Acabou dormindo ali mesmo no sofá, teve um sonho estranho, onde via e ouvia a louca destrambelhada da Heloísa Collins o ofendendo com palavras de baixo escalão em quanto sacudia um bebê morto pelos braços, Severus tentava inutilmente salvar o bebê, que mesmo morto lhe olhara com tristes olhos amarelos e abriu a boca para emitir um baixo e irritante assobio. Acordou assustado e percebeu que o assobio era o feitiço de monitorizarão que ele havia colocado no menino, levantou-se rápido e foi ate o quarto e viu o menino sentado em sua cama lhe olhando assustado, viu os lábios pequenos tremerem e o garoto começou a chorar copiosamente, Severus foi ate ele, que se encolheu com a proximidade do homem de preto, Severus ignorou o medo do menino e se aproximou mais.
-Pu favor, não bate! Eu limpu. – Mihael abraçava os lençóis tremendo e chorando, Severus não entendeu do que o menino falava, mas quando se aproximou mais viu que o colchão da cama estava molhado. Ficou aborrecido, o menino havia feito xixi em sua cama! Ficou furioso, mas quando olhou nos olhos do menino viu o mesmo olhar de pedido de ajuda da criança dos seus sonhos, algo dentro dele esvaziou-se.
-Discupa, discupa... – Mihael falava entre soluços abraçando os lençóis sujos, Severus virou-se e foi ate o seu armário, pegou um fraquinho e foi ate a cama, Mihael quando o viu se aproximar novamente encolheu-se, fechou os olhos e esperou pelo pior.
-Beba isso Miha. – A voz de Severus era calma, Mihael lhe olhou e viu que ele tinha um frasco próximo de sua boca. – Vai acalmá-lo. – Mihael bebeu e realmente se sentiu mais calmo.
-Xujei sua cama. – Mihael ainda estava abraçado às cobertas.
-Resolveremos isso depois, agora é melhor você tomar um banho. – Severus tentava parecer calmo. Levantou-se e estendeu a mão para Mihael, que olhou por um tempo e a segurou levantando da cama, cambaleou, Severus o levou ate o banheiro ajudou a tirar a roupa, olhou muitas marcas no corpo pequeno, odiava Heloisa mais que ao próprio Voldemort. Abriu a água e encheu a banheira, ajudou Mihael a entrar, o menino estava desconfiado com o bom tratamento do homem, na verdade qualquer movimento de Severus o menino ficava em alerta, mas Severus ignorou o comportamento dele sabia o que o garoto sentia, pois era exatamente assim que ele se sentia quando era criança e seu pai estava por perto, ajudou Mihael a se banhar e depois se enxugar.
-Irei colocar suas roupas para lavar e você pode escolher outras no seu quarto. – Severus falou pegando as roupa do menino, que ficou parado no meio do banheiro olhando para o chão. – O que houve?
-Nada. – O menino respondeu baixo e o acompanhou ate o quarto, Severus foi para o seu quarto e Mihael pegou algumas roupas e começou a se vestir, mas estava se sentindo estranho, aquele homem que a Srta. Kimberley desse ser seu pai era muito estranho, ele parecia muito brabo, Mihael estava com medo de aborrecê-lo, ele tinha certeza que o tapa dele doeria mais do que o da mestra. Severus entrou no quarto o viu o menino terminando de se vestir.
-Trouxe mingau para você comer. – O menino fez cara feia ao ouvi-lo. – Ainda está enjoado? – Ele confirmou com a cabeça. – Não precisa comer tudo, uma ou duais colheres são suficiente. – O menino se sentou a cama e Severus colocou a tigela de mingau, ele comeu duais colheres e começou a engulhar, Severus pegou a tigela e a levou para a mesinha e voltou com o frasquinho com poção o menino bebeu a poção já esperando sentir o gosto horrível, mas ao invés disse o gosto era bom, ele olhou para Severus e falou.
-É pauzivo? – Severus não pode evitar um sorriso, não gostava do pronuncias erradas, mas era impossível não achar aquilo fofo.
-Aprazíveis. – Ele o corrigiu. – Agora Mihael, eu terei que preparar algumas poções, você ficar brincando aqui em seu quarto, mas quero lhe avisar que não aceito bagunças então fique quieto. – Severus saiu do quarto e o deixou sozinho, foi para seu laboratório e lá ficou a manha inteira.
Onze horas já era hora de Mihael almoçar e tomar sua poção, Severus pediu ao elfo para trazer a comida do menino, sobre a mesa apareceu uma prato de canja, Severus o pegou e foi para o quarto do menino, chegando lá o viu sentado exatamente no mesmo lugar que o deixou no começo da manha. Olhou para os brinquedos estavam todos no mesmo lugar.
-O que você fez com os brinquedos? – O menino lhe olhou assustado.
-Eu não fiz nada. – Mihael já foi se levantado da cama e se encolhendo assustado.
-Você não brincou?
-Não, eu julo que fiquei quetinho, - Mihael já estava começando a chorar, Severus se irritou com isso, mas disfarçou seu aborrecimento, o menino era frágil, passou por maus bocados nas mãos da mãe, não iria ajudar nada se aborrecer agora, aproximou dele, que se encolheu assustado, se sentou na cama.
-Venha aqui Mihael. – Ele o chamou calmo, Mihael ficou lhe olhando desconfiado. – Não vou machucá-lo venha aqui. – Mihael ainda ficou um pouco parado, mas se aproximou e sentou-se ao seu lado. – Por que não brincou com seus brinquedos?
-O sinhô disse pa fica queto. – Mihael falou baixo, Severus suspirou fundo.
-Eu disse para não fazer bagunça, você poderia brincar e depois arrumar e guardar tudo. – Falou calmo, mas Mihael abaixou a cabeça triste. – O que houve Mihael?
-Eu... eu... – O menino mordeu os lábios e uma lagrima caiu dos seus olhos.
-Fale comigo... filho. – Tinha que fazê-lo confiar nele, queria muito que desse tudo certo entre eles. – Por que está chorando?
-Eu não sei como se binca. – Mihael respondeu triste.
-Como não sabe como se brinca? Toda criança sabe brincar! – Não conseguia acreditar no que ouvia,
-A mesta nunca me dexo binca, ela disse que bichos como eu não meleciam nada de bom. – O menino falou chorando, Severus se levantou da cama assustando o menino e começou a andar pelo quarto, estava furioso, tinha que se acalmar, não poderia ajudar o filho assim como estava.
-Nunca mais quero lhe ouvir falando daquela mulher maldita. – Severus falou serio.
-Nun chama ela assim. – Mihael se levantou da cama furioso.
-Você ainda defende aquela...
-Nun xinga a mesta. – Mihael estava muito zangado com o homem, Severus assustou-se ao vê-lo assim. – Ela cuidava de mim.
-Cuidava! Cuidava! – Aquele só poderia ser brincadeira. – Ela te espancou, te humilhou, te chama de bicho e te tratava pior que isso e você ainda a defende?
-Ela ela minha mesta. – Mihael chorava ao falar e embora demonstrando medo continuava enfrentar Severus.
-Ela não era sua mestra seu garoto estúpido, ela era sua mãe e te tratava como lixo. – Estava começando a perder a paciência (?), mas a reação de Mihael o assustou, o menino veio para cima dele e começou a esmurrá-lo.
-Eu nun so lixo! Eu nun so lixo! – Ele gritava, batendo e chorando, estava descontrolado. – Cê é mau, te odiu. – O choro copioso do menino atingiu Severus de maneira diferente, ele se abaixou ainda recebendo os murros indolores, quando ficou na altura do filho o segurou imobilizando, as lagrimas banhavam o rostinho pequeno, os soluços do garoto torturavam seus ouvidos. - Eu nun so lixo... Eu nun so lixo.
-Não, você não é, você é meu filho, e eu vou cuidar de você de agora em diante. – Mihael olhou para o homem entre as lagrimas algo em seu coraçãozinho mudou, ele se atirou no peito de Severus chorando ainda mais, queria muito sentir o carinho daquele homem, Severus o abraçou forte, sentou no chão e colocou-o em seu colo. – Ninguém mais vai machucá-lo filho, eu vou viver para cuidar de você, nunca mais você vai sofrer. – Ele viveria e morreria para cumprir essa promessa.
Severus entrou na sala do diretor, estava emocionalmente exausto, atirou-se em uma poltrona em frente a ele.
-Como está meu jovem? – O diretor percebeu a angustia dele.
-Não sei se conseguirei ir adiante com isso Albus. – Severus sempre pode ser ele mesmo diante do seu mentor. – O emocional do menino está em frangalhos! E o pior é que ele ainda defende aquela... – Severus não completou a frase, lembrou-se da reação do menino, Dumbledore sorriu calmo.
-Isso é normal em pessoas que sofrem traumas, muitas vezes elas acabam criando algum vinculo afetivo com os seus algozes e no caso de Mihael este algoz era sua própria mãe. Onde ele está?
-O deixei dormindo sobre o efeito da poção sono sem sonho, ele estava muito abalado.
-Eu acredito em você Severus. Se que vai se sair bem com seu filho. – Albus realmente acreditava nele. Severus apenas o olhou.
A tarde ele foi ver como Mihael estava, os elfos lhe levaram o almoço e o lanche, Mihael só beliscou a comida e passou o dia sentado olhado para os brinquedos sem brincar. Severus não sabia como fazê-lo se soltar, pegou a poção fortalecedora e foi ate o quarto dele, ao entrar Mihael lhe olhou entre preocupara e ansioso.
-Como foi o seu dia? – Severus sentou-se ao lado dele.
-Bem! – Mihael mexia as mãos meio nervosas, mas não se afastou do pai, Severus lhe entregou o frasco de poção, Mihael pegou o frasco e bebeu todo e devolveu o frasco para Severus, depois lhe olhou.
-Você comeu bem?
-Num to cum fome. – Mihael sacudia os pezinhos e olhava para o chão, Severus ficou lhe olhando, ele era um lindo menino
-O que acha de passear um pouco pela escola? –Mihael lhe olhou com olhinhos brilhantes.
-Fora do cato? – Ele perguntou ansioso, Severus fez cara feia.
-“Fora do quarto” Aprecio a boa eloquência. – Severus falou serio e Mihael lhe olhou curioso, outra palavra estranha. – Gostaria de ir lá fora?
-Sim.
-Já está tarde, mas amanhã se você se alimentar melhor vou levá-lo para conhecer um meio gigante, que em um cachorro enorme. – Os olhinhos de Mihael brilharam ainda mais. – Você gosta de cachorro?
-Gosto! Mas a mesta dizia que eu não meleço ter um. – Agora ele estava triste.
-Mihael, você senti falta dela? – Severus lhe perguntou, Mihael abaixou a cabeça e negou. – Então por que fica falando dela? – Ele lhe olhou, Severus começou a adora aquele jeito de olhar do menino.
-Num sei. – Ele respondeu e voltou a olhar para o chão.
-Você gosta de historinha para dormir? – Mihael lhe olhou sem entender. – Nunca ouviu historinhas antes de dormir? – Ele negou com a cabeça, era lógico que não, Severus se aborreceu consigo mesmo. – Então que tal escolher uma história e eu conto para você. – Mihael deu um sorriso, foi a primeira vez que ele sorria e Severus percebeu que gostava do sorriso do menino, Mihael desceu da cama e foi pegar um livro, olhou vários, mas um pareceu ter chamado sua atenção “ Gugui, o dragão azul” ele pegou o livro e o levou para Severus.
-Já escovou os dentes? – Severus perguntou e Mihael confirmou com a cabeça. – Então se deite para que eu possa ler. – Subiu na cama rapidamente e se deitou, Severus sentou em uma poltrona próxima e começou a ler...
Já eram duais de quinze quando o alarme de Mihael despertou Severus correu ate o quarto e viu o menino saindo do banheiro, Mihael lhe olhou assustado.
-O que houve? – Severus perguntou.
-Fui faze xixi. – Mihael respondeu assustado, Severus viu que estava tudo bem com o menino, na verdade era ele que estava mal, estava assustado, suado, tremulo, a idéia do menino está correndo perigo o deixou mal.
-Vá se deitar. – Ele falou zangado, Mihael se encolheu, Severus passou as mãos no cabelo. – Me desculpe! Não queria gritar com você, está com sono, fome ao alguma outra coisa? – Ele perguntou tentando se acalmar, Mihael mordeu os lábios Severus que já sabia o que isso significava lhe olhou serio. – Fale.
-To cum fome. – Mihael falou muito baixo, olhando para o chão, era a primeira vez que ele pedia por comida.
-Venha. – Ele estendeu a mão e Mihael a segurou e eles foram para a sala, Severus o colocou sentado na cadeira junto a mesa e foi pedir para os elfos prepararem um leite com biscoito para ele, não demorou quase nada e o leite apareceu sobre a mesa, Mihael olhou para a comida, mas não fez nada. – Coma. – Severus falou calmo, Mihael pegou um biscoito e comeu, tomou o leite, parecia está gostando muito, Severus lhe observava calado, quando ele terminou de comer olhou para o pai.
-Já acabou? Quer mais alguma coisa?
-Gua. – Severus fez cara feia.
-Água.
-Á gu a, água. – Mihael sorriu novamente por aprender outra palavra. Severus foi pegar um copo de água pra ele, que bebeu todinho. – Bigado.
-Obrigado. – Novamente Severus o corrigiu. – Terá que aprende a falar direito.
-Eoquinci? – Mihael perguntou fazendo uma cara linda de duvida, Severus sorriu de lado.
-Eloquência.
-E lo qui quên ci, eloqüência. – Ele sorriu quando Severus confinou com a cabeça e estranhou o fato de o menino aprender uma palavra difícil da tão rapidamente!
-Você é muito inteligente Mihael? – O menino sorriu. – Vamos é hora de dormir. – Mihael concordou com a cabeça, desceu da cadeira e pegou a mão de Severus, foram para o quarto, Mihael deitou na cama e o pai o agasalhou para dormir. – Boa noite Mihael.
-Boa noite! – Ele respondeu e virou para dormir, Severus saiu do quarto, foi para sua sala e sentou-se na poltrona.
Na manhã seguinte Severus se espantou ao ver Mihael acordado bem cedo, o menino já havia se banhado e se arrumado e esperava por ele.
-Está com fome? – Severus lhe perguntou, Mihael respondeu que sim com a cabeça, os dois foram para a sala, onde havia uma mesa bem sortida de alimentos, mingau, sucos, bolos, leite, biscoitos e etc... Mihael sorriu e seu estomago roncou com aquela visão tão apetitosa, Severus o sentou na cadeira alta e lhe serviu, Mihael comeu bem, mas sem exageros. Severus foi ver como estava o tempo lá fora, o sol já esquentava os terreno do castelo, ele voltou para junto da mesa e falou para o filho.
-Tome sua poção e se agasalhe bem, vamos passear lá fora. – Os olhinhos de Mihael brilharão e ele obedeceu ao pai prontamente. Os dois saíram das masmorras e caminharam pelos corredores da escola, Mihael olhava para todos os lados curioso!
-Então este é o jovem Mihael! É um belo rapaz professor! – Mihael se espantou ao ouvir a vozeirona e procurou quem falava, levou um susto ao ver um fantasma se aproximando.
-Obrigado, Barrão Sangrento! Vou levá-lo para passear um pouco lá fora. – Severus notou o olhar assustado do menino. – Mihael este é o Barrão Sangrento, ele é o fantasma da Sonserina.
-Paze! – Mihael falou, mas ainda estava com medo.
-O PRAZER, é todo meu. – O Barrão falou sorrindo, Mihael lhe olhou bem, nunca havia visto um fantasma sorrindo e sorriu também.
-Ele está tendo problemas com as letras, mas com o tempo vai aprender direitinho.
-Tenho certeza que sim. Bom passeio jovem Mihael. – O Barrão se afastou. Mihael ficou lhe olhando e Severus lhe observava.
-O que houve?
-Um fantama!!! – Ele estava assombrado.
-Há vários fantasmas no castelo, na verdade cada casa tem um fantasma em especial.
-Mas eles são maus? – Mihael perguntou.
-Não, na verdade a maioria deles são ridiculamente bonzinhos. – Severus fez uma careta ao falar, Mihael sorriu disso e voltaram a caminha, Severus lhe mostrou varias coisas, Mihael viu extasiado quadros falantes, conheceu algumas passagens secretas e descobriu alguns segredos do velho castelo. Quando do lado de fora da escola, Mihael piscou varias vezes para se acostumar com a claridade, mas ficou feliz em está no ar livre. Severus o conduziu ate a casa de Hagrid, que estava na porta os esperando.
-Que bom que vieram! Fiz um belo lanche para nós! – Hagrid estava animado e Mihael se espantou ao ver um homem mais alto que já viu em sua vida e levou um susto ainda maior, quando um cachorro veio correndo em sua direção. – Comporte-se Canino! Eles são visitas. – Hagrid o recriminou. Severus conduziu o filho ate a mesa e o sentou em uma cadeira muito grande para ele, Mihael virava e mexia e olhava para Canino, entre assustado e encantado, ele adorava cachorros, mas a Mestra nunca lhe deu um e dizia que ele não merecia nada de bom. Severus e Hagrid conversavam sobre varias coisas e Mihael observava o cão, uma hora Canino passou por ele, que não resistiu e passou a mão nele, foi algo maravilhoso, a textura do pelo, a quentura, Mihael ficou emocionado, Severus percebeu e se sentiu tocado, Mihael era um menino muito especial o sofrimento que a maldita Heloisa Collins o inflige não destruiu a sua doçura, teve muita vontade de fazer aquele menino feliz. Depois de conversarem muito e lancharem Severus quis que Mihael visse algo, se despediram de Hagrid, Mihael ainda olhava apaixonado para o cão, os dois foram em direção ao lago, mas Mihael toda hora virava para ver se olhava o cachorro.
-Você gosta mesmo de cachorro não é? – Severus lhe perguntou, ele confirmou com a cabeça, eles chegaram perto do lago Mihael ficou encantado, era lindo! Muito mais do que qualquer lugar que já havia visto, Severus soltou sua mão e ele caminhou em direção da água, parou e ficou olhando para longe, Severus se aproximou e viu o olhar encantado do menino. – Dizem que há uma lula gigante morando neste lago. – Mihael lhe olhou e olhou para o lago novamente e depois olhou para o pai.
-Vedade?
-Não sei, eu nunca a vir, mas às vezes ouvisse sons muito estranhos vindo do lago. – Severus viu o menino ficar ainda mais encantado.
Estava furiosa, há dois dias havia deixado o seu pequeno Mihael nas garras daquele... Merlin! Como odiava aquele homem! Estava preocupada com Mihael, não achava que o morcegão seria a pessoa mais indicada para cuidar dele, mas ele era o pai de Mihael, ele era o único parente vivo do menino. Suspirou fundo, tinha que dar uma chance para ele, mas aquele maldito homem era mau, cruel, cínico, irritante e tão... tão... tão cheiroso, quente, sex! suspirou novamente. Ainda sentia arrepios ao lembrar-se da sua visita ao seu aposento partícula, lembrava de quando era aluna como tinha curiosidade de saber onde o morcego gostoso das masmorras dormia, quando viu o quarto dele, quando se viu no quarto dele, milhares de fantasias de sua adolescência voltaram a sua mente, lembrou o quanto o achava sombrio, misterioso e gostoso.
-Comporte-se Melissa, sua única prioridade é o bem estar de Mihael. – Ela se recriminava tentando ser convincente, mas não podia negar tinha um tezão monstruoso pelo seu ex-professor gostoso. Resolveu entrar pela porta lateral e levou um susto, próximo do lago o cruel professor Snape passeando com Mihael, ficou feliz em ver que o menino estava muito bem, ele não mancava mais e parecia está se divertindo próximo do lago ao lado do pai, talvez a presença de Severus realmente fizesse bem ao menino. Aproximou-se devagar, Severus percebeu sua chegada.
-Bom dia Srta. Kimberley! Achei que iria nos abandonar, que não queria mais o caso de Mihael. – Severus não resistiu, adorava a carinha zangada dela.
-Bom dia Professor! – Mica tentou parecer indiferente, mas queria dar um murro na cara dele. – Como havíamos programado hoje é dia de visitá-lo e ver se Mihael está se habituando a sua nova vida.
-Em outras palavras veio ver se não o devorei? Como pode ver ele está inteirinho da Silva. – Ela lhe olhou feio e se virou para o menino, Severus sorriu, ela era realmente linda! Mihael ouvia a conversa dos dois e notou algo a mais ali.
-Como está Mihael? – Melissa ficou na altura dele este ato chamou a atenção de Severus para as suas pernas, que ficaram expostas pela racha da saia, pareciam tão macias. Melissa percebeu o olhar do professor e colocou a bolsa sobre a perna, ele apenas sorriu.
-To bem. – Mihael falou para ele. – Conhece um chochorro dandão. – Ele falou feliz, Melissa ficou surpresa com o sorriso dele, mas Severus fez um cara horrível, Mihael lhe olhou como se perguntasse se fez algo errado.
-Cachorro grandão. – Ele o corrigiu, Melissa já ia tomar as dores de Mihael...
-Eloqüência! – O menino falou, Severus concordou com a cabeça e Melissa ficou impressionada com ele, olhou para Severus que deu um dos seus sorrisinhos tortos e sex, Melissa fez cara feia.
-Você é um menino lindo Mihael e fala direitinho! – Ela o elogiou e o abraçou, Mihael gostava do abraço dela, ela era muito cheirosa, Severus percebeu que o menino tinha muita afinidade com ela. – E como esta sendo morar aqui na escola?
-Tem um montão de coisas legais! Tem um fantama nas masmorras, tem gente no viva nos quado e o gigante assim oh! – Ele se esticou o máximo que pode, Melissa sorriu da alegria do menino.
-Nossa! Que coisa maravilhosa! E com está sua convivência com seu pai? – Mihael olhou para ela abaixou a cabeça, Melissa pensou que ele estava triste, mas ele lhe olhou e ela viu um lindo brilho no olhar dele, Mihael a puxou para lhe falar no ouvido.
-Eu goto dele! E acho que ele gota de mim. – Ele tinha um sorriso tímido, mas era visível que falava a verdade, Melissa sorriu, quando ele colocou o dedo indicador em frente aos lábios e fez um biquinho, ela o imitou, Severus olhou a tudo calado, mas ouviu o que o menino disse, sentiu-se bem com isso.
-Que bom amor. – Ela o abraçou, ficaram mais um tempo ali, já era quase 9 horas e hora de Mihael tomar sua poção.
-Gostaria que nos acompanhasse no lanche Srta. Kimberley? – Severus lhe perguntou, ela olhou para Mihael, que sorriu, amava o sorriso daquele menino.
-Será um prazer. – Os três foram para dentro, Mihael falava o tempo todo do cachorro de Hagrid isso deu uma idéia ao Mestre de poções.
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