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História A Mente de uma Dupla - Cultura.


Escrita por: Belly360

Notas do Autor


Oie meus lindus !
Como vocês estão ?
Olha aqui mais um capítulo procês =3
Tenho que lhes dizer que esperei muito para que isso acontecesse logo, realmente eu queria escrever isso há muito tempo, tipo, desde o início da fic.
Espero que gostem.

Aproveitem, divirtam-se e inspirem-se, vocês são livres pra tudo ! Boa leitura !

Capítulo 61 - Cultura.


[Adrien/Chat Noir]

 

Acordo na cama de My Lady, ela que me observa atentamente, logo percebo que as luzes do quarto já estão acesas e eu estou com um pano compressa gelada na minha cabeça, isso alivia um pouco da dor de cabeça, mas não muito, agora eu só preciso saber o que aconteceu ...

-Finalmente você acordou ! – My Lady disse com um sorriso nos lábios – Bem que o Plagg disse que você é uma Bela Adormecida ... – ela á uma risada rápida e baixa – Como você está se sentindo ?

-Nossa, vocês são muito engraçados ... E a minha cabeça está doendo, mas dá pra suportar, não se preocupe ... Só queria poder saber o que aconteceu aqui, por que raios minha cabeça está doendo ? E por que eu apaguei ?

-Olha, eu tenho que te dizer ... Bem feito ! Quem mandou chegar assim sorrateiramente no meu quarto ? E eu tenho remédio pra dor, se você quiser ...

-Bem feito nada ! E eu acho que o remédio vai ajudar sim.

-Já vou te avisando, não é nenhum chá do Mestre, mas eu acho que já ajuda um pouco ...

-Aqui Mari, eu já peguei o remédio. – uma voz disse antes de abrir a porta – Ele acordou ? Finalmente !

-Obrigada por ter ido pegar o remédio, foi difícil de encontrá-lo, Belly ? – espera, ela disse Belly ? Belly, a menina brasileira ? Ela está aqui desde quando ?

-Foi bem fácil, – ela se aproxima da cama – eu só tive que inventar uma desculpa, imagina se eu digo que o remédio é para o Chat Noir, eles iriam ficar loucos ! Aqui Chat, toma esse remédio. – ela me dá um comprimido e um copo d’água, eu tomo o remédio rapidamente e devolvo o copo para ela.

-Agora que eu já tomei esse remédio, será que vocês podem me contar o que raios aconteceu ?

-Podemos sim, bem, eu estava desenhando e conversando com a Belly ai ela disse que a gente deveria comer um pouco porque eu não comia a muito tempo e eu morava numa padaria e tinha que aproveitar e blá, blá, blá. Então ela desceu para ir pegar a comida pra nós duas, nessa hora você apareceu aqui no quarto.

-Então quando eu estava voltando com a comida eu vi você se esgueirando atrás da Mari, mas não percebi que era Chat Noir, o heróis de Paris, eu só vi um vulto perto dela, então eu peguei a coisa mais próxima de mim e acertei na sua cabeça. Foi mal. – ela disse colocando o copo em cima da mesa.

-O que você acertou na minha cabeça pra doer tanto assim ? – pergunto.

-É ... Eu usei uma cadeira de madeira pura ... Sorte que ela era meio velha, mas era bem resistente, não sei como eu consegui quebrá-la na sua cabeça ...

-Você quebrou uma cadeira na minha cabeça ?!

-Sim ? Não foi exatamente difícil, mas ...

-Era a minha cadeira preferida da casa toda ... – Mari disse – Mas tudo bem, você só queria me defender.

-Isso ai Mari ! – ela dá um abraço na Mari – Mas tem uma coisa que eu não entendi ainda ... – Belly solta Mari e fica intercalando os olhares em nós – O que ele está fazendo aqui, senhorita Marinette Dupain-Cheng ? – ela abriu um sorriso.

-Eu n-não sei. – Mari disse ficando vermelha.

-Você é péssima com mentiras, vamos saber se ele é melhor. O que você está fazendo aqui, senhor Chat Noir ?

-Eu só vim conversar com ela, não estava nos meus planos ser atacado por uma louca.

-Ei ! Eu não sou louca. Você tem outra cadeira aqui Mari ? – ela disse olhando em volta.

-Ei, você não vai quebrar outra cadeira na cabeça dele.

-Quebrar na cabeça dele ? Não é isso que eu quero fazer, eu só quero me sentar, você é engraçada Mari ... – ela vê uma cadeira e se senta nela, como se fosse uma investigadora – Vocês sabem que quanto mais rápido me contarem mais rápido vocês se livram desse momento, certo ?

-Mas contar o quê ? Não tem nada pra contar.

-Claro que não tem, você só está com o herói de Pais no SEU QUARTO, não, melhor, NA SUA CAMA ! Isso não precisa de muita explicação, não é ? Eu mereço. – ela disse a última parte em português.

-Olha, o que a Mari quer dizer é ... Eu só venho aqui pra conversar, não tem nada além disso, mas bem que pode ter no futuro ... – Belly cai da cadeira – Você está bem ?

-Foi mal, isso que você disse me atingiu em cheio ! Então Chat Noir veio aqui mais de uma vez Mari ? Você me deve explicações ... Bem, eu vou deixar vocês aqui, eu não gosto de ficar segurando vela ... – ela se levantou e foi em direção ao telhado.

-Ele já está de saída, não precisa se preocupar Belly. – Mari disse, é uma pena, eu gostaria de ficar um pouco mais com ela.

-É mesmo, o gatinho aqui precisa se recuperar em uma das suas várias casas ... - digo.

-Você tem várias casas e cisma em ficar vindo na minha por quê ?

-Porque é aqui que está a minha dona. – Belly cai no chão de novo.

-Eu tô bem, continuem assim. – ela disse sem se levantar.

-Acho que o gatinho já pode sair da minha cama. – me levanto e já fico próximo a janela.

-Não recebo beijo de despedida, princesa ?

-Creio que a Belly não deseja ver uma cena como essa, aliás, você sabe que eu não gosto disso. – ela disse vermelha.

-Não gosta ? Até parece. – digo – Vai me beijar ou não ?

-Já disse que não, a Belly está aqui e ...

-Nem vem, só porque eu estou aqui ? Eu não sou desculpa amore ! – ela se levanta e puxa My Lady até mim – Anda logo Mari, faz o que ele está falando, AGORA. – ela disse entredentes.

-T-tá. – Mari me dá um selinho – S-satisfeita ?

-Não sei ... – ela se vira pra mim – Ela geralmente te beija desse jeito ou ...

-Não, é de uma forma diferente, com certeza ... – Belly vira para Mari com os olhos vermelhos e ela não precisa nem dizer mais uma palavra. Mari me dá um beijo, dá pra sentir ela tremendo um pouco, o que me faz rir, mas tirando isso o beijo foi espetacular.

-Agora sim.

-Até mais princesa, até mais ... Hum, você também precisa de um apelido ...

-Belly já é um apelido se você não sabe. - Belly diz.

-É, mas tem que ser um apelido digno ...

-Manipuladora, astuciosa ... – Mari ia dizendo mais vários apelidos.

-Não ! Me chama de shipper, cara, eu shippo tudo, meu dels, eu shippei vocês dois aqui e agora, eu shippo TUDO !

-Tá bem, mas acho que esse apelido não serve muito ... Depois eu penso em um apelido melhor. Tchau princesa, tchau shipper. – me taco pela janela.

Vou para casa e ao chegar lá desfaço a minha transformação, minha cabeça ainda está doendo bastante, então eu pego um pouco de gelo e fico com isso na cabeça por algum tempo. Tempo esse que poderia ter sido gasto de uma maneira produtiva, mas não, eu tive que ficar escutando o Plagg reclamar que eu não peguei torta, que a cabeça dele também estava doendo e coisas do tipo.

-E eu ainda nem falei do fato de que você apanhou de uma menina normal.

-Tá bem Plagg, você quer ficar calado ? A minha dor de cabeça está aumentando por sua causa.

-Você não estaria com dor de cabeça se tivesse sido mais atento naquela hora ...

-Plagg, se você falar mais um piu você vai ver !

- ... Piu.

-Já chega ! – me levantei e tirei todos os camemberts do meu quarto e deixei tudo na cozinha, voltei para o meu quarto sem trazer nenhum camembert – Você fica sem camembert até a hora do almoço.

-Mas a próxima hora do almoço é só amanhã ...

 -Exatamente ! Agora eu vou dormir pra ver se essa dor passa. – me deito e Plagg vem logo depois, assim que ele deita na minha cabeça a dor aumenta imensuravelmente – Ai !

-Que foi ?

-A minha cabeça, se esqueceu de ela está machucada ?

-Você realmente quer que eu fale sobre isso ?

-Não.

Onde eu vou dormir agora ? Hum ... A sua cama parece ser bem confortável. – ele deita no meu travesseiro – Não é tão bom quanto o seu cabelo, mas dá pro gasto.

Depois dessa eu acabo dormindo, espero que nada de mais tenha acontecido na escola quando eu faltei ontem, se bem que nas quartas o último tempo é livre, então eu não devo ter perdido tanta coisa assim ...

 

[Marinette/Ladybug]

 

Eu não acredito nisso, essa era a tal surpresa que o diretor disse que nós teríamos ? Como ela conseguiu isso ? Aliás como ela está aqui ? Não é possível, sério que a Belly está na minha sala de aula ? Me levanto correndo e dou um abraço bem forte nela.

-Mari ! Que saudade ! – ela diz retribuindo o abraço.

-Como que você está aqui na escola ? Como que o diretor deixou você fazer isso ? – me separo do abraço e percebo que todos da sala de aula me olhavam de uma forma estranha, como “Você acabou de abraçar uma estranha ?”

-Senta para eu explicar pra todo mundo. - faço o que ela disse e me sento no meu lugar – Olá alunos do 1º ano, bem, eu sou a Isabelly, mas podem me chamar de Belly. Então, eu sou brasileira, - nessa hora burburinhos e cochichos começaram – e eu sou uma amiga de infância da Mari, eu vim aqui para visitá-la. De quebra o diretor quer que eu participe de algumas aulas com vocês para que ele tenha uma visão melhor do ensino da escola em comparação ao exterior. Ele cedeu essas últimas aulas para que vocês possam me fazer perguntassem coisas. Podem começar as várias perguntas.

-É ... Você é brasileira, certo ? – perguntou Rose, Belly assentiu – E lá no Brasil as pessoas são românticas ?

-Hum ... Bem, sim, o pessoal gosta de sair com os namorados, noivos, maridos/esposas. Gostamos de dar muitos abraços e beijos, além do fato de que quando estamos passeando temos a mania de ficar com as mão dadas ou com os braços apoiados nas pessoas. Não somos o povo mais romântico do mundo, mas acho que não somos os mais frios.

-O brasileiro é difícil ? – Kim perguntou – Sabe né, a língua de vocês ...

-Na verdade eles não falam “brasileiro”, eles falam português, lá ele é misturado com o português europeu e o tupi guarani, além de palavras derivadas de várias outras culturas e outros povos. – Max disse.

-Obrigada pela explicação ... É, seu nome ? – Belly fez uma cara de confusa.

-O nome do nerd é Max. – Kim disse – E eu sou o Kim, antes que pergunte.

-A, sim ... – Belly olhou com Kim com um olhar diferente ... – Obrigada Max, tenho certeza de que você é o orgulho da sala de aula, agora sobre a pergunta do seu colega, o Kiabo, - ela dá um sorriso ao dizer o nome dele, ela errou de propósito - bem o português é difícil sim, ainda mais se você é um estrangeiro que deseja aprender essa língua. Não é impossível, mas tem várias regras o que acaba confundindo algumas pessoas.

-Lá é muito quente como todo mundo diz ? E vocês praticam muitos esportes ? – Alix perguntou.

-Sim, mas tem as partes mais frias que ficam mais pro sul do país, mas no geral lá é muito quente, principalmente no verão. Onde eu moro é quente o ano todo, não importa se inverno, primavera, verão ou outono, sempre vai estar calor e é bem raro a temperatura ser inferior a 20 C°. E sim, nós praticamos vários esportes, vôlei, surf, handebol, basquete e o principal é o futebol. Eu, particularmente, prefiro vôlei e basquete, mas assisto ou pratico de boas os outros esportes, menos surf, porque eu não sou a melhor nadadora do mundo. – ela começa a rir.

-Eu quero saber se no Brasil vocês conhecem a Ladybug e o Chat Noir. – Alya disse, obviamente a pergunta dela tinha que envolver os heróis.

-Sim, mas não é tão abordado assim, aparece uma ou duas notícias a cada quinzena, algumas vezes mais, mas isso depende bastante. Então sim, algumas pessoas conhecem, mas não muito, quem sabe um dia um repórter brasileiro dê uma entrevista com eles. – ela dá uma piscada para Alya.

-E como é que vocês vivem a viva lá ? – Nino perguntou – Sabe, vocês saem bastante, ou sei lá.

-Bem, lá tem várias festas, então o povo realmente gosta de sair, mas como em todos os lugares também tem o pessoal que não gosta muito de sair de casa e prefere ficar lendo, assistindo séries ou só escutando música com os amigos. Depende bastante da pessoa.

-É verdade que lá existe muita diversidade ? – Myléne pergunta.

-Sim, nós temos de tudo um pouco, temos chineses, alemães, colombiano, refugiados, somos um país de braços abertos, literalmente. Temos todas as raças, religiões, gêneros, enfim, somos bem diversificados mesmo.

-É ... Vocês tem grandes artistas ? – Nath perguntou.

-Sim, nós temos o Aleijadinho, que é mais ligado ao estilo barroco, temos o Oscar Niemeyer, que na verdade foi um grande arquiteto, ainda temos o Cândido Portinari, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. Existem outros artistas, mas eu creio que esses são os principais.

-E vocês gostam de que estilo musical ? – Ivan perguntou.

-Nós temos vários estilos lá, forró, axé, MPB, funk, gospel, vários estilos. Nós temos até o Rock in Rio, que é um evento de rock que acontece no Rio, várias pessoas participam dele, eu acho que ele também acontece em outros lugares do país.

-Acho que é só isso que a gente queria saber ... – Juleka disse.

-Que bom, então se quiserem podem conversar entre si, vocês estão liberados a andar pela escola. – ela vem na minha direção e se senta ao lado do Nino – Acho que alguém faltou hoje, não é, Marinette ?

-É sim, o Adrien faltou hoje, não sei por que ... – digo – Qual seria a pergunta dele ?

-Tem algum modelo famoso no Brasil ? – Alya disse imitando o Adrien, isso foi muito engraçado.

-Tem sim, a Gisele Bündchen. Mas me diga Mari, não vai me dizer quem é quem aqui ? A é, eu já os conheço. – ela deu um leve tapa na cabeça – Nino e Alya, certo ?

-Sim. – Alya disse.

-Pode crer. – Nino respondeu.

-Alyno então ? Melhor nome ! – ela não disse isso ...

-Alyno ? O que é isso ? – Alya perguntou.

-Esse é o nome do sh- – eu tapei a boca dela imediatamente, ela não pode falar isso.

-É coisa de brasileiro, né Belly ? – ela nega e tira a minha mão da boca dela.

-Tá bem, eu não respondo, eu não digo mais nada ... Vamos falar sobre ... O Loiro-Jusé ! Quero dizer ... Adrien. – ela olhou pra mim sorrindo.

-O quê ? Loiro-Jusé ? Melhor nome ! – Alya começou a rir.

-Que tipo de nome é esse ?

-É um codinome na verdade, eu queria descobrir quem era o boy mistério da Mari, ai eu pedi pra ela me dar só as características dele e como eu não sabia o nome eu coloquei esse. Agora eu quero ir comer, vamos pra padaria da Mari ? – ela disse se levantando e indo em direção à porta.

-Pode ser sim, pães e croissants são sempre bem-vindos. – Nino disse.

-Ótimo, vamos então ! – Alya disse e logo estava ao lado da Belly me esperando. Eu me levanto e vou na direção deles.

-Era pra eu convidá-los sabia ?

-É, mas se você não faz eu faço e hoje temos especial na padaria: pães de queijo ! Vamos que eu realmente estou com fome !

Saímos da escola sem dificuldades, o que me surpreendeu, achei que não iriam deixar já que o horário ainda é de aula, mas nada aconteceu. Fomos direto para minha casa, Belly não parava de falar, essa menina parece um rádio que não botão de desligar, misericórdia. Cheguei em casa e meus pais e os da Belly estavam na padaria, pego alguns croissants, uns pães de queijo e uma torta inteira, levo tudo para a sala de casa e pego alguns sucos, ligamos a tv e começamos a assistir qualquer coisa.

Tudo estava indo muito bem e as horas se passaram rapidamente, logo Nino e Alya foram embora e a casa era minha, bem, minha, da Belly e do irmão dela.


Notas Finais


Entaum ?

Olha, eu disse sobre o negócio do apelido dela na história e isso é uma tarefa de vocês ! Eu quero que vocês me digam algum apelido e, se preferirem, ela pode ficar com esse apelido mesmo, isso depende totalmente de vocês !

Tem mais coisa ! Me digam coisas que vocês gostariam que acontecesse, akumas, pegadinhas, qualquer coisa. Já teremos um capítulo em que teremos a realização da tag #1capítulo4beijos4shipps ; será mais pra frente, mas terá !

Acho que é só isso.

Amo vocês, vocês são maravilindos, obrigada pelos comentários, favoritos e pelo carinho de vocês <3

Beijinhos de estrelas <3 Bye, bye !


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