cama, onde se sentou com o exame em mãos.

Levy –... Já contou ao Natsu? – se aproximou da amiga, se sentando ao lado da mesma e pegando o exame para checar – Não há engano...

Lucy –... Ainda não... Só soube no final da tarde – explicou.

A pequena encarou a loira por alguns instantes, parecendo pensar no que dizer.

Levy –... Não sei o que dizer – confessou ainda meio surpresa –... Sua irresponsável!

Lucy – Eh? – se espantou – Vai me dar sermão?

Levy – Por que não se preveniu? – indagou um pouco indignada.

Lucy –... P-Por quê? B-Bem... Natsu e eu agora somos casados, então... – foi interrompida.

Levy – Você não acha que é muita jovem pra ter um filho Lucy? – indagou seriamente – Não tem planos? Sonhos?

Lucy – Eu vou ser mãe Levy, não vou morrer! Não é porque terei um filho que algo está chegando ao fim, pelo contrário – a respondeu seriamente.

Levy –... No dia do seu casamento, a Wendy me disse que iria morar com vocês quando voltassem pra cá – viu a loira confirmar com a cabeça – E como você planeja cuidar de três crianças, sendo que não completou nem vinte anos ainda? – pareceu ainda mais indignada.

Lucy – T-Três? – não entendeu.

Levy – O bebê, Wendy e Natsu – explicou seriamente.

Lucy – Natsu não é uma criança – comentou com uma gota na cabeça.

Levy – Tem certeza? – não recebeu nenhuma resposta da amiga.

Lucy –... Do que me adianta você ficar dizendo essas coisas agora? – resmungou em um tom mais baixo.

Levy – Nada, mas eu queria dizer isso pra alguma das minhas amigas – abriu um sorriso sacana, surpreendendo à loira.

Lucy – Sua... – se conteve pra não xingar a amiga.

Levy – Né, e se o Natsu não reagir bem a isso? – prendeu a atenção de Lucy.

Lucy –... É-É uma possibilidade... E-Ele não é obrigado a reagir bem – começou a suar fria ao pensar em uma reação negativa de seu amado.

Alguns minutos depois, Natsu voltou da cozinha, se sentando à mesa de frente para Gajeel.

Natsu – Finalmente acabei – soltou um longo suspiro ao comentar.

Logo ambos começaram a se encarar, mas nenhuma palavra saía de suas bocas, causando aquele silêncio incomodo.

Natsu –... Já faz mais de um mês... Pretende comprar as dores do Sting até quando? – indagou calmamente, surpreendendo o garoto a sua frente.

Gajeel – Ele é meu amigo... – foi interrompido.

Natsu – Eu também era... – respondeu rapidamente.

Gajeel – Ele não furou o olho do melhor amigo dele.

Natsu – O melhor amigo dele não tem culpa de ter se apaixonado pela garota que era sua noiva – deu de ombros – Sem falar que o melhor amigo dele já pagou por aquilo ao ser hospitalizado depois de ser espancado por ele...

Gajeel –... Falando sério... Por que fez isso? – indagou seriamente.

Natsu – Por que eu descobri o que realmente era amor – respondeu sinceramente.

Gajeel – Mas e a Lisanna? – não compreendia.

Natsu – Foi apenas uma paixão... – soltou um leve suspiro –... Não se lembra de quando eu apareci com aquelas marcas pelo corpo? Parecidas com as do Jellal? – voltou a surpreender o jovem – Sting ainda não havia me apresentado à “noiva” dele...

Gajeel – Ela estava em coma! – exclamou em um tom mais elevado – Como ela teria feito isso em você? – não compreendia.

Natsu – Pode parecer estranho... Mas você nunca viu aquele filme em que o cara pode ver a alma daquela loira em coma? – abriu um sorriso sem graça, fazendo uma veia saltar sobre a testa de Gajeel – Então...

Gajeel – Está dizendo que a noiva do Sting viveu esse tempo todo com você? Como um espirito? – se irritou por acreditar que o rosado estava brincando com ele.

Natsu – E por que é difícil de acreditar? – indagou seriamente – Você não acha estranho eu ficar bom nos estudos e nos esportes de uma hora pra outra? – fez os olhos de Gajeel se arregalarem – De eu falar sozinho, beijar o ar, ficar agindo como um louco... Atender vocês vestindo um sutiã...

Gajeel – Só pode ser brincadeira... – comentou em um tom mais baixo com sua pele completamente pálida.

Natsu – Eu só fui descobrir que ela e o Sting eram noivos, quando fui para o hospital depois de voltarmos da praia – explicou – Mas aí já era tarde... Eu já estava a amando... E já tínhamos feito muitas coisas também... – deu uma leve corada ao se lembrar das perversões da loira.

Gajeel – Você transou com um espirito!? – bradou incrédulo.

Natsu – E-Ela não era bem um espirito! Ela podia me tocar e tocar objetos! – respondeu completamente sem graça –... M-Mas... Agora você me entende?

Gajeel cruzou os braços e encarou o rosado por alguns instantes –... É meio difícil de acreditar, mas depois de tudo que vi você fazendo... Não há outra explicação.

Natsu pareceu se animar ao ver que Gajeel havia acreditado nele – Então... – foi interrompido.

Gajeel – Mas por que você não falou isso pro Sting? – indagou seriamente.

Natsu – E eu iria falar como? Queria que eu falasse, “olha, eu durmo toda noite com o espirito da sua noiva sobre meu corpo, mas eu juro que não sabia que ela era SUA noiva!”? – respondeu com uma pergunta, fazendo Gajeel soltar um longo suspiro.

Gajeel – Eu entendo que é difícil, mas você não tem ideia do quanto ele sofreu... – fez Natsu abaixar a cabeça – Ouvir o melhor amigo dele dizer que amava sua noiva... E logo depois ela fazer o mesmo... Foi um choque muito forte... Até hoje ele ainda parece meio abalado.

Natsu – Então você ainda me vê como um vilão? – indagou com uma gota na cabeça.

Gajeel – Bem... O fato de que você é um fura-olho não mudou – soltou uma risada sem graça – Mas irei contar aos outros o que você me disse... Infelizmente não consigo desacreditar em você...

O rosado então estreitou os olhos – Obrigado, mas... Você tem medo que eu fure seus olhos também? – desconfiou, fazendo o moreno se espantar.

Gajeel – C-Claro que não! – exclamou – Como se eu fosse ter medo que um fracassado como você roubasse a Levy de mim...

Natsu então abriu um sorriso convencido – Mas um fracassado como eu não foi capaz de roubar a noiva do Sting? – pareceu irritar o moreno – Me chamou de fracassado de novo... Pelo visto isso não vai mudar...

Gajeel – Não compare a Levy com uma vadia que foi pra cama com o melhor amigo do noivo dela! Ainda mais sabendo quem ele er... – foi interrompido ao ter seu rosto acertado fortemente por um soco do rosado, o fazendo cair da cadeira.

Sentindo a dor se intensificar em sua face enquanto o gosto de sangue tomava conta de sua boca, Gajeel apenas pode encarar Natsu parado em pé ao lado da mesa, o encarando friamente com os olhos completamente negros.

Natsu –... Eu até aceito que você me chame de fracassado... Mas não venha ofender minha esposa na minha frente, ainda mais de baixo do meu teto! – concluiu friamente, surpreendendo o garoto com sua atitude.


Notas Finais


até o próximo o/ '-'


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