História A Marca Negra - Polieric (as aventuras de poliana) - As piores desculpas

E lá estava ela, na sala do diretor. Se recordava muito bem dela — até mais do que ela queria. Estava junto de Chloe, que evitava olhar para ela. Já Poliana, praticamente a fulminava com seus olhares nem um pouco discretos.

O nervosismo de Chloe era evidente a Poliana, que vez ou outra sentia vontade de rir da colega. Não que ela pudesse dizer que estava calma, até por que, havia acabado de ouvir a garota falar dos Escorpiões Negros, algo que ela não deveria saber em hipótese alguma. 

Anthony não parava de dar sermões variados em Poliana, e ela sabia que caso ela fosse a vítima na história, a situação seguiria de um modo bem diferente.

—Dessa vez você passou dos limites, Sra.D’ávila! Você entende isso?

—Entendo. E já disse isso umas quinhentas vezes para você. — ela responde de forma ríspida.

—Em primeiro lugar, não diga “você” ao se referir a minha pessoa, mas sim “senhor”. — diz Anthony e Poliana revira os olhos. —E em segundo lugar, você vai limpar a biblioteca depois das aulas por três semanas.

—Eu só posso ter um imã para bibliotecas. — Poliana sussurra para si mesma.

—E você Chloe, a ajudará por duas semanas

Esse era um momento em que não podia reclamar, Chloe realmente não tinha culpa de Poliana ter avançado nela. Mas tinha por dar início ao Círculo da Derrota.

—Estamos entendidos? — questionou o diretor

—Sim. — as duas responderam em uníssono.

—Então podem voltar a sala de aula. O intervalo acabou. — diz Anthony. —E a punição começa hoje.

As duas se retiraram da sala do diretor, Chloe com a cabeça baixa e Poliana com a cabeça o mais alto que conseguia. Ela deveria ser a única pessoa no colégio que chamava o diretor por “você” e não por “senhor”. Ao que aparentava, Poliana tinha uma forte ligação com bibliotecas, pois sempre era mandada para lá na primeira oportunidade. A única diferença foi de que no Brasil a duração de seu castigo foi de um dia, e agora na Inglaterra, seriam de três semanas, e com a ajuda de uma inimiga. Só que essa inimiga deveria estar um tanto quanto receosa sobre ficar sozinha em um lugar com ela. 

—Como fez isso? — pergunta Chloe ainda com a cabeça baixa

—E você se importa?!

—Quando eu tenho uma concorrente, sim, eu me importo.

—Vai para o inferno, Chloe!

Poliana passou na frente da garota e começou a andar mais rápido. Como sentia nojo daquela garota. Mas algo ainda a incomodava, o fato de Chloe saber sobre os Escorpiões Negros. Aquilo simplesmente não tinha lógica alguma, e ela tinha que descobrir como Chloe ficara sabendo do grupo. 

Ao entrar na sala, se deu de cara com o professor de matemática, Willian. Ele odiava Poliana, mas sempre fingia que gostava por ela ser uma de suas melhores alunas. 

—Sra.D’ávila, eu soube do pequeno incidente que teve com a Sra. Wesk. Por favor se sente. 

A garota caminhou até sua carteira com sangue em seus olhos. No caminho, recebeu olhares curiosos, mas ela simplesmente os ignorou. Chloe entrou logo em seguida, e o professor disse a mesma coisa a ela.

—O que o diretor te disse? — pergunta Eric

—Sermões e mais sermões. Além de que eu vou ter que limpar a biblioteca por três semanas. 

—Eu não sabia que você tinha um imã para bibliotecas. — Eric ri. —Quer ajuda? Eu posso ficar mais tarde com você

—É aí que está o problema, a Chloe já vai que ajudar por duas semanas. — Poliana revira os olhos. —Um completo pesadelo

—Talvez não seja tão ruim

—Vai ser horrível, disso eu tenho certeza. Maldita hora que eu fui derrubar ela no chão

—Falando nisso, o que ela fez para você a derrubá-la?

—Se eu te falar você não vai acreditar. — diz Poliana. —Ela falou sobre os D.S

—D.S? Diabos do Sul?

—Não. D.S em inglês. Dark Scorpions

—Isso é impossível! Não tem como alguém daqui saber!

—Eu pensei a mesma coisa quando a derrubei. — diz Poliana. —E eu perguntei o que seriam os Dark Scorpions para ela, e recebi a resposta que já esperava: o grupo do Brasil

—Tem alguma coisa errada

—Eu concordo. E vou tentar descobrir hoje.

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Filipa e Yasmin correram o mais rápido que podiam pelo caminho que dava em suas escolas. Aquelas marcas feitas de sangue realmente as assustaram.

—O que era aquilo?! — Yasmin questiona tentando recuperar seu fôlego

—Eu não tenho ideia, mas talvez tenha sido uma brincadeira dos garotos

—Não, eles não teriam coragem. — diz Yasmin. —Aquilo era sangue de porco, de onde eles tirariam o sangue?

—Eu não tenho ideia. — diz Filipa. — Precisamos falar com eles mais tarde

—Vamos ter que perguntar o porquê deles não terem aparecido no parque.

—Acha que devemos nos preocupar com essas marcas? — pergunta Filipa

—Eu não tenho ideia. Talvez seja uma boa ideia ligar para a Poliana e o Eric.

—Não, não vamos ligar para eles. — diz Filipa. —Eles já devem ter outras coisas com o que se preocuparem. E essas marcas devem ser apenas uma coincidência. Nós não temos mais motivos para nos preocuparmos. Os Mascarados estão presos, não temos mais rivais, e a maldição da Poliana foi quebrada. 

—Ainda tem a Ester. — lembra Yasmin. —E talvez os Mascarados consigam escapar, eles já fizeram isso uma vez

—A Ester deve estar sendo protegida pelo governo por ser menor de idade, não vamos nos preocupar com ela. — diz Filipa. —E os Mascarados não vão fugir, eles não tem chance alguma na nova prisão que eles estão. Inclusive, eu vou visitar meus pais.

—Quando?

—Amanhã. Eu ainda não estou muito segura quanto a isso, mas eu acho que tenho que fazer isso

—Eu posso ir com você se quiser.

—Obrigada, Yasmin. Mas eu acho que devo fazer isso sozinha.

—Eu confio nas suas decisões. — Yasmin sorri. —Porém eu acho que devemos nos separar agora e irmos para a aula. Já estamos atrasadas

—Oh meu deus! É verdade. — Filipa ri. —Mas de uma coisa eu tenho certeza, nós não vamos nos atrasar mais que os garotos.

—Disso você tem razão. Até depois, Filipa. E boa sorte

—Você também vai precisar, amiga!

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Filipa chegou no colégio levemente atrasada. Ao que aparentava, o sinal havia acabado de bater, a ainda restavam uns poucos alunos no pátio, que já se dirigiam para suas salas.

Ela suspirou e se dirigiu até a sala da diretora. E por sorte, ela estava ali.

—Com licença, diretora.

—Filipa, seja bem vinda. — ela se levantou da cadeira e abraçou a garota

A diretora se chamava Aurora. E ela não era bem como Filipa a tinha imaginado.

—Obrigada. Eu preciso de uma pequena ajuda com a sala de aula. — diz Filipa saindo do abraço. —Você sabe se o meu colega Luigi já chegou? Eu deveria ter me encontrado com ele mais cedo, só que ele não apareceu

—Ele ainda não chegou, de certo ele viria me procurar ou um dos professores viria me dizer. — ela sorri. —Vocês são um casal?

—Não, não! Pelo amor de deus! — Filipa ri. —Ele é meu amigo e namorado de uma das minhas melhores amigas. Acontece que nós somos um grupo e íamos nos encontrar no parque. Mas nem o namorado dela quanto ao meu apareceram. 

—São só vocês no grupo? 

—Ah não, também tem um outro casal que está de intercâmbio na Inglaterra agora, e uma outra amiga, que sempre reclama por estar de vela. — Filipa ri. —Mas nós não deixamos ela de lado.

—É muito bom ver que você evoluiu muito desde o nosso último interescolar. — diz Aurora. —Me lembro de algumas das sabotagens que fez

—É, e eu peço desculpas por isso. Posso garantir que não vou fazer nada de errado aqui no colégio

—É bom ouvir isso. — ela sorri. —Mas agora eu vou te levar até sua sala. E me avise se os outros provocarem você

—Pode deixar

O modo como a diretora a tratou, realmente não era algo que Filipa esperava. Ela já estava preparada para ser recebida do pior modo possível, e isso realmente a surpreendeu. Não imaginava que depois de ter aprontado poucas e boas nos intercolegiais, a diretora gostaria dela. Mas de uma coisa ela podia ter certeza, os alunos não iriam agir do mesmo modo que a diretora agiu.

No instante em que entrou na sala junto de Aurora, ela pode sentir todos os olhares recairem sobre ela, e os mesmos não estavam contentes. Aparentemente eles não sabiam que um dos alunos transferidos da Ruth Goulart seria justamente ela.

—Bom dia, alunos! Como vocês já sabem, nós vamos receber dois alunos da Ruth Goulart devido ao trágico acidente que ocorreu a algumas semanas. — diz Aurora. —Bom, por enquanto apenas um dos alunos chegou. E vocês já a conhecem. Deem boas vindas a Filipa Pessoa, e a tratem muito bem.

Filipa sorriu torto para a sala que retribuiu do mesmo modo.

—Bom, era só isso que eu vim fazer aqui. Ninguém vai para a diretoria hoje. — brinca Aurora. —Tenham uma ótima manhã

Filipa já sabia que a sua manhã seria mais longa do que ela imaginava.

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João e Luigi acordaram com a luz do sol em seus rostos. Tiveram uma certa dificuldade em abrir seus olhos e entenderem como haviam parado ali. Mas só pela quantidade de sol que estava entrando pela janela, eles puderam entender que estavam mais que atrasados.

—João, levanta! — exclama Luigi. —A gente está atrasado!!

—Tem tempo ainda, macho!

—João, são nove da manhã!!

—Impossível! A gente colocou o alarme para despertar!

João e Luigi rapidamente pegaram seus celulares e foram ver os alarmes programados, e infelizmente, não havia nenhum de seis horas da manhã.

—O meu não tem nenhum

—Nem o meu — diz Luigi. —E a gente se esqueceu do encontro com as garotas!!

—Luigi. — Mario aparece. —As meninas ligaram para vocês mas eu que atendi, elas disseram que esperariam vocês no parque

—Que droga! A essa hora elas já devem estar em aula e revoltadas com a gente — diz Luigi

—Macho, se apressa! A gente vai ter que pensar em uma surpresa para as garotas, elas devem estar decepcionadas agora

—O pior é que a Filipa neste momento está sozinha. Será que a Kessya já chegou na escola?

—Eu não tenho nem ideia de que horas termina o grupo de apoio!

Kessya foi uma das voluntárias que entrou para o grupo que iria ajudar a restaurar algumas coisas que ainda estavam debaixo dos escombros no colégio. Um possível memorial seria feito no futuro, com algumas coisas do colégio e fotos dos alunos. 

—Então não tem jeito, a gente vai ter que pensar em alguma coisa!!

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Yasmin recebeu os piores olhares que poderia receber ao entrar em sua sala. Estava sozinha e realmente não queria ter entrado daquele modo.

Estava tendo uma tediosa aula de física, uma das matérias que ela mais odiava e sentia dificuldades. E o pior, não podia pedir ajuda a nenhum de seus colegas, pois nenhum quis se sentar perto dela e de vez em quando lançavam olhares de nojo a ela.

Porém, seus minutos de azar acabaram assim que viu sua heroína entrar pela porta, Kessya havia finalmente chegado

—Licença professor

—Kessya Soares, certo? 

—Sim

—Sou o professor Márcio, de física. — ele diz. —Já fui informado que estava no grupo de apoio da Ruth Goulart. Pode escolher uma das cadeiras vazias e se sentar

Kessya caminhou até a carteira atrás de Yasmin e se sentou, achando um pouco estranho o fato de Yasmin estar sozinha

—Cadê o João? Aconteceu alguma coisa? 

—Ele ainda não chegou. Os meninos deram um bolo na gente, eles não apareceram no parque

—Será que eles esqueceram? 

—Eu queria até pensar nisso, mas eles tem despertador para que?

—Talvez tenham esquecido de programar um alarme. — deduz Kessya

—Isso é o que vamos ver quando o João chegar

—E esse climão que está essa sala, todo mundo está olhando para a gente como se fossemos alienígenas cobertas por gosma.

—A alguns dias atrás, a Filipa me disse que provavelmente os alunos de ambos os colégios iriam agir assim. No primeiro dia não iriam falar com nós e tentariam nos intimidar com estranhos olhares. Para abaixar qualquer confiança que tivéssemos para assim nos abordar no segundo dia.

—Parece que a Filipa acertou. Eles estão agindo exatamente assim. — diz Kessya. —Vamos ligar para a Poliana mais tarde, cada uma tem que dar um feedback do primeiro dia de aula.

—Algo me diz que a Poliana bateu o recorde de expulsão mais rápida.

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Filipa acertara que iria receber olhares de nojo durante todo o dia, e agora estava ali, angustiada e não podia falar absolutamente nada. Já estava pensando em quinze formas diferente que matar os meninos por se atrasarem, e em trinta desculpas diferentes para sair o mais rápido que pudesse daquela sala e nunca mais voltar.

E como se o universo lesse seus pensamentos, Luigi entrou pela porta junto de Aurora e Filipa suspirou aliviada.

—Nosso outro aluno transferido da Ruth Goulart chegou. Esse é o Luigi Antunes e eu peço que o recebam muito bem. — diz Aurora. —Me desculpem atrapalhar a aula.

A diretora saiu e Luigi caminhou até a cadeira que estava ao lado esquerdo de Filipa. E ela não deixou de fuzilá-lo com o olhar

—Pelo amor de deus, Luigi! O que aconteceu?!

—Eu também não sei, eu e o João programamos o despertador para tocar, mas hoje de manhã ele nem estava mais lá

—Que estranho, deixa eu ver

Filipa pegou o celular de Luigi e abriu seus alarmes. Ela quase acreditar na mentira de Luigi, pois o alarme estava ali, e ainda dizendo que foi adiado quase trinta vezes

—Estou vendo que o alarme desapareceu. Na boa, não fala comigo!

—Filipa, eu estou..

—É só admitir que teve preguiça de se levantar ou que não quis encontrar a gente no parque!

—Você pode pelo menos me dizer por que estamos recebendo esse olhar de nojo?

—Estão diminuindo nossa confiança, não vão falar com a gente hoje. Mas se prepare para o dia de amanhã. — Filipa suspira. —Agora se me dá licença, eu tenho que prestar atenção na aula. Ah e outro aviso, cuidado com a garota ruiva do outro lado da sala.

—Quem é ela?

—Melissa Meneses. A principal sabotadora e odiadora da Ruth Goulart

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João havia acabado de chegar. A mesma coisa que aconteceu com Filipa, aconteceu com Kessya e Yasmin. João também havia dito do despertador e as meninas também viram que o alarme estava ali, mesmo com ele negando diversas vezes.

Yasmin pegou seu celular e começou a mandar mensagens a Filipa

Yasmin: Sério, o João tá sendo muito cara de pau!

Yasmin: Ele está falando que eles programaram o alarme mas que quando eles acordaram o alarme havia sumido

Yasmin: E adivinha só, o alarme está aqui!

Yasmin: Eles definitivamente não queriam se encontrar com a gente

Filipa: O Luigi está falando a mesma coisa

Filipa: Não está dando para discutir com eles agora

Filipa: Eu só sei que estou com um completo ódio!

Enquanto viam as amigas trocarem mensagem, João e Luigi estavam tentando entender como aquilo havia acontecido. Primeiro eles tinham colocado o despertador, quando acordaram ele não estava lá, e agora ele estava e com quase trinta adiações.

E o pior, é que eles não conseguiam pensar em nenhuma explicação lógica.

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Poliana não estava mais aguentando ficar naquela sala, então acabou pedindo para o professor deixá-la ir ao banheiro. Com sorte, ganhou permissão e pode sair para respirar um pouco.

Enquanto caminhava um pouco pelo pátio, sentiu seu celular vibrar, e logo viu que recebera uma mensagem de Eric.

Eric: Me encontre no pátio, estou indo até aí

Poliana: Ok

Poliana achou um pouco estranho. Se sentou em um banco de refeições e começou a esperar por Eric. 1..2...3...4…..5 minutos e nada. Quando ela já estava começando a perder a paciência e já estava por fazer seis minutos desde que começou a esperar pelo garoto, finalmente pode vê-lo andando até ela.

—Oi, Poli. O que aconteceu?

—Como assim, o que aconteceu?

—Por que você saiu da sala?

—Ah, eu estava me sentindo um pouco sufocada

—E aconteceu mais alguma coisa?

—Não…?

—Então por que me chamou?

—Eric, você que mandou eu esperar aqui no pátio. Eu já estou aqui faz seis minutos! — exclama Poliana

—Mas você que acabou de me mandar uma mensagem dizendo que queria que eu vinhesse até aqui! — Eric se defende

—Deixa eu ver seu celular.

Eric entrega seu celular a namorada e ela logo abre o aplicativo de mensagens. E como já era de se esperar, não era ela quem estava enlouquecendo

—Nossa eu não sabia que agora eu me chamava Eric e você Poliana! — ela revira os olhos

Poliana devolve o celular a Eric e ele relê a conversa, e realmente, a mensagem enviada tinha sido por ele

—Poli, eu não mandei essa mensagem!!

—Eric, pelo menos admite seu erro. Eu não estou irritada. — Poliana suspira. —Só não faz mais isso. Eu fiquei seis minutos aqui fora, sendo que eu disse que só ia ao banheiro. Você sabe que os professores me odeiam e vão usar a primeira desculpa que tiverem para me mandarem a diretoria

—Poli, me escuta por favor. Eu não pedi que me encontrasse aqui

—Não é isso que a mensagem diz. — Poliana tinha uma voz fraca. —Não tenta arrumar uma desculpa. Eu não estou chateada, mas queria que você pelo menos admitisse. Só não faz mais isso

Poliana saiu e deixou Eric sozinho no pátio. Ele não compreendia o que estava acontecendo, pois a alguns segundos atrás, ele tinha certeza de que fora Poliana a chamá-lo para o pátio.