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História A Love With No Return - Shawn Mendes (Em Pausa) - Um Susto


Escrita por: nightstars_

Capítulo 14 - Um Susto


A semana parecia passar cada vez mais lenta, as aulas pareciam nunca quererem acabar, acho que estava acostumada demais com o tempo passando rápido quando estava com ele que acabei me perdendo do tempo real. Acordei no meu horário de sempre, fiz toda minha rotina matinal e depois de deixar Tomi na escola segui para faculdade. Consegui entregar meus trabalhos dentro do prazo, assim não teria algo pesando minha cabeça nesse final de semana, que estava me deixando anciosa a cada dia que passava.

– Você já sabe para onde ele vai te levar? – Lui perguntou dando um gole no seu suco de laranja.

– Não, ele não quis me dizer nada.  Quer me fazer uma supresa. – dei de ombros.

– E você vai mesmo assim? E se ele for algum sequestrador masoquista ou assassino em série? – Logan, exagerado como sempre pergunta se reencostando de braços cruzados na cadeira da cafeteria. Impossível não rir.

– Não seja bobo, nos conhecemos a quase 5 meses, ele não é nada disso. – tomo um pouco do meu suco.

– Sei, sei... – disse voltando a comer seu bolo de chocolate.

– E você e o Lukas? Como estão? – fazia uma semana que Luize, a mesma que abominava relacionamento, estava namorando. Parecia estar fazendo bem para ela, já que sempre andava sorrindo boba pelos cantos.

– Estamos nos dando bem, melhor do que esperava. – sorriu – Eu me sinto à vontade com ele. – afirmei sorrindo. Estava feliz por ela, finalmente ter sossegado e encontrado alguém.

À tarde, na livraria, estava uma bagunça, tinham chegado novas caixas de livros, alguns novos, outros reposição ou que foram encomendados por alguns clientes. Depois de arrumarmos todos nas prateleiras e separar as encomendas, fiquei no caixa passando os dados e conferindo se estava tudo certo. Senti meu celular vibrar no bolso de trás da calça e o peguei olhando a tela, pensei ser Shawn, só havíamos nos falado pela manhã e eu já estava sentindo sua falta, mas era da escola do Tomi, o que me deixou um pouco preocupada.

– Oi. – atendi.

– Savannah? É a Deborah, professora do Tomi.

– Sim, tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – perguntei, não costumava receber ligações repentinas da escola dele, a não ser quando liberavam a turma dele mais cedo.

– Aparentemente sim, mas é que o Tomi está meio enjoado, vomitou e está com um pouquinho de febre. Dei um remédio apropriado para aliviar um pouco, espero que não tenha problema.

– Não, não, tudo bem. Eu vou buscá-lo. – passei a mão por meu cabelo colocando uma mecha atrás da orelha. Ele estava tão bem essa manhã. – Obrigada por ligar. – agradeci. Ela se despediu e encerrei a ligação.

– Aconteceu alguma coisa? – Lui perguntou se aproximando com uma caixa vazia a colocando no canto atrás do balcão onde estavam as outras.

– Parece que o Tomi passou mal na escola, vou ter que ir buscá-lo, tudo bem se eu sair mais cedo? – perguntei me sentindo culpada por deixá-la sozinha.

– Tadinho! Não tem problema algum, pode ir lá buscar ele. Daqui a pouco dá a hora de fechar também. – peguei minha bolsa embaixo do balcão.

– Tem certeza, Lui? – arrumei a alça da bolsa no ombro.

– Meu Deus, Savannah! Vai buscar o Tomi, eu dou conta daqui. – falou me empurrando para sair dali.

– Tudo bem. – deixei um beijo em sua bochecha.

– Depois me manda uma mensagem avisando como ele está. – afirmei acenando com a cabeça e sai dali caminhando o mais rápido que conseguia até a escola.

Entrei na escola e pedi para que o senhor Antony, o porteiro da escola, avisasse à professora Deborah que eu já estava ali, pouco depois ela vem segurando a mãozinha de Tomi, que parecia estar abatido. Senti um aperto no peito por vê-lo tão quietinho e sem o sorriso de sempre quando eu venho buscá-lo.

– Oi, meu amorzinho. – me abaixei quando eles se aproximaram e passei a mão por seu cabelinho, o tirando da frente do seu rosto.

– Oi, Vana. – falou com a vozinha baixa coçando os olhinhos. Me levantei e cumprimentei a professora.

– A febre dele diminuiu um pouco por conta do remédio que demos, mas ele ainda está meio enjoadinho. – ela me entregou a mochila e a lancheira dele.

– Tudo bem, obrigada. – sorri, ela fez o mesmo e se despediu do Tomi que sorriu fraquinho.

O peguei no colo já que ele estava meio mole e abatido, ele não era tão pesado então poderia carregá-lo sem problema até em casa. Assim que chegamos, dei um banho nele, coloquei seu pijama e enxuguei seu cabelo com o secador.

– Está com fome? Quer uma sopa? – perguntei indo para cozinha.

– Quero. Desculpa ter feito você sair do trabalho. – sorri pegando as coisas para preparar a sopa.

– Está tudo bem, meu amor. Não se preocupa com isso.

Ele sorriu e saiu para sala, ouvi ele ligando a TV e colocando no canal que passava seus desenhos. Pus a sopa no fogo e peguei meu celular sob o balcão, senti meu coração aquecer quando vi uma notificação de mensagem do Shawn.

"Linda, desculpa! Desvia ter ligado na hora do almoço, mas, acabei ficando ocupado aqui na biblioteca da faculdade fazendo um trabalho."

Sorri boba me sentando no banquinho.

"Está tudo bem, lindo. Como você está?"

Enviei e fiquei esperando sua resposta, que nao demorou a chegar.

"Com saudade de você e um pouco cansado. E você?"

"Com saudade de você também, fora isso estou bem."

Deixei o celular novamente sob o balcão e fui ver a panela com a sopa que estava no fogo. Mexi com uma colher e coloquei um pouco na palma da mão esperimentando o sal. Desliguei o fogo e peguei uma tigela no armário, coloquei um pouco da sopa e deixei sob o balcão para esfriar. Peguei o celular vendo a nova mensagem.

"Não fala isso se não largo tudo aqui e vou aí te ver." 

Sorri o imaginando deixando a biblioteca e batendo aqui na porta.

"Não é uma má idéia, mas não faça isso, termine seu trabalho sem pressa."

"Fiquei triste, você era minha desculpa para poder terminar isso depois." 

Ri revirando os olhos em diversão.

"Bobo, não pense nisso." 

Não gostava quando ele deixava de fazer alguma coisa importante da faculdade para vir me ver, não queria tirar suas prioridades e mesmo ele dizendo que eu era uma delas, eu me sentia incomodada por ele deixar de fazer algo por mim.

"Tudo bem... tudo bem, resistirei a vontade enorme de ficar com você ao envés de prateleiras cheias de livros me rodeando." 

Ri do seu drama e outra mensagem chegou.

"Cadê o Tomi?"

"Na sala assistindo desenhos, ele passou mal no colégio e tive que ir buscá-lo mais cedo."

"Passou mal? Ele está bem?"

"Sim, pelo menos parece ter melhorado um pouco, fiz uma sopa para ele e depois dou algum remédio."

"Está bem, qualquer coisa me liga. Estou falando sério, linda, me liga se precisar de algo."

"Tá bom. A gente se fala mais tarde?"

"Claro que sim, não sou louco de não te ligar de novo." 

Ri balançando a cabeça.

"Hahah Tudo bem."

Enviei e travei a tela. 

Peguei uma colher na gaveta do armário, a tigela com sopa sobre o balcão e levei para Tomi na sala. 

– Está se sentindo melhor? – perguntei depois de dar a última colherada da sopa.

– Sim, Vana. – sorriu me abraçando.

Coloquei a tigela sobre a mesinha de centro e me deitei deixando seu corpinho por cima e a cabeça apoiada no meu ombro, acariciei seu cabelo brincando com os fios macios entre meus dedos, recentemente aparei as pontas o deixando no tamanho perfeiro acima do ombro, adorava as pequenas ondulações que ele formava nas pontas.

Sua pele ainda estava quentinha, mas não tanto quanto antes do banho frio que o dei quando chegamos, senti sua respiração ficar mais leve e seu corpo mais leve sobre o meu, depositei um beijo em sua cabeça e me levantei de vagar para não acordá-lo, o ajeitei no sofá, colocando uma almofada debaixo da sua cabeça e diminui o volume da TV. Na cozinha lavei o que havia sujado e preparei só um sanduíche com suco para jantar, não estava com tanta fome. Conversei um pouco com Logan e Lui por mensagem, quando me dei conta do horário já se passavam das 19:00hs.

Acordei Tomi para dar um remédio para febre e água, escovei seus dentes e o ajeitei na cama, fiquei acariciando seu cabelo até ele pegar no sono novamente, fiquei preocupada por vê-lo tão quieto e mole, ele pouco adoecia e já fazia um bom tempo que não ficava assim. Beijei sua testa e desliguei o abajur saindo sem fazer barulho.

Tomei banho e me troquei, estava enxugando meu cabelo com a toalha quando Shawn ligou, ficamos conversando por um bom tempo falando sobre o nosso dia, ele parecia cansado e eu já estava me preocupando com sua insônia, ele dizia que não conseguia dormir bem e acordava toda hora pela madrugada, mas que já estava acostumado. Quando nos despedimos eram um pouco mais de 21:00hs. Desci para sala e coloquei minha série que já fazia um tempo que não assistia, desliguei a luz e fiquei ali assistindo, meia noite quando senti meus olhos pesarem, desliguei a TV e subi para meu quarto, me deitei, sentindo meu corpo relaxar e os cobertores me esquentarem.

Estava ouvindo uma tosse que pesada que não parava, aos poucos despetei olhando a hora no celular vendo que ainda estava de madrugada e ouvi novamente a tosse contínua, me levantei rápido percebendo que era Tomi e não um sonho, abri a porta do seu quarto e vi a luz do banheiro dele acesa, entrei preocupada com meu coração batendo forte e o vi ajoelhado com a tampa do vaso sanitário aberta.

– Tomi... – me agachei depressa ao seu lado. Passei a mão nas suas costas o vendo tossir e em seguida vomitar. Segurei seu cabelo para não o atrapalhar.

– Vana... – disse choramingando com a voz rouca e baixa e me abraçou pelo pescoço chorando. Estava desesperada, não sabia o que fazer.

Seu corpinho estava quente demais. O afastei um pouco e coloquei minha mão em sua testa.

– Meu Deus, você está fervendo. – afastei seu cabelo úmido da testa. Novamente tossiu forte choramingando. – Eu... A gente tem que ir no hospital. – me levantei rápido, entrando em desespero por vê-lo tão frágil e a sua tosse dura que me assustava. 

Lavei seu rosto, escovei seus dentes e só coloquei um tênis nele, coloquei uma outra roupinha em sua mochila e seus documentos. Fui até meu quarto e me troquei rápido, colocando uma leggin e um casaco moletom, peguei meus documentos, meu celular e desci com ele. Agradeci por meu carro já ter voltado da revisão, pouco dirigia, mas o adorava, havia sido presente dos meus pais, depois do acidente o seguro cobriu tudo e ele ainda estava novinho por pouco ser usado. Peguei as chaves penduradas dentro do pires que ficava na estante da sala e saí pela garagem, coloquei o Tomi atrás, ajeitando o cinto e entrei saindo com o carro logo em seguida.

No hospital não demorou para conseguir com que ele fosse atendido, o doutor o olhou e pediu para que alguns exames fossem feitos. Fiquei sentada em um sofá na área de espera, torcendo para não ser nada grave. Peguei meu celular e enviei uma mensagem para Shawn, avisando onde estava, mas que não se preopasse que estava tudo bem.


Shawn

Tinha descido para tomar água, os remédios para dormir pareciam não estar mais fazendo efeito, a única vez que voltei a dormir bem sem acordar durante a noite foi quando bati no meio da madrugada na casa dela. Savannah me deixava calmo e algo dentro de mim relaxava toda vez que eu estava perto dela, tudo ao meu redor desaparecia, todas minhas preocupações, todos meus problemas com meu pai, todo peso da faculdade, era a melhor sensação que eu poderia sentir. Eu adorava a sensação que seus beijos me causavam, o modo como seus lábios macios se precionavam contra os meus, o gosto doce da sua boca que me deixava em êxtase. Podia ficar horas a beijando e nunca me enjoaria. Ela havia ocupado um lugar especial em meu peito e minha mente, amava ficar horas no telefone ouvindo sua voz do outro lado quando não temos tempo para nos ver, isso fazia todo um dia ruim melhorar. Queria poder ficar abraçado com ela por tempo indeterminado, sentir o calor do seu corpo dentro do meu abraço e beijá-la apaixonadamente. Mal via a hora sermos somente nós dois, fugindo por um final de semana inteiro do mundo.

Quando subi para meu quarto, peguei o celular para ver o horário e franzi o cenho estranhando ter uma mensagem recente da Savannah, sem esperar mais, abri.

"Oi, eu estou no hospital com o Tomi, ele passou muito mal agora pela madrugada e tive que trazê-lo para cá. Não se preocupe, está tudo bem. Quando voltar para casa te aviso. Beijos!"

Não tinha como ficar preocupado, Tomi estava tão bem até ontem, e imaginar ela aflita acordando durante a madrugada e depois levando Tom para o hospital me deixava inquieto, ela estava sozinha no hospital com ele e como eu já não conseguia e depois disso não conseguiria mesmo, apenas me troquei, peguei meu celular, carteira e chave do carro e sai.

Quando cheguei no hospital, me informei na recepção e segui até a área pediátrica, assim que passei pela porta entrando na sala de espera que não tinha praticamente ninguém além de um casal com uma criança no colo e ela, que estava sentada no sofá branco que ficava no canto da sala. Ela tinha os olhos fechados, a cabeça encostada na parede e braços cruzados, me aproximei sentindo meu coração acelerar, ela sempre me causava isso. Ela pareceu não sentir minha presença quando sentei ao seu lado, sorri fraco percebendo que ela não me notaria mesmo ali, cheguei mais próximo levando minha mão até seu cabelo, colocando uma mecha atrás da sua orelha.

– Amor. – chamei um pouco baixo. Ela se remexeu levantando a cabeça e abrindo os olhos se virando para mim, sorri vendo ela franzir o cenho e inclinar a cabeça confusa.

– Shawn? – falou com a voz baixa um pouco rouca que me fez arrepiar internamente. – Está fazendo o quê aqui? Você não precisava vir. - me inclinei lhe dando um selinho, me segurando para não beijá-la como realmente queria.

– Eu não ia deixar você aqui sozinha com Tomi, fiquei preocupado e não iria conseguir mais dormir mesmo. – respondi com meus dedos entre seus cabelos, acariciando sua raíz.

– Como sabia que era esse o hospital que estávamos? – Savannah se ajeitou no sofá, chegando mais perto de mim, encostando seu corpo no meu e  a cabeça em meu ombro, passei meu braço ao redor de sua cintura, a mantendo próxima a mim.

– Você me disse um dia que sempre vieram para esse hospital, desde quando você era criança só frequentava esse. – sorri por saber disso, cada coisa que eu descobria sobre ela me deixava cada vez mais completo. Beijei sua cabeça sentindo o cheiro delicado do seu shampoo.

– Eu disse? – perguntou, e eu não precisava nem olhar para saber que ela estava de cenho franzido.

– Sim. – ri fraco.

– Que bom que está aqui. Mesmo não precisando ter se incomodado com isso. – segurei seu queixo levantando seu rosto para mim, seus lindos olhos verdes tinham um brilho único que eu amava ver.

– Sabe que não é incômodo. Amo você e me preocupo contigo e também com seu irmão. – meu coração perdeu uma batida quando ela sorriu.

– Amo você. – sorri, beijei a ponta do seu nariz e depositei um selinho demorado em seus lábios.

Fiquei abraçado com ela, acariciando seu braço, ela brincava com meus dedos entrelaçando nos seus e eu estava amando as sensações que seus toques estavam me causando.

– Savannah? – um homem alto,  de jaleco, cabelos grisalhos e bem penteados a chamou. Ela se levantou assim que o viu e fiz o mesmo, ficando de pé ao seu lado.

– Como ele está? – perguntou aflita e passei meu braço ao redor do seu ombro.

– O Thomas está bem, não é nada grave, é só uma virose que está atingindo algumas crianças, ele não é o primeiro a chegar aqui assim. – senti seus ombros relaxarem e ela sorri aliviada.

– E os exames que o senhor pediu? – ela perguntou e ele olhou a prancheta em sua mão.

– Precisava ver como estava seu organismo, foram alguns poucos exames de rotina, nada demais. O pequeno está bem, somente a imunidade que estava baixa.

– Ah sim... E onde ele está? Já posso levá-lo?

– Ainda não, ele tem que ficar mais algumas horas em observação por conta dos antibióticos que foram dados. Ele está descansando em um dos quartos. Posso levar vocês até lá. – Savannah afirmou com a cabeça e seguimos o doutor pelo corredor, entrando na ala dos quartos. – Como você está querida? – ele perguntou e eu franzi o cenho sem entender sua intimidade ao chamá-la de "querida". Mas ela não pareceu se incomodar nem um pouco, apenas sorriu fraco.

– Estou bem, faz um tempo que não vejo a Joana.

– Estávamos viajando, acabei de voltar das minhas férias. Pode esperar que logo ela voltará a comprar mais livros do que nunca, parece que nossa visita a um antigo castelo na Itália a fez se apaixonar mais ainda por romances de época. – o doutos riu acompanhado da minha Savannah. Me senti meio perdido sem saber o que acontecia. – E esse rapaz, quem é? – ele perguntou virando um pouco o rosto para me olhar.

– Ah... É o Shawn, ele é meu... – ela exitou como se não soubesse o que dizer e eu sabia o porquê.

– O namorado. – o doutor sorriu com um leve aceno de cabeça, Savannah estava com as bochechas coradas, que a deixava fofa, e um sorrisinho mínimo, quase imperceptível.

Paramos em frente a um dos quartos e o doutor abriu a porta nos dando espaço para entrar. Tomi estava dormindo serenamente na maca, Savannah se aproximou passando a mão no cabelo cumprido do garoto.

– Ele está tomando soro porque a virose o deixou um pouco fraco, mas logo logo voltará a ser o garotão de sempre. – ele disse ajustando algo na válvula do tubo fino de plástico que estava ligado à mão de Tomi.

– Obrigada, doutor. – ela sorriu gentilmente e ele riu fraco.

– Ora, Savannah, sabe que não precisa de formalidades. Me chame de Alberto como sempre. – ela afirmou com um sorriso leve nos seus lábios. – Foi um prazer conhecer o namorado dessa garota. – estendeu a mão e eu estendi a minha a apertando.

Ele se despediu e saiu do pequeno quarto nos deixando ali.

– Eu fiquei com tanto medo. – ela falou baixinho quando me aproximei. – Ele estava tão mal, eu não sabia o que fazer para ajudá-lo. Estou tão aliviada agora, não saberia o que fazer se fosse algo mais grave. – gostava de ver que ela confiava em mim para contar o que sentia, o que se passava dentro de si, e eu gostava disso... gostava de saber que transmitia essa segurança para ela. 

Vi uma lágrima escorregar por sua bochecha enquanto ela continuava olhando para Tomi e acariciando seus cabelos. Me aproximei passando as costas dos meus dedos por sua bochecha, enxugando a gota que escorria, peguei gentilmente suas mãos e depositei um beijo nas mesmas. Ela envolveu seus braços ao redor do meu pescoço, me abraçando, passei meus braços por sua cintura e a apertei contra mim, ouvindo ela fungar meu pescoço, ela estava chorando e meu coração apertava por vê-la assim, vulnerável.

– Já passou meu amor. Já passou. – beijei seu pescoço sentindo o seu cheiro único e maravilhoso, uma mistura incrível do seu perfume com a sua pele e seu shampoo.


Savannah

Depois de Shawn insistir tanto, consegui descansar um pouco encostada em seu peito, suas carícias em meu cabelo me deixaram sonolenta e acabei adormecendo. 

Tomi recebeu alta por volta das seis horas, peguei com o dr. Alberto os a receita com os remédios que ele precisaria tomar até estar cem por cento livre da virose. Shawn o carregou até minha SUV vinho, o ajeitando no banco de trás. Mandei uma mensagem para Logan e Luize avisando que teria que faltar para ficar cuidando de Tomi, eles também já estavam sabendo que passei a madrugada no hospital. Sorri vendo Shawn se aproximar com um sorrisinho fofo.

– Quando chegar em casa me avisa e procura descansar. – passou seus braços por minha cintura e envolvi os meus por seu pescoço.

– Tudo bem. – fiquei na ponta dos pés me inclinando lhe dando um selinho, ele se divertia com isso, pois não não abaixou para facilitar meu trabalho. – Você é um bobo. – disse percebendo o brilho de diversão em seus olhos.

– Não sabia que queria me beijar. – se fez de desentendido. – Você fica fofa assim. – revirei meus olhos sentindo minhas bochechas esquentarem. 

Ele riu e se abaixou me beijando, um beijo lento e doce, que me permitiu aproveitar seus lábios macios e cheios.

– Você devia descansar um pouco também. – falei afastando uma mecha do seu cabelo da testa.

– Vou tentar. – afirmei balançando a cabeça. – Passo em sua casa depois que sair da faculdade, tudo bem?

– Tudo bem. – sorri por saber que nos veríamos de novo mais tarde. Meu coração já ansiava por ele antes mesmo de nos despedir.

No caminho para casa passei em uma farmácia e comprei os remédios, Tomi ainda dormia calmamente no banco de trás. Enquanto dirigia, meus pensamentos pularam para o final de semana com Shawn, se Tomi não estivesse melhor até sexta, eu não poderia ir, não poderia deixar ele aqui doente, eu não ficaria relaxada como Shawn queria e acabaria estragando toda a viagem. Meu peito apertou por imaginar ele planejando e arrumado tudo para nosso final de semana juntos, não queria decepcioná-lo, ele parecia estar tão animado com tudo isso que seria difícil para mim falar que teríamos que cancelar.

Chegando em casa, o carreguei Tomi até o quarto, o ajeitando na cama, pus a mão em sua testa que não estava tão quente, mas que ainda sim estava acima da temperatura normal, o deixei dormir e fui para meu quarto. Enviei uma mensagem para Shawn avisando que já havia chegado e depois fui tomar um banho quente relaxando meu corpo, coloquei uma roupa leve e me deitei, ele ainda não havia respondido e eu esprava que ele tivesse conseguido dormir pelo menos um pouco depois de passar a madrugada no hospital comigo. Ele não sabia o quão melhor me fez sentir estando comigo lá, era a segunda vez que ele aparecia assim, me pegando de surpresa por sua atitude, eu amava isso nele, amava saber que se importava e se preocupava de verdade. Procurei afastar por um tempo o assunto do fim de semana que não parava de martelar em minha cabeça, não queria acabar com a alegria dele, afinal eu também estava animada para ficar um tempo só nós dois.

Desliguei o abajur deixando o celular carregando sobre o criado mudo, só senti o quanto estava cansada quando me deitei, o sono bateu de vez e adormeci.




Notas Finais


Então gente, preciso da opinião de vocês, é importante.
Quero saber como vocês preferem as cenas íntimas entre o casal. Vocês querem algo romântico sem tantas coisas explícitas ou algo mais detalhado, contendo um hot sem sair do romantismo?
Deixem a opinião de vocês nos comentários e também o que estão achando da história. Beijos!!! 😘

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