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História A love to remember (JIKOOK) - 12. A peace after the storm


Escrita por: lilly-sweet

Notas do Autor


🌻

Capítulo 12 - 12. A peace after the storm


Fanfic / Fanfiction A love to remember (JIKOOK) - 12. A peace after the storm

 P.o.v. Jeon Jungkook 



- Palavra de cinco letras e duas vogais. - A feição concentrada de Jimin era adorável. - Elemento do celeste que normalmente se vê com mais clareza pelo dia. - O ouvia ler em voz alta.

- Nuvem. - Lhe respondi, o vendo anotar rapidinho no caderninho de palavras cruzadas que eu havia "pego emprestado" no último hotel que paramos para pernoite.

A revistinha estava perdida em uma das gavetas, e como ninguém a usaria ali, não vi problema.

- Palavra onomatopeia de quatro letras. - O jeito que franzia as sobrancelhas, deixando-as juntinhas, dava um ar meigo ao esforço. - Usada para indicar o barulho feito pelo desparo de uma arma em histórias em quadrinhos. - Suspirou. - Eu acho que é...

- Bang. - Falei.

- Palavra de seis letras sendo três consoantes. - Olhei para o marcador de gasolina e vi que estavamos quase sem. - Anjo de origem grega que flecha os amantes com a intenção de...

- Cupido. - Mirei um posto mais a frente.

- Jungkookie, me deixe responder ao menos uma! - Reclamou. - Está só me deixando na boca de espera.

- Tudo bem, tudo bem. - Ri um tanto de si. - Vamos abastecer. - Avisei recebendo um balançar de cabeça concordante.

- Palavra de cinco letras com apenas uma consoante. - Esperavamos um fusca vermelho deixar a bomba para que a usassemos. - Textura de grãos pequenos e incontáveis. - Parei a Kombi.

- Posso responder apenas mais essa? - Notei que ele ainda não sabia.

- Responda. - Revirou os olhinhos, entregando os pontos para aquela.

- Areia. - Desci, dando a volta no veículo, inserindo algumas notas na máquina e, podendo abrir a tampa para o tanque, comecei a inibir a possibilidade de que ficássemos parados na estrada.

- Eu nunca fui a praia... - O ouvi murmurar, e assim que terminei a função de abastecimento, fiquei em pé de frente para sua janela.

- Há uma à alguns quilômetros daqui. Se quiser podemos ir. - Sorri. - Não precisamos ter pressa de chegar em San Francisco. - Suas íris brilharam novamente.

Jimin sempre fora assim. Um brilho eufórico o tomava por coisas simples, dando mais ênfase a minha teoria de que ele era uma das melhores pessoas deste mundo.

- Seria marav... - Derrepente sua voz melódica parou, dando lugar a um tossir.

- Hey, beba água. - Afaguei seu braço apontando para a garrafinha no porta copos.

- J-Jung... - Tentou dizer algo, mas a tosse só aumentou, o fazendo levar as mãos ao peito e começar a puxar o ar fortemente.

- Jimin, pegue a água! - Gritei e logo vi que não era isso que situação demandava, já que no segundo seguinte que sua face voltou-se a minha direção, o vi pálido e com os lábios um tanto roxeados e entreabertos soltando barulhos altos e roucos que tentava abafar com as mãos. - Jimin! - Abri a porta brutamente, tirando seu cinto e o pegando no colo, alcançando a água ao mesmo, mas assim que ingeriu um pouco, afogou-se mais. - Alguém me ajuda! - Gritei desesperado com o outro quase tão branco que chegava a parecer lhe faltar sangue. - Respire! - Aquela porcaria de posto parecia vazio, então somente pelo desnoirteio, me sentei ao chão, ainda o segurando nos braços. - Jimin, por favor, respire comigo! - Acabei por exclamar em desespero. - Puxe o ar assim... - Inspirei fundo. - E solte... - Expirei. - Faça assim. - O via tentar, porém seu sugar de oxigênio era tão descompassado que se atrapalhava ainda mais. - Tente outra vez! - Não sabia porquê eu gritava, afinal, isso não ajudaria em nada no momento, contudo, em ocasiões como essa, nosso lado racional parece se esvair.

Olhei no fundo de suas íris tão desesperadas e transbordadas quanto as minhas e pedi aos céus, por toda e qualquer fé, que me ajudasse.

- Respira. - Sussurei. - Se concentre em respirar. - Uma calma impensada tomou-me. - Ficará tudo bem. - Aos poucos sua tosse acalmava-se, entretanto seu respirar era afobado. - Mais devagar. - Pedi baixinho. - Se acalme e respire devagarinho como eu estou fazendo. - Passei a inspirar e expirar novamente. - Isso, você está fazendo certinho.

- Jun...Jungkookie... - Estava com um tom tão rouco e embargado que quase não o compreendi.

- Está melhorando? - Acariciei a sua face calmamente.

- Si... - Tossiu outra vez, mas logo parou. - Sim.

Eu não consigo, até hoje, colocar em palavras reais o alívio que senti naquele instante. Eu não sabia como ele havia ficado sufocado, mas sabia que havia conseguido o ajudar. E inconscientemente me ajudar também, pois vendo seu estado, estava prestes a infartar.

- O que aconteceu? Você não estava comendo nem tomando nada. - Acariciei suas maçãs faciais que retomavam uma tonalidade rósea.

- E-Eu não sei...eu só me agoniei e... - Lágrimas começaram a descer. - E o meu peito começou a doer...e o ar ficou ruim...o ar ficou muito ruim.

- Já passou, já passou... - O abracei com apego e cuidado.

Se eu estava abalado, imagino quem realmente sentiu tudo diretamente.

- Nós temos que ir à algum médico. - Disse-lhe baixo. - Se for algo grave...

- Eu posso morrer, Jungkook?! - Espantou-se.

- Ninguém vai morrer. - Afirmei. - Eu só não quero te ver assim outra vez.

- Eu também não quero ficar assim outra vez. - Fungou.

- Pararemos na cidadezinha mais próxima e tentaremos encontrar um doutor. - Beijei sua testa, levantando-me.

[...]

Estacionado no acostamento, resolvi por ficar consigo mais alguns minutos, por ainda transparecer um nervosismo, puxando meu banco para trás o máximo que podia, o mantendo em meu colo.

- Nós podemos ir à praia um dia, como você disse? - Quebrou o silêncio com a pergunta. 

- Agora ela está em sua lista de sonhos também? - Talvez mudar de assunto para um mais tranquilo e alegre, fosse o melhor para os dois momentaneamente.

- Acho que sim... - Pareceu pensativo.

- Então após você ficar curadinho, iremos à ela. - Acariciei suas madeixas loirinhas. - Vamos onde você quiser.                                                                                                       

- Eu só quero ir onde puder estar com você. - Murmurou, tendo em mente que eu não o ouviria.                                               

Preferi não lhe falar nada, mas meu sorriso abobado era resposta de que eu também iria onde ele estivesse.














Notas Finais


☀️Oh, eu estou tão, tão felizzzzzzzzzzzz que a história tenha voltado!☀️ Acabei por notar por acaso, ao abrir o spirit, mas agora estou muito feliz mesmo!☀️

🌾Espero que tenham gostado do capítulo🌾

🍃Se quiserem e puderem deixem um comentário que ficarei muuuito feliz🍃

🌻🌻🌻Até o próximo capítulo!🌻🌻🌻


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