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História A Moça do Táxi - Lucca


Escrita por: sqfanfic

Notas do Autor


AMOOOOOOOOOOOOOOOOORES!!!

Primeiramente, gostaria MUITOOOOOOOOOOOO de agradecer a vocês, pelos 102 favoritos aqui, em A Moça do Táxi. Confesso que iniciei essa estória, totalmente, desacreditada do que ela poderia gerar, e se eu conseguiria evoluir com ela de alguma forma. E, graças a Deus, já estou aqui com o décimo quarto capítulo, recheado de coisinhas fofas e, aaaah... Obrigada, gente!!! Obrigada por acreditarem em mim, e confiarem na estória!

E, em segundo lugar, quero dizer que dia 4 fez 1 mês que comecei a postá-la, então... Esse capítulo é em homenagem a isso, também. Eu não postaria essa semana, por conta de alguns problemas que estão ocorrendo por aqui, mas, enfim... Descobri ser uma válvula de escape. Portanto, resolvi usar isso para "esquecer" alguns problemas que a vida insiste em nos dar.

No mais, somente isso. Obrigada, e tenham uma ótima leitura!

Capítulo 14 - Lucca


 

 

Emma

 

 

— Regina... Ah, vamos logo! — Falo, observando a lentidão que minha esposa estava usando, para calçar seu par de tênis. — Daqui a pouco escurece, vamos ter que voltar para dar a janta de Victória...

— Eu embolei tudo aqui, você não percebeu? — Diz, querendo rir. — Me ajude aqui! — Começo a rir e abaixo para ajuda-la com o cadarço. Nossa filha estava no carrinho, nos observando, e ria com nossa interação. Regina deveria estar fazendo alguma careta, é óbvio. — Esquece isso, Emma. Vou de chinelo! — Afastou o pé de minha mão e tirou o sapato.

— Agora que eu estava conseguindo... — Digo, e ela revira os olhos. Pego alguns frutas e coloco na bolsinha térmica de nossa filha, que batia seu mordedor na bandeja que o carrinho tinha na parte da frente, e balbuciava alguma musiquinha.

Era quinta-feira, ainda, o dia que tirei para passar com as minhas meninas e, de quebra, receber a notícia de que Ruby está grávida. Muitas vezes achamos que é apenas um bebê, uma benção e tudo mais. Positivo! Mas, em contrapartida, é uma vida profissional em sua melhor fase, planos de um futuro a dois e entre outras coisas. Não é querendo ser hipócrita, mas eu sei o que está passando na mente de Ruby. Aliás, faz um pouco mais de um ano que passei pela mesma situação.

Victória foi a melhor coisa que me aconteceu, e acredito que na vida de minha esposa, também. Ela nos alegra de forma ímpar, e nos faz ser seres humanos completamente diferentes do que éramos antes de ela chegar. Na verdade, nem lembro como e o porque, de minha vida fazer sentido antes de seu nascimento. Claro, eu tinha Regina, mas não se compara a vida que minha filha me deu. E me pergunto, até hoje, como pode um pingo de gente tão indefeso, silencioso e sem dentes, mudar tanto uma pessoa?

— Eu vou querer um sorvete beeeeeeem grandão... — Diz minha esposa, chamando a atenção de nosso bebê, que na hora larga seu brinquedinho e nos olha.

— Vêti? — Pergunta, e afirmamos. — A quéio! — Exclama, procurando com o olhar, o tal sorvete.

— Hum... Nós vamos comprar daqui a pouquinho, ok? Primeiro vamos brincar aqui, treinar esses pezinhos gostosos para andarem por aí...

— Isso mesmo... — Minha mulher concorda comigo, depositando um beijo em meu ombro. Saímos do prédio e fomos andando até uma pracinha que havia ali perto, onde várias crianças ficavam correndo e brincando, ao fim da tarde. Regina assumiu a direção do carrinho de Vi, dizendo ser melhor em guiá-lo, do que eu. — Você passou por cima de pedras duas vezes, amor.

— Você é insuportável, Regina. Isso sim... — Digo, fingindo uma falsa chateação, e ela tenta me abraçar de lado, mas eu me afasto.

— Está negando um abraço meu? É isso, mesmo? — Meneio a cabeça, querendo rir. — Ok, depois não reclame!

— Vingativa! — Ela me mostra a língua, e eu faço com que vou pegá-la. — Olha pra frente, ô Ayrton Senna. Daqui a pouco bate na árvore com a garota... — Rio, ficando ao lado do carrinho, segurando uma das mãozinhas de minha filha.

— Chegamos!!! — Regina e eu caminhamos pela grama, até alcançarmos uma árvore com uma bela sombra. NYC é de fases. Vira e mexe, as quatro estações dão as caras em, apenas, um dia. Durante a manhã, chuva e frio. Após o almoço, um belo Sol se fez presente no azul do Céu, obrigando-nos a sair de casa. Não que esteja calor, pelo contrário, está muito agradável para esse tipo de programa.

— Decê, mamain!

— Tira ela, mamãe... Ela quer descer! — Falo, e Regina sorri, pegando nosso bebê, enquanto estendo um lençol pelo gramado, jogando alguns dos brinquedos de Victória, vendo minha esposa colocá-la sentadinha ali. Mills afasta o carrinho, deixando-o atrás de nós, e se senta ao meu lado. — Eu trouxe umas frutas...

— Huuuum... Só se me der na boca.

— Ei, minha filha está bem ali, viu?! — Brinco, e ela faz uma expressão de tristeza. — Estou brincando, querida. — Selo nossos lábios, brevemente. Algumas crianças corriam pra lá e pra cá e gritavam. Regina observava-os correndo para lá e para cá, escondendo-se por trás das árvores e pedindo para que ficássemos caladas, para que não fosse achado. — Que gracinha! — Comento, recebendo a atenção de minha mulher, que sorri e meneia a cabeça, concordando.

— Cadê o Lucca, Pierre??? — Outro menino grita, ainda buscando o garotinho que estava escondido atrás da árvore. — Lucca, não tem graça!

— Ele foi correndo pra lá, porque você implicou com ele...

— Eu não impliquei, Pierre. Eu juro, eu só disse que ele estava parecendo uma menininha, falando daquele jeito. — Explica-se, e minha esposa e eu nos atentamos ao diálogo. O outro menininho, provavelmente, Lucca, ainda estava atrás da árvore, agora sentado, com as duas mãos no rosto.

— Eu vou falar com ele. — Diz minha esposa, ameaçando se levantar. — Está chorando, Emma. Veja! — Levanta-se e vai até o menino. Observo Regina conversar com ele, enquanto alisa seus cabelos negros. O garoto aparenta ter uns 4 aninhos de idade, mas já é bem crescido. Vejo Regina segurar a mãozinha dele e trazer até nosso espaço. — Essa é a minha esposa, e aquela ali é a nossa filha...

— Ela é linda, tia. — Diz ele, sentando-se conosco. — Mamãe disse que tenho que voltar quando o sol for embora. Ele já está indo?

— Hum... Quase! — Respondo, admirando-o. — Seus amigos estavam implicando com você?

— Sim. Me chamaram de bichinha... — Fala com desdém. — Isso é ameixa? — Aponta para a fruta que minha esposa comia.

— É sim. Você gosta? — Pergunta Mills.

— É minha fruta favorita... — Sorri, brincando com as mãozinhas de Victória, que ri para ele.

— Coma uma, então. Toma! — Falo, pegando uma frutinha dentro de nossa bolsa. Sorrimos, observando-o negar. — Pode comer, querido, eu estou lhe dando...

— Mamãe não gosta que eu coma nada na rua.

— Ah, mas a minha mamãe também não gosta... Só que somos pessoas legais, não precisa ficar com receio de comer. — Regina diz, terminando sua ameixa. — Vamos fazer assim, então... Eu te achei um cara bacana, e quero te pagar um sorvete.

— Mas... — Ele começa a falar, mas interrompo-o.

— Nós vamos até sua casa e pedir para sua mãe, pode ser? — Questiono, e ele meneia a cabeça, em um talvez. — Agora coma a sua ameixa, nós falamos com ela, também.

— ‘Tá bom! — Pega a fruta e morde, prestando atenção em nossos olhares voltados a ele. — Uma delícia...

— Ouviu, Swan? — Sinto o ombro de Regina se chocar contra o meu, e faço uma cara feia para ela. — Você é muito linda, sabia? — Eu faço que sim, e ela me rouba um selinho estalado. Ouvimos a risadinha de Lucca, e logo nos afastamos.

— Vocês são fofinhas... — Diz ele. — E pode mulher beijar mulher, né? A mamãe diz que pode!

— Claro que pode, a partir do momento em que você ame essa mulher, pode tudo. — Digo, dando um beijo na bochecha de minha esposa, que sorri. — Qual sua idade, rapaz?

— Tenho... — Ajeita os dedinhos, mostrando-nos seis deles. — E você?

— Iiiih... Não cabe nas mãos, garoto! — Regina ri, e eu dou um tapa em seu braço.

— Tenho muitos anos...

— Muitos? — Pergunta, e faço que sim. — E ela?

— Ela é a mais nova entre nós... Tem 1 aninho, não é, filha? — Victória mostra seu dedinho único, levando-o a boca, logo em seguida. Ela se levanta, equilibrando-se nas mãos e fica em pé, segurando no ombrinho de Lucca. — Vem mamãe... — Estendo a mão para ela, que estende um dos bracinhos, vindo até mim. — Isso!

— Muito bem, sapinha!!! — Regina beija o rostinho dela várias vezes, arrancando novas risadas do menino.

— Ela é sapinha, é? — Ele pergunta, rindo.

— Sim... E todos sabem que ela é uma sapinha, man! — Rio com a fala de Regina; sempre muito fora de sua casinha. — Anda de novo, minha filha. Mostre ao Lucca que você é uma sapo girl.

— Ai, amor... — Reviro os olhos, soltando Victória, que volta anda até o nosso novo amigo, voltando para nós e repetindo tal ação por várias vezes. — Você está andando, meu amor. Parabéns! Mamãe está orgulhosa... — Beijo-a no rosto, mordiscando o seu pequeno pescoço.

— Amor, vamos? — Pergunta Regina, levantando-se. — Já está ficando escuro e ainda temos um sorvete para tomar, não é? — Estende a mão para Lucca, que bate. — Você mora muito longe?

— Pertinho, tia. É bem ao lado da barraquinha de cachorro-quente. — Explica, apontando para a barraca, do outro lado da rua. Regina recolheu nossos pertences, enquanto eu ajeitava nossa filha no carrinho. Nosso amigo olhava para nossos passos, e parecia se encantar com alguma coisa, visto que não tirava o sorriso do rosto.

— Posso empurrar? — Pergunta, referindo-se ao carrinho de Victória. — Eu acho muito legal, sempre quis.

— Claro que pode, querido. Bom que aproveito para ficar abraçadinha com a mamãe dela. — Sinto Regina abraçar minha cintura com seus dois braços e eu passo o meu esquerdo por seus ombros, de lado.

— Amor! Para! — Digo, contorcendo-me, ao sentir seus dedos apertarem um ponto específico de minha cintura, justamente, onde eu sentia cócegas. — Eu vou me soltar de você...

— Eu não estou fazendo nada... — Ri, beijando minha bochecha. — Agora pare um minuto, pois vamos atravessar a rua, ok, Lucca?

— Ok.

— Deixa que eu levo... — Seguro e empurro o carrinho, assim que o sinal se abre para os pedestres. — Onde é sua casa?

— É bem ali. — Aponta, e vamos até lá. — Mamãe?

— Oi?

— Temos uma visita muito legal. Uma não... três.

— Três? — A mulher questiona, aparecendo na janela para nós. Sorrimos ao vê-la. Ela usava um lenço na cabeça, aparentava ter um pouco mais de cinquenta anos de idade, sendo bem sincera. — O-olá... Ér...

— Essa é tia Regina, tia Emma e a Vivi, filha delas. — O garoto nos apresenta, e a senhora sai de casa e vem nos cumprimentar.

— É um prazer, queridas. Só me desculpem estar vestida assim, mas é que Francisco chega daqui a pouco para jantar e...

— Tudo bem, dona...

— Mary. — Ela diz, e eu estremeço dos pés a cabeça. Um silêncio toma conta de minha mente, e busco a mão de Regina como apoio.

— Meu bem? Está se sentindo mal? — Ouço a voz de minha esposa.

— Não, é que... Eu só lembrei muito de mamãe e...

— Sua mãe tinha o mesmo nome que eu, minha filha? — Dona Mary questiona, e eu assinto. — É uma pena que a tenha perdido... — Passa a mão em meu ombro, como forma de consolo.

— Tia Gina, pede ela...

— Uow, é verdade! — Regina fala, olhando para Mary. Victória começa a chorar e eu me abaixo para pegá-la do carrinho.

— Shhh, meu amor. Está tudo bem! — Beijo sua têmpora, e ela deita a cabecinha em meu ombro. — Mamãe está aqui, ok? — Beijo seu ombrinho e sua mãozinha, prestando a atenção na conversa que Regina estava tendo com a mãe de Lucca.

— E demos uma fruta a ele, espero que não se incomode... — A senhora nega com a cabeça, sorrindo e agradecendo. — E gostaria de saber se podemos leva-lo para tomar um sorvete, ali do outro lado, mesmo...

— Ah, claro que podem! — Ela olha para Lucca e sorri. — Vá vestir a camisa nova, garoto.

— Obrigada pela confiança... — Minha mulher diz, antes de abraçar a senhora. — Se quiser ir conosco, fique a vontade.

— Não, não... Agradeço muito o convite, mas estou sem dinheiro e preciso arrumar as coisas para amanhã cedo. — Explica, passando a mão pela extensão de sua saia de algodão, um pouco amarrotada.

— Tudo bem, então... — Digo, olhando-a. — Não iremos demorar... Creio que Lucca tenha de ir à escola amanhã, então...

— Ah, sim... Ele é bom em acordar cedo, nem reclama. — Rimos de sua ironia.

— Prontinho, mamãe! — O menino ressurge com os cabelos penteados para o lado direito e exalando um forte perfume masculino.

— Ué, tomou banho? — Regina implica, fazendo cócegas em sua axila. Ele se encolhe e nega com a cabeça. — Deu sorte que não fedeu, garoto... — Ela alisa o cabelo dele, jogando uns fios para o lado que lhe pertencia. — Vamos então, senão ficaremos sem sorvete.

 

 

— Não tem fundo não, moleque? — Brinco, apertando de leve a sua barriga. —Se passar mal, não coloque a culpa na gente. — Levo uma colherada de sorvete de morango na boquinha de Victória, que já estava bem enjoada, querendo sua janta.

— Se fosse eu... — Diz Regina, chupando sua casquinha de chocolate. Arqueio uma sobrancelha para ela, que continua: — Dando sorvete a ela, antes do jantar. Se fosse eu, a confusão estava armada. — Abro a boca, fingindo indignação, e ela ri.

— Só que ela comeu bastante fruta no parque e aposto que nem jantaria direito... Isso aqui é sono. — Dou uma desculpa, levando outra colherada de sorvete na boquinha de minha pequena, que estende a mão, pedindo para segurar minha casquinha.

— Acabei! — Lucca se manifesta, ao terminar sua terceira, e última, casquinha. — Muito gostoso!

— Vá lá no freezer e escolha um para levarmos para os seus pais... — Digo, observando-o levantar sorridente e ir até o freezer de sorvetes. — Meu amor, isso é papel... — Tiro o guardanapo que envolvia a casquinha, evitando que Victória comesse o mesmo.

— Eu topo uma pizza no sofá, quando chegarmos. — Regina diz, dando um beijo gelado em minha bochecha.

— Só pizza?

— E alguns beijos...

— Só alguns beijos? — Falo, olhando em seus olhos.

— O que você quiser, amor. — Sussurra em meu ouvido. — E eu acabei de ter uma ótima ideia, agora. — Mordisca a ponta de minha orelha, antes de levantar-se. Vejo-a pedir a conta, pegar dois potes de sorvete. Ela paga e volta a mim, juntamente com Lucca, que carrega um dos potes. Saímos da sorveteria e deixamos o garoto em casa, na promessa de que nos encontraríamos na pracinha no sábado, e levaríamos ele ao cinema, caso algum filme infantil estivesse passando.

Mary agradeceu pelo carinho que tivemos com seu filho e, principalmente, pelo sorvete. Ela pediu para pegar Victória no colo, e nossa filha foi de bom grado, e até depositou um beijo na bochecha dela, após pedirmos.

Voltamos para casa, cansadas, andando mais devagar que o normal. Adentramos nosso apartamento, e logo coloquei Victória sobre o tapete, observando Regina guardar o sorvete no congelador. Minha esposa volta, sorrindo, e beija minha testa, ao me ver deitada no sofá. Pega nossa filha e sobe com ela, pedindo para que eu preparasse uma mamadeira e levasse, pois ela daria o banho e a colocaria para dormir.

Sem que tivéssemos noção, o relógio já marcava a chegada das oito da noite, e esse era o horário em que colocávamos nosso pinguinho de gente para dormir. Fiz a mamadeira de meu bebê e subi, verificando se a porta estava trancada. Regina queria pedir pizza, mas irei sugerir que façamos uma lasanha de queijo e pronto. Estou com saudades de seu tempero.

“Banho é bom demais...” — Ouço-a cantar em nosso banheiro, assim que passo para deixar a mamadeira sobre a cômoda de nossa filha. Vou até meu quarto e ajudo-a com o bebê. Trocamos ela, juntas, e eu sequei o cabelinho dela com secador, vendo sua boquinha aberta por conta do reflexo do vento. Regina ria, enquanto tentava calçar as meias nos pezinhos. — Cheirosa da mamãe... — Beija o pescoço dela, antes de beijar seu rostinho. — Hum... Você... — Faz uma careta, ao fazer o mesmo comigo.

— Ninguém está mandando você me cheirar... — Rio, e ela me cheira de novo. — Você é um xarope, amor. Um verdadeiro xarope. — Trocamos um selinho rápido, antes de ela pegar nosso bebê e começar a dar a mamadeira. Dou um beijo na testinha de Victória e saio do quarto, dizendo que ia tomar o meu banho.

Vou ao quarto, recolho as roupinhas de Victória, esvazio a banheira e coloco os brinquedinhos na beira, para que escorram a água. Tomo um banho gostoso, demorado, pensando no fato de Regina ter se esquecido do ocorrido com o Táxi, visto que passou o dia tão sorridente e, aparentemente, feliz. Faço uma nota mental, para que vejamos isso amanhã, sobre seu instrumento de trabalho.

Ela adentra o banheiro e se livra de suas roupas, juntando-se a mim.

— Ela demorou tanto... — Fala baixinho, beijando-me os lábios. — Pensei que não fosse aproveitar desse corpinho, aqui... — Passa a mão pela lateral de meu corpo, fazendo-me rir. Ela ri, intensificando nosso beijo, incluindo a língua molhada e escorregadia dentro de minha boca. Meu amor me encosta na parede e coloca uma perna por entre as minhas, fazendo com que eu gema em seu pescoço. Regina desce seus beijos e lambe meu pescoço, mordiscando vez ou outra.

— Anda logo, amor... — Digo, sentindo-a escorregar sua destra no meio de minhas pernas. Ela massageia meu clitóris, vagarosamente, chupando meu pescoço e voltando para minha boca. Ela faz menção de introduzir dois dedos em mim, e eu gemo em antecipação, mas logo sou surpreendida por seu afastamento, juntamente ao som do choro de nosso bebê, pela babá eletrônica. — Ai, filha... Porra! — Praguejo, e Regina ri, lavando-se rapidamente e saindo do box.

— Deixa que eu vou, meu amor. Se ela sentir o cheiro de seu leite, não poderemos terminar isso hoje. — Ela sai, eu acabo rindo e finalizo o meu banho.

 

 

— Ela dormiu, agora é pra valer! — Regina exclama, ao adentrar o quarto. — Ainda está afim? — Me lança um olhar malicioso.

— Eu sempre estou afim de você, meu amor. Vem aqui, vem! — Chamo-a com o indicador, mas ela nega com a cabeça. — O que foi?

— Hoje vamos fazer amor em outro lugar... — Sussurra, antes de se aproximar da cama e puxar-me para fora do quarto.

— Amor... — Tento não soar apreensiva, enquanto descemos as escadas.

— Quero te amar ali hoje... — Aponta para a bancada da cozinha.

— O QUÊ?

— Shh... Não negue isso a mim, por favor. — Me abraça por trás e beija o meu pescoço. — Relaxa... Eu tenho algo muito diferente para fazer com você. Confia em mim, amor?

— C-Confio, sim. Mas, amor, voc...

— Shhh, Swan! — Suga o lóbulo de minha orelha, gemendo em satisfação, enquanto acaricia minhas duas coxas. — Só sinta! Hoje você só irá receber...

— Ah, é? Por quê? — Pergunto.

— Porque você foi uma ótima garota, e merece uma recompensa por ter cuidado tão bem de mim... — Diz baixinho, e eu me arrepio da cabeça aos pés. — Aiiin, amor... Você é tão gostosa... Tão transante... — Explodo em uma risada, e ela também. Ela me vira e me beija intensamente, segurando os fios de cabelos de minha nuca, empurrando-me até a parede mais próxima.

 

 

Continua...

 

 

 


Notas Finais


Um beijo enorme para cada um de vocês. Sei que muitas pessoas acompanham, mas não comentam. Mesmo assim, sintam-se abraçados por mim.
Beijos! :*


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