1. Spirit Fanfics >
  2. A Mansão Malfoy. >
  3. O pretendente parte 2

História A Mansão Malfoy. - O pretendente parte 2


Escrita por: firefox1

Capítulo 5 - O pretendente parte 2


Fanfic / Fanfiction A Mansão Malfoy. - O pretendente parte 2

     O "rapaz" — para surpresa total de lorde Wiltshire, se soubesse — estava naquele mesmo instante ocupado em uma guerra verbal com sua família a respeito do mesmo assunto.
               — Pai — disse Harry Pottter, com firmeza. — Não me casarei com um homem que nunca vi, não importa o quão ávido o senhor esteja para colocar as mãos em uma propriedade britânica. Isso é absolutamente medieval.
Ele cruzou os braços e olhou para o pai, de modo implacável. Harry era um homem bonito, com olhos grandes e expressivos, em um tom de verde, e com cabelos pretos rebeldes. A estatura era alta e musculosa  e tinha uma personalidade bastante voluntarioso.
                Tiago Potter virou-se para contemplar o filho, os braços e o rosto posicionados como um reflexo dele no espelho. Ele era um homem de dorso robusto, não tão mais alto que o filho, cujo temperamento fora obviamente herdado da mãe. Estava acostumado às coisas do seu modo, da mesma forma que o filho, e por isso ficavam em pé de guerra com freqüência.
               — Não estou pedindo que se case com ele amanhã — disse ele, ponderando. —Tudo o que tem a fazer é ir à casa da mãe dele hoje à noite para ser apresentado a ele.Depois, poderá levar o tempo que quiser para conhecê-lo melhor.
              — Duvido que vá querer conhecê-lo melhor. Ele provavelmente tem pernas finas,é vesgo e... e tem pouco cabelo. Por que outro motivo sua família estaria tão ávida em casá-lo? Mesmo sem dinheiro, um conde é considerado um bom partido. Com certeza, deve haver ingleses ricos que estariam dispostos a vender os filhos e filhas por um título.
             — Você está afirmando que eu o estou vendendo? — retrucou o pai, indignado. —Uma coisa muito boa de se dizer de um homem que está tentando dar a você um dos  melhores e mais tradicionais nomes neste país. Se há alguma venda nessa história, sou eu que o estou comprando para você.

     __ Mas eu não o quero.

     Harry  sabia tanto quanto o pai que o que ele mais queria era comprar um genro para ele.Desde que podia se lembrar, Tiago era um estudioso da aristocracia inglesa, seus títulos,suas histórias, suas propriedades. E queria colocar suas mãos em uma destas propriedades.

      __ Como você pode recusá-lo  sem nem vê-lo? Perguntou lhe agora. _Pense como sua mãe se sentiria. Ela ficará encantada.

      — Tenho certeza de que ficará — respondeu Harry, secamente.

      Sua Madrasta, Ninfadora, uma inglesa, era bem mais apaixonada pela idéia de Harry se casar com a nobreza inglesa do que Tiago. Ela mesma viera de uma "boa família", coisa que dizia com prazer a qualquer um disposto a ouvi-la; e o marido que a trouxera para o Canadá, acabara cometendo o descuido de pegar um resfriado e morrer, deixando-a sozinha no Novo Mundo com uma filha pequena, viera de uma família ainda mais importante na escala social. Seu sonho era que a filha Hermione,agora com 14 anos, vivesse no mundo da aristocracia britânica para debutar lá, ficar íntimos dos membros da sociedade e casar-se com um homem nobre. O método mais fácil de atingir esse sonho, decidira Ninfadora, seria Harry se casar com alguém dessa aristocracia e, então, depois de alguns anos, apresentar Hermione à sociedade. Como sabia da predileção de Harry por homens ao invés de mulheres. Nada mais justo de encontrar um bom partido do sexo masculino para ele. E se a família deste conde estava tão necessitada....
              — Você sabe como gosto de Ninfadora  — continuou Harry. — Ela é a única mãe que conheci e tem sido sempre muito boa para mim.   — Com uma natureza gentil, fácil de lidar e um tanto preguiçosa, Ninfadora nunca tratou mal seu enteado nem tentou tirar-lhe o controle da casa e de seus bens. — E eu também amo Mione.
              — Sei que você ama. — O pai deu um grande sorriso para ele. — Você sempre foi como um irmão mais velho para aquela criança.
           — Mas isso não significa — continuou Harry, com firmeza — que vou me casar com alguém só porque Ninfadora quer que Mione debute na sociedade londrina.
                — Essa não é a única razão — protestou Tiago. — Há uma grande propriedade em Wiltshire. E uma casa. Não um castelo, garanto-lhe, mas quase tão grande quanto um. Malfoy maior. Eis aí um nome para você. Ele não evoca história? Romance? O conde de Wiltshire. Meu Deus, ele não deve ser feio, para ter um titulo tão pomposo.
                 — Não, pai, o título lhe ta uma ótima beleza monetária. E eu serei o primeiro a admitir que este é um nome bastante assustador.
                 — Tanto melhor. Deve haver fantasmas lá. — Seu pai pareceu animado com a idéia.

      — Que ótimo.
             — É mesmo, você não acha? —Tiago Potter estava imune a ironias naquele momento. Os olhos brilharam e o rosto se iluminou quando começou a falar da casa na qual passara a noite anterior conversando com lady Malfoy. — A casa fora construída por um dos amigos e partidários mais chegados de Guilherme I. Ele construiu a casa principal durante o reinado de Guilherme. Depois, quando seu filho herdou-a e tornou-a ainda mais próspera, durante o império de Guilherme, adicionou-lhe duas alas, compondo a clássica mansão em formato de E. É grande, mas está completamente em ruína. Madeiras podres... tapeçarias rasgadas... pedras desabando. — Ele descrevia os problemas da casa com entusiasmo, e completou: — E nós podemos restaurá-la! Você imagina que oportunidade? A casa, os jardins, a propriedade. Nós poderíamos reconstruir tudo. Você como arquiteto ficaria maravilhado quando a vir.

       — Isso parece maravilhoso — concordou Harry, sendo sincero.
               Imóveis eram um de seus principais interesses. Durante os anos em que o pai lidou com Albus Dumbledore — um senhor muito sagaz —, ele teve muitas conversas com ele e seguiu sabiamente seus conselhos, investindo muito dos lucros do pai em imóveis em Vancover. Os riscos já tinham sido cobertos primorosamente, e Harry estava certo de que iriam gerar mais lucro ainda no futuro. A especulação de comprar terras e vendê-las,no futuro, com um lucro alto, era divertida, mas o que ele gostava mais era de desenvolver projetos — comprar terra, construir algo nela e alugar para alguém, ou investir nos planos de expansão ou de criação de outra pessoa.
               Assim, a idéia de restaurar uma mansão antiga para devolver-lhe a glória o seduzia, além de ter vivido com o pai tempo suficiente para desenvolver grande interesse pela história e arquitetura britânicas. Mas isso não queria dizer que o prazer de reformar uma propriedade inglesa chegasse ao ponto de ter de se casar para adquiri-la.
               Com o olhar de quem dá a cartada final, seu pai continuou, orgulhoso:

         — E há até uma maldição.

       Harry Potter arqueou as sobrancelhas.— Uma maldição? Isso seria esplêndido, tenho certeza

     — Oh, sim, é, de fato. É uma maldição maravilhosa.Quando Guilherme I confiscou todas as terras e todos os bens da Igreja Católica, ele confiscou a Mansão que servia de monastério e deu-a a seu bom amigo Abraxas Malfoy. Bem, o frei do lugar era um velho cabeça dura, e não saiu de lá assim, facilmente. Quando o colocaram à força para fora da mansão, ele amaldiçoou o rei e Malfoy. A maldição incluiu até mesmo as pedras que circundam a casa, dizendo que nada jamais iria prosperar naquele lugar e "quem quer que vivesse sob aquelas pedras jamais conheceria a felicidade".

        Ele olhou para o filho, triunfantemente.
               — Bem. Essa é uma maldição impressionante — Harry admitiu. Conhecia muito bem o amor de seu pai pelo drama e pelo romance para se surpreender com a idéia de que ele acharia uma casa arruinada e amaldiçoada o lugar perfeito para seu amado filho morar. Para Tiago Potter, um lugar como esse significava um tesouro.
                — Não é mesmo? Dizem que André Le Notré fez os jardins originais. Harry...como você pode deixar passar uma oportunidade como essa? Não são só a casa e os jardins que precisam de restauração, sabe? Aparentemente, toda a propriedade está arruinada financeiramente. Você poderia recuperar isso também. Poderia ser um de seus projetos.

     Harry riu. — Isso tudo parece maravilhoso, tenho certeza, mas ainda há o fato de que, para colocar minhas mãos na casa, na propriedade e em todo o resto, eu teria de me casar comum completo estranho.

   — Ele não teria mais de ser um estranho quando vocês viessem a se casar —observou Tiago. — Vocês poderiam ter um noivado longo, se desejassem. Nós poderíamos começar a trabalhar na casa nesse meio-tempo.

   Harry sorriu para o pai e balançou a cabeça.— Não me casarei, pai, só porque você se sente entediado. Isso realmente é querer se engajar num projeto...

    — Mas este seria o projeto de uma vida! E não é só porque estou entediado desde que vendi tudo para o Sr. Dumbledore. Você sabe que tenho vontade de colocar minhas mãos em uma casa antiga e grande como aquela há anos. — De qualquer maneira, Harry, não estou pedindo que se case com o rapaz hoje à noite. Tudo o que desejo é que o conheça.Que veja como ele é. Que considere as possibilidades.
            — Sim, mas a seguir você vai me perguntar sobre como me sinto e dizer "Você não poderia dar ao homem uma outra chance?". Vai querer que eu vá conhecer essa Malfoy maior...

   O pai adotou uma expressão indignada.— Harry! Você diz coisas terríveis sobre mim. Como se eu fosse insistir com você...

   Harry deu um sorriso cínico para ele, e Tiago teve a simpatia de sorrir.

      — Bom, está bem. Às vezes eu insisto com você. Admito. Mas não desta vez,prometo. Apenas conheça o homem. Você só terá de ir a um jantar elegante, conversar educadamente e dar uma olhada nele. Você não faria isso por Ninfadora  e por mim?

       Harry suspirou.— Oh, está bem. Acho que posso conhecê-lo. Mas não estou prometendo nada. Você entende?

        — Claro, claro! — concordou Tiago, alegremente, indo na direção do filho e envolvendo-o com um abraço apertado.

        — Ora, ora — disse uma voz suave, vindo da porta. — Qual é o motivo dessa alegria?

        Os dois se viraram ao som da voz da Sra. Potter. Harry sorriu para a madrasta, enquanto Tiago abriu um largo sorriso. Ninfadora, conhecida como Dora,  era uma mulher loira e baixa que agitava o ambiente ao andar — mãos, cabelos, laços, fitas, as pontas do xale. Quando Tiago a conheceu, ela era uma bela jovem, mas, com o passar dos anos, o tempo e o sedentarismo fizeram-na pagar o preço, alterando as linhas de seu rosto e de sua silhueta . Sempre com um chapéu matronal na cabeça e envolta em xales, parecia bem mais velha do que realmente era. Ainda que apenas dez anos as separassem, muitos achavam, após conhecê-las, que Dora era mãe de Harry.
               — Dora! — exclamou Tiago, pegando a esposa pelo braço e acompanhando-a até o sofá, como se estivesse muito fraca para andar. Há muito que Ninfadora  sofria de uma série de doenças reais e imaginárias. Seu marido a minava demais por isto. Harry não conseguia compreender como sua madrasta gostava de passar a vida reclinada em sofás e camas, suportando as enfermidades com um sorriso brando. Mas se esse fora o modo que Dora escolhera para viver, isso não o incomodava. Gostava muito da madrasta, cuja bondade no coração compensava aladainha de queixas dóceis. — Algo espetacular aconteceu — continuou Tiago, ajeitando a esposa no sofá e certificando-se de que o xale de tricô e os vários travesseiros estavam bem arrumados em volta dela. — Não quis acordá-la esta manhã para contar-lhe, não do jeito como se sentia após cruzarmos o mar.
                 — Entendo. Sempre fui tristemente afetada pelo mal da maresia — concordou Ninfadora Potter com voz de enferma. — Tenho pavor de ter de voltar ao Canadá por causa disso.
                 — Talvez você não precise voltar — disse Tiago, animadamente. — Ou pelo menos não por algum tempo.

     — Por quê? O que quer dizer com isso?

     — É bem possível que Harry se case com um conde.

     — Um conde! — exclamou Dora, sentando-se tão ereta, movida por seu interesse, que seu xale escorregou dos ombros sem que ela percebesse.

      — Pai! — disse Harry, exasperado. — Lá vem você de novo. Disse que iria conhecer o conde. Não tenho intenção alguma de me casar com ele.
             — Mas um conde! — suspirou a madrasta, uma das mãos indo ao peito como se a notícia fosse demais para seu coração. Ela arregalou os olhos para Harry. — Você poderia ser um conde,também. Oh, Harry, isso é mais do que desejei na vida.
                 Harry suspirou, desejando não ter deixado seu pai convencê-lo a conhecer esse nobre. Tiago não precisaria insistir com ele depois dessa notícia; a madrasta cuidaria disso por ele.
                 Os olhos de Dora brilharam, o rosto dela iluminou-se com uma animação fora do comum.
                — Pense nas festas, no casamento. — Um pensamento lhe veio de súbito à mente,fazendo-a virar-se para o marido. — Eles têm casa na cidade?
                 — Não. A condessa contou-me ontem à noite que seu esposo teve de vendê-la.Creio que seu filho, o conde, mantém uma pequena casa de solteiro. Mas ela alugou uma para a estação. Esse pareceu ser um assunto delicado para ela.

        Ninfadora balançou a cabeça, concordando com seriedade.
                — Há de ser. Ter de desistir de uma casa, com certeza magnífica, e contentar-se com um aluguel a cada verão. E tendo consciência de que todos sabem... Pena não poder realizar a festa do casamento em uma mansão. — Ela se iluminou. — Mas você pode comprar uma, querido. Digo, nós precisaremos ter uma casa em Londres, se pretendermos ficar aqui por algum tempo e...

       — Dora, por favor — Harry interrompeu, educadamente. — Não planejo me casar com o conde de wiltshire. Eu apenas disse...

        — O quê? — A madrasta encarou Harry, o rosto ficando subitamente pálido e os olhos arregalados. — O que você disse? Quem?

     — O conde Malfoy— completou Tiago. — Esse é o homem de quem estamos falando e com quem Harry vai se casar, digo, conhecer. Draco Malfoy é seu nome.
                  — Oh, meu Deus — Ninfadora levantou-se, as mãos cruzadas. — Você não pode se casar com ele. Esse homem é o demônio!

       Esse pronunciamento calou seus interlocutores. Harry  e Tiago encararam Ninfadora. Diante de seus olhares, a madrasta ruborizou acanhada e recostou-se, de volta à posição anterior.
             — Ah, bem, quer dizer, não acho que seria uma boa idéia Harry se casar com ele. Ele é, digamos assim, ele tem uma... uma reputação ruim.

       — Você o conhece, querida? — perguntou o marido.
               — Oh, não. Eu não pertencia ao círculo dele, obviamente. Mas... ouvi falar dele.Todos ouviram falar dele. Possuía uma reputação infame. Isso foi antes de ser conde. Seu pai era o conde de Wiltshire na época.
                   — O que havia de errado com ele? — perguntou Harry, curioso. — O que ele fez?
                  — Ah, as coisas corriqueiras que jovens nobres fazem, imagino —respondeu Dora, vagamente.

       Harry fez uma careta.— Ora, Dora, não seja convencional. Tenho 35 anos e não sou nem um pouco ingênuo. Sou um homem e não vou me deixar influenciar ou ser dominado por outro, somente porque este tenha um titulo de nobreza.

         — Sim, querida, o que ele fez? — Tiago atiçou.
                  — Bem, ele jogava e... associava-se com tipos inapropriados. Os dois continuaram na expectativa, e como Dora não acrescentasse mais nada, Harry perguntou,desapontado:

         — Isso é tudo?

       Dora se mexeu, sem jeito.— Dizem que ele era — sua voz ficou mais baixa — um dom-juan .
                 — Rá! — Tiago deixou escapar uma risada curta. — Gostaria de vê-lo tentar qualquer coisa infame enquanto estiver com Harry. Além disso, se eles se casarem, não há por que se preocupar com a possibilidade de ele arruinar a reputação de Harry , que sempre foi correto.
                — Suspeito que minha madrasta esteja mais preocupada com a deslealdade dele, pai—  Harry  observou, sarcasticamente.
              — Desleal? Com você? —Tiago uniu as sobrancelhas e repetiu: — Gostaria de vê-lo tentar! Confie em mim, meu filho, garantirei que saiba o que dele é esperado.
                — Nada é esperado dele — afirmou Harry, categoricamente. — Não me casarei com o conde.Minha madrasta acabou de me dar uma  boa justificativa para renunciar o enlace.
               — É claro, que não; a menos que você queira — respondeu Tiago,complacentemente. E virou-se para Dora: — Além do mais, isso aconteceu há muitos anos. Ele era um garoto à época. Muitos homens são fogosos na juventude, mas tomam jeito quando ficam mais velhos.
                 — Sim, eu sei — concordou, mas continuou com rugas de preocupação na testa.
               — Além disso, nós garantiríamos que tudo estivesse perfeitamente acordado antes do casamento. Você sabe que não permitiríamos que um perdulário colocasse em perigo afortuna de Harry.
               — Não era na fortuna dele que eu estava pensando — retrucou Dora com um toque atípico de aspereza. — Era em sua felicidade.
              — Eu sei. — Tocada pelo fato de a madrasta estar colocando sua felicidade acima do próprio desejo de vê-lo casado com um membro da realeza, Harry aproximou-se e sentou-se a seu lado, pegando sua mão. — E agradeço. Sinceramente.
              — Harry pode se impor com qualquer homem — disse Tiago, confiante.
             — Sim, eu posso — respondeu Harry com um sorriso. — E isso inclui você...então não vá pensando que me dobrou. — E apertou a mão de Dora. — Eu apenas concordei em conhecer esse conde, mas não tenho qualquer intenção de me casar com ele,garanto-lhe.

   A madrasta manteve a expressão preocupada.— Mas você ainda não o viu. Ele é, bem, o tipo que pode mudar a opinião de qualquer pessoa.

       — Bonito, é? — perguntou Tiago. — Isso é bom, não é, Harry?

        — E charmoso. Pelo menos a meu ver — acrescentou Dora.

       — Isso foi há 14 anos — Harry argumentou. — Quatorze anos de uma vida de excessos podem mudar bastante a aparência de alguém.

       — É verdade. — Dora se animou um pouco.

       — De qualquer maneira, não me deixarei seduzir por um rosto bonito, fique ciente disso. Lembra-se de como aquele conde italiano tinha uma aparência angelical? E eu não fiquei nem um pouco tentado a aceitar sua proposta.
                  Dora não pareceu se tranqüilizar muito, mas sorriu levemente para Harry.— Eu sei. Ainda posso ver a surpresa no rosto dele quando você o rejeitou.

       — E esse vai ficar com a mesma expressão — disse Harry, confiante. — Você verá. Afinal sou um homem inteligente, rico e não preciso me casar com ninguém. Existem vários homens que não se casam e são felizes.

       ___ Mais você tem que se casar Harry, disse Tiago. ___ Quando sua irmã casar e eu e sua madrasta morrermos você ficará sozinho. Não quero que você passe pelo que eu passei depois que sua amada mãe veio a falecer, argumento Tiago.

 

 

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...