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História A m y a h - Black House MMA


Escrita por: barbaraIbiebs

Notas do Autor


» espero não ter nenhum erro

Capítulo 5 - Black House MMA


Fanfic / Fanfiction A m y a h - Black House MMA

- Bom dia. – Encarei Kellan, este sentado à mesa a beber o café matinal. Sentei-me no meu lugar habitual, estranhando o facto da minha mãe não estar em casa. – Queres que te leve à escola?

Estranhei a sua conversa, também. Olhei para o relógio de parede, que marcava as nove e meia da manhã. Apercebi-me então, que estava atrasada. Olhei para as minhas roupas, verificando que estava de pijama. O despertador não havia tocado, perguntava-me o porquê.

Uma gargalhada entrou-me pelos ouvidos, levando-me a encarar Kellan. Ele achava engraçado o facto de, para além de estar atrasada, não me ter apercebido que estava.

- Sim… Aceito a boleia. – Murmurei, continuando a saborear uma tosta de fiambre.

- Sabes… Acho que tenho outros planos. – Piscou-me o olho, levantando-se. – E não te preocupes com as faltas ou com a tua mãe, ok?

Encolhi os ombros, terminando a tosta.

Fui para o quarto, após a proposta de Kellan. Tudo era melhor que aparecer na escola. Tudo era melhor que escola. Vesti roupa desportiva, visto que não estava com vontade de me arranjar, atando o cabelo num rabo de cavalo. Peguei no telemóvel e sai do quarto, encontrando Kellan no fim das escadas.

Perguntava-me onde me iria levar. E, o porquê de me fazer faltar ao resto das aulas, não que fosse um sacrifício, mas provavelmente a minha mãe não ia gostar muito da ideia.

Caminhei atrás de Kellan até à garagem do apartamento. Ele destrancou as portas de um mercedes antigo, fazendo-me sinal para entrar.

Entrei, coloquei o cinto e limitei-me a olhar pela janela, ainda curiosa.

- Onde é que vamos? – Questionei por fim.

- Black House. – Respondeu, continuando atento à estrada. – Uma academia de artes marciais e ginásio. – Ao parar num sinal vermelho, encarou-me. – Eu sei o que a tua mãe pensa, mas creio que te faz falta. E sinceramente Amyah, quero que isto resulte.

Revirei os olhos.

A ideia agradava-me, no entanto. Voltar para um ginásio era algo que me agradava bastante. Necessitava urgentemente de uma distração, de um refugio e nada melhor que uma academia de artes marciais. Desde os meus quinze anos que lutava, nunca fora do ginásio, visto que era contra as regras. Porém, em algumas ocasiões era difícil deixar a luta de parte e agir racionalmente.

Suspirei, ao relembrar os motivos que me levaram a um ginásio. Olhei pela janela, sentindo lágrimas prestes a transbordar pelos meus olhos.

Kellan estacionou o carro e saiu do mesmo. Sai também do carro, levando o telemóvel comigo. Ele entrou no ginásio, cumprimentando os dois homens que estavam à porta a fumar.

O lugar estava bem equipado, vários rapazes socavam os sacos de boxe, enquanto outros faziam luta corpo a corpo. Inclusive, uma rapariga num dos cantos, a levantar pesos. Reparei também, nas idades da maioria dos rapazes. Adolescentes, jovens adultos. A rapariga, não tinha mais de vinte anos.

O meu olhar cruzou-se com um grupo de homens na casa dos trinta, estes também a fazer exercício. Um outro homem, este mais velho, talvez nos seus quarenas/cinquentas, que se aproximou de nós.

Kellan e o homem, James, apertaram as mãos e deram um abraço amigável. Depois, separaram-se e os olhos do homem pousaram em mim.

- James, deixa-me apresentar-te a Amyah. – James esticou a mão e eu apertei-a. Os seus olhos percorreram o meu corpo, voltando a pousar no meu rosto.

- Já treinaste, vejo. – Assenti. – Boxe? – Voltei a balançar a cabeça e ele ficou meio pensativo.

Fez sinal a Kellan para o seguir. Ambos se fecharam numa pequena sala, talvez onde James ficava a maior parte do tempo, administrando o ginásio. Toda a minha curiosidade levou-me a explorar os cantos do ginásio. Uma vontade enorme de iniciar os treinos criou-se dentro de mim.

Aproximei-me de um saco de boxe, suspenso no ar, vago. Os meus olhos encontraram umas luvas pousadas num banco.

Antes de pensar duas vezes, deslizei as luvas pelas mãos e posicionei-me diante do saco. Um primeiro muro de direita. Um outro de esquerda. Combinações de esquerda, direita, esquerda e o oposto. Ganchos de esquerda, também.

Quando dei por mim, esmurrava o saco com as várias combinações que havia aprendido, alternando com pontapés.

- Amyah? – Parei de esmurrar o saco, encarando Kellan e James.

Desculpei-me imediatamente pelas minhas ações e James sorriu, segurando as luvas após as ter tirado.

- Ótimo gancho de esquerda. – Murmurou, antes de sair do ginásio com Kellan.

Assim que entrei no carro, apertei o cinto e suspirei.

Kellan estava misterioso, animado. Murmurou algo como um passeio por Los Angeles, para conhecer alguns lugares. Aceitei o convite dele, visto que não queria ir para a escola ou ficar trancada no quarto.

Ao fim de uns minutos, estávamos estacionados perto do starbucks. Kellan entregou-me umas cinco ou seis folhas.

“Ficha de inscrição nº 1387
Amyah Rose May Johnson
Dezoito anos
Experiência na área”

“Black House MMA
Regras”

- Começas amanhã depois das aulas. – Olhei para Kellan, com um sorriso a querer formar-se no meu rosto. – Segundas, Quartas, Sextas e Sábados. Durante a semana, vais das 17h ás 19h e ao Sábado, de manhã.

- Estás a brincar? – Ele riu-se, negando. – A minha mãe vai adorar saber isso.

- Eu lido com ela. – Desejei-lhe boa sorte e ele apenas balançou a cabeça, mostrando depois uma expressão preocupada. – A tua mãe preocupa-se demasiado contigo, Amyah. E tem motivos para o fazer.

- Eu sei cuidar de mim.

- O teu irmão também sabia.

- Não fales do meu irmão! – Elevei um tom, sendo rude e fria.

 

(…)
 

Uma confusão instalara-se assim que a minha mãe chegou a casa e Kellan abriu o jogo, em relação ao ginásio. A minha mãe começou com as suas teorias que iria revolucionar a minha vida, assim como a dela, devido ás práticas de boxe. Claro, que uma gargalhada involuntária escapou-me dos lábios, piorando a situação.

Perguntava-lhe o porquê de tanta resistência, visto que aos quinze anos aceitou o facto de querer aprender a lutar boxe. Nunca antes foi contra mim e as minhas escolhas.

- Ela já não precisa disso, Kellan! – Atirou os braços ao ar, já cansada de insistir tanto no mesmo assunto.

- Lá porque tu superaste, não quer dizer que eu tenha superado. – Tanto a minha mãe, como Kellan e Madison, ao canto da sala, me olharam incrédulo. – Eu já tenho 18 anos, não preciso da tua autorização. 



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