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História A misteriosa garota da montanha - Visitando os Uckermann's


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Boa tarde, leitores! Ontem eu iria postar este capítulo, mas aconteceram muitas coisas aqui em casa e acabou não dando certo para postar! Enfim, espero que gostem!

Capítulo 54 - Visitando os Uckermann's


O diálogo entre o Christopher e a Heloísa, sem dúvidas, o fez repensar em tudo o que ele viveu, tudo o que ele fez de errado, não só o que diz respeito à Dulce e às suas filhas, mas o que diz respeito à toda a sua vida em si. Ele se sentia mais aliviado, exterior e interiormente falando. Sentia como se tivesse tirado um elefante das costas, pois estava se sentindo mais leve. 

- Christopher, e... e como... como foi a con... conversa? - Dulce perguntou, nervosa e apreensiva, assim que o viu aparecer na porta da sala. - O que... a Heloísa falou? 

- Calma, meu amor! - disse ele, abraçando-a. - Você está muito nervosa. - Ele riu, ao vê-la gesticulando incansavelmente com as mãos, demonstrando tamanho nervosismo que circulava em seu sangue.

- Papai, a Heloísa vai visitar os nossos avós? - Helena perguntou. 

- Bom... pra falar a verdade, conversei muito com ela. - Christopher respondeu, desconversando. - Expliquei muitas coisas que vivi, muitas barreiras que tive que ultrapassar pra chegar até onde estou hoje. 

- Para de enrolar, Christopher! - Dulce pediu. - Fala logo! A Heloísa vai...

- Estou pronta! - Helô afirmou, entrando na sala, cortando a conversa de sua mãe. 

- Acho que isso responde sua pergunta, Dul! - Ucker falou. - Então vamos? 

- Vamos! - Dulce disse, sorridente. Christopher ajudou ela a trancar a casa e saíram em seguida, os quatro. Permaneceram em silêncio por longos minutos, até Dulce quebrá-lo em um pequeno sussurro, de maneira que só Christopher conseguiu ouvir.

- Amor, estou com um pouco de insegurança! Não sei... não sei como vou agir diante dos seus pais. - disse ela.

- Não se preocupe, princesa! - ele respondeu, pegando na mão esquerda dela, transmitindo segurança e carinho em um só toque. - Estou aqui contigo.  Eu sei que, para você, é algo estranho e um pouco diferente, mas estamos juntos. É só você agir naturalmente. - ele sussurrou de volta.

- Papai, estamos muito longe? - Helena perguntou, curiosa e ansiosa.

- Estamos chegando, minha filha! - ele respondeu. - Daqui algumas centenas de metros, estaremos na casa dos seus avós, tudo bem? - ela assentiu. Não demorou muito para chegarem na mansão dos Uckermann's. O lugar era incrível e muito bonito, repleto de verde por todos os lados, tomando conta da paisagem, que se formava ao redor da casa. O jardim era imenso e muito bem cuidado. Ainda distante dele, podia avistar algumas lindas borboletas visitando as diversas espécies de flores, que compunham o enorme espaço do jardim, cheio de cores e com uma fragrância sem igual. As meninas, claro, se encantaram muito com cada paisagem que viam, com cada elemento que fazia parte do lugar. Logo à frente, escorados no portão que dava para dentro da mansão, duas figuras humanas poderiam ser observadas. Mesmo distante, quem os via, claramente deduziam o que se passava pela mente deles. Estavam ansiosos e felizes, pois sorriam, sem metáforas e ironias, até para o vento que soprava em seus rostos. Christopher sorriu ao perceber que aquelas figuras eram seus pais, que esperavam, apreensivos, a chegada do filho, nora e, sobretudo, das netas.

- Quem são aquelas pessoas? O vovô e a vovó, papai? - Heloísa perguntou, um pouco tensa.

- Exatamente, meu anjo! - Christopher confirmou, estacionando o carro. - Meninas, antes de descer, queria deixar claro que eu amo vocês e só quero seu bem. Por favor, respeitem seus avós, dêem à eles carinho e atenção. E quanto à você, Dul? Não tem que se preocupar. Meus pais gostam de receber visitas e de reencontrar pessoas que, de alguma maneira, fizeram parte da vida deles. Fiquem tranquilas, pois tenho certeza que eles vão gostar de vocês. Agora, vamos descer?

- Vamos, Chris! - Dulce respondeu. 

- Este será nosso futuro lar, meu amor! - Christopher afirmou. Dulce negou com a cabeça. 

- Ucker, aconteceu alguma coisa? - sua mãe perguntou, caminhando em direção ao carro. 

- Não, não aconteceu nada, mãe! - ele respondeu. - Estava estacionando o carro, apenas. - Eles desceram do veículo e foram até a entrada da casa. - Boa tarde, família! - Christopher os cumprimentou. - Dul, Heloísa, Helena, estes são Alexandra e Victor Uckermann, os meus pais. - disse ele, apontando-os. - Pai, mãe, esta é a minha futura esposa, Dulce Maria. E estas são minhas filhas, a Helena e a Heloísa. São suas netas. - afirmou. 

- É um enorme e incalculável prazer conhecê-las. - disse Victor. - É impressionante como elas se parecem com você, Dulce! - ele observou.

- Sim, é verdade! Muitas pessoas dizem a mesma coisa. - Dulce respondeu, um pouco tímida.

- Você está diferente, Dulce Maria!  - Alexandra afirmou. - Está mais linda e forte, mais mulher. Totalmente diferente daquela garotinha que conhecemos. Está mais... sei lá... mais feliz, aparentemente.

- Obrigada, Alexandra! - ela agradeceu. - Eu realmente mudei muito nestes anos todos que se passaram, desde a morte de meus pais.

- Pode me chamar de Alê! Eu gosto que me chamem assim. - ela pediu. 

-Tudo bem, Alê! - Dulce repetiu. 

- Ninguém vai dar um abraço no vovô velho não? - Victor perguntou, abrindo os braços para abraçar suas netas, que o abraçou. 

- O papai sempre nos faz esta mesma pergunta! - Helena lembrou. - Ele se parece muito com você, vô.

- Ah, que lindas são as minhas netinhas. - ele respondeu, sorrindo. 

- Vamos entrar? - disse Alexandra, chamando-os para dentro. - Não reparem. Não tive tempo de... de me organizar. Meu cabelo está pior que um ninho de pássaro. Se procurar bem, é bem capaz de encontrar os ovinhos. 

- Não começa, mãe! - Christopher pediu, se controlando para não rir. 

- Me desculpe, Dulce! Estou um pouco nervosa. - se desculpou. - Meninas, aposto que estão com fome, não estão? Podem me ajudar com as comidas? - Alê perguntou. 

- Claro, vó! Será um grande prazer te ajudar. - Heloísa respondeu. 

- Ai, muito obrigada! Vamos, vou levá-las até a cozinha. - ela respondeu. - Filho, você pode me ajudar a terminar a sobremesa? 

- Claro, mãe! Você sabe que aqui a sobremesa é por minha conta. Eu adoro fazê-la e sempre fica irresistível. - se gabou.

- Muito obrigada, bebê! - Alê agradeceu, arrancando um leve sorriso de Dulce.

- E você, amor? Vai fazer o quê? - Ucker perguntou. 

- Não sei, Chris! - disse ela, confusa. - Eu posso fazer o que quiser, Alexandra. 

- Não, não se preocupe, Dulce! Pode descansar, se quiser. As meninas vão me ajudar. - disse ela, indo em direção à cozinha. 

- Dulce, será que podemos conversar um pouco no meu escritório? - Victor perguntou. 

- Ah, claro! Vamos! - Dulce afirmou, acompanhando-o. 

- Sente-se e fique à vontade, por favor! - disse ele, assim que adentraram o escritório. - Dulce, eu sei que passou por muitas dificuldades, desde a morte de seus pais, até agora. Eu também sofri muito com o que houve com eles. O Fernando era meu funcionário e, mais do que isso, meu grande amigo.

- Eu posso imaginar a grande amizade que tinham. - Dulce respondeu, com sinceridade. - De tudo isso, o que eu acho mais estranho é o motivo pelo qual eles morreram. Os freios do carro foram sabotados. - disse ela, com os olhos marejados. - Eles morreram próximos da Vonucker Glamour, perderam a vida de uma forma muito triste e dolorida.

- Até hoje, não sei te dizer o que realmente houve naquele acidente. - disse ele, entristecido. - Sabe, eu tentei ligar os fatos, mas não achei nada que pudesse me ajudar. Até que a Alê me disse para não procurar por mais nada, que iríamos sofrer ainda mais. Tentei seguir os conselhos dela, porém, eu já não conseguia mais viver naquela empresa, sem me recordar de tudo o que aconteceu naquele dia do trágico acidente que matou seus pais. Eu e a Alê ficamos muito tempo sem visitá-la, deixei a empresa sob responsabilidade de um amigo. Depois do acidente, nós te procuramos para adotá-la, entretanto, uma tal de Natália me disse que você tinha sido adotada por um casal de estrangeiros milionários.

- A Natália? Natália Telles? - Dulce perguntou, surpresa. 

- Sim! Acho que é essa mesma pessoa que está dizendo. - Victor afirmou. - Por quê? Conhece ela? 

- A Natália era minha amiga de infância, nós sempre vivemos juntas, descobrimos a vida juntas. Não acredito que ela me enganou durante tanto tempo. Ela me fez acreditar que outras pessoas eram os assassinos dos meus pais. - Dulce falou, chorando inevitavelmente. 

- Como? Você está me dizendo que pode ser mais de uma pessoa que está por trás da morte dos seus pais? 

- Esquece isso, Victor! - ela pediu. - A verdade é que eu caí na conversa da Natália, acreditei na falsa amizade dela por mim.

- Pensou que quem fossem os assassinos, Dulce? - Victor perguntou, fitando-a. - Por acaso pensou que os assassinos fossem eu e a Alexandra? 


Notas Finais


Desculpem o capítulo! No próximo temos mais verdades esclarecidas. E na próxima Web, teremos um diálogo entre avô e neta. Bye!!!


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