No capítulo anterior...
- Isa; diz tentando sorrir para sua irmãzinha - Não vai me abraçar... Não?
--Flad maninho - Isa o abraçou e tentou evitar de chorar novamente; ah que bom que você voltou eu senti muito sua falta - Isa não contou de sua tristeza com relação ao trauma mas sua preocupação ainda era muita em relação ao destino cada vez mais incerto de seu irmão mais velho e querido--você não vai ser preso de novo não, né?
- Isa eu... Eu... Eu realmente não sei o que te dizer... Apesar da ajuda que recebi do advogado de Bia Falcão, meu caso ainda está incerto... E eu não faço ideia do que será de mim minha querida e amada irmãzinha...
Agora...
- Eu não quero que você seja preso de novo Flad; o abraça como se não quisesse larga - lo nunca mais - Eu não suportaria te ver sendo preso mais uma vez...
- Eu também não meu filho - Se senta no sofá; se lembra de quando JF foi presa plas suas atitudes racistas e Iss pensou que tivesse sido ela, mal entendido que Tosca nunca esclareceu com a sua filha; você é inocente, e se Deus permitir, você não vai voltar pra cadeia nunca mais...
- Oxalá minha mãe... Que assim seja...
Enquanto isso...
O amor é uma planta, se não o cuidarmos, ele murcha e morre, Elias sabia disso, e mesmo assim estava ajudando mais uma vez Rosana, a mulher que tanto amou e que o abandonou com um recém nascido em seus braços.
- Então você quer que eu te ajude a encontrar o seu amante Pepe? - O homem com quem ela fugiu há muito tempo o deixando sozinho com um filho pequeno para criar, se não fosse Algusto, Elias não sabia o que teria sido dele; você deve achar mesmonque eu sou um idiota, e devo ser mesmo, por que... Mesmo depois de tudo que você me fez, ainda abri a porta pra você e estou te escutando até agora...
- Elias as coisas não são assim como você imagina; se aproxima do único homem que realmente amou - Elias eu só... Eu realmente preciso da sua ajuda, vai me negar?
- Você sabe que não; acaricia os cabelos dela e depois se afasta com raiva de si mesmo - Eu seria incapaz de te negar qualquer coisa e você sabe muito bem disso...
Enquanto isso...
- Você achou mesmo que poderia se esconder de mim pra sempre, Johnny? - Tira seu soco inglês de sua mão, completamente ensaguentado, enquanto analisava o rosto quase desfigurado de Johnny; você me deve muito dinheiro Johnny Boy...
- Calma... Seu Dorival; a cada palavra que dizia, ele gemia de dor - Eu vou pagar tudo que devo... Mas no momento não tenho como pagar tudo que devo ao senhor...
- Vou deixar seu destino nas mãos da Madame; diz acendendo um de seus charutos cubanos - Vim para o Brasil atrás de você, mas será ela a decidir se você vive ou morre, essas são as regras Johnny e você sabe muito bem disso...
Enquanto isso...
Diego observava em seu computador as fotos que havia tirado de Flávia, ela não o amava apesar de ser sua namorada e ele sabia bem disso. Seu amigo Marcelo estava deitado em seu sofá, ele havia bebido muito noite passada e havia dormido ali a noite inteira. Ao acordar a primeira coisa que Marcelo percebeu, foi que não estava em sua casa.
- Onde... Há tô na casa do Diego; vê seu amigo sentado no sofá a sua frente assim que se senta - Desde quando estou aqui?
- Desde ontem; olha sério para Marcelo - Você dormiu aqui, aliás... O que tá acontecendo com você, meu amigo?
- Nada demais, problemas com a minha mãe, mas não quero falar sobre isso; olha para seu pulso, mas não encontra seu relógio - Cadê meu relógio? Eu nunca o tiro do braço, meu pai quem me deu quando eu completei dezoito anos...
- Aqui; entrega o relógio a seu amigo - Você ia troca - lo por uma garrafa de cerveja, sorte sua que eu te impedi a tempo Marcelo...
- Eu bebi muito ontem a noite? Não me lembro de nada; se deita novamente com os braços cobrindo seu rosto - Eu bebi demais, não foi?
- Sim, o que deu em você para beber tanto ontem? Nunca te vi tão bêbado daquela maneira... Pode me explicar o que te aconteceu para você ter ficado daquele jeito? Quase não te conheci, Marcelo...
Enquanto isso...
- Você não deveria ter corrido tantos riscos assim; diz Copola cuidando dos ferimentos de Águia Soturna - Eu temo pela sua segurança, nem sempre estarei aqui para te manter segura...
- Eu vou morrer logo; ele abaixa os olhos - Sei que vou morrer cedo, então não tente negar... Por isso não me importo com a minha segurança...
- As dores de cabeça continuam, pelo que eu estou vendo... E os sangramentos no nariz também...
Enquanto isso...
Ciro detestava prender pessoas inocentes, mas o que ele odiava mais do que isso, e do que a Facção da Madame era de policial corrupto. E ele trabalhava com um tipo desses, André, seu assistente, apesar de seu jeito sério e ar de autoridade, não passava de um policial corrupto e imoral.
- Você parece pensativo Ciro; diz limpando as lentes de seus óculos metodicamente - Descobriu alguma pista nova da facção com o tal Pepe?
- Nada; seu sotaque estava mais marcante do que nunca - Ele não me diz nada há muito tempo... Parece até que ele desapareceu do mapa...
- Ou alguém deu cabo da vida dele - Termina de limpar seus óculos e os recoloca em seguida; o que é muito provável, X9 sempre tem vida curta, morre logo...
- Pode ser; o olha com desconfiança, mas sem se delatar muito - Talvez você esteja realmente certo...
Enquanto isso...
- Tô muito preocupada com a minha madrinha; diz Mônica para Domenico, enquanto os dois fazem um piquenique no parque, perto de um pequeno lago - E também tô bastante preocupada com a Benê...
- Mas por que Mô? Elas te disseram que estão bem... Não se preocupe tanto, você pode até adoecer se ficar pensando muito nos outros e nem um pouco em você...
- Sei disso... Mas algo me diz que uma coisa muito ruim tá prestes a acontecer, eu só não sei o que é... E nem com quem, mas vai, posso sentir Domenico...
Continua...
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