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História A Marca de um Alfa - EXTRA II - O par perfeito


Escrita por: Nessa11

Notas do Autor


Oi, meus amores!

Conversamos nas notas finais. Espero que gostem, boa leitura ♡

Capítulo 29 - EXTRA II - O par perfeito


Fanfic / Fanfiction A Marca de um Alfa - EXTRA II - O par perfeito

O que mais despertava o interesse dos alfas sempre seria competir, discutir sobre pequenas coisas, que para cada um deles se tornava uma grande provocação.

Nem mesmo um lindo dia ensolarado de verão era capaz de distrair suas atenções da rivalidade natural dos lobos. E, Jiwon, o mais impaciente, não aguentava ouvir toda aquela falação sem tomar uma atitude.

Não foi nenhuma surpresa para os outros quando o que deveria ser apenas um passeio no parque, terminou com os alfas se confrontando.

 

— O que é tudo isso, um festival de esportes? — Chanwoo questionou retórico ao ver o amontoado de mulheres se formando do outro lado do campo.

Por sorte seu sobrinho querido, Baekhyun, e os outros filhotes pareciam não se importar com o barulho do público que cada vez mais aumentava para assistir aqueles idiotas fritando no sol.

— Sinto falta de andar pela aldeia sem uma legião de fãs nos seguindo. Deveríamos ter cobrado ingressos para o espetáculo. — Taehyung resmungou aborrecido.

— Eles poderiam ao menos jogar de camiseta, qual a necessidade de se exibir assim na frente de todos? — Jimin disse enciumado observando atentamente Jungkook correr com seu peito à mostra.

— Essas garotas estão cheias de pensamentos sujos. — Kihyun murmurou se sentindo desconfortável. — Estou ficando enjoado.

Chanwoo riu dos ômegas emburrados ao seu lado, embora ele próprio também estivesse incomodado com toda aquela exposição. Jiwon e os outros corriam em times opostos, ignorando os espectadores torcendo ao fundo.

O Kim parecia distraído apesar da sua determinação em ganhar o embate, os garotos mais novos convidados para completar a equipe faziam grande parte do trabalho, enquanto o alfa tropeçava nos próprios pés.

Chanwoo desconfiava do motivo.

Jiwon sorriu sem graça quando mais uma vez deixou a bola escapar do seu controle, e o cunhado marcou o gol de empate.

Os companheiros lançaram olhares frustrados na direção do moreno, que se desculpou voltando a sua posição novamente, logo após a comemoração dos rivais.

Sabia que os olhos do beta estavam focados em si, mas não queria olhar em sua direção. Contudo, não conseguiu conter a curiosidade quando Hoseok e os outros gesticularam na direção dos bancos, e no meio dos ômegas envergonhados estava Chanwoo atento aos seus movimentos.

Jiwon engoliu em seco, não conseguindo mais evitar as lembranças da noite anterior revirando em sua mente, e fazendo suas bochechas corarem.

 

Todo o seu corpo estava quente, necessitado para provar ainda mais do beta, mesmo que não fosse a primeira vez de ambos. Era um grande passo para o relacionamento.

Os toques do Jung em sua tez sempre únicos e especiais, o arrepiavam completamente em harmonia com seus gemidos provocantes.

O Kim, com sua fama de conquistador, se via tão entregue quanto o beta. Dominados por novas sensações se formando dentro de cada um, como se nada mais importasse no mundo além de se amarem.

Chanwoo não aguentava mais a calmaria do alfa, sempre paciente e cauteloso. Jiwon tentava provar que seus sentimentos pelo Jung iam além do desejo carnal, porém, toda a sua repentina castidade estava tirando o beta do sério.

O castanho surpreendeu Jiwon. Sem rodeios, o beta queria consumar sua relação com Kim, este que não se negou a ceder, pois, esperava por aquele momento na mesma intensidade que o Jung.

Jiwon não pôde mais controlar o rumo das carícias.

Chanwoo era tão extraordinário aos seus olhos, que um pequeno encostar de bocas os levou a uma combustão de luxúria.

O verão que normalmente fazia seus corpos suarem, agora não significava mais nada. As mãos húmidas dançavam pelas peles nuas e marcadas, até não restarem mais consciência para pensar em seus atos.

O beta foi tomado pelo Kim, naquele ninho de lençóis amarrotados, Jiwon se aprofundou de corpo e alma no calor de Chanwoo, fazendo seus espíritos transcender através dos seus olhos.

 

O alfa continuava em transe, como se o misto de emoções ainda estivesse sendo vivenciado por ambos enquanto se encaravam. A reação de Jiwon foi um pouco surpreendente, mas mesmo sem demonstrar, Chanwoo também se encontrava tão preocupado quanto o Kim.

Embora soubessem que o amor que ambos sentiam era recíproco, o amor não é imune ao medo.

Se não bastasse o caos na mente do alfa, para completar a carga de responsabilidades surgindo em sua vida, Jiwon estava próximo de um cio.

Era nítido seus sentimentos à flor da pele, como havia feito agora, ao aceitar aquele jogo com os outros alfas, apenas para se provar. Jiwon não estava pensando bem, e a presença do beta o atiçava ainda mais.

— Bobby! — Seu nome foi berrado mais uma vez naquele campo, porém, os outros alfas já estavam correndo para o lado oposto quando Jiwon despertou dos seus devaneios.

Jungkook marcou o gol da virada, e o tempo da partida se esgotou, por sorte, pois todos já estavam exaustos.

— Qual é o problema, cara? Você dormiu? — Junhoe se aproximou caçoando do amigo. — Assim não tem como te defender.

— Foi mal, eu... não sei o que aconteceu. — O Kim coçou a cabeça vendo o outro time comemorando a conquista, agora Jiwon e os outros pagariam o almoço dos guardas no próximo sábado.

— Tem certeza que está tudo bem, mesmo?

O moreno assentiu bagunçando os cabelos, enquanto as pessoas começavam a se misturar com os jogadores. Jiwon viu os amigos se aproximando dos ômegas e antes que alguém o notasse ele saiu sorrateiro até a floresta.

Caminhou por um pedaço de terra rochoso, até não conseguir mais ouvir o barulho da multidão, encontrando o trecho do rio que passava por perto e formava um lago.

Graças às diferentes alturas das pedras, as águas caiam ali como se fosse uma pequena cascata. Era um ótimo lugar que poucos conheciam para se banhar.

Jiwon tirou suas roupas sujas de terra e as largou na margem. Mergulhou na tentativa de refrescar seu corpo, e pôs a cabeça sob a caída d’água.

— Por que não me esperou? — a voz abafada soou o fazendo virar sobressaltado, dando de cara com o mais novo o fitando. — Está fugindo de mim? — Chanwoo sorriu sem graça.

— Não, não é isso — disse rápido — Não estava me sentindo muito bem.

— Você me parece muito bem agora — o corpo do Kim estremeceu diante dos olhos castanhos o mirando intensamente, como se desvendasse seus segredos mais íntimos. — Quer ficar sozinho?

— Não!

Jiwon nadou até a margem.

— Então... — Chanwoo olhou em volta sem saber o que dizer.

— Fica comigo — o alfa convidou.

O beta retirou parte das roupas, mas diferente do Kim, ele continuou vestindo a cueca antes de entrar nas águas. Jiwon o puxou, diminuindo o espaço entre eles, abraçando o Jung com afeto.

— O que é? — O mais novo disse preocupado. — Por que está agindo assim?

— Chan... quero te perguntar uma coisa.

O alfa continuou com a cabeça apoiada no ombro do outro, sentindo o cheiro mais forte o acalmando. Jiwon sorriu encabulado quando os braços do Jung corresponderam ao seu aperto.

— Está me deixando nervoso.

— Desculpe... mas, o que você acha de uma cerimônia? — Disse mordendo o lábio inferior e escutando o coração do beta acelerar.

— Uma cerimônia? — Chanwoo repetiu sem entender. — Algo como uma festa tradicional, feito na frente de todos?

O alfa concordou.

— Bobby... — O Jung se afastou o encarando surpreso. — Não acho uma boa ideia. Sei que gosta de mostrar a todos que estamos juntos como um casal, mas, uma cerimônia seria um pouco demais. Não quero mais motivos para que falem de nós.

— Não estou me mostrando, todos têm o direito de fazer grandes festas. Por que não podemos? — Rebateu firme. — Que se dane, o povo pode falar o quanto quiser de mim, não vou te privar de algo por medo do que vão dizer. Mas, se te incomoda tanto assim, não faremos.

— Não, não é uma questão de incômodo — disse acanhado. — Eu não me importaria com isso, é que nós... ontem à noite. Você não está falando sobre isso por causa do que aconteceu antes, está?

O Kim negou sem hesitar.

— Não, ontem foi um pouco diferente — sorriu. — Mas, eu quero casar com você, de verdade. Não quero que você tenha que escutar as pessoas dizendo que a nossa relação é passageira, também não quero mais que o seu irmão me ameace sempre que ele suspeitar que você possa estar grávido.

O Kim entrelaçou a cintura do Jung ouvindo-o sorrir.

— Seu bobo.  — Chanwoo selou seus lábios aos do alfa levando-o na direção da pequena cachoeira. — Pare de falar assim. Me faz ter medo de acordar e descobrir que tudo foi um sonho.

— Para mim sempre vai parecer um sonho.

No pouco espaço com ar que se formava por trás da cortina d'água, o beta encurralou Jiwon contra as rochas, suas mãos apertaram o Kim pressionando suas pélvis.

— Tem certeza que não vai mudar de ideia?

— Chan... — O Kim entrelaçou suas mãos na nuca do beta. — Quer casar comigo?

Chanwoo sorriu soprado, mas afirmou várias vezes enquanto o beijava.

O beta começou a distribuir seus afagos por todo o corpo do mais velho, descendo sua boca até o pescoço do alfa que arfou com o contato naquele lugar tão sensível.

Suas pernas envolveram a cintura do Jung, sentindo suas intimidades roçarem.

Chanwoo ofegou aumentando a pressão entre suas pélvis, e capturou os lábios do Kim iniciando um ósculo libidinoso, enquanto o sentia estremecer em seus braços.

Jiwon gemeu abafado, passando as mãos pelo peitoral do beta até encostar no cós da cueca, porém, sua mão foi impedida de baixar o tecido.

— Não quero te machucar — rosnou tentando manter a calma.

— Eu confio em você, quero que me faça seu.

O Kim se apoiou nos ombros do beta, sentindo a vermelhidão em seu rosto aumentar, enquanto seus dedos iam revelando o membro do outro.

Chanwoo sorriu de canto quando a peça escorregou até seus joelhos, fazendo o alfa virar de costas para si, ouvindo resmungar impaciente. No entanto, o Jung o preencheu sem pressa, aproveitando cada segundo para sussurrar no ouvido do Kim.

Parecia loucura, mas a dor parecia agradar Jiwon, que investia seu quadril contra a pélvis do beta, mesmo com o ardor da penetração o desconcertando. Ele queria mais, e Chanwoo fez como o desejado.

Apertou o Kim, deixando a marca dos seus dígitos tingir a pele alva do outro, e começou um ritmo voraz em busca do seu próprio prazer.

Jiwon gostava do bruto, e Chanwoo gostava de dominá-lo.

Ambos se completavam de maneiras que antes não achavam ser possível, — era o seu alfa — o Jung pensava. Era Jiwon entregue para si, assim como ele também se entregou para o Kim.

— Chan... ah! — O alfa gemeu, se virando para encará-lo, e selou sua boca com fervor, sendo correspondido sem demora.

Jiwon sugou os lábios inchados, arranhando as costas do beta como se o quisesse devorar, ouvindo Chanwoo grunhir rouco.

— Outra vez —, aquela mesma sensação da noite anterior começava a tomar forma. O mais velho estava uma bagunça, enquanto Chanwoo o estimulava no mesmo ritmo das estocadas.

O Jung sabia que o cheiro forte do alfa não estava normal, ainda não era o cio, mas não tardaria a chegar. Chanwoo tinha medo de não ser o suficiente para sanar suas necessidades, pois apesar de tudo, não podia esquecer que era um beta.

Mas, ter Jiwon o acolhendo daquela forma aumentava suas esperanças, e por hora, ele pensava ser capaz de satisfazê-lo. E, realmente, nenhum outro seria capaz de saciar o alfa como Chanwoo faria.

Independente de sua casta, Jiwon não conseguiria ter olhos para mais ninguém que não fosse o Jung. Seu sorriso, as orbes castanhas e o cheiro peculiar do beta. Tudo, exatamente tudo girava em torno de Chanwoo.

A cor nos seus olhos não o deixavam mentir, e dessa vez nenhum deles estranhou. Diferente da noite anterior, Jiwon gostou de ver aquele tom de lilás outra vez.  

— Chan… — disse ainda entorpecido pelo prazer vendo os olhos do mais novo brilhando junto ao reflexo da cascata. — Chan, eu te amo.

O Jung sorriu, fitando o par de olhos tão iluminados quanto os seus, e seu orgasmo veio quase que ao mesmo tempo do Kim, sentindo a emoção encher seu coração de alegria.

— Também te amo, Bobby — respondeu ofegante. — Te amo demais.

Jiwon não entendia bem o significava aqueles olhos, mas era como um aviso, uma certeza, algo que o alfa não poderia explicar.

Suas presas queriam marca-lo, e Chanwoo parecia sentir o mesmo, ele também queria aquela marca. Queria sentir aquela sensação o tempo inteiro, como se estivesse compartilhando uma única vida com Jiwon.

Como se suas almas fosse um par, gêmeas.

O Kim não precisou questionar, sabia a resposta apenas o fitando. Suas histórias já estavam escritas muito antes deles saberem, apenas um vidente seria capaz de prever, mas nenhum deles teve a sorte de nascer com o dom.

O beta e o alfa, pertenciam um ao outro, de agora em diante e para todo o sempre.

 


Notas Finais


E, vocês acharam que Jikook eram as únicas almas gêmeas do pedaço hahaha


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