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História A misteriosa garota da montanha - Discussões!


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Olá leitores! Peço mil perdões por não ter postado nada antes. É que eu fiquei sem tempo esses dias. Ainda estou sem tempo, pois tenho milhares de coisas pra fazer, principalmente agora, que o ano letivo está pra começar, são muitas coisas pra resolver, muitos papéis pra organizar, enfim, me desculpem por isso. Quero que saibam que eu não estou abandonando a fic, nem estou abandonando vocês. Espero que me compreendam. Tenham uma boa leitura!!!!

Capítulo 50 - Discussões!


Victor ouvia atento tudo o que seu filho dizia. Parecia estar cada vez mais interessado no assunto. Ele sabia o quão importante Fernando era em sua vida e queria justiça. 

- Christopher, sabe onde a Natália possa estar? - ele perguntou.

- Acho que está na Espanha! Por que? - Ucker respondeu.

- Eu vou enviar um detetive atrás dela! Nós vamos descobrir o que realmente aconteceu naquele dia que meu amigo e sua esposa faleceram.

- Por que nunca fez nada para descobrir o que houve? - Christopher perguntou, curioso. - Tinha medo que surgisse algo contra você?

- E por que insiste em me acusar? O Fernando era meu amigo, Christopher Uckermann. - Victor falou, incrédulo. - Eu jamais faria algo para prejudicá-lo. Não sou assassino, sou um homem responsável e fiel. Eu só não quis investigar porque tudo isso me doeu muito, e sua mãe me fez prometer que eu não iria mais me envolver nesta história novamente. E se estou me envolvendo agora, é porquê quero te ajudar e devo isso não à você, mas à Dulce. Foi ela quem perdeu os pais, meu filho. Este fato, não podemos mudar, o Fernando e a Blanca já não vão mais voltar à este mundo. Mas podemos mudar o rumo da história. Podemos fazer justiça juntos. 

- Pai, eu sei que quer me ajudar! Agora eu consigo enxergar a verdade em seu olhar. Acho que não seria idiota de acabar com a vida de um dos seus empregados sem motivo, principalmente porquê com esta atitude, você iria colocar a sua vida no poço, literalmente. 

- Você chegou a desconfiar de mim, meu filho? Achou mesmo que eu fosse um assassino frio, que teria a coragem de matar meu amigo e sua mulher? - Victor perguntou, indignado. - Eu não sou assassino. Entenda de uma vez por todas que eu jamais cometeria algo fora da lei, ainda mais quando se diz respeito a crimes banais. Eu não sou assassino, não sou criminoso. Sou um empresário conhecido em toda a sociedade, sou um pai, um cidadão honesto e responsável. 

 - Desculpa, pai! Acusar as pessoas é algo muito ruim, dói muito, machuca muito. E quando se trata de um pai, como você, a dor só aumenta. Mas eu não tive outro caminho a seguir. O cara morreu próximo à empresa, muitas coisas ligariam à você. E a casa que eles moravam é da empresa, ou seja, mais uma prova de que você estava participando dos assassinatos.

- A casa não é da empresa, é da Dulce! - ele afirmou. - O que eu mais quero é passar a casa para o nome dela. É um direito da Dulce, Christopher. 

- Mas está em nome da Vonucker Glamour, não está? - Ucker perguntou. 

- Sim, está! Acontece que ela é da Dulce Maria. - disse ele. - Eu e a Alexandra conversamos muito sobre este assunto. Já procuramos a Dulce, entretanto, não encontramos nenhuma pista de onde ela pudesse estar. A bruxa da Natália me afirmou que ela tinha sido adotada. 

- Acha que a Dul vai aceitar essa casa, que só atraiu dor e sofrimento? Está muito enganado, Victor Uckermann. Minha namorada não é assim. Ela não é como algumas mulheres da sociedade atual, que pensa em dinheiro, em bens materiais. Só o que ela pensa é em nossas filhas, no bem delas. 

- E como elas vivem? Elas têm uma casa, uma estrutura? - Victor perguntou, curioso e pensativo. 

- Vivem com a dignidade que possuem! Vivem juntas, os bons e mals momentos. Elas não precisam de luxo pra sobreviver, precisam de atenção, carinho e, sobretudo, de amor. Eu tenho certeza que minha futura esposa não vai aceitar sua casa, ou melhor, a casa da sua empresa. E não adianta implorar, que ela não vai aceitar. Se quiser ajudá-la, se quiser justiça, apenas me ajude com um bom detetive. Quero descobrir quem realmente está por trás do passado triste da Dulce. E seja quem for, essa pessoa vai ter que pagar, nem que seja com a própria vida, caso a justiça falhar. - Christopher afirmou, irritado. 

- É claro que vou te ajudar! Quero que a justiça seja feita. Nem que essa seja a última coisa que faço na vida. Agora está tarde. Sua mãe ainda deve estar me esperando. - disse ele. 

Pai, me desculpe se não medi as palavras que me dirigi à você. Estou muito triste com tudo isso e quero que a justiça seja feita, quero que a Dulce seja feliz ao meu lado e de nossas filhas. - Christopher respondeu, fitando-o. - Ah, e sobre o que conversamos, não quero que diga nada à Dulce, por favor. - ele pediu.

- Mas por que não quer que eu diga o que está acontecendo pra ela? A Dulce precisa saber que...

- Ela só vai saber quando tudo acabar! Eu não quero que minha namorada sofra de novo. Talvez não conseguiremos nenhuma prova de assassinato e tenho medo que a Dulce se decepcione novamente. Só vamos contar quando finalmente a justiça for feita, tudo bem?

- Tudo bem, meu filho! - Victor respondeu. - Falando nela, quero rever a Dulce e conhecer minhas netinhas.

- Você terá muito tempo pra isso, pai, mas eu preciso conversar com a Dul primeiro. Ela vai marcar um encontro em família, tudo bem? - Christopher respondeu. - Agora eu preciso trabalhar, senhor Uckermann.

- Depois nos falamos! - Victor deu um abraço no filho e saiu. Horas se passaram e ele ainda estava sentado em sua cadeira, organizando alguns desordenados documentos da empresa. 

- Christopher, já são mais de oito horas da noite! Eu já estou saindo.  - Anny afirmou, abrindo a porta da sala dele com força. - Já está tarde.

- Isso é maneira de entrar na minha sala, Anahí? - Ucker perguntou, irritado. 

- Será que não percebeu que você ficou o dia inteiro preso nesta sala com seu pai? Eu tenho que ir, Ucker! O Poncho deve estar me esperando. - Anny o fitou por alguns segundos e saiu em seguida. 

- Ai, meu Deus! Me dê paciência. - ele riu. Christopher terminou de organizar os papéis que estavam em sua mesa e foi para sua casa. Tomou um banho rápido e foi para a casa onde Dulce morava. Chegou instantes depois, onde encontrou Dulce na área térrea, em frente à casa. 

- Chris! - Dulce falou, surpresa, abraçando-o. - Você demorou na empresa, meu amor. 

- Demorei um pouquinho! - ele respondeu, dando um selinho rápido nela. - Eu e meu pai tivemos uma conversa séria. 

- O que foi, Chris? Aconteceu alguma coisa? Você parece muito preocupado. - Dulce perguntou, fitando-o. 

- Não! Não se preocupe, acho que é por causa do estresse todo. - disse ele. - E minhas princesas? Onde estão? 

- Já está tarde, amor! Elas estão dormindo. - Dulce respondeu, sorrindo. - Já são quase onze da noite. 

- E o que você estava fazendo aqui em fora, que não está lá dentro com elas? - Ucker perguntou, pincelando o rosto dela com seu nariz. 

- Estava te esperando! - ela respondeu. - Fiquei preocupada com você e sabia que iria chegar. 

- Obrigado, minha linda! Posso entrar? - Dulce assentiu e eles entraram. 

 

 


Notas Finais


Até o próximo! Espero não demorar voltar.


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