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História A melhor magia é a do Halloween - Apague as luzes quando sair


Escrita por: Plug

Notas do Autor


Penúltimo capitulo da fic postado. xD

Capítulo 6 - Apague as luzes quando sair


Fanfic / Fanfiction A melhor magia é a do Halloween - Apague as luzes quando sair

Os mais velhos sempre disseram que era seguro manter distancia da floresta, pois ela guardava perigos eminentes, isso servia para os mais jovens temerem o lugar e realmente o evitarem. Porém os mais velhos não sabiam que o mal e o perigo não moravam apenas na floresta.

Philip e James abriram a porta da casa abandonada para realizar o desafio de subir até o segundo andar da mesma e desligar a lampada de um comodo que permanecia aceso durante todo o tempo. Entrava dia,saia noite e aquela lampada nunca pagava, em momento algum. Mas se a casa está realmente abandonada, então significa que ela fica acesa sem necessidade alguma e os pais ensinam aos filhos que quando as luzes estão acesas sem alguma função especifica, então elas devem ser apagadas.

- Rápido! - Disse uma menina que estava junto a Philip, James e outro amigo deles, coletando doces nas casas. - Com essa moleza toda vai ficar tarde e vamos ter que voltar para casa.

- Se está com tanta pressa assim, Dorothy, porque não vai você então? - Desafiou James.

James era um garoto magro, de pele negra, olhos castanho claro e vestia uma fantasia de policial. A menina, Dorothy, tinha cabelo escuro, curto e liso, usava fantasia da Dorothy, de O magico de Oz. Junto com eles estava Jim, que usava fantasia de sapo.

- Nem vem com esse papo para tentar se livrar. - Disse Dorothy. - Anda logo...

Então James entrou na casa, sendo seguido por Philip.

- Nossa, ta muito escuro aqui. - James disse.

- Então liga a sua lanterna né. - Disse Philip apontando para uma pequena lanterna que estava presa ao cinto de James.

Ele a retirou do cinto e ligou. A raio de luz da lanterna não era muito abrangente, mas permitia que iluminasse o caminho por onde os garotos andariam. Eles deram de cara com uma sala de estar logo de inicio, havia dois sofás velhos, uma estante e uma televisão antiga. Mais pra frente dava para ver uma porta que daria para uma sala de jantar e possivelmente uma cozinha. Ao lado esquerdo dos meninas uma escada se estendia para o alto. O chão da casa era feito de madeira e rangia a casa passo que eles davam, igualmente na escada, enquanto subiam os velhos degraus.

Quando chegaram ao andar de cima se depararam com um corredor largo e nele se localizava quatro portar, suas de casa lado, alternando entre, porta, espaço da parede vazia, outra porta, mais um espaço da parede e assim por diante, até a ultima porta do corredor, que ficava à direita e era possível ver por uma frecha por baixo dela que a luz acesa vinha de lá.

Os meninos tremiam de medo, embora se mostrassem bem corajoso, por estar naquele lugar estranho e desconhecido tendo apenas doze anos, enquanto pessoas mais velha nem sequer entrariam na casa. Por isso decidiram continuar, talvez se estivessem sozinhos não o fizessem, mas na companhia um do outro se tornava mais fácil.

- E se tiver alguém lá na ultima porta? - Perguntou Philip sussurrando.

- Não sei você, mas eu vou correr para fora daqui sem olhar para trás. - James respondeu em igual tom.

Então eles continuaram caminhando na ponta dos pés, o que quase não adiantava, pois a madeira do chão fazia rangidos as vezes. Passaram pela primeira porta, estava aberta, era um banheiro, as outras duas estavam fechadas, eles imaginaram que poderiam ser quartos. Até que se pegaram de frente para a ultima porta, o seu destino final.

- Você abre ou eu abro? - Falou James.

- Dessa vez eu prefiro não ser o primeiro. - Disse Philip.

Então James jurou a maçaneta lentamente e foi abrindo a porta devagar, conforme o espaço ia aumentando os meninos se esticavam para ver o que havia dentro, até que a porta se abriu por completo e revelou um quarto cheio de nada. Não havia sequer um móvel ali, apenas um espaço vazio com a lampada pendendo no teto, acesa.

- Não acredito que a gente teve todo esse cuidado para nada. - James disse aliviado, depois de constatar que não havia ninguém la.

- Vamos desligar essa luz logo e dar o fora daqui. - Disse Philip.

Eles olharam em volta a procura de um interruptor e o encontraram perto ao lado da passagem da porta. Então Philip foi lá e o abaixou, deixando tudo no escuro, exceto pela luz da lanterna de James. Lá de fora puderam ouvir alguns gritos e palmas de Dorothy e Jim.

Agora vinha a melhor parte, sair dali e esfregar na cara dos outros que haviam cumprido o desafio. Os meninos saíram do quarto, fecharam a porta e foram em direção à escada para desce-la em direção à saída. Mas quando estavam no meio do caminho ouviram um "clac" e ao se virar notaram que a luz do quarto voltara a acender.

- Será que o interruptor está com problema? - Philip perguntou.

- Quem se importa, você quer ir até lá concertar ele? - James falou. - Vamos sair logo daqui.

Mas então ouviram um som de porta rangendo ao ser aberta, olharam para trás e viram que era a porta do ultimo quarto que abria, não quiseram nem pensar se a porta também estaria com problema, começaram a correr em direção à escada. Enquanto desciam, James pisou em uma parte podre e a madeira se rompeu debaixo do seu pé, fazendo-o tropeçar e cair por cima de Philip que estava na sua frente, de forma que os dois caíram rolando pela escada.

Quando se recuperaram da queda notaram que a porta da frente estava fechada, eles a haviam deixado aberta. Mas o pior de tudo não era isso, parecia haver uma pessoa sentada em uma poltrona ali na sala de estar, entre os sofás, poltrona esta que não estava lá quando entraram. James pegou a lanterna com as mãos tremulas e apontou na direção da poltrona, a luminosidade não alcançava bem aquela distancia, mas serviu para que eles vissem que se tratava de um senhor de meia idade, usando roupas finas, com um cachimbo na boca e ao seu lado um enorme cachorro de caça permanecia sentado, imóvel.

- A que devo a honra de sua visita? - Perguntou o homem.

- Sr... Sr Growford? - Perguntou James.

- Ora, vejo que sabem o meu nome. - Disse ele. - Mas eu também sei o de vocês... James e Philip, doze anos, estudantes do 6º ano da escola municipal de Birdthon Rings.

Os meninos ficaram perplexos com aquilo. Como ele poderia saber tudo aquilo sobre eles? Mas isso não era o suficiente para que eles decidissem ficar para tomar um chá com aquele homem, então se viraram em direção a saída, mas tiveram de parar, pois o cão estava sentado bem na frete da porta. Como ele havia se movido tão rapidamente e de forma silenciosa?

- Nos desculpe por invadir a sua casa, mas precisamos ir agora... - Disse James.

- É... Nossas mães devem estar nos procurando. - Disse Philip.

- Certamente que sim. - Disse o homem. - Mas não é muito educado da minha parte deixar que visitas tão raras e preciosas saiam sem que comam alguma coisa, no minimo tomem um bom chá.

- Obrigado Sr. Growford, mas não estamos com fome. - Philip disse e para o seu azar a sua barriga roncou alto bem na hora que terminou de falar.

- Ouçam como é perturbador esse som. - Disse o homem. - Não posso permitir que saiam sem que ao menos eu possa saber um pouco mais sobre vocês.

- E o que o Sr. quer saber sobre nós? - James perguntou.

- Tudo! - O Sr. Growford disse se levantando da cadeira de uma forma rápida e mecânica, chegando perto de James em questões de segundos.

Ele segurou o garoto pelo rosto, de forma que o seus dedões ficaram apoiado nas maças do rosto dele e seus outros dedos se curvassem torno da cabeça do menino. Fez isso de forma que pudesse manter os olhos de James voltados para os seus, que agora assumiam uma cor vermelha e brilhante. Philip tentou ir para cima para tirar as mãos dele do amigo, mas o cachorro avançou fazendo-o recuar.

Enquanto isso o olhar brilhante do homem penetrava os olhos cor de mel de James, de forma que ele parecia estar hipnotizado. Ficaram assim por alguns segundos até que Growford o soltou e James despencou no chão, mas não estava inconsciente, apenas meio fraco.

- Hum... - Disse Growford lambendo os beiços. - Interessante, porém não tem nada de especial. - Disse isso com um semblante de desdem olhando para James. - Lupus!

O dono chamou e o cachorro se voltou para ele.

- Este aqui é seu... - Ele disse para o cachorro. - Divirta-se com ele.

Após dizer isso o cachorro começou a se contorcer de forma estranha e ao passo que seu osso estalavam seus membros iam mudando, até que ele se tornou uma criatura quase humana. Era como uma pessoa, porém tinha muitos pelos, garras enormes, presas, as pernas tinham uma forma estranha, ainda como se fossem de animal e o rosto era meio humano e meio canino.

Então o lobisomem pegou o garoto pela gola da camisa e arrastou escada acima. James gritava pedindo ajuda a Philip, mas ele estava assustando demais para conseguir se mover.

- Algo me diz que você parece ser bem mais interessante do que o outro... - Disse Growford se aproximando de Philip de forma tão rápida como fez com James, o segurando da mesma maneira.

Philip manteve os olhos fechados, sabia o que ele queria e não ia permitir que fizesse com ele. Mas o homem não estava irritado, na verdade aquilo parecia diverti-lo. Então ele acariciou suavemente o rosto do menino, observando o que para ele era uma perfeição. Tocando aqueles cabelos loiros quase brancos, que pareciam ter fios de prata no meio, além da pele branca e meio leitosa, com pintas espalhadas que se sobressaiam devido ao contraste. Logo Philip não resistiu à curiosidade e abriu os olhos, apenas para dar de cara com o olhar vermelho de Growford, que o capturou.

Em questão de segundos o olhar vermelho penetrou a sua mente, Philip podia sentir isso, vasculhando todas as suas memorias, sentimentos, segredos, desejos, até descobrindo coisas que nem ele entendia direito do que se tratava. Quando ele terminou Philip também despencou fraco no chão. Growford se mantinha estasiado e dando um gemido longo e baixo, como se tivesse tipo um orgasmo.

- Que maravilha... - Enfim ele disse. - É disso que estou falando...

Philip tentou se levantar para sair dali, mas ainda não havia se recuperado.

- Não, não, não... - Disse Growford. - Já disse que vocês não iam poder sair daqui sem que eu lhes desse alguma coisa, mas agora eu sei o que eu posso lhe dar e garanto que vai gostar.

Philip estava preocupado com James, não sabia o que tinha acontecido com ele, só então que percebeu os sons que vinham do andar de cima. James gritava enquanto ele podia ouvir ruidos feitos pelo lobisomem, como se fosse um cachorro ofegante e entre as puxadas e soltadas de ar ele ouvia alguns rosnados baixinhos e uivos.

 - Não se preocupe com ele.. - Disse o homem. - Lupus está apenas se divertindo um pouquinho, quando ele estiver satisfeito o seu amigo irá parar de gritar. Mas agora eu acho que tenho algo interessante pra você.

Ele se aproximou do menino para tocar o seu rosto, mas ele virou a cara abruptamente, fechando os olhos e recuando.

- Sei que essa não é a imagem que você quer ver... - Growford começou a falar e sua voz foi se alterando conforme dizia, se tornando mais jovem a cada palavra. - Talvez essa seja mais bem vinda.

Quando ele terminou de falar Philip reconheceu de quem era a voz que estava falando no fim. Então ele abriu os olhos apenas para ver Arthur parado na sua frente. Philip ficou sem entender o que acontecia, parecia realmente que era ele, o cabelo ondulado e um pouco cheio, os olhos verdes e intensos, a pele bronzeada e usando as roupas que ele costuma usar, uma regata branca um pouco justa, calça jeans e tênis.

- Você está bem Philip? - Arthur perguntou.

- Eu... - Philip começou a ficar confuso em relação ao que acontecia, sua cabeça doía um pouco, estava meio sonolento.

Ficava imaginando se havia batido com a cabeça quando caiu da escada e ficado desacordado, então James e os outros chamaram Arhur e ele veio para socorre-lo. Como sempre fazia desde que ele era mas novo, quando caía ficando com o joelho ralado e enquanto sua irmã resmungava o chamando de tonto, Arthur vinha ao seu encontro e assoprava a ferida dizendo que logo iria passar. Quantas vezes não ja desejou que ele fosse o seu irmão no lugar de Layla. Ele sabia lá no fundo que ele não podia estar ali, mas algo o induzia a acreditar nisso e ele não conseguia lutar contra.

- Vem.. - Ele ajuda Philip a se levantar e o coloca sentado no sofá e senta ao seu lado. - Quer que eu chame a Layla?

- Não! - Philip diz segurando Arhur pela camisa para impedir que se levantasse.

- Está bem. - Ele diz e bagunça o cabelo do garoto com o seu costumeiro sorriso amigável no rosto. - Você parece estar meio doente. - Arhur coloca a mão sobre a testa de Philip para verificar a temperatura.

- Eu estou bem. Vamos sair... - Diz Philip e seus olhos se encontram com os de Arhur. 

O pensamento de Philip atá o momento era pedir para que Arhur o tirasse dali o quanto antes, mas depois de olhar nos olhos dele foi como se novos pensamento fossem injetados em sua mente e os anteriores foram substituídos pela vontade de beijar a boca dele.

- Vamos sair... - Ele tenta dizer novamente, mas Arhur coloca o dedo na frente de sua boca e faz o som de silencio, depois se aproxima do garoto e o beija.

Philip queria parar, mas depois do toque mais pensamento estranhos surgiram na sua mente. Como uma vontade de que Arhur tocasse o seu corpo e conforme os pensamentos iam surgindo, Arthur os ia atendendo, como se soubesse o que se passava na mente do menino.

Quando Philip veio tomar consciência novamente do que estava havendo percebeu que Arthur estava sem as roupas, apenas de cueca e que ele estava da mesma forma, sentado no colo do rapaz virado para a frente, com os joelhos apoiados no sofá e beijando a sua boca. Ele queria parar, mas aquela sensação era tão nova e diferente de tudo que já tinha sentido antes, as mãos de Arthur em sua cintura o segurando forte enquanto o beijava. Então ele teve mais um apagão, quando voltou a si novamente as coisas estavam muito piores. Agora se encontrava de quatro e podia sentir o pênis de Arthur o penetrando por trás.

- Não... - Ele tentou dizer, mas sua voz quase não saia, em vez disse gemidos lutavam para sair, mas ele os reprimia, mas Arthur não os continha.

- Relaxa Philip. - Dizia Arhtur com uma voz doce. - Vai acabar logo...

Mas não acabou. Philip se sentia como uma boneco nas mãos de Arthur, ele o trocava de posição várias vezes, ele deitava e o colocava sentado sobre si enquanto pedia para que fingisse que estava montando a cavalo, depois o colocava sobre a mesinha se centro da sala e enquanto segurava seu pés no alto o penetrava. Quando ele não estava suportando mais sentiu uma grande quantidade de liquido sendo injetado dentro de si seguido por um gemido longo dado por Arthur.

Quando então ele se afastou e Philip recobrou toda a sua força começou a ter consciencia de tudo que havia a sua volta. Via as suas peças de roupa espalhas junto com as de Arthur, que permanecia sentado no sofá de forma relaxada, com a cabeça para trás, de olhos fechados e respirando forte. Além disse notou a presença sinistra de Lupus de pé em um canto da sala com um olhar malicioso e o corpo de James caído a seus pés, com suas roupas que eram fatias de pano que nem cobriam mais o seu corpo, também havia arranhões por todo o corpo.

- Ai ai... - Disse Arthur. - Bom, acho que para mim já deu, tem mais dois lá fora que eu gostaria de experimentar antes da noite acabar.

Então Lupus choramingou do seu canto e Arthur revirou os olhos.

- Está bem, eu já terminei com ele, pode levar. - Então o lobisomem se moveu por um sobressalto, agarrou Philip pelo braço e o arrastou em direção a escada.

Ele sabia que teria o mesmo fim que James e que passaria por uma experiencia ainda pior. Olhou novamente na direção de Arthur e em seu lugar estava Growford de pé, do jeito que o viram pela primeira vez, como se nada tivesse acontecido. Então ele segurou a outra mãos de Lupus e a passou com força no seu pescoço, deixando que seu sangue escorresse enquanto o lobo tentava conter o sangramento para não perder a vitima, mas era tarde para isso, Philip sentia sua vida esvaindo, até que quando percebeu que não mais a sentiria deixou um ultima palavra que estava presa em sua garganta escapar como um sussurro.

- Arthur... - E fechou os olhos.

Continua...


Notas Finais


Bom, ta aí, talvez amanha eu poste o ultimo capitulo e de fim de vez a essa historia. '-'


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