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História A Moça do Táxi - Capítulo 1 - Maternidade e suas funções.


Escrita por: sqfanfic

Notas do Autor


SURPREEEEEESA!!!

Tenham uma ótima leitura, viu? E eu irei adorar saber quais são as expectativas de vocês para com essa nova fase da estória...
Serão mais 30 capítulos de estória, e espero que entendam que aqui só existe amor. Mesmo que algo desande, o amor é tão forte que vencerá sempre.

Um beijo, e até logo.

Capítulo 32 - Capítulo 1 - Maternidade e suas funções.


 

A porta do quarto, apenas encostada. A madrugada havia acabado de chegar, juntamente ao sono das duas mulheres que, pelo cansaço do dia, acabaram adormecendo imediatamente, após colocarem as crianças na cama.

Aos poucos a luz do corredor foi adentrando o quarto, e duas perninhas curtinhas andava em direção a cama. Os olhinhos curiosos buscavam uma maneira de alcançar uma visão maior, mas apenas os cabelos loiros da mamãe eram vistos.

A mãozinha gordinha se ergueu, na intenção de puxar os fios, para que só assim, tivesse a atenção que tanto queria.

— Mamãe? — a voz baixinha, abafada pela chupeta, ecoou pelo quarto. Emma não se mexeu, e Olívia ficava ainda mais agoniada. — Mamanhê?

— Hum... — o resmungo veio por parte de Regina, que levantou a cabeça e, por cima de sua esposa, acendeu o abajur para vislumbrar a figura de sua caçula ao lado da cama. — Oi, amor... — disse à menina, que fez uma carinha de nervoso.

— Quelo fazê cocô, mãe! — exclamou ela, num sussurro, como se aquilo fosse algo proibido. Regina sorriu e virou-se para descer da cama. Levou-a até o banheiro da suíte e, após vê-la se despir da parte de baixo do pijama, sentou-a sobre o vaso.

A menina a olhava de forma terna, enquanto a morena aguardava sentada no altinho que havia na entrada no box. As perninhas balançavam no ar, e alguma musiquinha da escola era cantarolada por Olívia, que não tirava seu bico da boca de jeito nenhum.

— Terminou? — perguntou Regina, bocejando.

— Sim! — respondeu embolado. — ‘tá muito cheroso ruim, né? — disse a pequena, enquanto Regina a limpava. — Eca!

— É... Você caprichou bastante... — a morena ergueu sua roupinha.

— Dexa eu, dexa eu... — Olívia disse, referindo-se a dar a descarga. Regina deu espaço para que ela apertasse e, assim que o fez, a menina foi até a pia e subiu em um banquinho que fora colocado estrategicamente para ela, esticou as mãozinhas e esperou Regina abrir a torneira. — Lava a mão... É muito ‘bão’. — Regina ria, aproveitando para lavar as suas mãos, também.

— Vamos, meu amor!

— Não quelo dumí, não. — disse, enquanto a morena a pegava no colo. — Quelo fica aqui, mamãe...

— Vai deixar a Nãna sozinha? — a morena ia em direção ao quarto da filha, pé ante pé, para que Victória não acordasse com a movimentação. — Ela vai ficar bem triste.

— Vai?

— Com certeza... — Regina a deitou em sua caminha e sentou-se no chão, ficando bem ao lado da menina.

— A mamãe ‘tá dumindo?

— Uhum... — Mills resmungou baixinho, deitando a cabeça ao lado da filha, usando uma das mãos para lhe acarinhar uma das perninhas. Olívia demorou, mas depois de longos minutos, adormeceu ao som de mais uma das histórias que Regina contava para elas.

Os passos de volta ao quarto foram preguiçosos. A porta ficou aberta, sendo escorada por um gatinho de feltro que havia sido feito por Dolores. Emma permanecia na mesma posição, com um dos braços sobre o travesseiro de Regina, que deitou-se ao seu lado novamente, tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordá-la.

— Está tudo bem? — balbuciou Swan, respirando fundo e sem abrir os olhos. — Vi que saiu...

— Olívia com dor de barriga... — respondeu Regina, abraçando sua esposa. — Pode voltar a dormir.

— Temos que levá-la ao pediatra, amor. Essa é a terceira noite seguida que ela reclama de dor... — Emma funga o nariz, antes de espirrar. — Vou ver com Laila, se tem vaga para ela essa semana.

— Está bem... — a morena beijou a bochecha de sua esposa, antes de ajeitar-se para dormir, novamente.

 

 

♥♥♥

 

 

— Você pega tudo que eu pego, Olívia! — Regina ouviu a voz de Victória e logo foi até a sala. — Mamãe, olha só...

— O que foi agora? — perguntou Regina, sentando-se no braço do sofá. Olívia correu até a mãe e pediu colo.

— Eu peguei a massinha e ela pegou de mim. — disse a filha mais velha, olhando para a irmã. — Eu peguei primeiro!

— Filha, não pode fazer isso com a Nãna... — a morena pegou a massinha da mão da menor e entregou a Victória. — É a vez dela brincar, depois será a sua.

— Ah, mamãe... Eu quelo! — Olívia começou a chorar, pedindo para descer do colo. Emma permanecia sentada à mesa, com o notebook aberto.

O clima esquentou, ainda mais, quando Olívia saiu correndo de onde estava, foi até Victória e conseguiu pegar a massinha de sua mão. A mais velha se revoltou e, sem querer, empurrou a irmã, que se desequilibrou e caiu de bunda no chão.

O chororô foi grande. Regina olhou para Emma e, silenciosamente, pediu ajuda para resolver aquela situação. As mulheres conversaram com as filhas e, pouco tempo depois, as duas já estavam se abraçando no sofá, enquanto Bob Esponja dava o ar de sua graça na TV.

A hora do almoço foi tranquila, e as duas já usavam a parte de baixo do uniforme escolar, pois Emma optava por deixá-las sem a blusinha para não correr o risco de se sujarem. Ambas comiam sozinhas, desde bem pequenas, e isso facilitava as refeições em família.

— Não vai dar beijo na sua mãe? — perguntou Regina, referindo-se a Olívia ir se despedir de Emma. A menina sorriu sapeca e correu até a loira, que a pegou no colo e a encheu de beijos.

— Até mais tarde, filhote! — exclamou Swan, fazendo o mesmo com Victória. — Se comportem, viu?

— Pode deixar, mamãe. — respondeu Victória, jogando um beijo. — Hoje vai ter ‘nevesário’ na minha sala...

— Ah, é? — Mills olhava pelo retrovisor central para conversar com a filha. Olívia mexia no cinto de sua cadeirinha, como sempre fazia. — De quem?

— Da Gabi!

— Hum... Que legal! — o carro já rodava as ruas do Tijuana, e era um prazer para Regina, levá-las ao colégio todos os dias.

— Sinistra? Então é esquerda... — Olívia falou, assim que ouviu o GPS anunciar o trajeto. — Esse cadéno é mio, mamãe?

— É, minha filha! — respondeu Regina. — Mas só a Mrs. Era pode escrever nele. Porque é um caderno de recados...

— Ahhh! — exclamou a menina. — Meu bico não pode, né?

— Não, mesmo...

— Bico na escola não pode, Lili. A mamãe não deixa, e a Mrs. diz que nossos dentinhos ficam bem tortos, sabia? — Victória perguntou, enquanto segurava uma das mãozinhas da irmã. — Só pra dormir, igual eu quando era pequena. Não é, mãe?

— Ah, claro... Quando você era pequena... — a morena ria da fala da filha, já estacionando em frente ao colégio. — Se comportem, hein? — Regina as ajudou descer e ficou observando-as adentrar a escola.

Victória era a cópia de Emma. A proteção que tinha com aquela irmã, deixava qualquer um abobalhado. A mãozinha segura tão firme a de Olívia, que Regina jurava conseguir ouvir sua filha reclamar daquele aperto.

Olívia era a cópia de Regina. Sempre demonstrava sua necessidade de ser cuidada por alguém, recebendo carinhos e muita atenção. Mas, quando precisava fazer isso, ela parecia ser mais velha do que sua irmã.

— Eu não preciso de mais nada... — disse Regina, a si mesma, ao passo em que adentrava o carro e dava partida de volta pra casa.

 

 

 


Notas Finais


E então? <3
Beijos!


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