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História A menina da janela vizinha - Ele simplesmente me completa.


Escrita por: PoinhaILYMTICES

Notas do Autor


OLÁ pessoas que me conhecem :3 então, como eu disse, estou aqui com mias uma fic, porém oneshot e do Tokio Hotel. E é isso, espero que leiam e gostem.

Capítulo 1 - Ele simplesmente me completa.


Fanfic / Fanfiction A menina da janela vizinha - Ele simplesmente me completa.

 Oi, sou Tom Kaulitz, hoje tenho 25 anos, mas vou contar uma história de 9 anos atrás, quando eu tinha somente 16.

Acabei de chegar em Berlin, Alemanha, na minha casa nova. Junto da minha mãe Simone, e das minhas malas, apenas. Minha nova casa era em um condomínio fechado, exatamente igual a todas as outras daquele lugar, exceto pela cor e numeração; amarelo-482, que dava de frente a uma branca-483.

 Enfim, chegamos, descarregamos o carro, arrumamos a casa e fomos descansar, meu quarto é grande, mas ainda precisa de mudanças drásticas, tipo uns posteres e alguns desenhos nas paredes, e uma tinta, já que ele ainda era todo branco.

Acordei com o som irritantemente barulhento da campainha, e minha mãe correndo pela casa a procura das chaves, desci e eram os vizinhos desejando boas-vindas com lembranças e aquela coisa toda, agradeci a todos e voltei ao meu quarto, não gosto de lugares com muita gente e parecia que a vizinhança todinha estava lá na sala.

Não estava mais com sono, então resolvi ler um livro, que nem me lembro mais de seu nome. Sentei-me na janela, acendi um cigarro e comecei a ler. Só muito tempo depois, percebi que estava sendo observado, olho pra casa à frente e encontro uma bela menina de pela clara (acho que a mais clara que eu já vi pessoalmente) e cabelos negros como o breu, ela fazia o mesmo que eu, lia... Esta que não havia comparecido em minha casa, presumi que deveria ser apenas uma visita da casa branca, e então por isso preferiu não vir (a essa altura, já estava no meu terceiro cigarro e nem tinha percebido). Quando percebeu que eu estava a encarando, desceu rapidamente da janela e sumiu por entre as várias estantes de livros daquele cômodo, ela era mesmo muito bela.

Terminei de ler o livro e quando aquela gente toda saiu de minha casa, peguei meu skate, desci e avisei à Dona Simone (minha mãe pra quem ainda não percebeu) que daria uma volta, quando saí da porta, olhei pra cima e ela ainda não estava lá, por algum motivo desconhecido fiquei com um aperto no coração, um certo medo de nunca mais ver aquela menina tão bela... Mas eu não podia fazer nada né, nem sabia seu nome... Então fui dar uma volta, mas aquela cidade era realmente chata, em menos de uma hora eu já estava de volta, e novamente não a vi na janela e a casa já estava completamente “lacrada”, a menina realmente me chamou atenção.

Entrei, tomei um banho, dei boa noite pra mãe e fui dormir novamente. Minha vida sempre foi assim; pacata, sempre fazendo o que há de mais normal na vida de um homem, ou um menino na época.

Acordei no outro dia com o meu celular tocando, qualquer rap, outra coisa de que não me lembro, mas isso não importa, levantei e atendi era Simone avisando que já tinha ido pro trabalho, me dando uma bronca por estar dormindo até aquela hora, (mas eu estava de férias então nem dei muita bola) e pedindo que eu levasse uns biscoitos que ela havia feito pra vizinha, era o último, ela mesmo já tinha entregado todos. Ela demorou três anos para conseguir explicar que era na casa 483 (que a menina estava)... Perfeito, quem sabe ela ainda esta lá e a gente possa se ver, não?

Desci, e comecei a ver um filme de comédia que passava na televisão, até que me lembrei dos biscoitos, peguei-os e fui até a outra casa, com um pouco de receio, ou vergonha talvez (?), mas fui. Chegando lá, bati uma, duas, três vezes a campainha e ninguém atendeu, quando já estava virando para voltar a casa, e xingando todos os palavrões possíveis por aquela menina não ter me atendido, ouso barulho de chaves e uma voz doce dizendo:

-Posso te ajudar?

Quase deixei que os biscoitos caíssem, primeiro pelo susto e segundo pela vergonha de estar xingando a menina que naquele exato momento estava atrás de mim, provavelmente esperando alguma reação minha, porque assim que ouvi sua voz eu paralisei completamente.

Me virei e dessa vez eu que quase caí, a menina linda da voz doce... Eu nem sei explicar isso direito, mas tipo NÃO ERA UMA MENINA, era um menino... cara. Não que eu tenho algum problema com isso, até pude constar que de perto ele é mais lindo ainda. Mas eu jurava que ela uma menina, agradeci aos deuses por eu ter percebido que era um menino antes de vacilar e me referir à ele como se fosse uma menina.

Expliquei a ele que minha mãe havia feito os biscoitos e pediu pra eu ir entregar, descobri que ele realmente morava ali, que seu nome era Bill (ainda é) e que tinha de seus 15 pra 16 anos, ficou um clima meio sem graça, porque ficamos completamente sem assunto, mas eu não queria sair dali, a presença dele deixava as coisas mais legais (não sei em que sentido, só sei que gostei) e então ele disse:

-Te convidaria para entrar, mas ainda não arrumei a casa hoje então...

O QUE? Ele me convidaria pra entrar mas não pode porque a casa ta suja? Sem problemas, a minha ta limpinha... Eu acho...

-Bom, você pode ir lá pra minha se quiser- Disse apontando pra trás; minha casa)- Ou está ocupado agora, porque se estiver tudo bem, não precisa ir... –Sim, eu estava nervoso, droga.

Ele abriu um sorriso, vale ressaltar que com certeza é o mais lindo que eu já vi até hoje, e aceitou ir, mas pediu só um segundo para que pudesse guardar os biscoitos em sua casa. Quando voltou daquela escuridão caminhamos até a minha.

Chegamos em minha casa e fomos pra o meu quarto, porque não tinha nada pra fazer naquele lugar e na verdade eu nem sei o que falaria com ele, só sei que, como já disse, tão pouco tempo que o “conheço” (porque nem o conheço direito), e já estava gostando muito se sua presença.

Ele entrou e segundos depois já estava perto, perto de mais da minha estante, que havia apenas um maço amaçado e alguns livros, seus olhos brilhavam, parecia uma criança vendo doce. Virou-se pra mim, girando os calcanhares e perguntou se eu gostava de livros, uma pergunta bem idiota né, mas ele é lindo então tem o direito u.u apenas respondi com um sorriso e um aceno de cabeça, ele disse que nunca havia lido nenhum daqueles que estavam expostos (os únicos que eu tinha), eu disse que ele poderia pegar emprestado a hora que quisesse e então começou uma conversa agradável que durou até de noite. Quando ele olhou pela janela e viu que já estava escuro, disse que tinha de ir pois sua mãe já estava chegando e, como ele havia dito, ele ainda não tinha arrumado a casa (só quanto ele teve de levantar que percebi que estávamos os dois deitado na cama), nos despedimos e ele foi.

Foi estranho porque casa ficou totalmente vazia e sem graça nenhuma sem Bill lá, ele era uma pessoa muito agitada (lê-se falava muito) e deixava tudo feliz e alegre, acho que é por isso que fico bem com sua presença e totalmente o oposto sem a mesma...

Me contentei em esperar minha mãe jogando algo no computador para depois sairmos para jantar e voltarmos para casa pra dormir (eu disse que era pacata a vida).

Acordei no outro dia e novamente minha mãe já tinha saído, porém dessa vez não me ligou, deixou um bilhete colado na minha testa (o que me resultou em um tapa na mesma vindo de mim, achando que era um bicho) falando que já tinha comida e mais algumas coisas desnecessárias.

Me levantei e... Nada pra fazer, ótimo... Abri a janela do meu quarto e por incrível que pareça Bill fazia o mesmo com a dele, quando me viu logo acenou pra mim e me chamou até lá dizendo que tinha algo importante para falar comigo. Fui e ele queria me mostrar uma coisa sobre uma banda que tínhamos comentado ontem e acabou que passamos a tarde inteira juntos de novo, só que dessa vez na sua casa e também conheci sua mãe, ela era bem brava e parecia que não gostava muito do estilo de Bill, mas fingi que não percebi nada disso...

TRÊS ANOS DEPOIS...

-Meu deus Bill, até hoje não consigo entender o motivo de ter adotado um cachorro do meu tamanho- Acabo de acordar com um dog alemão em cima de mim na cama, lambendo minha cara, muito bom para um início de domingo.

Bill ria feito uma criança que aprontou, aposto que ele que mandou Marley subir em mim (sim, nosso cachorro chama Marley porque não somos criativos). Ele estava só com uma camisa minha que ia até seus joelhos e uma cueca (eu acho...) Amo vê-lo assim.

Pera aí, pera aí, pera aí... Deixa eu explicar direito o que está acontecendo: Acontece que pouco depois de nos tornarmos bastante amigos, sua mãe infelizmente morreu e a minha se casou novamente mudando de país, pois é... Bill não queria de maneira alguma morar sozinho, então alugamos minha casa e fomos morar na sua (que era a 483). Mais algum tempo depois, vocês já devem estar imaginado isso que eu sei, começamos a namorar (sério, gastei muito dinheiro com alianças porque sou uma pessoa fofa) e então Bill decidiu que tínhamos que ter um “cãozinho”, adotamos o de nossa vizinha e até hoje ele não parou de crescer, não me levem a mal, amo cachorro (principalmente Marley ^^).

MAIS OU MENOS SEIS ANOS DEPOIS...

Eu estava com um terno completamente desconfortável, que apertava meus braços e não me permitia andar que nem um ser humano, por que? Simples, sabia que ele estava deslumbrante e tentava devolver essa "deslumbrancia" (que Tom?).

 Mas por que de novo? Simples também, estávamos nos arrumando para nossa festa de casamento... SIM, casamento... bom, o Bill estava se arrumando, eu já tinha me arrumado há muito tempo e estava super nervoso porque ele não havia me deixado vê-lo. Gustav e Georg (amigos nossos) vieram correndo me avisar que o amor da minha vida estava pronto e então saímos de dentro de casa.

Sim a cerimônia/festa seria na nossa própria casa, que é outra bem maior agora, com espaço pra mais dois “cãezinhos” daqueles êêêê \o/

Fui para o jardim onde aconteceria tudo e pude avistar Bill, eu sei que não paro de falar de sua beleza, mas dessa vez a mesma me surpreendeu. Bill definitivamente estava mais lindo do que nunca, ele havia cortado seu cabelo em um moicano baixo e eu ainda não sabia até vê-lo, fiquei com a maior cara de besta, bom, eu também tinha mudado, tirei os dreads, coloquei rastas e deixei a barba crescer, mas ele... UAU não tenho nem palavras.

A cerimônia de casamento começou (depois de eu repetir mil vezes o quanto ele estava lindo) e logo acabou, não queria de jeito maneira aquelas coisas demoradas e as vezes até falsa, e Bill concordou comigo, somos assim na maioria das vezes, sempre conseguimos convencer um ao outro. E então começou a festa, ficamos pouco mais da metade, porém decidimos que seria melhor comemorarmos do nosso jeito na parte de dentro de casa... Se é que vocês me entendem... ou não ‘-‘

Desde então, tenho certeza que somos o casal mais feliz do universo. Temos um bom emprego, uma boa casa, um amor inabalável pelo outro e amigos que nos apoiam a todo momento, e um motivo de termos comprado outra casa é que Georg e Gustav moram também conosco.

Enfim, eu não poderia estar mais feliz.


Notas Finais


Ficou muito lixo? mds mds mds comentem please


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