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História A marca do dragão - A Batalha dos Reis Parte II


Escrita por: LaurenFell23

Notas do Autor


olaaaaá, tudo bem com vcssss?

Deixando aqui mais um caps!
mil beijos e boa leitura!!

vejo vcs nas notas finais

<3

Capítulo 15 - A Batalha dos Reis Parte II


Fanfic / Fanfiction A marca do dragão - A Batalha dos Reis Parte II

Flechas! – Beckett gritou. Sua voz grossa ressoou-se com ecos sobre a Arena de gelo.

O Exército Vermelho era o mais forte – talvez por ser o menos cansado. A noite chegara sem piedade sobre os guerrilheiros. A lua minguante estava escondida pelas nuvens densas do céu escuro. As tropas enviadas por Carlisle salvaram o exército pálido, que antes da chegada dos soldados liderados por Beckett, estavam sendo fortemente reprimidos. Após um dia inteiro de batalha, todos já estavam desgastados. Beckett passava a espada nos oponentes, enquanto deslizava com o cavalo pelo chão de neve. Onde ele estava não estava escorregadio. Ele conseguia estar com o cavalo e isso o deixava em vantagem. Quando não usava a lâmina da espada – que já estava suja de sangue –, ele usava o arco e flecha, acertando dois homens de uma só vez.

Robert via a morte de seus homens, o enfraquecimento de seu povo e mesmo assim ele não recuava. Ele queria tomar Snowlot. Entretanto, quem optara por esse ataque, fora Sebastian. Robert Sunshadow tinha outro plano em mente. Contudo, ele estava um pouco preocupado. Já estava à noite e o seu exército secreto ainda não havia chegado. O rei estava próximo ao seu cavalo, escondido em uma trincheira de gelo. Ele havia saído da guerra quando viu que o rei Thorin não estava mais lutando. O seu interesse era perseguir o rei do gelo. Sebastian, por outro lado, lutava e lutava. Ele e a Jef estavam frenéticos na batalha. Ele perfurava a pele de seus oponentes e, ao lado do Duque Silvergraft, matava todos que cruzavam seu caminho.

Thorin estava na fortaleza, observando a guerra. Sua saúde debilitada o obrigava a conceder pausas durante a luta.  Ele já havia assassinado aproximadamente trezentos homens do Exército de Ferro. Queria ter matado mais, porém ele não aguentava muito tempo em combate. Theodor estava lutando, no auge de sua força. O rei observava seu primo se entregar a batalha pela fidelidade a seu povo. Às vezes, quando necessário, Thorin atirava flechas de longe, quando muitos se aproximavam do lorde. Como a noite era infinitamente mais fria, o gelo mais rigoroso e os ventos mais gélidos, Thorin não parava de tossir. Ele estava no Forte, sentindo a ventania soprar contra seu corpo e os flocos de neve se aderirem em seus cabelos. O nevoeiro estava prejudicando os combatentes. Eles precisavam ficar bem atentos aos movimentos um dos outros, pois a fumaça cinza cobria o corpo dos homens, escondendo as armas.

Os corpos dos mortos estavam estirados pelo chão com o decorrer do tempo, formando uma montanha de cadáveres. Os soldados já haviam revezado. A noite passava rapidamente. Enquanto estavam em atividade, eles nem percebiam o quanto demorava realmente. Jeremyr estava no meio da Arena, lutando com um soldado do Exército de Ferro. Sua armadura prateada estava absolutamente suja de sangue e suor. O cruel soldado do exército de ferro – que havia aparecido de repente – estava quase o acertando com a lâmina da espada. Jeremyr tentava se esquivar, porém, já estava perdendo o equilíbrio, a exaustão de seu corpo o deixava absoltamente distraído e seus movimentos estavam mais lentos. Quando o guerreiro adversário levantou a espada contra ele, esse caiu antes de acertá-lo com o golpe. Jeremyr estreitou os olhos ao ver o soldado de ferro caído no chão, de costas para cima, com uma flecha fincada em sua coluna. O soldado pálido arregalou os olhos escuros e olhou para frente, a fim de ver quem o havia salvado das mãos do soldado férrico.

– Obrigado. – Jeremyr agradeceu quando viu um soldado vermelho aparecer segurando um arco e flecha.

O guerreiro da tropa de Carlisle balançou a cabeça, recebendo os agradecimentos, e respirou fundo.

– Eu sou Aurion Valley – disse. Jeremyr viu os cabelos louros do soldado por baixo de sua armadura e viu que ele era jovem, devia ter cerca de vinte anos.

– Jeremyr Lanshover.

Os dois, de repente, foram atacados por três soldados de ferro. Eles estavam em uma parte mais afastada, no sul da Arena. Era um lugar mais seguro. Aurion, então, matou dois com flechadas. Jeremyr rasgou o braço de um e, quando o soldado de ferro caiu no chão, Jeremyr afundou a espada nele, fazendo o sangue espirrar em seu rosto. Como Aurion estava lutando, ele deixou algo cair de sua armadura. Jeremyr viu o pequeno pedaço de papiro velho e amassado preso ao chão de gelo. Ele, então, agachou-se e pegou aquele pedaço, enquanto Aurion golpeava o adversário. O tinir da espada dos homens lutando era audível. A fogueira estendida na Arena ardia e aquecia os guerreiros, quase suprindo o efeito do clima frio. Jeremyr olhou em volta, a fim de verificar que nenhum soldado estava indo em sua direção. Então, olhou para o pedaço de papiro e viu o desenho de uma mulher. Ele franziu o rosto, era um desenho bem feito. Se a garota fosse como ao desenho – cabelos ondulados, traços delicados, olhos arredondados e cílios longos – ela era bem bonita. Aurion rasgou a barriga de um guerreiro e observou o sangue vermelho pingar na neve branca. Quando Jeremyr perguntou, ele o encarou:

– É sua mulher no desenho?

Aurion estreitou os olhos. Ele não tinha visto o desenho cair. Grosseiramente, tomou o pedaço de papiro da mão de Jeremyr e acariciou o rosto da mulher com um pequeno sorriso.

– Não é minha mulher – respondeu triste. – É minha alteza.

Jeremyr entendeu que era uma garota inalcançável para o guarda Aurion. O soldado Valley olhou uma última vez antes de guardar o desenho de Traya Leerstrom e suspirou. Então, ele olhou para o novo conhecido Jeremyr Lanshover e arregalou os olhos. Ele viu Jeremyr ter o peito perfurado por uma espada de um soldado de ferro atrás dele. O sangue de Jeremyr atingiu o rosto e a armadura de Aurion, que arfou e cambaleou para trás. Ele rapidamente pegou sua espada e a apontou para o homem do exército de ferro, enquanto o corpo de Jeremyr jazia no chão frio de gelo.

O soldado de Robert encarou Aurion com o cenho franzido, com uma sombra estranha em sua expressão facial.

– Você se parece com Samwise Valley. – disse o homem de Savencar. Sua voz era grossa e ele possuía cabelos encaracolados. Seus olhos escuros estavam carregados de olheiras de exaustão.

Aurion engoliu em seco ao ouvir aquele nome. Havia muito tempo que ele não pensava em seu pai.  

– Você o conhece? – o desespero cresceu na voz do guerreiro vermelho – Como?

Liam Newman lembrou-se do príncipe Sebastian lhe contando que queria ter assistido à morte de Samwise uma vez. Liam lembrou-se de ter assistido o senhor Valley ser queimado vivo na fogueira de Savencar.

– É filho dele? – perguntou. Vendo o desespero no olhar de Aurion, Liam Newman encheu-se de compaixão, pois ele lembrou-se de seus quatro filhos, que provavelmente estavam em seu casebre, se perguntando se Liam estava vivo. Samwise Valley foi um grande inimigo de Robert Sunshadow, que o prendeu no calabouço de Savencar e o condenou à morte há alguns dias. Liam o havia conhecido. O senhor Valley parecia ser uma pessoa boa. Por isso, Liam havia se arrependido de tê-lo prendido e entregado ao rei Robert. – É o filho de Samwise Valley?

Aurion soltou uma risada irônica e seca, absolutamente sem humor.

– Eu costumava ser, até ele me abandonar. – respondeu, amargurado. Olhando para o soldado de Savencar, ele continuou: – Como o conhece?

– Eu o vi uma vez. – Liam respondeu.

– E como ele estava? Feliz por ter me abandonado e me deixado ser criado no castelo dos Leerstrom, como um órfão?  

– Leerstrom? Você é de Herelor? – Liam estreitou os olhos. – Não deveria ter soldados de Herelor aqui.

– Estou servindo a Strongard, senhor. – Aurion respondeu. – Agora diga-me, onde viu meu pai? Ele estava... ele parecia bem? 

Liam lembrou-se do dia em que Samwise havia morrido e piscou os olhos lentamente, pensando em como iria contar isso ao garoto.

– O seu pai está morto – ele tentou ser sensível, não poderia deixar o pobre garoto esperando seu pai voltar para a casa – Eu lamento muito, mas ele morreu.

Os olhos escuros de Aurion encheram-se de lágrimas no mesmo instante e sua pele perdeu a cor, ficando absolutamente pálido. Ele sentiu um bolo se formar em sua garganta e suspirou, como se estivesse em ar. Ainda por cima, aquele era o soldado que havia acabado de assassinar seu conhecido, Jeremyr Lanshover, em sua frente. Aquele mesmo soldado estranho de Savencar havia conhecido o seu pai. E o seu pai... O seu pai estava morto. Pensar em tudo isso fez o loiro levantar os olhos para Liam.

– Quem o matou? – perguntou, com a voz endurecida.

Diante do olhar frio e enraivecido, Liam engoliu em seco. Liam lembrou-se de vê-lo queimar e gritar com o fogo queimando sua pele insuportavelmente. De fato, era a morte que Liam mais se arrependia de ter ajudado como soldado de Savencar.

– Não... – ele começou.  – Não busque vingança, garoto.

De repente, Aurion olhou para o lado e encontrou o corpo morto de Jeremyr. Então, ele olhou em volta e viu homens ao seu redor, lutando e matando. Ele viu o sangue e os corpos dos mortos e uma fúria cresceu dentro de si.

– Quem o matou? – ele sibilou, como se estivesse descontrolando-se.

Liam não iria dizer que o príncipe Sebastian e o rei Robert ordenaram a execução, nem diria que ele teve participação, mesmo que sendo obrigado a obedecer às ordens reais. Ele também não diria que o Duque Silvergraft o havia encontrado e capturado para o rei. Praticamente todos os responsáveis pela morte de Samwise Valley estavam ali, naquela pequena guerra. Se Liam falasse isso, iria aumentar a raiva do garoto. Então, disse:

– Escute, garoto, eu não sei o que houve com seu pai. – Liam mentiu. – Mas, por favor, você é muito jovem para morrer. Então, vá, fuja. Saia dessa guerra. A ganância e os motivos de Robert não podem ser mais valiosos do que a sua vida! Saia daqui.      

– Não posso abandonar os soldados.

– Se ficar aqui, morrerá. – Liam disse, severamente. – Você irá acabar igual ao seu amigo.

Então, ele apontou para o corpo morto de Jeremyr. Aurion olhou para o cadáver e suspirou. Ele olhou para Liam.

– Vá, garoto!

 Aurion assentiu a cabeça e saiu correndo, conforme o soldado havia mandado. Liam ficou observando o filho de Samwise correr para algum lugar protegido, atravessando a Arena. Ele não pôde poupar o pai, então, ao menos, pouparia o filho. O rosto manchado de sangue e suor de Liam estava franzido e mudou de expressão quando viu um novo exército aparecendo. Dessa vez, não era o exército pálido de Snowlot, nem o vermelho de Strongard, nem o exército de ferro de Savencar. Era um exército de monstros. Liam arregalou os olhos e sentiu uma ânsia quando viu aquelas criaturas nojentas aparecerem de repente. Não era real. Inúmeros homens, de todos os exércitos, morreram nas mãos das novas criaturas. Não podia ser real. O medo subiu em forma de calafrios quando ele viu um monstro, que era maior que os outros, acertar um soldado pálido com uma flecha de osso amarelado. O que estava acontecendo?  

O dia em que ele e Trevor foram até a cabana de Eregon voltou a sua mente. Ele sentiu um aperto em seu coração e um bolo se formou em sua garganta. Estava acontecendo. Era exatamente como na visão que havia tido, cujos monstros esverdeados eram protagonistas. Aquele dia não havia sido um dia qualquer. Liam viu, com seus próprios olhos, a Muralha. Ele não queria ver, mas acabou visualizando-a. Ela era estranha... viva. E a Muralha o havia mostrado aquilo que estava acontecendo.

– Recuar, homens! – Thorin gritou, fazendo Liam voltar à realidade. Aquilo era real. – Recuar! Recuar! Liam viu Robert passar perto dele em cima de um cavalo preto, enquanto sua capa de pele de animal por cima da armadura voava com o vento. – Recuem!

Uma voz desconhecida, do lorde de Strongard que comandava o Exército Vermelho, fez Liam olhar naquela direção.

– Recuem! Homens, recuem! Forest beings a vista.

Todos estavam correndo, afastando-se dos monstros que tinham acabado de chegar. Algumas criaturas capturaram alguns soldados e os mataram, arrancando uma parte do corpo com uma mordida ensanguentada. Liam ficou imobilizado de medo. Ele nunca tinha visto aquelas criaturas. Os Forest beings eram criaturas místicas que, se realmente tivessem existido, foram extintas há muito tempo da Season-Earth. Vendo que se não corresse, ele morreria, Liam desesperou-se e correu até um pinheiro freneticamente. Seus pés escorregaram no chão de gelo da Arena e seu coração batia aceleradamente. Todos os soldados corriam das criaturas verdes. Alguns eram devorados no caminho. Liam, ao ver o pinheiro, esticou seus braços nos galhos e subiu, escalando o tronco cheio de lodo. Seus braços estavam trêmulos. Ele estava em pânico. Então, ficou escondido entre os galhos sujos de neve, observando o que acontecia de cima.


 

– Recuar! – Sebastian gritou, enquanto olhava para os homens do Exército de Ferro corriam para os vagões, preparando-se para irem embora.

– De onde essas criaturas apareceram? – o Duque Silvergraft perguntou. Seus olhos escuros estavam cerrados e seu cenho franzido. – Eles são... Os Forest beings? – vendo a confirmação de um Sebastian claramente assustado, o duque engoliu em seco. – Pensei que essas criaturas estivessem extintas.

– Pensei exatamente igual, mas parece-me que estão vivíssimos. – o príncipe rapidamente pegou o arco e flecha e começou a atirar nos monstros. – Dê-me cobertura, duque.

Silvergraft elevou sua espada e o escudo, enquanto acompanhava o príncipe Sebastian. As gigantescas criaturas nojentas atacavam e atiravam flechas forjadas por ossos humanos, encardidos e amarelados. Sebastian suspirou, quando viu vários soldados conhecidos morrerem.

– Recuem, homens férricos! – o príncipe gritou, não querendo perder mais nenhum soldado.

– O que está fazendo, Sebastian? – a voz do rei Robert fez o príncipe olhar para trás. Ele encontrou o rei calmo, com os ombros eretos, livre de qualquer tensão. – Por que está mandando os soldados recuarem?

Sebastian arregalou os olhos, espantado.

– Será que o senhor não vê, meu pai? Está Arena está infestada de monstros. Temos que partir agora mesmo.

– Majestade – o duque completou. –, o príncipe Sebastian está certo. Não há como prosseguirmos a luta. A guerra foi interrompida.

O sol havia emitido alguns raios luminosos. Olhando para o ambiente, o céu claro escondido pelas nuvens, devia ser quase a hora do almoço. O tempo havia passado como um raio. A escassez de luz solar fazia parecer sempre crepúsculo.

– Não sejam tolos. – Robert grunhiu, impaciente com a falta de percepção de seu filho e do duque. – Esse sempre foi o meu plano.

Ao ver Sebastian franzir o cenho, Lorde Bogdan sorriu. Ele estava ao lado de rei Robert.

– Eu sei que a Vossa Graça sempre teve tudo planejado – o lorde falou para Sebastian. –, entretanto o seu pai está sempre um passo a frente.

Sebastian franziu o cenho.

– É mesmo? – sua voz não demonstrava qualquer emoção. Ela estava tão fria como um iceberg. Contudo, seu rosto esboçava uma reação. Sebastian estava indignado. – E por que o meu pai não me contou o brilhante plano?

Eles estavam no lado norte da Arena. Alguns soldados davam cobertura, para cuidarem dos nobres. Além disso, o duque estava sempre atento, observando se as criaturas verdes estavam chegando.

– Sebastian, eu não contei porque não queria que você estragasse tudo. – Robert admitiu duramente. – Veja só como o seu plano deu errado. Essa guerra... se não fosse por mim não serviria de nada! Como eu sabia que você iria estragar tudo, eu procurei a bruxa da floresta, Shanira, e ela conseguiu me conceder alguns Forest beings.

Diante da humilhação na frente de lorde Bogdan e do Duque Silvergraft, Sebastian engoliu em seco e cerrou suas mãos em punho. Ele ficou calado, olhando em volta. Sebastian viu grande parte de seu exército sendo mortos. Isso não parecia um bom plano.

Ele olhou para o seu pai.

– Bom, majestade, há algo de errado em sua estratégia perfeita. – ele disse friamente, fazendo o rei franzir o rosto. – Seus monstrinhos estão atacando nosso exército. Espero que isso faça parte de seu plano também.

Depois de dizer isso, Sebastian afastou-se. Quando passou pelo Lorde Bogdan, o príncipe bateu seu ombro nele, empurrando-o. Silvergraft olhou para o príncipe, observando-o ir até os vagões. O rei Robert, por outro lado, olhou em volta e viu que, de fato, havia algo de errado. Shanira o garantira que as criaturas estavam sendo controladas. O que estava dando errado?

– Majestade – duque o chamou, com a voz emergente. Ele viu um monstro correr em sua direção, absolutamente descontrolado. A boca era gosmenta e cheia de saliva e dentes pontudos e sujos de sangue e carne humana. – Acho melhor irmos. – enquanto Bogdan atirava flechas e o duque lutava com a espada, Robert corria. Algo em seu plano havia dado muito errado. O monstro parecia que iria devorá-los. – Fujam!

Os três correram. O monstro só parou de persegui-los quando o duque lançou o escudo de ferro na cara do ser esverdeado da Floresta, fazendo-o para de correr. Toda a Arena estava um caos. Os raios solares apareciam com mais frequência, mas ainda não era suficiente para espantar o frio. Liam estava ainda no mesmo lugar, escondido no pinheiro, enquanto tremia de frio. Não havia quase nenhum soldado vivo. Os que sobreviveram à guerra e aos monstros fugiram e desapareceram. Liam queria encontrar o Trevor para ver se seu amigo precisava de ajuda. Ele também queria encontrar o garoto, filho de Samwise Valley. Ele precisava saber se o loiro estava bem. Contudo, ninguém estava bem. Não ali, naquela guerra. Os Forest beings eram como as criaturas apavorante dos pesadelos mais sombrios e tenebrosos. Liam, em toda a sua vida, nunca havia cruzado com uma daquelas criaturas. Afinal, elas estavam extintas. Era isso que dizia os Livros Antigos. Aquelas criaturas haviam sido extintas, aprisionadas e mortas em Wickeros e era delas que a Muralha os separava. Pelo menos, fora isso que Liam aprendera de seus antepassados.

A Arena, que antes estara cheia de soldados lutando bravamente por seus ideias, estava agora vazia, repleta de corpos mortos e sem vida, que eram devorados pelos monstros nojentos. Todos os humanos vivos desapareciam, fugiam para longe. Não demoraria muito para os Forest beings sentirem o cheio de Liam, Se ele ficasse ali, ele seria esquecido por seu povo e teria que arrumar alguma forma de retornar à Savencar. Ou ele seria morto, viraria comida de monstro. Então, para não ser o último na Arena, ele pulou da árvore, fazendo um pouco de neve cair, e correu. Em seu trajeto, ele viu, de longe, um vagão com a bandeira vermelha de Strongard. O Exército de Ferro já deveria ter ido embora. Pensando em ir com os strongardianos então, Liam aproximou-se de um cadáver vermelho e roubou aquela armadura, vestindo-a, para se disfarçar de soldado vermelho. Ele jogou sua armadura de lado e vestiu a do guarda de Strongard. Seus movimentos provocaram ruídos que fizeram uma daquelas criaturas nojentas olhar para ele. Liam viu quando os olhos escuros e esbugalhados do monstro se direcionaram para seu rosto. Era uma criatura que estava se alimentando de um guarda morto no chão. Liam sentiu um músculo tencionar e suas mãos cerraram-se em punho. De repente, vários deles olharam para Liam. Eram cinco? Seis? Uma dezena? Liam não sabia. Sua boca estava com um gosto metálico de sangue. Seu coração martelava dentro de seu peito. Ele iria morrer... Mas ele não poderia. Ele prometeu a sua esposa que voltaria. Shryly estava esperando-o, com seus quatro filhos.

– Que Patrem me abençoe. – ele sussurrou, enquanto começava a correr. Um exército de Forest beings começou a persegui-lo. Liam corria com toda a velocidade que conseguia. Suas botas de couro escorregavam no chão recheado de neve e o exército de monstros corria atrás dele, querendo devorá-lo. Ele precisava chegar até a carruagem do lorde de Strongard. Ele precisava. Era a única forma de fugir dos monstros atrás dele.

Então, vendo que a carruagem, seguida pelos vagões de Strongard, estava quase a sua frente, ele correu ainda mais, começando a sentir dores em suas pernas. Um dos monstros estava atrás dele, quase tocando-o. Liam, então, puxou a lateral do vagão e pendeu sua mão na fechadura da porta, deixando o monstro para trás. O vento batia contra seu corpo de uma forma muito violenta. Como ele estava com a armadura do reino, um soldado vermelho o ajudou a adentrar o vagão e Liam conseguiu escapar. Por pouco.


Eregon estava caminhando na Floresta Congelada. Ele estava com uma túnica escura e com roupas que o protegiam do frio rígido de Snowlot. Aquela floresta parecia ser ainda mais fria. Os pinheiros estavam cobertos pela neve. O chão estava macio e revestido por uma camada branca de gelo. Bem distante, ele conseguia ver as Colinas de Gelo. Os troncos marrons dos pinheiros se destacavam em meio a um cenário tão pálido. Eregon parecia um pequeno borrão preto em meio a toda aquela palidez. Os ventos eram gélidos e faziam a pele de Eregon descascar e arder. O queixo de Eregon estava parcialmente protegido pela barba, porém esta estava começando a congelar. O feiticeiro já estava com o rosto vermelho de frio, quase rachado. Seu machado estava preso a uma corda, que ele usava como cinto. Seus cabelos longos e escuros estavam cobertos por um capuz de pele de urso.

Ele tinha tudo planejado. Para avisar Thorin Donoghan sobre a guerra, ele foi à Snowlot e foi mantido no Castelo Branco como informante do rei, que seria punido caso fosse mentira. Portanto, como sua missão estava cumprida, ele saiu do Castelo. Thorin talvez mandasse procurar por ele, porém Eregon possuía um assunto mais importante para tratar agora – ele precisava saber quem desfez seu feitiço em relação à Muralha. Quem havia libertado os monstros que assassinaram aquelas pessoas no Vilarejo? Será que era Freya? Sua irmã caçula e rainha de Strongard era uma mulher perigosa. Desde que ele ouvira, no dia anterior, os soldados pálidos comentando sobre as mortes dos plebeus na Floresta Congelada, ele teve a certeza de que era algo relacionado aos seres que viviam atrás da Muralha.

O frio fazia Eregon sentir seu corpo paralisado. Depois de quase dois dias de viagem, sem parar, ele já estava exausto. O barulho da ventania soprava em seus ouvidos, fazendo-o ficar um pouco atordoado. Às vezes, os ventos levantavam alguns flocos de neve. Eregon tinha que cobrir seu rosto para os flocos não entrarem e embaçarem sua visão. O sol estava fraco e quase parecia não fazer efeito sobre o imenso frio da floresta. O feiticeiro, mesmo agasalhado, estava trêmulo. De repente, a ventania cessou. A Floresta Congelada ficou em uma calmaria. A neve não estava mais levantando do chão, os ventos não estavam mais fazendo nenhum ruído. Estava tudo calmo. Eregon estreitou os olhos. Estava tudo calmo até demais. Então, uma flecha de osso passou perto de si, quase acertando seu olho direito. Ele freneticamente desviou-se e viu a ponta da flecha fincar o tronco de um pinheiro.

Eles tinham chegado.

Eregon deu um sorriso de lado e virou-se para trás. Um exército de monstros estava atrás dele. Os Forest beings cheiravam a sangue e a carne morta. Era uma dezena de criaturas horríveis e nojentas. O líder deles estava com um arco e uma flecha de ossos humanos. Devido à aparência dos ossos, Eregon sugeriu que eles pertenciam à última vítima das criaturas. O líder do exército lançou outra flecha, mirando no coração de Eregon. Se aquela lança o perfurasse, o coração dele seria rasgado de dentro para fora, sem contar com o veneno de monstro, que torturaria as veias do guardião. Aquelas criaturas eram inteligentes, elas mergulhavam as armas no sangue para envenenarem as vítimas. E o veneno era insuportável.

Eregon, porém, apenas levantou sua mão, e disse baixinho:

Morra, criatura de Wickeros!

A flecha de osso, que havia saído com muita velocidade, de repente, parou no ar magicamente e virou-se na direção de um dos monstros. A ponta da flecha furou um olho de um Forest being, que caiu, gemendo. Eregon levantou o queixo e sorriu. Os olhos azuis do feiticeiro brilharam naquela imensidão branca. Seus dentes amarelados, e expostos por meio de um sorriso, fez o capitão dos monstros cerrar suas mãos grosseiras e peludas em punho.

Eregon, então, olhou para uma criatura ao lado do líder. Franzindo o rosto, disse:

Kaboom.

E a cabeça do ser nojento explodiu, jogando sangue negro e coagulado por toda a parte. Um cheiro horrível e azedo tomou conta do ambiente, enquanto que uma pequena nuvem esverdeada, um verde-musgo, sobrevoou sobre o corpo da criatura morta. O líder gritou em uma língua desconhecida para Eregon e apontou para o guardião, como se ordenasse seus monstros atacarem Eregon. Vários Forest beings começaram a caminhar até ele. Eregon tirou, abruptamente, seu machado de seu cinto e ergueu sua mão, preparando-se para cortar a cabeça de qualquer um que se aproximasse. O sangue negro das criaturas se espalhou pelo chão albino de neve. Os membros dos corpos dos Forest beings estavam caídos pelo chão e mortos. O líder jogava flechas em Eregon, porém, este sempre fazia os próprios monstros serem atingidos.

O massacre dos Forest beings fazia Eregon alimentar sua força em sua magia. Ele deixou apenas um vivo depois de aniquilar cada monstro nojento de uma forma brutal. A pele albina do feiticeiro estava cheia de sangue coagulado e respingado. Ele não sentia mais frio, estava com a pele toda suada. Aliás, ele sentia como se um fogo o incendiasse de dentro para fora, por causa da adrenalina. O capuz já estava abaixado, seus cabelos longos estavam presos em seu pescoço e em sua testa. Sua túnica estava manchada pelo sangue dos monstros. Ele aproximou-se do líder e o fez ajoelhar-se no chão de gelo.

– O que seu exército veio procurar em Snowlot? – Eregon perguntou.

O Forest being ficou em silêncio. Então, o feiticeiro cortou parte do ombro do monstro, que gritou e observou seu sangue escorrendo pelo chão da floresta, formando uma pequena poça verde sobre a neve. Os olhos amarelos da criatura observaram seu exército morto e deu um suspiro, que mais parecia um rosnado. Eregon o controlava com uma magia poderosa. Imóvel e com dor, o ser que vivia atrás da Muralha levantou o rosto nojento e soltou palavras aleatórias:

Allya Donoghan. Marca. Morte – Eregon não falava a língua dos Forest beings, porém o monstro podia entendê-lo e podia respondê-lo na língua do feiticeiro. O monstro continuou: – Mandar mim matar Allya Donoghan. Mandar mim matar a portadora da marca do dragão.

Eregon estreitou os olhos azuis quando olhou para a criatura ajoelhada.

– Quem mandou?

Alienor Leerstrom mim mandar matar a garota. Mim mandar caçar Allya Donoghan.

Eregon arregalou seus olhos quando ouviu aquilo.                 

– Alienor Leerstrom? – ele ecoou. – A rainha de Herelor? Por qual motivo?

A criatura estava com a ferida no ombro borbulhante. Os olhos escuros estavam vazios, ela estava com muita agonia.

Mim não saber. Ela não mim contar. Só mim mandar matar a garota dos dragões.

Eregon balançou a cabeça, não acreditando no que tinha acabado de ouvir. Ele respirou fundo, é claro que Alienor Leerstrom estava envolvida. Ela esteve sumida por muito tempo, devia estar tramando algum plano. O feiticeiro olhou para a criatura.

– Obrigado pelas informações.

Então, acabando com a agonia do líder dos exércitos dos monstros, Eregon dissipou a cabeça nojenta do corpo do monstro que rolou pelo chão pálido. Ele observou o sangue da criatura formar poças no chão branco e guardou seu machado. Eregon virou-se e começou a caminhar. Ele deixou os corpos mutilados das criaturas no chão. Ele estava coberto de sangue de Forest being. E estava indo à Herelor.


Theodor estava liderando a centena de homens pálidos que lutava contra os Forest beings. Seus cabelos longos estavam úmidos. Sua armadura prateada estava suja de sangue, por isso, o vermelho se destacava tanto. Ele observava seus homens mortos e morrendo nas mãos daquelas criaturas nojentas da floresta. Rapidamente, Theodor viu Jeremyr caído no chão com o corpo perfurado por uma espada. O lorde viu o sangue e a carne dos homens formando poças e montanhas sobre a camada de gelo que ele pisava. Ele viu a cara gosmenta da criatura. Theodor viu a pele do líder do Forest being como se ela fosse rasgada. Ele só queria saber quem havia libertado aquelas criaturas. Mentalmente, o lorde perguntava-se se todas as lendas que ouvira quando criança eram verdadeiras. Em toda sua vida, ele nunca vira um Forest being, era a primeira vez. Por isso, ele temia tanto.

Seus homens estavam conseguindo combater as criaturas, expulsando-as da Arena. As flechas de ferro eram lançadas sobre os ares. O nevoeiro serpenteava sobre as montanhas de corpos. Os ruídos das colisões das espadas eram altos e claros. O cheiro de sangue e de carne podre tomava conta da Arena de Snowlot. No entanto, o número de mortos pelas flechas de ossos das criaturas esverdeadas era acentuadamente grande.

– Meu lorde? – uma voz grossa e masculina sobressaiu-se – O que faremos? O nosso exército está fraco. Essas criaturas são difíceis de matar.

Lorde Theodor olhou para o soldado. A cada suspiro, uma fumaça densa saía de sua boca. Theodor estava com compaixão de todos os homens que havia perdido. Os cadáveres de conhecidos estavam jogados, estraçalhados pelo chão, mergulhados em sangue.

– Erlom – Theodor o chamou –, reúna os homens. Mande-os recuar. Viveremos hoje para lutarmos amanhã. – ele repetiu o que Thorin sempre o ensinara. – Iremos atacá-los apenas do Forte. Essas criaturas precisam ir embora.  

– Não lutaremos com elas? – Erlom questionou.

– Não diretamente. Já perdemos muitos homens. Iremos enfrentá-los do Forte, onde não tem como eles nos ferirem. – Theodor respondeu.

Erlom assentiu a cabeça e afastou-se do lorde. O soldado gritou para os homens recuarem. Theodor olhou em volta, ele viu os homens obedecendo a sua ordem. Ele viu todo o exército pálido afastando-se das criaturas asquerosas. No entanto, ele não viu uma flecha de osso aproximar-se. Tal flecha fora percebida quando a ponta furou seu olho esquerdo. Theodor gritou tão alto que os corvos que sobrevoavam o céu, buscando os mortos, afastaram-se dos pinheiros. O Forest being iria atirar outra flecha de osso no lorde se um soldado pálido não o tivesse impedido, cortando-lhe a garganta. O monstro caiu morto no gelo, deixando o sangue grosso e escuro vazar do buraco de sua garganta e manchar a neve.

– Lorde Theodor! – o soldado gritou.       

– O lorde está ferido – Erlom correu até Theodor e o viu caído com o rosto cheio de sangue vermelho – Meu senhor, nós iremos lavá-lo para o Castelo.

Theodor gritava e gemia no chão enquanto um soldado pálido arrumava uma forma de estancar o sangue que escorria de seu olho. A dor era tão profunda que o lorde endurecia suas mãos tão fortemente a ponto de fazer as unhas furarem sua pele. Ele foi levado para o Castelo sendo carregado pelos soldados, enquanto seu corpo se contorcia com a dor. Assim que adentraram o castelo, o rei Thorin Donoghan – que andava de um lado para o outro, apreensivo, depois de se certificar que os civis estavam todos bem – viu seu amigo e correu até ele, seu companheiro de batalha. Theodor estava inconsolável. Rapidamente foi levado até seu quarto, enquanto Thorin mandava chamar o hipócrate, que era um estudioso que utilizavam ervas com efeitos medicinais.  

– Eu não consigo enxergar! – o lorde gritava em sua cama.

Thorin estava ao lado do criado mudo, no qual estava um candelabro. A luz dourada proveniente da chama das velas fazia sombra da silhueta do rei na parede do quarto.

– Acalme-se, meu amigo. – Thorin falou, tentando confortar o lorde. – Você ficará bom logo.

– Thorin... – Theodor o chamou com a voz fraca e contida. O rei inclinou-se sobre o lorde e o encarou, aguardando-o a ter forças para falar. – Thorin...

– Estou aqui. – o rei aproximou-se do leito de seu amigo e tocou no ombro de Theodor, que respirou mais devagar com o gesto. – Estou bem aqui.

– Meu amigo, meu primo. – Theodor disse lentamente. – Perdoe-me. Eu não consegui vencer os monstros.

– Você não tem que se pedir perdão por nada. Você lutou bravamente junto ao exército.

Theodor estava enrolado nos lençóis ainda com sua armadura prateada suja de sangue. Em seu olho, foi colocado um pano para cobrir e estancar os fluidos. Seus cabelos longos estavam grudados em seu rosto, ele estava suando; a dor que sentia parecia queimar seu corpo.

– Se eu morrer... – ele começou, mas parou assim que viu Thorin gesticular.

Thorin o interrompeu:

– Pare de falar idiotices. – o rei advertiu. – Você não vai morrer.

– Mas se eu morrer – Theodor continuou com a voz cansada. – diga a Allya que estou muito orgulhoso dela. Ela é uma menina muito boa e... – ele deu uma pausa para respirar. – e muito forte.

Thorin balançou a cabeça.

– Eu não direi um única palavra, Theodor. – ele disse. – Pois você mesmo falará com ela. Seja forte!

Nesse momento, a porta de madeira abriu-se e Thorin viu o estudioso hipócrate adentrar o cômodo. Ele deslizou até o leito do lorde e disse, enquanto colocava um pano umedecido em água quente, que estava em uma bacia, ao lado do candelabro:

– Acalme-se, lorde. – a voz do hipócrate era serena – Você está cego apenas de um olho. Você não enxerga com o outro por causa do sangue. Eu limparei.

– Dói muito! – a voz desesperada de Theodor revelava um pouco de sua dor profunda. – Faça essa dor parar, por favor! Faça parar!

Thorin contraiu os lábios e aproximou-se do leito de seu amigo. O rei inclinou-se e segurou a mão de Theodor. A parceria e irmandade dos dois fizeram com que eles passassem por várias coisas. Se o flagelo da cegueira fosse atingir um, eles permaneceriam juntos até o fim. Sem saber muito que falar, Thorin disse:

– A dor passará logo, meu amigo! Estou aqui.

Olhar a agonia de Theodor fez o rei lembrar-se de um dos piores momentos de sua vida: a morte de seus filhos, seguida da morte de sua esposa. Thorin – junto à Allya – ficaram ao lado do leito, vendo os seus familiares morrendo aos poucos. Thorin afastou-se do leito de seu amigo e aproximou-se da janela de vidro. Ele ficou olhando os corpos mutilados e ensanguentados na Arena. A neve estava caindo, a noite chegando. Os ventos expulsavam a densa neblina que se estendera sobre o chão. Estava cada vez mais frio, o inverno estava chegando, mas a tristeza já estava presente. Vendo os flocos de gelo caírem sobre o sangue derramado de seus soldados, enquanto pássaros alimentavam-se dos órgãos, Thorin percebeu que a Nevasca viera mais cedo, em forma de guerra.

A voz grossa e rouca de Thorin Donoghan, rei de Snowlot, sobressaiu-se

– Erlom, chame outros homens. Retirem os corpos da Arena, acuda os familiares que perderam seus membros. Iremos sepultar todos – Thorin deu um suspiro enquanto retirava seus olhos da janela e fitava o soldado albino – Teremos um grande Funeral.


Notas Finais


Oláaa de novo!!!
E assim terminou a primeira batalha dessa história chega de guerras.
eu gostaria de pedir um favor, comentem o que eu preciso melhorar! essa pequena guerra serviu para ser um dos motivos da próxima, mas tambem serviu para vcs me avaliarem como escritora de guerra kkkkkk, livro medieval sem cenas épicas de luta não dá ne, então, por favor, escrevam aí algo que eu poderia melhor ou que eu deveria conservar (coisas que eu descrevi nessa luta que eu posso e devo continuar descrevendo nas outras)!

obs: meus mozis, esse gif - deixei para falar aqui para vcs não tomarem spoilers da aparição dos Forest beings na luta - são como os meus monstros se parecem (eles não são assim, eles são verdes), aí, podem ajudá-los a imaginá-los.
esse gif representa dos orcs do meu amado The Hobbit <3
Para quem não viu ainda essa trilogia (+ O senhor dos aneis) fica aí a dica!
Tolkien é minha grande inspiração!

obs 2: hipócrate foi como eu chamei o médico rrssrrs

beijocas meus nenis <3
ótima semana a todos!!!


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