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História A marca da Lua. - Tristezas.


Escrita por: Elisabeth1989

Notas do Autor


Bom gente segue mais um capitulo para vocês! Obrigado a todos que estão comentando e acompanhando a historia! Fico imensamente feliz que estejam gostando!

Capítulo 9 - Tristezas.


Fanfic / Fanfiction A marca da Lua. - Tristezas.

O dia amanheceu e Sesshoumaru se preparou para seu exercício de observação diária quando, ia caminhando pelas ruas de Tókio alguém pegou o pelo braço ele logo encarou a pessoa que fizera aquele ato para ele tão inesperado.

Desculpe-me, você é homem certo? Bom será que você poderia me ajudar? Não sei se você percebeu, mas sou cega e preciso muito chegar a o outro lado dessa avenida. 

Ele estranhou e não queria fazer, mas algo o impediu de negar-se a fazer aquele favor.

 

Sem dizer uma palavra a estranha senhora ajudou-a a atravessar até o outro lado da rua deixou a pobre senhora sozinha e começou a caminhar pelas ruas movimentadas, pessoas com pressa falando no celular, gente jogando, casas de banho, caraoquê, hotéis avenidas, barulho carros muito tumultuo gente apressada, cheiro de fumaça parecia que tinha lhe jogado dentro de um formigueiro .

Que lugar caótico! –Como estes humanos conseguem viver em um lugar desses? Pensou ele, mas, continuou sua investigação seu faro embora fraco ainda, era bem mais aguçado do que o de outras pessoas, não gostava de admitir, mas ainda estava bem confuso com tudo a sua volta aquilo tudo era diferente demais para ele, andou por aquele espaço de lojas e grande centro até passar em frente a uma loja e se ver pelo reflexo do vidro, ele aproveitou o dinheiro que conseguiu vendendo sua própria armadura, para comprar roupas daquela era, sem suas marcas características mesmo com os longos cabelos prateados, orelhas pontudas e olhos amarelos parecia outra pessoa aparentava ter envelhecido hoje lhe dariam 30 anos outrora no máximo 20 não mais que isso, ele estava vestindo uma camisa social de mangas brancas, calça e sapato preto totalmente social. Por sua bela aparência não tinha problemas para entrar onde quisesse, entretanto não entendia como se aproximar das pessoas certas para o seu propósito.

Enquanto isso Rin acordou em seu quarto escurecido por uma fina cortina roxa que escondia a varanda, ouviu passos na casa e sabia seu pai devia ter chegado de viagem, com saudades ela se levantou e caminhou até as escadas da grande mansão.

Papai?

Olá Rin como foram os dias em que estive fora? Perguntou o homem de terno e gravata com seus longos e lisos cabelos castanhos, olhos claros por trás de óculos de grau, barba serrada e aparência de quarenta anos,  o olhar preso no jornal postura impassível um tanto ríspido como se ignorasse completamente a presença da jovem ali a sua frente.

Você parece diferente papai aconteceu alguma coisa? Eu estou bem nada aconteceu! Disse a moça tentando esconder que conheceu alguém muito especial.

O homem dobrou o jornal, colocou sobre a mesinha da cozinha muito luxuosa e pela primeira vez aquele dia encarou a menina com um olhar sem emoções aparentes. –Você está mentindo.

Disse pegando o braço da jovem com força machucando-a.

 Você sabe que me tira do serio quando mente! Disse o homem aparentado calma, mas a voz e o jeito repreendido dele assustava e muito a menina que temia que ele pudesse faze algo contra ela.

Ele a puxou pelo braço com força e levou a de volta para o quarto.

Por suas mentiras vai ficar aqui o resto da tarde presa até você ter a decência de me dizer a verdade.

Ta bom! Disse a menina entre lagrimas. –Eu conheci alguém de quem eu gostei muito.

QUEM!

Ninguém importante. Disse a jovem com lagrimas nos olhos.

O misterioso homem a soltou deixando seu braço com um vermelho arroxeado pela força que usou para aperta-lo, ele olhou para o que fez com  remorso.

Desculpe-me eu não quis machucar você!

Rin estava sentada com suas mãos firmes no chão duro, cabeça baixa para não olhar o homem nos olhos, estava chorando e não queria que ele visse, juntou forças dentro de seu ser para responder e assim fez. –tudo bem! 

Bom eu tenho uma reunião amanhã cedo em Londres terei de deixá-la sozinha por mais alguns dias, tem comida na geladeira, e estou deixando bastante dinheiro para suas despesas, não vá longe senão eu saberei, quanto a seu novo amigo sugiro que deixe o, não gosto de homens rondando você, e você sabe disso.

Logo eu farei dezoito anos!

Até *vinte você ainda me deve respeito, e então faça como eu estou mandando!  E..... Mais uma vez me desculpe. Disse o homem fechando a porta do quarto e saindo.

Rin pode ouvir o som dos sapatos dele se distanciando à medida que ele ia saindo junto ao barulho do carro saindo da garagem, e assim todo som foi embora sobrando apenas as batidas do coração da jovem descompassado, ela queria alguém para abraçar neste momento, mas sabia estava sozinha em uma casa linda mas fria como gelo sem nenhum afeto sozinha mais uma vez.

Fora no seu luxuoso carro num tom escuro, o homem pegou o celular muito moderno de dentro do porta-luvas discou os numero e ligou.

Sim, estou com ela.... hum não ele ainda não percebeu que o lacre foi rompido ainda temos tempo. Não ela está bem ainda não desconfia de nada. Ta bom ok! Tchau!

Horas  depois no centro de Tókio Sesshoumaru tentando entender aquele mundo cansado e confuso ele se preparava para ir embora voltar a o abrigo de crianças, quando surpreso viu o que parecia ser  Rin vestida como um rapaz, com o capuz tampando o rosto, cambaleado pelas ruas parecia que a jovem tinha bebido mas quando chegou perto dela, ela não cheirava a álcool mas a coisa pior ele a amparou quando a jovem ia dar de cara com o chão.

RIN O QUE OUVE?

Me, me...  La.....la....larga deixa eu ir embora! Disse a jovem com voz embriagada sobre o efeito de algo que Sesshoumaru não conhecia drogas.

 O yokai preocupado pegou a jovem nos braços e levou consigo até os arredores da cidade onde ele já conhecia melhor não poderia acomodá-la então se viu sem escolhas a não ser voar com ela nos braços até onde a jovem morava e o fez.

Chegando à grande casa que aparentava estar vazia, saltou com a jovem desacordada nos braços indo até seu quarto deitando-a na cama quando ele fez isso notou que o punho e o ante braço da jovem estavam roxos, sentiu o cheiro de algo desconhecido, mas perigoso parecia veneno, mas era uma droga injetável, a moça dormiu profundamente sem nem mesmo se mexer na cama, como no dia da morte de sua Rin ele passou o resto do dia e a noite toda com ela.

Durante a noite a jovem nem mexeu direito e ele ficou todo tempo acordado, somente para se certificar de ela estava respirando tamanho medo de perde-la.

No dia seguinte Rin acordou, assustada e sozinha em sua cama, estranhou não saber como voltara para casa depois de ter fugido, foi quando seu braço começou a doer e ela se lembrou com remoço o que fizera, levantou-se da grande cama e se sentou no canto do quarto bagunçado abraçando os joelhos começou a chorar baixinho. Quando ouviu um barulho vindo de sua varanda.

TEM ALGUÉM AI??? Gritou.

Antes que o yokai tivesse a chance de pular foi pego de surpresa por Rin, que estranhamente não parecia assustada, muito pelo contrario sentiu-se aliviada de ter sido ele a trazê-la de volta, ela não sabia o motivo, mas desde que se entende por gente sempre foi muito triste e desanimada sofria maus tratos e  muitas vezes era humilhada por quem devia protegê-la, foi assim que um dia semanas atrás fugindo de casa alguém lhe ofereceu um alivio e ela aceitou pagou pela dose e percebeu que seu sofrimento e angustias pararam quando começou, mas assim que acabava o efeito a dor voltava mais intensa fazendo-a desejar cada vez mais o alivio.

Ela era boa e generosa com todos, mas sempre se puniu por algo que ela nem mesmo sabia o que era, mas doía como se alguém tivesse lhe arrancado um pedaço, a jovem sentia como se alguém lhe tivesse feito um mal muito grande e a dor era tanta que ela fugia deste modo vergonhoso, mas o que? Deus ela daria a vida para entender sua angustia.

Sesshoumaru ficou muito preocupado com o estado de saúde da jovem e o que estava acontecendo então resolveu que nada de seus projetos naquele novo mundo era mais importante do que saber o que estava acontecendo com Rin, tanto faz se aquela jovem era ou não a sua protegida do passado ele precisava cuidar dela.

A jovem correu na direção do seu misterioso amigo e o abraçou forte neste momento Sesshoumaru pode sentir o calor de molhando sua camisa junto a o cheiro salgado das lagrimas que desciam pela face da jovem, ele subiu seu rosto com carinho e com os dedos enxugou as suas lagrimas deu um beijo de leve em seus olhos e a abraçou com força, por alguns momentos Rin ficou ali, só abraçada com ele chorando em silencio, amparada em seus fortes braços.

Me desculpe, foi você não foi?


Notas Finais


*nota: a maioridade para mulheres no Japão é de vinte anos.

Espero que tenham gostado do capitulo, muita coisa está por vir fortes emoções!
Não deixem de comentar por favor! Gosto muito quando comentam!
Antes de quinta que vem posto o próximo que já está em processo de fechamento!


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