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História A Mistura Perfeita - Capítulo 100


Escrita por: C_Mar_

Notas do Autor


Dessa vez é mesmo uma despedida. 😊

Boa leitura!

Capítulo 100 - Capítulo 100


Fanfic / Fanfiction A Mistura Perfeita - Capítulo 100

Natsu Dragneel Heartfilia era o aniversariante da vez. Ele queria passar o dia inteiro com sua família, mas como era adulto e responsável estava trabalhando. 

Apenas crianças podiam dar-se ao luxo de faltar no próprio aniversário.

"Estou carente. Na hora do almoço vou ligar para casa." – pensava.

— E o que você acha, Natsu?

— Hum? Sobre o quê? – perguntou.

— Você não ouviu?

Ele estava no meio de uma reunião de equipe.

— Desculpa, senhor. Eu estava pensando numa nova estratégia e acabei deixando minha mente voar.

Verdade que ele tinha uma nova estratégia. Mentira que estava pensando nela.

— Depois compartilhe conosco. – assentiu. — Eu estava dizendo…

"O que será que eles estão fazendo agora?" – continuava sem prestar atenção no que os colegas diziam.

Nashi divertia-se na piscina com os amigos e Lucy estava chateada em casa. Ela queria muito fazer nem que fosse um bolinho para ele, mas sabia que seu marido detestava comemorar o próprio aniversário.

No passado, os amigos fizeram uma reuniãozinha surpresa e assim que o viu, soube que não tinha sido uma boa ideia. Natsu não ficou de cara emburrada ou pareceu deslocado, mas a loira o conhecia bem e sabia que aquele sorriso escondia um enorme desconforto. Um pouco depois, e após muita insistência por parte da mulher, ele confessou que não era muito fã de comemorar o próprio aniversário. Sabendo disso, Heartfilia não fazia nada no dia, pois não queria deixá-lo desconfortável no próprio aniversário, seria insensibilidade sua.

Quando Lucy entrou na sala, deu de cara com Elijah de pé, apoiando-se no sofá. As perninhas tremiam e ele fazia pequenas bolinhas de saliva.

— Vem mamãe, vem. – ela sentou no chão e bateu palmas. — Vem, meu amor.

Ele sorriu, negando com a cabeça.

— Na. – disse, mas não sentou. Esticou uma das mãos na direção da loira. — Mama, cóo.

Foi a vez dela negar.

— Quer colo? – ele assentiu. — Então vem aqui. – bateu palmas.

Eles estavam fazendo de tudo para estimulá-lo a vencer o medo e andar.

— NAI! – chamou pela irmã. — Nai? Hãm? Nai? – olhou em volta e caiu sentado. 

— NASHI! – ela chamou. — Ué? A Nashi sumiu. Cadê a Nashi?

Ela fez o gesto que indicava "cadê?" com as mãos e ele a imitou.

— Hãm… 'iu. – olhou em volta novamente. — NAI! – gritou. — Hãm… Hãm… 'iu. – fez gesto de "cadê?" de novo.

Elijah levantou novamente e olhou para a loira, que sorriu carinhosa. 

— Eu 'tô aqui. – ele riu. — Vem mamãe, vem. – bateu palmas.

O menino estava apoiado de lado no sofá e foi assim que deu o passo, como um caranguejo.

— Mama. – recolheu a perna.

— Vem cá. – abriu os braços.

Ele riu e "pulou" empolgado.

— Mama! 

Elijah respirou fundo, parecia reunir toda a sua coragem. Ele tirou os braços do estofado e encarou novamente a mãe. Lucy mal podia acreditar no que estava vendo.

"Será?"

Ele deu o primeiro passinho para longe do sofá e riu.

— Vem mamãe, vem. – ela ajoelhou no chão.

Mesmo com suas perninhas tremendo, ele deu outro passinho em direção à loira. A cada passo que ele dava, ela discretamente afastava-se.

— Mama. – ele riu. 

Elijah deu mais alguns passinhos incertos até jogar-se no colo da mãe. Ela levantou com ele no colo e o jogou para o alto.

— Você conseguiu, meu amor! – ela ria junto com o filho. — Eu sabia que você ia conseguir, meu pequeno príncipe. – beijou todo o rostinho fofo.

— Mamamamamamamama.

No meio de tanta felicidade, Lucy teve uma ideia e após muito pensar, decidiu seguir seu coração. Ela pegou o celular e decidiu pôr o plano em prática.

— Alô, Levy?

— Oi, amiga.

— Tem como você arrumá-la 'pra mim? – falou de uma vez. — Eu vou passar aí.

— Ué, já? Pensei que ela fosse almoçar e passar à tarde.

— Sim. Hoje é aniversário do Natsu e eu resolvi fazer uma surpresa 'pra ele.

Levy concordou e encerrou a ligação.

— Nashi! – a azulada chamou. — Lucy pediu 'pra eu te arrumar. Ela logo passará aqui.

— Já? Mas eu nem brinquei direito. – fez bico.

Sua mãe disse que ela ficaria a tarde toda ali.

— Bom, parece que ela mudou de ideia e fará uma festinha surpresa 'pro seu pai.

A menina arregalou os olhos e pulou animada. Por mais que ela quisesse ficar e brincar, achou que a festinha do pai era mais importante.

A loira não demorou a conseguir um táxi e logo estava na casa da amiga. Elas conversaram bem pouquinho, pois Lucy não tinha tempo de sobra.

— Obrigada, Levy. 

— De nada.

Ela entrou em outro táxi.

"Ah, quanto dinheiro estou gastando, mas é por uma boa causa. Não, uma ótima causa."

— Mamãe, a tia disse que vai ter festa?

— Sim! Aconteceu uma coisa e eu pensei em outra. – os olhinhos da menina clamavam por mais palavras. — Adivinha quem deu seus primeiros passos?

— Elijah? É sério? – a loira assentiu. — Que legal!

Tocou o pezinho do irmão. Nashi ainda tinha seus momentos ciumentos, mas estava muito mais aberta.

— Ah, para aqui, por favor. – ele o fez e ela pagou.

Os três entraram no mercadinho e compraram as velas, algumas bexigas e ingredientes. Quando saíram do estabelecimento, Lucy viu uma pequena tenda e teve uma ideia. Apenas torceu para estar com sorte e terem o presente.

Eles entraram em casa e a menina correu para o banheiro, deixando a sacola com as peças molhadas na pia. Quando ela voltou à sala, sua mãe estava deitando o pequeno no tapetinho. Elijah era igual a irmã, sempre dormia em veículos e Lucy agradecia por isso.

— Você ainda sabe enrolar docinhos? – assentiu. — Ótimo. Eu vou fazer e você enrola depois do almoço.

Ela serviu a refeição e almoçaram enquanto planejavam tudo. A loira foi a primeira a terminar e após lavar a louça, ela começou os preparativos. Quando Nashi terminou, ela já tinha feito o brigadeiro, beijinho de coco e estava preparando a massa para os salgadinhos e empadão que ela decidiu fazer de última hora, sorte que o frango estava embaixo.

— Agora é só esperar esfriar.

O celular da loira tocou e "Natsu" brilhava na tela.

— Eu vou atender lá dentro. Olha seu irmão 'pra mim. – a menina assentiu.

— Oi, meu anjo. – ele disse assim que ela atendeu.

— Oi, meu amor. Tudo bem?

— Não. Eu 'tô com saudade de vocês. – fez manha.

Lucy sorriu, mesmo que ele não pudesse ver.

— Eu também. – disse. — 'Tá onde? O que você 'tá fazendo?

— No trabalho, ué. Trabalhando. – riu. — Eu já vou ter que ir, meu horário de almoço 'tá quase terminando. Liguei só 'pra ouvir sua voz.

— Oh, meu amor, eu te amo. – ela disse.

— Eu também.

Assim a ligação foi encerrada, um choro alto foi ouvido. Lucy mal saiu do quarto e deu de cara com Nashi tentando acalmar o irmão, que não parecia muito interessado em parar de chorar.

— O que foi, hein? – o menino olhou na direção da voz e esticou os braços. — A mamãe 'tá aqui. – ela o pegou no colo.

Nashi disse que faria um desenho de presente para o pai. Ela pegou os papéis, lápis de cores e sentou à mesa para ter um melhor apoio.

Conforme a tarde passava, mais itens da festinha ficavam prontos. Nashi enrolou os docinhos e Lucy fechou os salgadinhos. Em seguida ela preparou a massa do bolo, que seria de chocolate com recheio de brigadeiro e morangos. A loira pôs o bolo no forno e começou a fritar os salgados. O tempo passou e o bolo ficou pronto. Ela esperou esfriar e o cortou ao meio, separando as duas partes. Passou o brigadeiro com pedaços de morangos e quando cobriu cada pedaço da massa, ela pôs a outra metade por cima. Enfeitou o topo com um pouco do recheio, arrumou alguns morangos em volta do bolo e estava pronto.

— Uau! – a menina disse.

— Que bom. – ela sorriu. — Olha, você vai tomar banho. Eu vou preparar a mesa.

Nashi foi sem reclamar. Lucy pôs tudo o que prepararam em cima da mesa e esperou, sabia que não faltava muito até ele chegar. 

Enquanto a menina vestia um vestidinho para a festinha, a loira foi tomar banho com Elijah. Não demorou para sair e trocar suas roupas para algo mais festivo, como a pequena fez.

— Logo, logo e- – não terminou de falar, pois ouviu o barulho da chave na maçaneta. — É ele.

As luzes estavam apagadas e Natsu estranhou aquilo. Ele apertou o interruptor ao lado da porta e surpreendeu-se com as duas aparecendo do nada.

— SURPRESA!/SURPRESA! – gritaram juntas e ele chegou a dar um passo para trás.

Elijah também gritou, riu e jogou os braços para o alto.

— AAAH!

Natsu não gostava de comemorar o próprio aniversário, mas ficou feliz por ver aqueles sorrisos.

— Ah, caraa…

Pegou a filha no colo, deixou um longo beijo na sua bochecha e andou em direção à esposa. Beijou a testa do filho e sorriu para Lucy.

— Você não é fácil, né? 

— Não sou mesmo. – ela disse sorrindo e selou seus lábios. 

— Hãm… – o menino resmungou.

— Fecha os olhos, Elijah. – Nashi disse e eles riram.

Ele aproximou-se da mesa e salivou, tudo parecia muito gostoso.

— Papai, vai tomar banho.

— Sim, senhora. – brincou.

Quando ele entrou no outro cômodo, Nashi foi até sua mãe.

— Como vamos fazer com os presentes? – perguntou.

— Você aguenta esperar até depois que cantarmos parabéns? – ela assentiu. — Então ficamos assim: primeiro você e depois seu irmão. Logo em seguida, vocês entregam juntos o que a gente comprou.

— Tudo bem. – ela sorriu, estava empolgada e ansiosa, mas então estranhou. — E o seu presente?

Lucy sorriu e apertou a bochecha da filha.

— O meu eu vou dar mais tarde. – "depois que vocês dormirem", completou mentalmente.

Nashi franziu as sobrancelhas, mas deixou para lá, muitas vezes não entendia nada do que sua mãe ou pai falavam.

No banheiro, Natsu estava dividido. Ele não esperava que Lucy fizesse algo para ele, mas apreciava o esforço. Bom, era apenas uma vez por ano, iria aproveitar o carinho de sua família.

Quando ele saiu do banheiro, foi guiado até o sofá. Lucy sentou Elijah no chão e Nashi o distraiu. A loira serviu um pedaço do empadão com alguns salgadinhos. Depois para Nashi e por último, pedacinhos pequenos para o filho. Todos comeram animados e Heartfilia estava agradecida, pois Natsu não aparentava estar desconfortável.

— 'Tá muito gostoso.

— 'Tá mesmo, mamãe.

— Obrigada.

Todos comeram bastante e por isso demoraram a terminar. A loira estava pensando nos próximos passos, até perceber que as crianças bocejavam. Ela decidiu que era hora de cantar parabéns. Mandou Natsu ficar do outro lado da mesa, acendeu as velas e as duas começaram a cantar.

PARABÉNS PRA VOCÊ… MUITOS ANOS DE VIDA! EEEEEEEEE!

— VIVA O NATSU!

VIVA! EEEEEEEEE!

— PARABÉNS, AMOR!

— AAAAH! PAPA!

— PARABÉNS, PAPAI! Faz um pedido e assopra as velinhas.

Natsu tinha tudo o que sempre quis na vida, então a única coisa que pensou em pedir foi:

"Que essa felicidade dure muitos, muitos e muitos anos."

Apagou as velas de uma vez.

EEEEEEEEE!

— O que você pediu?

— É segredo. – disse sorrindo e bagunçou o cabelo da filha.

Ele cortou o bolo e chegou o momento decisivo.

— O primeiro pedaço vai 'pra… – olhou todos os três rostos ali. —… mim. – riu.

— Sem graça. – Nashi fez bico.

Ele serviu cada um e ajudou Elijah a comer alguns pedacinhos do bolo. Lucy tentou impedir que ele fizesse algo, mas não conseguiu. Após todos terminarem seus pedaços e docinhos, era a hora do resto das surpresas.

— Papai, fecha os olhos. – ele olhou para a esposa, que negou com a cabeça. — Vai. Anda. – o fez.

Nashi correu até seu quarto e pegou o desenho que fez. A menina agora estava com a mão mais firme e por isso sua arte sofreu uma evolução, era possível saber o que estava no papel.

— Pode abrir.

Assim que o fez, um grande sorriso cresceu em seus lábios. O desenho era lindo. Natsu logo reconheceu a cena que ela recriou. Foi o dia em que eles foram à praia. O momento em que os dois faziam castelo de areia enquanto Lucy e Elijah brincavam ao fundo, na margem do mar. Entre as nuvens, com letras tortas e incertas estava escrito: 

"Parabéns, papai! Eu te amo!" 

— Eu… – tentava conter as lágrimas. — Eu amei, filha! Você desenha muito bem e isso 'tá perfeito! – puxou a menina para seu colo e a encheu de beijos.

Enquanto os dois estavam emocionados, Lucy preparou-se com Elijah. Ela ficou no meio da sala com o filho no colo. Esperou pacientemente até os beijos e abraços apertados entre os dois cessarem.

— O Elijah também tem um presente 'pra você, né, meu filho? – o menino pôs alguns dedos na boca. — Você precisa sentar no chão primeiro, meu amor.

Natsu não gostou daquilo. Ele estava cansado e com zero disposição, mas o fez sem reclamar. Quem era ele para negar um pedido dela?

— Chama ele, papai.

Ainda sem entender, ele o fez como sempre fazia.

— Elijah, vem aqui, vem. – bateu palmas. — Vem aqui, bebê.

Lucy o pôs no chão e o menino riu, ainda abraçando a perna da mãe. Ele ficou parado, encarando o mais velho, enquanto babava os dedos. 

— Papa.

Natsu arregalou os olhos quando o viu dar um passinho desajeitado em sua direção. Ainda eram incertos e as perninhas seguiam tremendo, mas ele estava andando sozinho. Um, dois, três… O rosado não conseguia mais contar, pois a visão estava embaçada.

— Não acredito…

— Aaah, papa, boo.

O homem esperou o filho de braços abertos e quando o menino jogou-se neles, recebeu um forte abraço.

— Meu filho. Vo-Você conseguiu! – encheu o rostinho de beijos e o menino ria alto. — Acabei de receber dois presentes incríveis. – chamou a filha com a mão livre e ela entrou naquele abraço.

Lucy pegou uma câmera e tirou o que considerou "uma foto perfeita".

— Ainda tem mais. – a menina disse e se afastou, sob o atento olhar do irmão. — Vem, Elijah. – o menino riu e foi engatinhando atrás da irmã.

— Você, hein… – ele falou e levantou, indo em direção à loira. — Já te disse que meu coração é fraco. – abraçou a cintura da loira.

— Então é melhor você prepará-lo. – envolveu o pescoço do marido e seus lábios se encontraram.

A menina não achou o que procurava e lembrou que sua mãe havia guardado no quarto do casal. Assim que entrou na sala, Nashi revirou os olhos. Ela estava mais do que acostumada com aquela situação. Seus pais estavam sempre se beijando.

— Hãm… Hãm… Hãm… Mama. – engatinhou em direção ao casal.

— Você precisa se acostumar, Elijah. – ela disse. — Cof. Cof. Cof.

Lucy riu diante de mais um flagra.

— Mama. – apoiou-se na perna da mulher e ficou de pé. — Mama, cóo.

Natsu virou para a filha e pôs as mãos na cintura.

— O tempo passa e você continua aparecendo nesses momentos. – disse rindo.

Ela soltou uma risadinha.

— Isso é porque vocês se beijam toda hora e em todos os lugares.

Nashi olhou para a mãe e Lucy entendeu que ela estava pronta para sua segunda surpresa. A loira lembrou que tinha guardado o embrulho no quarto e se bateu mentalmente.

— Espera um pouquinho. – ela disse, ele assentiu e os três foram ao outro cômodo.

Ela entregou o presente à filha e a menina sorriu. A menina estava empolgada para entregar a surpresa ao pai.

— Elijah, aqui. – o menino riu e com a ajuda da mãe ficou de pé, segurando a mão que a irmã oferecia.

Foram andando lenta e cuidadosamente até a sala, enquanto Lucy andava atrás, pronta para segurar o filho caso ele perdesse o equilíbrio.

— Papai, aqui. – entregou o pequeno embrulho. — Esse é meu e dele. De nós dois.

— Outro? – ela assentiu. — Obrigado. O que será? O que será?

Ele abriu o laço e virou o conteúdo na mão livre. Pegou a pulseira de couro marrom e olhou para as argolas onde era possível ler: "Elijah" e "Nashi".

Natsu não sabia o que dizer e nem precisava. Seu sorriso e olhos marejados diziam tudo.

— Incrível! – disse. — Eu adorei! Muito, muito obrigado! – Nashi correu emocionada e abraçou seu pai. Elijah não estava entendendo nada, mas engatinhou até o homem, que o pegou no colo.

Natsu olhou por cima do ombro da filha e sorriu para Lucy.

"Obrigado." – mexeu os lábios e ela assentiu.

Depois de mais beijos, abraços e pedaços de bolos, as crianças escovaram os dentes e foram dormir. Nashi dormiu assim que deitou na cama, mas com Elijah foi diferente. Ele enrolou um pouco, como sempre, mas no fim rendeu-se ao cansaço.

Quando Lucy entrou na cozinha, Natsu havia guardado tudo e estava lavando louça. Ela andou calmamente até ele e o abraçou por trás.

— Eu sei que você não gosta de comemorar, mas quando Elijah andou mais cedo, eu-

— Você 'tá brincando? Foi incrível! – olhou por cima do ombro. — 'Tava tudo gostoso e os presentes… Eu amei e 'tô muito agradecido. De onde você tirou a ideia da pulseira? Eu nem sabia que existia algo assim. – terminou de lavar e virou de frente para ela, ficando com as costas apoiadas na pia. — Mas, se eu entendi bem, a pulseira contém o nome das pessoas mais importantes 'pra mim, certo?

— Acertou. – apoiou a testa no peito dele.

Ele segurou o rosto da esposa e olhou em seus olhos.

— Então 'tá faltando um nome. – ela sorriu e os dois trocaram um beijo apaixonado.

O dia no trabalho foi chato, mas o que aconteceu desde que pôs os pés em casa, compensou por tudo.

Lucy segurou a mão direita dele e foram para o quarto. Ela fechou a porta atrás de si e o deixou parado ali, enquanto revirava a gaveta de calcinhas.

— Opa. – ele disse. — Coisas de adulto. – ele riu e percebeu algo. — Como hoje é um dia especial, então nada mais jus-

— Cala a boca. Você só pensa nisso. – disse rindo.

A loira não conseguia controlar a risada e enfim achou o que tanto procurava.

— Eu comprei isso 'pra você. – entregou o presente. — Espero que goste.

Natsu desembrulhou e abriu a caixa, vendo o relógio que tanto desejava. Era lindo e elegante. Foi amor à primeira vista quando viu a jóia, mas na época eles estavam juntando para comprar a casa e depois ele ficou zerado para adquirir supérfluos. Dragneel prometeu a si mesmo que quando pudesse o compraria.

— Caraca, eu… – tocou a jóia. — Eu 'tô surpreso. – riu. — Queria tanto esse relógio.

— Eu sei. – sorriu carinhosa.

— Muito obrigado. Não só pelo relógio, mas também por tudo o que aconteceu desde que cheguei.

— Que bo- – a interrompeu com um beijo.

"Eu estou tão feliz." – ela envolveu os braços no pescoço dele e o beijou novamente.

Quando findaram o beijo, juntaram as festas e sorriram. Lucy separou-se dele e sentou na cama com as costas apoiadas na cabeceira. Além de feliz, ela sentia-se realizada.

— Sou um homem de muita sorte mesmo. – pôs a caixa em cima da mesinha e engatinhou pelo colchão, até estar entre as pernas da mulher. — 'Tá 'pra nascer alguém mais sortudo do que eu. – e mais uma vez beijou os lábios da mulher que tanto amava.

Ele envolveu a cintura da loira com um braço e ajeitou seu corpo na cama, ficando por cima dela. Lucy tocou a bochecha do marido e sorriu. 

— Eu sou muito, muito, muito feliz.

Natsu sorriu e deixou um beijo na testa da loira.

Eu te amo. – ele sussurrou.

Eu te amo. – ela sussurrou.


Notas Finais


Primeiros passos. ✔️

Natsu presenciou todas as primeiras vezes que perdeu e essa era a intenção dos extras. ^^

Pulseira que ele ganhou:

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTkQ1oK4m3IPudJEWENIQnsiexLIxfTOQtcbw&usqp=CAU

Eu espero que vocês tenham gostado de acompanhar tanto quanto gostei de escrever!!!

Agradeço muito a quem comentou pois é sempre um gás a mais e a quem acompanhou e não comentou, agradeço também!!! Enfim... 😊💕❤️💞😘





Já vou panfletar minha nova história, que é beeem diferente dessa. Tem magia. ^^

https://www.spiritfanfiction.com/historia/dez-anos-21070184


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