1. Spirit Fanfics >
  2. A Mestiça! >
  3. Em Hogwarts (parte 1)

História A Mestiça! - Em Hogwarts (parte 1)


Escrita por: SrtaLupin

Capítulo 22 - Em Hogwarts (parte 1)


  — Acorde, menina Sophi. Acorde...

  Era Darry, sussurrando ao ouvido da garota.

  Assustada, ela se sentou na cama, com a varinha que guardava debaixo do travesseiro em punho.

  — O que aconteceu, Darry? São os Comensais?

  — Se acalme, menina Sophi. Darry não queria assusta- la, apenas trazer isso.

  Ele se afastou para o lado, e deixou que Sophi visse uma bandeja cheia de coisas gostosas que levitava.

  — Nossa, Darry, fez tudo isso para mim? Muito, muito obrigada... — ela pegou um dos pães doces e o partiu ao meio, oferecendo um pedaço para Darry — Escute, sabe que horas são?

  — Ah, menina Sophi, já passa de 10:00 da manhã.

  — Ah não, dormi demais. Sirius vai pensar que sou uma preguiçosa!

  — Na verdade ele me pediu para não vir acorda-la, ha uma hora atrás, disse que a menina Sophi estaria muito cansada.

  — Sim, fui dormir muito tarde. Você sabe onde ele esta, Darry?

  — Sim, esta la em cima, tocando piano faz algum tempo, menina Sophi.

  — Piano? — isso realmente a deixou impressionada — Darry, posso dividir o que me deu com ele?

  Darry torceu o nariz para a pergunta de Sophi, mas disse que sim, logo em seguida ele não estava mais ali, deixando Sophi rindo da birra de Darry com Sirius.

TOC TOC

  Sophi bateu na porta do quarto de Sirius, e o lindo Beethoven que estava sendo tocado foi silênciado.

  — Quem é? — perguntou.

  — Sou eu, Sophi...

  Ele destrancou a porta e fez sinal para que ela entrasse.

  — Você deveria ter deixado Darry me acordar mais cedo... olha o que ele me deu. — ela mostrou a bandeja — Você aceita tomar café comigo?

  Sirius voltou até a porta, a abriu e fez que olhava para os dois lados do corredor, procurando algo.

  — Cadê Fred e Jorge, para perguntar se isso é um café da manhã romântico? — disse.

  — Do jeito que aqueles dois são, devem estar escondidos por ai. — ela respondeu meio tímida — Agora venha, vamos comer.

  Sobre a cama de Sirius, eles tomaram o café. Ela tanto insistiu, que ele aceitou tocar um pouco de piano para ela.

As 2:00 da tarde eles almoçaram. Era clara a felicidade no olhar de Sirius, e a irritação no de Darry.

  — O que é aquilo? — Sophi estava sentada no chão da sala jogando xadrez com Darry, quando Sirius veio correndo da cozinha.

  — O que foi? — ele perguntou assustado.

  — Sirius, Sophi, vocês estão ai?

  Era a voz de Neville, e vinha das brasas da lareira. Sophi correu e se ajoelhou diante do rosto dele.

  — Uau, que legal isso. — disse impressionada.

  — Neville? O que faz ai? O que aconteceu? — perguntou Sirius.

  — Olá Sirius, espero que esteja tudo bem aqui. Bom, vim trazer uma mensagem do quadro de Dumbledore: Ele já sabe do retorno de Voldemort e de seus Comensais. Ele quer falar com Sophi, aqui em Hogwarts, hoje mesmo.

  — Não, Neville, isso custaria a vida de Sophi, fomos atacados ontem e por pouco ela não morreu. — respondeu Sirius, também se ajoelhando diante do rosto de Neville.

  — Mas Sirius, eu tenho de ir, Dumbledore não mandaria Neville aqui se não fosse importante. — retrucou Sophi.

  — Sim, é muito importante, ele nunca a mandaria para ca com todos esses relatos de Comensais de guarda em Hogsmeade o tempo todo — e tem mais, ele quer que você a traga, Sirius, disse que você tem muita experiência em andar escondido por ai. E também disse que vocês devem ir até o Cabeça de Javali e entrar pela passagem do quadro de Ariana, até a Sala Precisa. Ao sairem de la, hoje as onze da noite, estarei esperando vocês para leva-los a sala da diretora McGonagall.

  Após ouvir que teria de leva-la, Sirius concordou até com certa felicidade. Geralmente ele era o membro da Ordem que nunca tinha missão alguma e tinha de ficar escondido enquanto os outros corriam perigo. Era verdade que ha algum tempo, ele não tinha mais de se esconder de ninguém pois ficou provada sua inocência, mas desde então, nada tão emocionante como isso havia surgido.

  Sophi e Sirius ficaram o resto do dia passando os planos para chegar até Hogwarts em segurança. O plano era realmente bom, se Sophi seguisse todos os passos, tudo daria certo. Era de extrema importância passar pelos Comensais sem serem vistos e também sem ataca-los para não chamar atenção.

  Eram 10:55 quando depois de passar pelos Comensais com sucesso, eles chegaram ao Cabeça de Javali onde Aberforth já os esperava.

  — Boa noite, Senhor, nos desculpe pelo horário, mas fomos mandados aqui por Dumble... — Sophi começou a dizer.

  — Você se parece tanto com ela. Ela teria sido uma moça linda, assim como você. — interrompeu Aberforth, irmão de Dumbledore e da falecida Ariana.

  — Desculpe, de quem o Sr. fala? — ela perguntou confusa.

  — Dela. — Sirius apontava para o quadro de Ariana na parede. — realmente se parecem, Aberforth.

  — Bom, mas agora vocês precisam ir, venham, entrem.

  Sophi olhava Ariana no quadro, sorrindo e balançando seus lindos cabelos para ela. Quando Aberforth abriu a passagem do quadro, Sophi teve a impressão de ter visto uma lágrima se formar nos olhos azuis do homem. Talvez, ele nunca tivesse superado a perda prematura da irmã...

  Eles não tinham muito tempo, eram quase onze horas. Sirius estendeu a mão para a garota, que a pegou, ambos sacaram suas varinhas e atravessaram correndo aquela imensa sala, que parecia nunca ter fim...

  — Olá Sophi, Sirius. Venham, é por aqui. — era Neville.

  Ele os levou até um banheiro velho e pediu para que eles esperassem até que se certificasse de que não havia ninguém no caminho até a sala da diretora.

  — Olá, Sirius Black, quanto tempo não o vejo por esses banheiros... Hum, o tempo só lhe fez bem.

  — MURTA?

  Era a Murta que Geme, ali, voando sobre as cabeças de Sirius e Sophi. Quando Sophi viu aquele fantasma, não conseguiu conter um grito de pavor que desagradou a garotinha.

  — Ora, quem é essa que trás aqui? Tem medo de mim não é? Mas e a morte, você teme? Ela esta te rondando. E a você também, Sirius Black.

  Sophi havia se escondido atrás de Sirius e o agarrava. Mas nem mesmo o calor daquele homem era páreo contra o frio que ela sentia toda vez que Murta insistia em passar através dela com aquelas gargalhadas dementes que mais pareciam gritos.

  — Cale a boca, Murta! Da pra te ouvir do andar de cima.

  Pra felicidade de Sophi, Neville entrou pela porta do banheiro. Murta lhe mostrou a língua e se jogou dentro de uma privada, espirrando água para todos os lados.

  — Se você tem medo de fantasmas, sugiro que não olhe muito por ai, Sophi. O que mais tem nesse castelo é isso. — disse Sirius, tentando fazer Sophi desgrudar de suas costas.

  — Ouviu o que ela disse? Que a morte nos ronda? Meu Deus, isso foi tão assustador.

  — Calma, Sophi, Murta não faz nada além de assustar mesmo. Não ligue para o que ela diz. Venha, Dumbledore os espera.

  Ele os levou por um caminho mais longo até a sala da diretora Minerva, um caminho que sabia que dificilmente algum aluno iria usar caso quisesse dar umas voltas pelo castelo a noite.

  — Fogos de Artifício. — Neville disse a Gárgula, que abriu uma passagem que parecia um elevador de pedra.

  Sophi já estava a porta da sala que agora era ocupada por Minerva. Neville bateu, e se ouviu a voz arrastada de McGonagall...

  — Entrem, entrem.

  A porta se abriu, Sophi pode ve-la.

  Sentada em uma cadeira, que mais parecia o trono, estava Minerva McGonagall. Seus cabelos eram totalmente brancos e presos em um coque. A feição serena era acolhedora, porém, os sinais do tempo eram evidentes em seu rosto.

  Seu olhar procurou o de Sophi, quando os achou, ela sorriu para a garota que se sentiu segura e acolhida como não se sentia ha muito tempo...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...