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História A Menina Alada - Capitulo 13 - O Vilarejo De Jako


Escrita por: Cogumelo12

Capítulo 13 - Capitulo 13 - O Vilarejo De Jako


Acordei com o sol, com a voz grave de Polônios chamando o meu nome de maneira calma.

Abri os olhos e pisquei algumas vezes até que a figura do centauro entrasse em foco. Pude ouvir o som dos primeiros pássaros e som que o vento gelado fazia ao bater na copa das arvores.

Luke ja não estava mais em meu colo e Aracantos fazia menção de levantar, o que me obrigou a ficar de pé.

- Porque levantamos agora? - disse ainda sonolenta esfregando os olhos.

- Você precisa de treino. Essas florestas não são nada seguras e, até chegarmos em Antris, você precisa aprender a se proteger.

- Mas você estará la comigo não é? Por que eu preciso disso?

- Se Thrírkaras estão te procurando, muitos outros podem estar atrás de você Mandy, e acredite, para elas estarem envolvidas boa coisa não é, não podemos arriscar.

Fechei os olhos e acenti.

- Então comece a se alongar - disse Polônios num tom descontraido.

Por deus! Vou morrer nas mãos desse centauro!

O treino tinha sido realmente cansativo. Todos aqueles movimentos, apesar de parecerem naturais para o meu corpo, eram cansativos. O pré- treino com todas aquelas flexões ja haviam me cansado, imagine segurar aquela espada pesada tentando acerta-la em alguém.

Depois do treino o dia havia clareado ainda mais e beirava as dez horas. Recolhemos nossas coisas e partimos para aproveitar a luz do dia.

Caminhamos por aquela floresta por horas a fio até que parassemos ao lado de uma pequena nascente para repor água.

Sentei encostando minhas costas na arvore, tirando algo para comer da bolsa. Polonios se mantinha alerta, enquanto Luke sobrevoava a area como um Falcão.

- Vamos parar por uma hora - disse Polonios - vou fazer uma varredura da área.

Acenei com a cabeça e terminei minha refeição.

" voce poderia treinar um pouco sua magia enquanto ele saiu" - ouvi Aracantos.

- Eu não tenho ideia de como começar - faleiem um desabafo.

- comece com algo simples - ele se aproximou - algo que não seja tão imaginario- ele virou para os lados como se procurasse algo - mova esse tronco.

Eu olhei para o tronco de arvore caido em que eu me encostava. Ele não era tao grande, mas era espesso, nem conseguiria abraça-lo por completo.

- voce so pode estar brincando. Olha o tamanho disso!

- Não deve ser tao dificil quanto arremesar um homem - ele rebateu.

Me levantei batendo em minhas coxas para tirar a poeira e me virei para o tronco. Sera?

- Por onde eu começo?

Aracantos bufou e maneou a cabeça como se fosse um pergunta idiota.

- empurre oras.

- Pra um cavalo voce é bem abusado- resmunguei recebendo um leve empurao nas costas em desaprovação.

Estiquei meus braços e toquei o tronco com as mãos. Depois e alguns minutos continuei a tentar move-lo usando toda a minha força, mas mesmo usando o peso do meu corpo ele continuava no mesmo lugar.

-Não tem como fazer isso - levei minhas mãos ao ar, irritada.

-voce não esta pensando direito. Voce lembra do que sentiu quando ajudou a menina?

Lembro. Era uma mistura de raiva dos homens com indignação. Eu senti coragem, senti que precisava ajuda-la. Pensar que ela podia ser executada ou coisa pior, fez com wueveu ajudasse.

- Mantenha esse sentimento, de coragem e lembre-se do que ensinei sobre a respiração.

Virei para o tronco novamente e fechei os olhos. Respirei fundo e soltei lentamente, imaginado que eu precisava mover aquele tronco.

Estiquei novamente as mãos, ainda com a respiração calma. No momento que eu senti aquela sensação de formigamento, eu sabia que consegueria mover o tronco.

Flexionei os joelhos e posicionei minhas mãos na parte de baixo respirando fundo.

O tronco foi erguido e jogado alguns sentimetros mais a frente, caindo com um baque surdo no chão.

- Nossa isso foi incrivel! - olhei para minhas mãos dando alguns pulinhos de alegria me virando para Al - que tipo de magia é essa?!

- Força. É tão simples que não precisa nem de um feitiço ou algo assim. Você só canaliza sua magia, é do tipo controle, assim como a de velocidade.

Caminhei calmamente até a nascente ao lado de Al, pondo uma das mãos sobre sua crina macia.

- Você acha que serei capaz de aprender tudo sobre essas coisas?- perguntei e ele continuou a olhar para frente.

- você ja conseguiu uma vez, não vai ser dificil fazer isso de novo.

Tomei uma mexa de sua crina entre os dedos e comecei a trança-la.

- Em Antris tem um lago, o lago Arch, sua água é muito poderosa conhecida por ter poderes curativos. Talvez se mergulhar, possa ter suas memorias de volta - ele fez uma pausa e eu sobressaltei com suas palavras, não sabia que ele tinha conhecimento do que passava dentro da minha cabeça- eu sei que tem visões do passado, não são sonhos Mandy. Sua alma viveu muito tempo sem uma forma física e suas memorias ficaram despedaçadas e desordenadas. Talvez o lago Arch possa devolver suas lembranças e voce sabera quem você ja foi e quem voce é.

Ja estava na terceira trança e pensava em suas palavras. Sera que eu quero saber mesmo? Ou eu ja não sei? Saber quem fui realmente faria alguma diferença em quem eu sou?

Pouco tempo depois Polônios surgiu confirmando que a área estava limpa.

Depois de mais horas a fio andando por meio das trilhas encontramos um vilarejo pequeno.

As ruas não haviam nenhum tipo de calçamento ou iluminação, imaginei como eles deveriam fazer para ver de noite. As casas da rua mais movimentada eram mais unidas, e quanto mais longe do ponto principal do vilarejo, maior ficava o espaço entre elas. Se havia capacidade para 200 pessoas morarem ali era muito.

Descemos pela trilha logo após cobrir as assas do pegaso. Tentamos passar despercebidos, mas o fato de ser uma menina com Falcão no ombro sendo escoltada por um centauro e um cavalo com "muita bagagem" nas costas não era uma coisa discreta.

- Este é o Vilarejo de Jako - informou Polônios enquanto continuavamos mais perto do pequeno centro do comercio.

Andamos calmamente e atentos. Rolei minha cabeça para um lado e para o outro e tive a impressão de... Sera? Voltei novamente a janela de vidro do que parecia uma padaria.

De capuz abaixado, cabelos longos presos numa trança firme pendiam ao longo de suas costas, não parecia ter levado uma surra. Quimera estava melhor que eu pra falar a verdade.

Ela gesticulava enquanto falava com o padeiro e entregava um pequeno saco feito de linho. O padeiro dava pulos de alegria e até deu um abraço na garota. Ja ela aceava a cabeça de um lado para outro, e se retirava do pequeno estabelecimento.

- Conheço ela - apontei falando com Polônios.

Ele virou a cabeça na direção que meu dedo apontava e uniu as sobrancelhas.

- Da onde você conhece ela? - ele disse enquanto a observavamos ela distraida numa barraca de tempeiros.

- Salvei a vida dela dias atrás - fiz uma pausa - bati em uns bandidos... Mercenários... Sei la. Um deles se chamava.... Hmm não me lembro.. Era alto e forte e tinha uma cicatriz que rasgava seu olho branco-

- Kafka!- ele disse e me fitou serio - ele é um bandido Mandy, Mata e rouba so por diversão! Voce precisa me contar o que aconteceu!

Eu busquei Quimera com os olhos, mas não a vi mais na banca de temperos e nem em lugar algum da rua.

- Bem, estavamos-

- Aqui não é lugar para se conversar - ele olhou para os lados - vamos procurar uma taverna para comer e voce, me explica essa história.

Andamos por poucos minutos, mas foi só quando vi um frango e paes ao alcance das minhas mãos é que percebi que estava com uma fome de leão. O lugar era um pouco escuro, iluminado constantemente por tochas. Polônios se curvava um pouco para não bater a cabeça no teto de madeira, e os outros, ficaram do lado de fora ja que não era permitido que entrassem.

- Pode começar a me explicar.

Contei a historia toda, desde a minha chegada ao encontro com Quimera. A maneira com que bati naqueles homens e como de certa forma ela me ajudou a encontra-lo.

Polônios bebericava o último gole de vinho e parecia pensativo.

- Eu a conheci ha alguns anos - ele olhou para o fundo de sua caneca de metal - sabe, o concelho centauro é formado por quatro lideres, Lifi, Hotus, Setos e Quintos. Eles regem as nossas leis e também guardam nossas histórias - ele fez uma pausa e me olhou - Quintos, sempre foi o mais piedoso, e encontrou essa menina em uma aldeia nossa, roubando comida das casas. Quintos a rebatizou e ela se uniu a nós.

Eu estava boquiaberta e perplexa com suas palavras.

- Nos possuimos muito conhecimento mantido por gerações em livros e pergaminhos, a qual nenhum não-centauro pode saber - ele soltou o copo de metal- descobrimos que a menina lia os pergaminhos todas as noites, e ela seria morta por isso se Quintos não tivesse lutado para que ela fosse banida - o centauro esticou o dedo em minha direção e falou baixo, mas firme - fique longe dela Mandy, ela só vai trazer problemas!

Encolhi na cadeira e permaneci em silêncio. Como ela poderia me trazer problemas? Tudo bem que nosso encontro foi bem agitado, com espadas e flechas envenenadas, mas ainda sim, ela me pareceu uma boa pessoa.

Beberiquei um pouco da bebida quente com um gosto forte que Polônios também bebia e fiquei o ouvindo falar sobre onde iriamos ficar e o que eu deveria fazer.

Como de costume limpei a boca com as costas da mão e verifiquei se o centauro havia terminado de comer assim como eu. Levantamos da mesa e Polônios pagou duas peças na forma de moedas para a mulher mal encarada daquele lugar.

Quando saimos, percebi que era tarde, talvez por volta das quatro. O ar era úmido e não havia sol, como se fosse chover a qualquer minuto. O chão era lamacento, e fazia um som molhado a cada pisada com minhas botas.

Caminhei ao lado de Al com Luck no meu ombro, sempre apoiada em seu pescoço, e ele andava ao lado do centauro, quase num mesmo passo.

Paramos numa loja e ficamos do lado de fora enquanto Polônios comprava algo na parte de dentro, o que me fez observar algumas crianças brincando mais a frente.

-quanto sera que falta para chegarmos em Antris ainda?

- talvez mais tres dias andando

- não entendo porque nao sair voando por ai, seria bem mais rapido! "

- seria mais rápido, mas não mais seguro - Al respondeu e eu revirei os olhos.

- Ouviram isso? - Luck disse virando sua cabeça de falcão para o lado.

Tentei ficar mais atenta e ouvi um metálico abafado misturado com o som de cascos na lama. Senti o solavanco do falcão alçando vôo do meu ombro e vi as mulheres fechando suas janelas e as crianças pararam de brincar.

- Soldados de Fingi! - ouvi a voz Luke.

Corri para dentro da loja berrando para irmos embora.

- Leve Aralc para os fundos da loja e volte pela porta de tras, não sabemos o que eles querem.

Segui as instruções de Polônios e retornei para dentro da loja já fechada no trinco. Me escondi atrás do balcão assim como o dono, e só entao percebi que Polônios estava do lado de fora.

- sabe, é terceira vez seguida que eles vêm aqui, geralmente aparecem uma vez por semana para pegar mantimentos - o velho dono da loja sussurrou- meu palpite é de que procuram alguém.

Um nó se fez em minha garganta e eu levantei o olhar para a janela de madeira travada. Senti um frio na barriga ao ouvir o som dos homens na frente da loja.

- O que faz aqui centauro? - o som vinha abafado pela porta.

- estou viajando para o leste em busca de ferro - disse Polônios.

Ouvi os homens descerem de seus cavalos e andarem até a porta.

- Vocês dois vigiem ele.

A porta se abriu e três homens entraram. O dono da loja e eu nos entreolhamos e ele levou o indicador a boca, em sinal para que eu permanecesse quieta. Logo depois ele se levantou com alguns itens que havia debaixo do balcão, deixando uma das portas abertas.

- aqui tem um bom vinho e pães para você e seus homens - o velho disse.

Ele abaixou uma de suas mãos apontando para portinhola aberta e então entendi que era para eu entrar por ela. Me esgueirei pela pequena porta de madeira e deixei que o velho a fechasse. Tinha cheiro de tempero e vinho, e as tabuas velhas sobrepostas formavam fissuras grandes o suficiente para que ver até a cintura das pessoas que estavam no comodo.

O homem na frente do balcão estava acompanhado por mais dois. Ele apoiou seu pé atrás como se desse um sinal com algum deles e voltou a tê-los lado a lado. Ouvi o barulho da madeira e o cômodo se iluminou mais, o que me fez entender que eles haviam aberto a janela. Olhei por uma fresta diferente, esta eu via a janela e o rosto de um dos homens próximo a prateleira.

- Procuramos uma garota com um falcão e um cavalo - engoli a seco - eles foram vistos na estrada a oeste daqui acompanhados por um centauro.

Os homens andavam olhando as prateleiras da loja, hora ou outra pegando algo e enfiando em seus bolsos.

- E-Eu não sei de nada soldado, apenas vendia suprimentos aquele homem la fora.

O homem da estante levou o jarro ao chão com um tapa, e ele se partiu em pedaços.

- Fale logo velho!

- Calma Própilo - o homem do balcão repreendeu- Esse velho vai me dar o que eu quero, ele sabe o que vai acontecer a ele se não abrir o bico. Um jarro quebrado é o menor dos seus problemas.

- Mas eu ja disse capitão eu- o soldado bateu o copo no balcão com toda força,  tudo em cima do balcão vibrou e o pó caiu sobre minha cabeça como se ele fosse ruir.

- Você acha mesmo que vou acreditar que por coincidência tem um centauro do lado de fora!- os homens seguravam o punho de suas espadas, prontos para sacar. Fechei meus olhos

-Al você esta ai?

- O que esta acontecendo ai dentro?

- Preciso que esteja pronto pra sair daqui quando eu disser.

- Tudo bem.

- vou revirar cada canto dessa loja e se estiver escondendo esses fugitivos, vai perder sua cabeça!

Os homens começaram a vasculhar os moveis da frente, jogando tudo no chão. O velho implorava para que parasse de quebra a loja e eu sabia que se continuasse nesse ritmo o velho perderia a cabeça e seriamos levados.

"pense Mandy, pense"

- Afaste-se do balcão! - o homem disse e ouvi um som oco de alguem caindo no chão.

Senti o homem se aproximar mas antes que ele pudesse abrir a porta ouvi um som agudo de um falcão.

- Fuja Mandy! - ouvi Luke

Quando sai do balcão vi Luke arranhando o rosto soldado com suas garras de falcão enquanto os outros dois tentavam acertá-lo com suas espadas. Ao mesmo tempo, do lado de fora, Polônios sacou sua espada e rendeu os dois guardas que o vigiavam. O homem de dentro grunia coisas que não entendia, não sei se pelo desespero que o falcão causava ou pelas espadas de seus companheiros que passavam próximas a sua cabeça. Não fiquei pra descobrir.

"preciso de você", rezei para que Aracantos estivesse me ouvindo. Puxei o velho do chão e corremos até a porta. O soldado que reconheci como Própilo tentou nos impedir, mas Luke o surpreendeu com uma bicada em sua orelha.

Saimos da loja dando de cara com dois guardas no chão. Ouvi um galope e soube que era Aracantos saindo dos fundos da loja.

- Precisamos ir! - gritou Polônios batendo na traseira dos cavalos para que corressem o mais longe dali.

- leve ele, eu vou com Al - o centauro fez com que parecesse um absurdo salvar o velho- ele nos ajudou! Ande logo com isso!

Ele se rendeu e botou o velho em suas costas. O falcão saiu da loja o que eu sabia que significava que os homens estariam atrás dele. Corri em direção ao Pégasus e montei ainda correndo nele. Olhei pra trás e pude ver os homens com sangue nas bochechas, tentando se recuperar para nos seguir mas perceberam que não tinham mais cavalos e gritaram furiosos como ogros.




Passamos a noite na floresta seguinte, apos cavalgamos por um tempo longo até achar um lugar seguro, debaixo de uma pedra. Na manha que se seguiu arrumamos uma carona para o velho com comerciantes e o deixamos com algum dinheiro para que pudesse pagar o prejuízo em sua loja. Ainda restava dois dias de viajem para Antris e seria ainda mais perigoso agora que sabíamos que nos procuravam. Precivamos chegar o quanto antes.

Eu e Polônios havíamos trocado poucas palavras sobre o incidente da vila, ele passava o tempo todo tenso e alerta. Luke por outro lado em sua forma de Terranova, tagarelava em como despedaçou a orelha do soldado Fingid na vila.

Eu estava perdida em meus pensamentos até ouvir a voz do centauro.

- Teremos que ter muito mais cuidado agora. Estamos próximos a floresta no limite de Fingi- ele disse mais a frente sem olhar pra trás - após aquele rio entramos no território de Antris - continuou, apontando com sua espada para um rio que corria mais ao longe.

- Então teremos que passar por dentro de Fingi para atravessarmos?

- exato - ele confirmou.

- Não seria mais fácil dividir esses territórios em linha reta?

-até que sim, mas esse formato foi resultado de um tratado de paz para que o rio fosse propriedade de Antris - Disse Luke

- De toda forma teremos que descer, com Trirkaras voando por redondezas não é vantagem ficar em terreno alto.

Só então eu percebi que mais ao longe, no céu, pontos enormes sobrevoavam indo e vindo de uma fenda na montanha ao longe. Toda aquela floresta era um degradê, onde começava verde, mas em alguns pontos mais proximos a montanha, brotava lava vermelha e fogo. A propria montanha corria um rio de lava na lateral, e a paisagem de misturava, hora verde ora vermelha. 

- não temos outra escolha a não ser passar por aquela ponte - ele apontou novamente - outro caminho só faria com que entrassemos ainda mais em Fingi- ele fez uma pausa - tem um vilarejo próximo as margens, vamos ter que passar por ele. Mandy, preciso que prometa que se vir soldados novamente você vai correr para Antris.

Aquilo parecia um pedido muito forte para mim, só me fez lembrar o bom homem que se foi no beco do M&F café no inicio da minha semana. Eu definitivamente não podia suportar de alguem se sacrificar por mim de novo.

- Preciso que prometa - Polônios interrompeu meu raciocínio.

-Tudo bem - eu disse baixo. Nem mesmo eu acreditei no que disse.

Na minha visão periférica pude perceber um brilho do meu lado esquerdo, e percebi as fagulhas novamente caindo sobre Luke, que em pouco tempo era o leão negro de dois metros, assim como eu havia visto antes de desmaiar no dia em que conheci Quimera.

- Essas florestas são ameaçadoras, então serei ameaçador também - ele disse e eu dei um meio sorriso. Ele realmente parecia um cachorro as vezes, tentando me proteger.

Subi em Luke, que não fez a minima, e continuei ao lado de Al, que flexionava suas asas como se estivessem dormentes de tanto ficarem dobradas. Minutos depois estávamos prontos e descendo a colina em direção ao vilarejo de Mikà. 


Notas Finais


Voltei sauros

:3


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