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História A Madrasta - Happy Birthday, part 02.


Escrita por: AnaSykes-

Notas do Autor


Espero do fundo do meu coração que curtam este capítulo. 😊
Eeeee, corre pro capítulo que tá, oh... 👌👀

BOA LEITURA! 💕

Capítulo 28 - Happy Birthday, part 02.


Fanfic / Fanfiction A Madrasta - Happy Birthday, part 02.

03:05 a.m, Miami, EUA.

Mansão Bieber.


Na escuridão e no bom silêncio que estava presente na mansão, Justin e Scarlett corriam juntos, de mãos dadas, escadas abaixo. A mais velha tinha acabado de buscar o enteado no quarto de hóspedes, o mesmo não sabia para onde estava sendo levado, mas não protestava, ou reclamava. 

Justin apenas se deixava ser levado pela empolgação da madrasta que a mesma transmitia e que contagiava ele.

— Quer me contar o que viemos fazer aqui? 

Justin perguntou, curioso, assim que eles pararam de andar e ficaram diante jacuzzi quadrada, praticamente "escondida" pelo grande quintal da mansão.

O homem loiro, passando a olhar atento o local, notou que havia por ali uma garrafa de champagne com taças para duas pessoas, tigela com morangos.

— Temos a madrugada toda pela frente... 

— Até o remédio que você deu para meu pai e Charlotte resolver parar de fazer efeito, claro. 

— Até hoje, nunca deixou. E essa não será a primeira vez! — Lançou-lhe uma piscadela.

Após ter ligada a água da jacuzzi e conferido se a água estava mesmo quente, pois naquela noite quente de Miami, ao mesmo tempo era fria com ventos fortes.

Scarlett começou a retirar toda a sua roupa, incluindo roupas íntimas e entrou na jacuzzi, sob o olhar admirador de Justin.

— Pensei que iríamos para algum quarto...

— Puta que pariu! Você sempre tem que complicar, parece mulher!

— Só fiz uma observação. 

— Qual foi a parte do que temos uma madrugada inteira pela frente que o bonitão não foi capaz de compreender? 

— Scar, eu entendi. Mas...

— Nada de "mas". Você fala muito, Justin! Nossa senhora! — O loiro bufou, revirando os olhos. A ruiva dentro coberta de água quentinha e borbulhante pelo corpo, deliciava-se com o espumante docinho.  — Gostaria muito de saber por que você não ocupa sua boquinha em algo melhor... hein? Tenho três opções pra você.

— Já te falei que você é muito grossa e safada?

— Sim. O problema é que você finge não gostar, porém gosta, mas sabemos que nada disso é uma grande novidade. Então por que não tira logo a roupa e entra aqui de uma vez?

Em silêncio, ele concordou e sob o olhar intenso da madrasta, Justin começou a se despedir.

— A cueca também. — Repreendeu, quando o mais novo estava prestes a entrar na jacuzzi. Justin arqueou uma das sobrancelhas, questionando a mais velha apenas com o olhar. — Estou nua, não vejo motivos para você não ficar também. Tire a cueca, Justin! 

Dando-se por vencido, Justin bufou irritado. O mesmo possuía uma careta de desgosto na face enquanto se livrava da cueca.

Scarlett possuía um sorriso vitorioso e uma expressão de satisfação ao estar olhando algo, que ela pretendia utilizar. 

— Ficar pelado nisso, não é a melhor das sensações. Sabia? — Justin falou, com uma expressão desconfortável no rosto.

— As bolinhas estão fazendo cosquinhas nas suas bolas? — Disse divertida, tentando tocar em tal parte do corpo do enteado citada na conversa, porém Justin não permitiu ao segurar as mãos dela. 

— Não. É na minha bunda mesmo! — Respondeu, seriamente, mau humorado. A ruiva gargalhou com vontade e jogou água no loiro. 

— Você é muito idiota... — o beijou, rindo contra a boca dele. 

— Estou falando sério. Essa merda incomoda, Scarlett! — Protestou. 

— Relaxa, elas não vão te desvirginar. O prazer que eu quero que você sinta é outro... — Murmurou, sentando no colo dele. — E comigo. — Beijou a ponta de seu nariz. 

— Se você espera algum tipo de ereção minha com esse negócio vibrando na minha bunda... pode esquecer.

— Arg... pode deixar de ser um pouco gay? Só um pouquinho? Obrigada. E eu duvido que não consigo te excitar...

— Boa sorte. — Sorriu sarcástico.

Com a pontinha das unhas, Scarlett, passou-as pelas partes do corpo de Justin que não estivessem cobertas por água, com movimentos suaves e lentos. Obviamente, o corpo de Justin respondeu com intensos arrepios. Scarlett continuou acariciando algumas partes estratégicas do corpo do loiro, como por exemplo: O peitoral dele, em especial seus mamilos, dando alguns leves beliscões.

A boca da ruiva estava ocupada, alternando entre chupar, lamber e distribuir mordidas pelo pescoço dele, nenhuma delas eram gentis. Enquanto seu quadril trabalhava sob o colo do mais novo, com movimentos rebolativos, provocando ainda mais a ereção que começava a se fazer presente no meio das pernas do loiro. 

— Parabéns.

— O aniversário é seu, bebê. — Acariciou a bochecha dele, fitando suas íris castanhas. 

— Mas quem está de parabéns é você, por fazer algo que duvidei, mesmo que de brincadeira. 

— Não preciso fazer muito pra te excitar. Mas quero meu presente!

— E o que você quer?

— Gozar. 

Justin assentiu, rindo roucamente. Seus braços rodearam a cintura fina da ruiva, colando seus corpos de vez, e atacou os lábios dela iniciando um beijo voluptuoso.

Scarlett tombou a cabeça para trás, soltando um alto gemido, quando Justin segurou a bunda dela, apertando-a com demasiada força, e a ergueu para que pudesse haver a penetração de suas intimidades. Contudo, surpreendentemente, isso não aconteceu, o que causou uma certa frustração em Scarlett e diversão em Justin, pois o loiro ria da expressão irritada da mulher em seu colo.

Justin continuou provocando a ruiva, fingindo obedecer sua vontade, sempre roçando suas intimidades lentamente, de forma torturante, porém excitante também. 

— Se continuar com esse joguinho ridículo, juro que vou te bater. — Ameaçou, seriamente. Sem nenhum humor na voz, ou nos olhos azuis. 

— Então me bate... — Murmurou, sorrindo divertido.

Scarlett piscou diversas vezes, incrédula demais para acreditar nas palavras proferidas pelo enteado.

Bieber não deixou que Scarlett tivesse tempo para começar um novo diálogo, questionando-o sobre sua fala. Ele a calou, assim que colou seus lábios finos nos dela.




Scarlett Bieber


Estaria eu ficando surda, ou o Justin realmente pediu para apanhar? Não é possível.

Bem, sendo verdade, ou uma mera alucinação minha, Justin aparentemente desistiu de sua ideia e me beijou, como se sua boca maravilhosa fosse capaz de me fazer esquecer do que ele falou há segundos atrás. 

Na verdade, se ele achou que conseguiria, devo bater palmas, porque conseguiu. 

Era automático, bastava beijar ele que eu me esquecia até do meu próprio nome, assim como também esqueço dos problemas e perigos que nossa relação nos trás. 

Ao sentir o aperto das mãos grandes e macias dele em minhas coxas, massageando o local com fortes apertões, espremi meu corpo contra o dele querendo de alguma forma sobrenatural mais contato entre nossos corpos nús e quentes. 

Incansavelmente, as mãos do mais novo tocavam todas as partes possíveis do meu corpo, principalmente em pontos em que ele pudesse me estimular. 

A sensação dos longos dedos dele, brincando com meu clitóris, massageando com a pontinha dos dedos de forma calma, era tão boa. Para conter o gemido, que ousou tentar escapar, mordi com força a boca dele, assim que houve a penetração de seu dedo em minha boceta. 

— Não quero seu dedo. Quero seu pau!

— Você pode esperar um pouco mais...

— Filho da puta, desgraçado!

A risada rouca e gostosa, bastante contagiante de Justin invadiu meus ouvidos. A sensação de alívio, paz e felicidade, de vê-lo leve, relaxado e feliz, é imensamente maravilhosa. 

Pude ver com clareza o quanto os olhos caramelados brilhavam intensamente, em uma mistura louca de felicidade, diversão e puro desejo, luxúria, malícia. 

Justin aproximou-se um pouco mais do meu rosto com um sorriso imenso, deixou um demorado selinho em meus lábios, e em seguida colou sua boca na minha orelha, apenas para sussurrar as seguintes três palavras.

Eu amo você, Scar. 

O ar me faltou por três bons motivos.

Primeiro, Justin com a voz extremamente rouca, suave e carinhosa dele em meu ouvido, me arrepiou e me deixou por alguns instantes desnorteada.

Segundo, era a primeira vez depois de muito tempo que o loiro dizia-me tais palavras. Mais um motivo para que eu tivesse ficado paralisada e inerte de tudo a minha volta.

Terceiro, o maldito resolveu substituir seu dedo, até então muito ativo dentro de mim, por seu pau que escorregou tão facilmente para dentro de fim, que a penetração foi rápida e dura, deixando-me sem fôlego para pronunciar qualquer palavra.

Nos beijamos mais uma vez, fiquei indecisa entre retribuir o beijo intenso e voluptuoso, ou respirar adequadamente. Justin mordia e chupava minha boca com força, centenas de vezes seguidas, até o momento em que perdi as contas. Digo, até sentir meu lábio ficar dormente.

Entretanto, para cada mordida que o loiro me dava, com mais vontade ainda eu o marcava com minhas unhas em suas costas, nuca, braços e qualquer lugar alcançável para minhas mãos, enquanto ele investia com força e agilidade dentro de mim. 

O ajudei com os movimentos, rebolando em seu colo, alternando entre reboladas, ou o vai-e-vem gostoso que o loiro ama.

Sua expressão estava contorcida em prazer. Olhos fechados, boca entreaberta, murmúrios desconexos. Mãos envolta da minha cintura, me apertando contra si como se a qualquer momento eu fosse fugir. 

Porém, bastou que Justin estivesse perto de atingir seu ápice que notei sua expressão mudar drasticamente para uma mistura de ansiedade e nervosismo, claro que com o prazer evidente ainda estampado em seu belo rosto corado. 

Ele gozou, gemendo alto e ofegante, penetrando mais fundo, jogando todo seu líquido dentro de mim. Tentei beijá-lo, entretanto, não consegui, porque Justin mordeu meu lábio inferior com força, conseguindo fazer um pequeno corte e sangrar.

— Ai, seu animal! — bati em seu peitoral, deixando-o mais marcado. No mesmo havia marcas de linhas avermelhadas, deixando claro que unhas passaram para o local. 

— Aprendi com alguém. — respondeu, afrontoso. A testa estava franzida e ele mandando-me um olhar sugestivo.

Continuei sentada em seu colo, mesmo depois de Justin ter "desconectado" nossos corpos. Repousei a cabeça em seu peitoral, ouvindo os batimentos cardíacos acelerados de seu coração. Justin levou uma das mãos livres até minha cabeça, começando um carinho agradável e carinhoso em meu couro cabeludo.

Estava conseguindo me deixar sonolenta, a água quentinha não ajudava, mas não posso dormir, queria aproveitar o máximo os momentos que essa madrugada me oferecesse com ele.

— Quer me contar, por que não está falando com seu pai? 

— Milagre ele não ter te contado. — Debochou com a voz baixa e rouca, seus dedos enrolavam a pontinha do cabelo, soltava-o e repitia todo o processo novamente. 

— Estranho você não ter me contado. — Resmunguei, reprovadora, o fitando séria.

Justin sorriu sem graça, passando os dedos entre os fios molhados e desgrenhados de seu cabelo, em um típico gesto de nervosismo, ou constrangimento seu. 

— Não contei porque não quis te deixar entediada com meus problemas pessoais.

— Seus problemas pessoais me interessam, Justin. Ainda mais se são relacionados ao seu pai! Quero e gosto que converse comigo, uma relação boa e saudável envolve diálogo, compreensão, companheirismo, etc. 

— A antiga Scarlett jamais diria isso...— Murmurou abobalhado, com um olhar surpreso. Revirei os olhos, desviando o olhar envergonhada de ter dito aquilo em voz alta. 

Estou surpresa comigo mesma, imagine ele?

— Continuo a mesma Scarlett, Justin. Ainda quero foder contigo até não aguentar mais, ou sentir minha boceta. Ainda quero ter você apenas pra mim... — me interrompeu. 

— Mas...

— Mas, percebi que daquele jeito louco, jamais conseguiria ter você de volta pra mim. Quando que iríamos nos aproximar, virar amigos e estarmos juntos aqui, agora, com o consentimento dos dois, comigo agindo de um jeito impulsivo e descontrolado? 

— Seja lá o que estiverem colocando na sua comida, espero que não parem. Você está um amor pessoa! — sorriu meigamente, pincelando meu nariz.

— Não exagera. Agora me conte o porque do clima entre Jeremy e você estar ruim!

— Descobri que meu pai teve participação no acidente da minha mãe, ao qual a levou a morte!

— Participação? — Questionei horrorizada. — Ele matou ela? — Hesitei, em saber a resposta. 

— No meu ponto de vista, sim. Ele a matou, mas ao mesmo tempo não matou e ao que parece não tem um pingo de remorso!

— Espera! Matou ou não? Explica essa porra direito! — Ordenei, irritada e agitada demais para enrolações e mistérios da parte dele.

Justin não hesitou antes de me contar toda a história do início ao fim, o quanto Jeremy foi falso, perverso e egoísta. 

Jeremy teve a capacidade de não pagar uma cirurgia em um bom hospital para que a mãe do filho, que ele diz amar mais do que qualquer outra coisa, porque queria ter exclusivamente a guarda de Justin, sem falar da chantagem que ele fez com os avós dele. 

Sabia que Jeremy não era flor que se cheire a tempos, que ele é um homem maldoso e sem limites. Entretanto, até saber de tudo isso pelo próprio Justin, eu duvidava que ele fosse capaz de fazer qualquer coisa para conseguir o que quer, mas agora não duvido mais da sua capacidade. 

— Entendo que você está chateado, magoado com o seu pai, Justin. Mas, se não quer mesmo que o Jeremy venha até você te questionar sobre o motivo pelo qual está agindo estranho com ele, é melhor virar a página, superar e esquecer!

— É fácil pra você falar... — Resmungou, bufando. Franzi o cenho, fuzilando-o com o olhar. — Você não passou pelo terço que passei. Cheguei a conclusão de que nasci pra ser feito de idiota e abusado pelas pessoas de todas as formas possíveis e cabíveis. 

— De novo esse assunto? Pensei que havíamos superado esse nosso passado. Juntos! — Enfatizei, mandando-lhe um olhar sério, o loiro retribuiu. 

— Foi uma observação. E também não falei mentiras!

— Justin, não comece. Sinceramente, hoje não estou nenhum pouco afim de discutir com você! — Reclamei, cansada, voltando a encostar meu corpo no dele, desta vez ficando de frente e com nossos rostos próximos.  — Nessa madrugada, quero apenas curtir esse momento só nosso e aproveitar o quanto eu puder essa sua boca linda... — Dedilhei, calmamente, seus lábios pequenos, finos e suculentos com a ponta dos meus dedos. — E também seu corpo gostoso! — Sorri sacana, me aproximando de seu pescoço, para chupar o mesmo. 

Justin arfou alto, agarrando minha nuca com força, quando suguei com demasiada força a pele sensível e quente de seu pescoço, deixando uma marquinha roxa no local. 

O mais novo puxou levemente meu cabelo, até que minha cabeça estivesse novamente na altura de seu rosto e com nossas bocas próximas. Ele me beijou, maravilhosamente bem, porém quando tentou intensificar o ritmo do beijo, empurrei-o de perto delicadamente, quebrando o contato de nossas bocas.

— O que foi? 

— Vá para a casa da piscina. — Respondi simples, levantando de seu colo. Ao estar saindo da jacuzzi, o loiro agarrou meu pulso.

Seus olhos caramelados fitaram atenciosamente cada parte exposta do meu corpo. As íris de mel chegavam a brilharem, transbordando e demonstrando toda a luxúria, desejo e malícia presentes em seus pensamentos e vontades. 

— O quê? Por quê eu iria pra lá? — Seu olhar demorou a focar em meu rosto, ao fitar sem parar meus seios. 

— Que tal apenas ir sem fazer perguntas? 

— Odeio mistério.

— Não estrague a surpresa, Justin.

— Também odeio surpresas, Scarlett. — Resmungou, emburrado. Revirei os olhos, jogando água em seu rosto. 

— Apenas vá, okay?

— Não tenho escolha. Tenho? — Neguei, sorrindo marota. Peguei a chave, que eu havia guardado por ali, e entreguei em suas mãos juntamente com o roupão. — Te encontro lá em três minutos.



Justin Bieber POV


Se por um caso, eu não tivesse casado e fosse solteiro, não veria problema algum em morar na casa da piscina. É pequena e completamente confortável, aconchegante. 

A sala e a cozinha dividem o mesmo espaço, tendo apenas um balcão de madeira para fazer a "divisória" entre os espaços, mostrando que aquela parte é a cozinha. Só tinha duas portas ali, tirando a que te leva para a piscina e a de entrada, uma delas era para o banheiro simples, porém ao mesmo tempo sofisticado. Digo o mesmo sobre o quarto. 

Grande e espaçoso. Cores neutras, pegando mais para o bege os objetos e paredes. O que mais me chamou a atenção foi a cama enorme de casal e na frente dela uma pequena lareira.


Estava começando a sentir frio, mesmo "agasalhado" com o roupão que Scarlett me deu para me secar, não me sinto completamente aquecido. Resolvi acender a lareira, o que não demorou tanto para acontecer, pois era automática. 

— Que romântico. — Scarlett elogiou, notei o deboche em sua voz juntamente com sua expressão enojada. 

Ela poderia dizer que a antiga Scarlett pode não existir mais, porém não acredito nisso. Uma hora, ou outra, ela irá dar as caras novamente e espero que não seja tão cedo, querendo  ou não devo estar preparado para o retorno da diaba, pois Scarlett é completamente imprevisível.

Ela é realmente uma caixinha de surpresas. 

— Acredite, ou não, só estou com frio. — Argumentei. Levando minhas mãos para frente da lareira para aquecê-las, pois estavam gélidas demais. 

— Prometo te esquentar a noite inteira, bebê. — Sussurrou sacana em meu ouvido, abraçando-me por trás. Ri fracamente, negando com a cabeça. 

— Estou ansioso por isso! — entrei na provocação, retribuindo seu sorriso pervertido. 

— É mesmo?

— Claro!

— Então deita na cama. — Ordenou, seriamente. Meus pelos enrijeceram-se com o timbre autoritário de sua voz doce, que repentinamente, tornou-se severa. — Ah, e sem roupa!

Apenas essa ação fria e mandona, fez me lembrar da época em que Scarlett abordava-me deste jeito para apenas uma coisa: Matar suas vontades sexuais, por um momento me senti o antigo indefeso Justin de antes.

Scarlett mandava e desmandava em mim de olhos fechados. Pode soar estranho, até mesmo insano da minha parte, entretanto, não veria mal algum se ela voltasse a me tratar dessa maneira, somente entre quatros paredes, é claro. 

A obedeci, ao me deitar na cama, novamente nu, e esperar por qualquer outra instrução dela, o que não veio, e permaneci deitado com as mãos atrás da cabeça.

— O que você vai fazer comigo, hein? — Questionei, franzindo o cenho, fitando a ruiva intrigado.

Scarlett continha um sorriso perverso na boca e em suas mãos estavam algemas. Ela não hesitou antes de prender meus pulsos na barra de ferro da cama, atrás de mim. 

Quantas vezes fiquei assim por causa dela? Muitas. Só não me lembrava de ser tão desconfortável e incômodo, pois faz realmente muito tempo que não sou algemado, longe de mim estar reclamando, que fique bem claro. 

Scarlett voltou para o quarto e para minha surpresa, quer dizer, para o meu desespero, ela trazia consigo um chicote de couro.

Não preciso comentar da expressão presente em seu belo e sensual rosto, que beirava ao ridículo de tão malicioso e com resquícios de maldade explícita em suas íris azuis. 

— Está nervoso?

— Eu diria preocupado. Mas me diga você, devo ficar nervoso?

— Óbvio que não. Isso é tão excitante, Justin... — Automaticamente prendi a respiração quando aquele objeto preto e com algumas espécie de "fios pendurados", que machucam pra caralho, passearam pelo meu peitoral, passando por meu abdômen. 

— Realmente não entendo esse fetiche de apanhar e gostar de bater. Não tem nada de excitante, gostoso e... CARALHO! — Exclamei, elevando minha voz, lutando comigo mesmo para evitar o gemido que queria escapar. — Cuidado com onde você bate, Scarlett!  — Repreendi, falando entre  dentes para não gemer de dor, depois dela ter acertado uma chicotada em minha coxa, perigosamente perto da minha virilha e meu pênis que começava a formar uma ereção tímida. 

Não quero imaginar caso ela ousasse em me acertar no ponto mais sensível do meu corpo. Eu viraria o Hulk para sair dessas algemas e daria com esse chicote no clitóris dela, a faria sofrer para que Scarlett aprenda que com partes íntimas não se brinca.

Scarlett soltou uma risadinha claramente maldosa, seus olhos analisavam todo meu corpo exposto para ela, enquanto novamente aquele objeto passava pelo meu membro endurecido. 

Deus, o olhar psicopata de Scarlett me dava calafrios, um medo surreal. Minha vontade era de sair correndo dali! 

Ela não seria louca de... 

— Você foi um mau menino, Justin. Preciso castigá-lo! 

Por favor, Deus, não deixe que essa louca chicoteie meu pênis. Meu garoto não, por favor, Deus!

— Fui? Acho que... ai, porra! Scarlett... — Choraminguei quando ela voltou a bater com o objeto nas minhas pernas, novamente muito perto do lugar mais sensível do meu corpo.

Ai meu caralho!

— Não me contexte. — Falou séria, engoli em seco. 

— Okay. Mas me diga, por que fui um mau menino? É meu direito saber, certo? — falei receoso, temendo o olhar insano da ruiva.

— Você sabe o porquê... — Revirou os olhos, entediada. Franzi o cenho confuso. — Transou com Charlotte, imbecil! — Falou entre os dentes, claramente descontente.

Oh, então seria um castigo pessoal? Por causa de um erro, um deslize... muito bom por sinal. 

— Mas você mesma disse que esses dias transou com meu pai e que foi... — Fui interrompido bruscamente, por um grito assustadoramente alto vindo do fundo da minha garganta após a ruiva ter acertado meu abdômen com a porra daquele chicote maldito. — S-Scarlett, isso dói demais... — Meus olhos começaram a lacrimejar, a chicotada foi tão forte que chegou a fazer um leve e pequeno corte na minha barriga, machucando-me de verdade.

Entretanto, a única coisa que fui capaz de presenciar no rosto de Scarlett foi prazer, satisfação em me ver machucado. Não houve compaixão, ou qualquer outro sentimento bom que o ser humano deve ter ao machucar o outro, Scarlett ria se divertindo com aquilo que causou. 

Estou certo ao dizer que a antiga Scarlett nunca foi embora. Ela apenas espera o momento certo para dar o bote e atacar sua presa como uma verdadeira cobra venenosa. 

E eu como pressa, como vítima, não me preparei fisicamente, muito menos psicologicamente para recebê-la tão cedo.

— Espero que depois dessa, eu não precise te machucar de verdade novamente, bebê. — Sorriu docemente, como uma louca psicopata. — Não me contexte mais essa noite, ou já sabe... — Piscou marota, aproximando-se do meu corpo e sentando sob meu quadril. 

O jeito que nossas intimidades se tocaram, foi o suficiente para me fazer esquecer o ocorrido a
anterior, fechar os olhos e aproveitar a quentura que Scarlett me proporcionava com seus lábios vaginais molhados e escorregadios. 

— O que faço com você, hm? — Sua voz estava abafada por estar com a boca pressionada no meu pescoço, o chupando. — Nós tínhamos um acordo, Justin e você o quebrou...

— E eu prometo não descumprir mais trato algum contigo. Nunca mais vou tocar na Charlotte... de forma sexual, é claro. 

— Assim é ótimo... — Sorriu satisfeita, depositando um demorado selinho em minha boca. Tentei aprofundar para um beijo, porém ela foi rápida em desconectar nossas bocas. — Preciso da sua boca, mas não é aqui...

— Estou impossibilitado de me mexer.

— Fique tranquilo porque você não vai sair dessas algemas tão cedo, bebê. — Gargalhou, acariciando meu rosto e beijou minha bochecha, antes de sair de cima de mim e ficar em pé sob a cama. 

Observei atento Scarlett lentamente desafrouxar o nó de seu roupão e sensualmente retirá-lo, até ficar pelada em minha frente novamente. Suspirei, contemplando todo o corpo de curvas perfeitas, parecido ter feito especialmente para minhas mãos tocarem e desfrutarem. 

Um fato simples e inquestionável. Não importa quantas vezes eu a visse nua, ou com alguma parte do corpo exposta, essa sempre seria a minha reação. 

Sempre suspiraria, porém não de surpresa por já estar acostumado. Seria de admiração mesmo. Scarlett era perfeita, linda, desde os fios ruivos escuros aos dedinhos dos pés. 

Completamente nua, Scarlett sentou-se sob o meu peitoral com as pernas abertas dando-me total visão de sua intimidade inchada e molhada, pelo mel tão conhecido por mim que eu estava doido para experimentar mais uma vez. E se aproximou mais, tomando cuidado para não sentar, literalmente, em meu rosto.

Mesmo que a ruiva estivesse com uma expressão séria, severa, não precisei de qualquer tipo de ordem vindo dela para cumprir com minha obrigação, meu desejo. 

Coloquei a boca no lugar que eu ansiava sentir, e até mesmo que amo, movimentando minha boca e língua alegremente e calmaria por toda aquela região. A cada vez que minha língua acertava um ponto sensível, um novo gemido manhoso e algo da mais velha ecoava pelo quarto, para minha satisfação. Ela agarrava com força meu cabelo totalmente bagunçado, o puxando e empurrando cada vez mais minha cabeça em sua direção, incentivando-me, enquanto rebolava com vontade sob minha boca, gemendo. 

Dar prazer para Scarlett e ver o quão satisfeita ela ficava, deixava-me orgulhoso de mim mesmo, é como um grande prêmio. Aliás, vê-la entregue e atingindo seu orgasmo, é tão bom quanto. 

Não demorou muito para Scarlett desmanchar seu líquido em minha boca, ao qual não desperdicei uma gota sequer. Seu corpo tremeu, ficou tenso, era nítido que seus músculos estavam moles depois do intenso orgasmo.

Scarlett abriu um enorme sorriso, em um agradecimento mudo, enquanto minha língua continuava trabalhando pelo local inchado, lambendo a região deliciosamente pulsante e molhada.  

Suguei tão forte aquele ponto, ainda mais sensível pós-orgasmo, que o tapa na cara que recebi no rosto, seguido de um xingamento, além de ter sido merecido, foi engraçado e excitante. 

Devo ser louco, eu mesmo não me entendo, porém toda vez que Scarlett me bate durante nossas transas, meu pau pulsava loucamente. 

— O que você olha tanto em mim, hein? — Perguntei curioso, pois o quarto ficou silencioso demais. Os olhos azuis passeavam desde o meu rosto e por todo meu corpo.

Era um olhar que poucas vezes vi estampada nos olhos da ruiva, tanto que me assusta e me deixa desconfortável quando percebo.

Um olhar de admiração, de afeto, carinhoso. Completamente estranho e surreal vindo dela. 

— Hey...? — Murmurei mexendo-me desconfortável ainda preso nas algemas. Franzi o cenho, confuso, quando ela começou a distribuir beijos pelo meu rosto e trilhando um caminho de saliva pelo meu peitoral, e então abdômen juntamente com leves arranhões. — Scar? 

— Estou só apreciando a paisagem. — Respondeu, abrindo um sorriso repleto de maldade. Ri roucamente, desviando o olhar constrangido, notando que a malícia retornou. — Você é meu, Justin! — Sua mão segurou fortemente meu maxilar, forçando meu olhar no seu. — Tenho direito de admirar seu corpo, porque você é apenas meu! 

— Completamente seu... — Respondi com lentidão, dei uma pausa. — Gosto de te ouvir falar isso. Na verdade, gosto de como isso soa!

— Sabe do que gosto também? 

— Hum?

— Que você me foda. Porém, hoje prefiro estar totalmente no controle! Nada me excita mais do que ficar por cima, você sabe disso... — falou com a  rouca e sensual, me perdi por alguns segundos ao fitar seus lábios vermelha presos entre os dentes.

— Não é uma novidade. — Sorri tímido, mexendo minhas mãos ainda algemadas.

Essa merda machuca tanto, que raiva da pessoa que criou esse objeto do demônio. 

Scarlett voltou a colar nossas bocas. Seus lábios definitivamente me devoravam, por seus lábios serem maiores, enquanto os meus eram finos, entretanto se encaixam tão bem. Ela movia a boca sob a minha com tranquilidade, a massageando e era tão bom que não pude evitar que suspiros escapassem.

Ela beijava tão bem, o beijo era tão fodidamente gostoso, que quando nos beijávamos, poderia facilmente confundir seu beijo com uma porta para o céu, porque me sentia nas nuvens. 

Desnorteado pelo beijo, fiquei confuso quando após ter desgrudar nossas bocas, Scarlett ficou de costas pra mim e segurou com segurança meu pau, o direcionando para seu ponto mais íntimo. 

Entreabri a boca, sentindo o prazer, quando bem devagar, Scarlett sentou em mim, mais uma vez naquela mesma noite. 

Nós dois gememos juntos quando nossos corpos se encaixaram de vez. 

Levantei meus joelhos para ajudá-la, imediatamente Scarlett os segurou e em seguida a ruiva passou a se mover. 

Mexeu o quadril para os lados, movimentando-se deliciosamente em círculos de forma lenta e torturante. Ela rebolava e meus olhos reviraram de prazer em minhas órbitas.

Só queria poder segurar em sua cintura, queria poder tocá-la. Necessito colocar minhas mãos no corpo magnífico dessa mulher!

Scarlett terminou de me enlouquecer quando me estimulou ainda mais ao contrair as paredes internas de sua boceta, ficando ainda mais apertado (e achava tal coisa impossível), envolvendo meu pau em um abraço sufocante. 

— Me solta... por favor... — Supliquei, choramingando. Como era esperado, a mais velha me ignorou. 

Mas neste momento me encontrava indeciso, porque não sabia para onde olhar exatamente. Ou meus olhos focavam no incrível e excitante rebolado de Scarlett, suas costas nuas e o bumbum empinado que se remexia sem parar, ou então eu prestava atenção na maneira como meu pau entrava e saia de dentro dela, o que também era terrivelmente excitante. 

A cada novo segundo que se passava o cheiro de sexo se intensificava ainda mais pelo quarto, misturado ao suor. Assim como também se tornava mais prazeroso.

Scarlett passou a quicar com força e velocidade, subindo e descendo, alternando entre rebolar, ela conseguia me deixar desesperado para ir mais fundo nela, e sem condições para fazer mais nada audacioso, passei a impulsionar com rapidez e força dentro dela.

Estranhei quando repentinamente a ruiva saiu de cima de mim, entretanto sorri agradecido e aliviado quando a mesma me soltou das malditas algemas. Por breves segundos massageei meus pulsos avermelhados, doloridos pela forma que foram "castigados". 

Scarlett tentou voltar a subir em cima de mim, contudo, a empurrei com violência para o outro lado da cama, deixando-a surpresa, assustada. Segurei com força em seu cabelo e a coloquei de quatro na cama, e sem delongas a penetrei.

Forte. Duro. Rápido. Do jeitinho que ela mais gosta!

Scarlett gemia meu nome, em meio a gritos e xingamentos, seu corpo era jogado com brutalidade para frente toda vez que meu quadril atingia sua bunda com violência e velocidade.

Realmente não estava me importando se machucava, ou não, estava sedento para chegar ao meu orgasmo, e o mais importante, fazer minha ruivinha gozar novamente. 

— Mais... Justin... mais... — Ela clamou, em meio a sussurros, cansada. 

Rosnei de desejo, apertando com demasiada força uma de suas nádegas e em seguida, sem hesitar, deixei um tapa forte. Automaticamente a marca dos meus dedos ficaram expostos na pele branca, que no momento estava avermelhada de tantos tapas que tornei a dar. 

Scarlett estava paralisada de prazer, o que contribui para a forma que eu queria para me movimentar dentro dela sem obstáculos.

Fui ousado, em um ato impensado, quando após ter lubrificado, iniciei uma estimulação bem na entrada de seu ânus com meu dedão, fazendo leves movimentos circulatórios, enquanto minha outra mão massageava um de seus seios. Enfim, a junção de tudo resultou com que Scarlett chegasse ao clímax rápido demais.

Seu corpo se contorceu embaixo do meu, suas unhas cravaram em meu braço agarrado na cintura dela. Seu ventre se espremia, sua intimidade apertava meu membro dentro de seu corpo, pude sentir o líquido exagerado escorregando por suas pernas. 

Ela gemia meu nome, repleta de satisfação enquanto gozava. A sensação de ver a mulher que amo chegando ao seu ápice por minha causa, é maravilhosa. E então, a ruiva desabou na cama sem forças para sustentar seu peso. Scarlett estava farta, satisfeita e cansada, a respiração ofegante e os batimentos cardíacos acelerados não mentiam.

Os olhos azuis estavam cobertos pela pálpebras enquanto sua expressão se transformava pelo alívio de ter gozado, que a dominou.

O meu líquido quente e apressado correu pelo interior de Scarlett, com mais alguns poucos movimentos meus.

Scarlett continuava deitada de bruços na cama, mesmo depois de eu ter desconectado nossos corpos, e me deitei ao lado dela, depois de nos cobrir com o cobertor quente e fofinho.

Contemplei com admiração a expressão leve e suave presente no rosto delicado da mais velha, a mesma tinha um leve sorriso nos lábios, olhos fechados e respiração calma. Beijei carinhosamente seu ombro, acariciando com a ponta dos dedos sua nuca.

— Eu amo gozar. Céus, é uma das melhores sensações do mundo! — Afirmou feliz, olhando-me. Ri, segurando em sua mão, unidos e entrelaçando nossos dedos.

— É bom, mas contigo é melhor ainda. Que fique bem claro! — Beijei sua boca, levemente. Ao me afastar, a ruiva acariciou, com a mão livre meu rosto. 

— Antes eu tinha dúvidas, achava que estava delirando e que minha cabeça inventou tal coisa, mas depois de hoje tive certeza absoluta, Justin... 

— De quê?

Estou muito apaixonada por você.


Oh, meu deus! Isso é mesmo real? 


Notas Finais


Foda seria se o Justin tivesse só sonhando acordado após a transa deles, ah que maldade seria com ele mesmo...
Scarlett tá bem mudadinha, né? Ou não? Fica aí a duvida na cabeça de vocês com essa pequena maldade dela que tivemos.
Porém, ainda dá pra argumentar que ela só fez isso porque o Justin "mereceu" e que também ela só fez isso por estar entre quatro paredes. E vamos combinar? Justin é um veado fresco, nem foi grande coisa esse castiguinho... 😂😂😂😂

Neste capítulo tivemos dois hot's nem tem mais como reclamar e ficar frustrada com o último chatinho que teve recentemente na fic, haha. Mas avisei que iria recompensar vocês pelo fiasco do hot passado, só espero que tenham gostado desse presente de natal muito antecipado! 😂😂😂

Anjos, não se esqueçam de deixar sua opinião. Até a próxima, beijos e boa semana! ❤


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