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História A Moça do Táxi - Capítulo 26 - Depois da Tempestade...


Escrita por: sqfanfic

Notas do Autor


Boa tarde!

Como está sendo o sábado de vocês? O meu está ótimo, pois estou conseguindo cumprir com as atualizações, e isso me deixa muito aliviada.

Boa leitura!

Capítulo 60 - Capítulo 26 - Depois da Tempestade...


 

 

Emma

 

 

— Emma? — Regina cutuca minhas costas. — Amor, fecha a cortina!

— Hum? Ah, não... — resmungo. — Fecha você, Mozza, deixa eu dormir...

— Você está mais perto da janela, meu amor. Por favor! — exclama, com a voz embolada de sono. Ficamos em silêncio por alguns instantes, até ela dizer. — Você vai ver só! — levanta -se, vai até a janela para fechar a cortina e volta para a cama.

— Bom dia, preguiçosa... — digo a Regina, assim que me viro para encará-la, após sentir seu corpo afundando o colchão. 

— Hum... Bom dia, maravilhosa! Dormiu bem? — sussurrou, antes de entrelaçar nossos dedos e rir.

— Se cochilar por duas horas for dormir bem... Sim, eu dormi! — rimos, e ela beija meus lábios, rapidamente, da forma que nos é permitida. Olívia permanece deitada entre nós, dormindo com a boquinha aberta e com a chupeta largadinha para o lado. Regina retira o objeto de sua boca e coloca no criado. 

— Retrocessos são incríveis, não são? Fazia mais de mês que ela não pedia o precioso "bubu", mas foi questão de ficar doentinha, que esse dengo veio com tudo... — diz minha esposa, após bocejar. 

Ficamos nos olhando por alguns segundos, até ouvir batidas na porta.

— Posso entrar? — a voz, abafada, de tia Eva, tomou conta do quarto. — Ah, estou entrando de olhos fechados... — disse, enquanto abria a porta, com certa dificuldade por estar com uma bandeja na mão. — Posso abrir os olhos?

— Espera! Amor, vista essa calcinha... — Regina diz, em um tom divertido.

— Jesus! — exclama Eva. — Já me arrependi! Já me arrependi demais.

— Estamos brincando, titia! Estamos com uma criança aqui, esqueceu? — diz minha esposa, rindo. — Posso saber o que é isso? — Regina refere-se a bandeja que está nas mãos da tia.

— Ué, vocês não desceram para comer nada. Victória está comigo desde às 07h30, e nada de vocês... — explica, colocando as coisas aos pés da cama. — Victória está meio febril. Me permiti medicá-la, tudo bem?

— Jura? — falo, levando uma mão na testa e suspirando. — Duas doentes!

— Essas meninas vão ficar um ano sem entrar naquela piscina. Não tem biquinho que faça com que eu ceda isso a elas... — diz Regina, um pouco brava.

— Muito obrigada pelo café, apesar de ser um almoço para nós. — sento, e começo a comer. — Hum... Panquecas!

— Adoro panquecas! — exclama Mills. — Antes de comer, vou escovar os dentes. Porque né... — debocha, olhando-me de lado. 

— Até parece, Regina Mills! Até parece... — tia Eva diz, rindo. — Regina, quando criança, passava dias sem tomar banho. Escovar os dentes? Ih, era preciso Sam ameaçar cortar as aulas de dança, porque ela odiava escovar os dentes.

— Amor, o que é isso? Essas coisas você nunca me contou... — rio, vendo-a me mostrar o dedo do meio, de dentro do banheiro.

— Regina tem muitas histórias hilárias... Deixa que eu te conto, Emma! Uma vez Regina colocou viagra no copo do pr...

— TIA EVA! NÃO! — minha esposa gritou do banheiro, fazendo sua tia cair na gargalhada. — Quer acabar com o meu casamento?

— Está com medo? — pergunto, beijando sua bochecha, assim que ela se senta ao meu lado. — Você sabe que eu não ligo para essas coisas, meu bem. 

— Mas, essas coisas são pesadas... — aponta para a tia. — E ela ama me sacanear...

— Vai me deixar com vontade de saber, Regina? Tem certeza? — estreito os olhos. — Vai?

— Ah, tá, tá, tá... Então, conta, tia! 

— Então, uma vez Regina colocou viagra no copo do professor do Ensino Médio. — a tia de Regina diz, e eu começo a rir. — Sam ficou louco, porque ligaram da escola e chamaram ele e Dolores para irem até lá. Sendo que, até aquele dia, eles nunca haviam sido chamados.

— Essa bobeira me rendeu um ano de castigo... — minha esposa lembra, e eu a olho. — Foi um desafio do meu grupo de amigos, ué. Se eu não fizesse, seria a menos corajosa entre eles.

— E você preferiu se ferrar em casa, do que recusar o desafio, é claro. — eu Eva rimos, enquanto Regina revira os olhos. — Realmente, amor, você não é um bom exemplo de criança.

— Nossa, que horror! Está ouvindo o que minha esposa está dizendo, tia? — Eva meneia a cabeça. — Pois é, a culpa é toda da senhora, que adora ficar contando essas coisas para as pessoas.

— Ela está brava, gente. Sai de baixo! — levanto-me, após terminar o café. — Hoje vamos ligar para alguns colégios e, se for possível, visitaremos um ou dois.

— Ah, ótimo! — exclamou tia Eva.

Nossa filha mais velha adentra nosso quarto, coçando os olhos, com os cabelinhos em frente ao rostinho.

— Mamãe... — chama-me, e eu me abaixo para ficar da sua altura. — Estou me sentindo ruim...

— É, meu amor? O que está sentindo? — afasto seus cabelinhos do olho e coloco atrás da orelha.

— Minha barriga ‘tá doendo. — aponta para a barriguinha, e eu faço um carinho.

— Será que, se mamãe der um beijo, sara? — pergunto, e ela tomba a cabeça, em dúvida. — Vamos tentar? Quem sabe funciona, não é? — ela meneia a cabeça, enquanto levanto sua blusinha e começo a distribuir alguns beijinhos. Ela solta uma risadinha, e eu a olho. — Já sarou?

— Não, ‘tá fazendo cosquinha, mamãe... — diz, em meio ao riso.

— Você comeu?

— Não... Acho que não quero! — diz minha pequenininha.

— Então, mamãe vai descer e preparar uma gelatina. O que você acha? — pergunto, levando a mão em sua testinha. — Está fresquinha, meu amor...

— Eu não quero gelatina, não.

— Eu não recusaria, filha. Gelatina é uma delícia... — Regina diz. — Aproveita a mamãe só para você, boba! — minha esposa incentiva, e Vi me olha. Eu meneio a cabeça, antes de beijar seu rostinho.

— Vamos? Você me ajuda a misturar tudo. — ela sorri, estendendo a mão para segurar a minha.

— Mamãe, você sabe fazer ela colorida?

— Hum, acho que sim... Podemos tentar! — exclamo.

— Eu vou ganhar? — Regina pergunta. — Eu adoro gelatina colorida...

— Mã, vem também. — diz Vi, chamando-a com a mão. — Eu quero aproveitar minhas duas mães. — nossa filha diz, arrancando um sorriso nosso.

— Depois dessa, eu vou com certeza. — Mills levanta-se e, juntas, descemos, enquanto tia Eva fica com Olívia. — Nossa, já está na hora de almoçar.

— Sim, e nós não dormimos nada... — falo, e Regina meneia a cabeça. — Meu amor, você comprou a ração das cachorras?

— Eu me esqueci, totalmente. Me desculpa!

— Menos, quase parando... — falo, rindo. — Isso acontece. Ainda mais agora, que estamos com a cabeça cheia de coisas.

— Vou tentar falar com Dr. Gus, quem sabe ele faz essa caridade de nos enviar uns dois sacos, de uma só vez. — diz Mills, pegando o celular. Coloco Vi sobre a cadeira, em frente a pia, e começo a separar uns itens para fazermos as gelatinas.

— E se fizéssemos um bolo de chocolate, também? — nossa filha sugere.

— Não creio que faça bem a você, meu anjinho. Sua barriguinha está doendo, e isso pode piorar. Quando você estiver melhor, nós fazemos. Pode ser? — questiono, e ela concorda. — Vamos mandar mensagem para a tia Vanessa e pedir para ela passar um remedinho para essa dor chata.

Regina sai da cozinha, falando ao telefone. Coloco uma leiteira para esquentar água e começo, com a ajuda de Victória, começo a abrir as embalagens de gelatina.

— Essa azul é de quê? — Vi pergunta.

— De Framboesa... Hum... — murmuro, exageradamente, fazendo Victória rir. — Mamãe se empolgou na conversa com Dr. Gustavo.

— ‘Tá com ciúmes?

— Não, senhorita! E você sabe o que é ciúmes, por acaso? — ela nega com a cabeça, e eu sorrio. — O que falamos sobre ouvir as coisas e repetir por aí? Existem tantas palavras feias que os adultos dizem, filha. Não repita, sem antes perguntar o que significa.

— É, mesmo. Desculpa, mãe! — exclama, e eu beijo sua testinha. — Que dia vou pra aula com minha irmã?

— Se tudo der certo, espero que semana que vem, meu amor. O ano está começando, vocês não podem ficar tanto tempo sem escola. — digo, e logo Regina volta, rindo. — O papo estava bom, hein?!

— Gustavo é hilário! Estava me contando sobre a dona de um cachorro lá, que mandou e esqueceu de buscar o filhote. Tem uns três dias que o cachorro está lá. Eles ligam e ela diz que já vai, mas nunca aparece.

— Isso é engraçado? — pergunto, e ela para de rir. — De repente a mulher está abandonando o pobre coitado e vocês rindo disso.

— Não estamos rindo do fato, em geral. Estamos rindo da maneira como a mulher está lidando com isso... Gustavo disse que é uma cliente antiga, amor. Ela não está abandonando. Acredito que esteja viajando e não quis pagar um hotelzinho, sei lá... — minha mulher limpa os cantos dos olhos. Nego com a cabeça, enquanto pego a leiteira com água quente e começo a despejar nos recipientes que já estão com os pozinhos de gelatina.

— Minha filha, cuidado! Está muito quente! — alerto, ao ver que Vi já estava pronta para mexer o líquido com a colher. — Vou colocar a água gelada, aí você mexe, ok?

— Ok!

— O que tem para eu fazer? — Regina pergunta, lavando as mãos.

— Podia fazer uma Torta de Frango, para comermos no almoço. — sugiro, dando de ombros.

— Torta de Frango? Faz tanto tempo que não faço uma... Mas, ok, vou tentar! — minha morena caminha até a gaveta de um dos armários e pega o livro de receitas, que era de dona Dolores.

— Afinal, conseguiu a ração ou não? — questiono.

— Sim, sim... Pedi dois, mesmo. — diz, separando alguns ovos na geladeira e colocando-os sobre a mesa. — Amore, tem farinha de trigo?

— Deve ter. Olhou na despensa? — olho-a por cima do ombro, e a vejo negando com a cabeça. — Mistura devagarzinho, meu bem, senão cai fora do pote.

— Cheirinho gostoso... — diz nossa filha.

Ficamos mais de uma hora dentro da cozinha, cada uma fazendo uma coisa. Regina finalizou o preparo do recheio da torta e eu a ajudei com a massa, enquanto Vi assistia um pouco de TV e bebia aguinha de coco.

Tia Evinha desceu com Olívia, que estava bem melhor do que quando foi dormir. Regina a pegou com um braço, enquanto colocava o recheio da torta, com o outro. O dengo de Oli durou um pouco menos de quatro minutos, até ela despertar do sono e querer do colinho da mamãe.

Nossa filha foi até a irmã e, juntas, começaram a brincar sobre o tapete da sala. Era um tal de: “Vi, eu sou a mamãe!”, que eu e Regina não conseguimos segurar nossas risadas.

— Nós vamos fazer uma visita essa semana, então. A sede é a perto do MC Donald’s da Primeira Avenida? Entendi... Eu vou falar com minha esposa e ligaremos para marcar a visita. Obrigada...? Carla. Obrigada, Carla! Tenha uma boa tarde! — desligo a ligação, riscando o nome do colégio da nossa lista. — Eles não seguem uma boa metodologia.

— Da última vez que optamos por isso, terminamos com uma filha sendo maltratada dentro da sala de aula. — diz Regina, com a lista telefônica em mãos. — Eu quero apostar na simplicidade, amor. Quero uma escola que seja tão simples, a ponto de nossas filhas chegarem sujas de areia até no nariz. Eu cresci dentro de uma escola incrível, lá no Tijuana. Meus uniformes duravam dois meses...

— Dois meses? Misericórdia! — exclamo, rindo. — Podemos optar, sim, por algo mais simples. Preciso desencanar dessas questões, porque o que vale, agora, é a infância saudável que elas precisam e merecem ter. — apoio a cabeça na mão e suspiro.

— Amanhã visitaremos essas duas primeiras, então. Eu gostei da voz da coordenadora. Ela me parece ser uma pessoa íntegra, moderna e, da maneira como respondeu a minhas perguntas, parece acreditar nas mesmas coisas que nós. — diz Regina, e eu meneio a cabeça.

— Mamãe, toma! — Olívia entrega o potinho de gelatina para Regina.

— Não quer mais? — pergunta minha esposa, recebendo um movimento de cabeça, em negação. — Deixa mamãe ver se está com febre, vem cá... — vira-se na cadeira e a coloca por entre suas pernas. Encosta as costas da mão na testinha e sorri. — Está até gelada, meu amor. Que beleza!

— Que benção! — exclamo. — A febre de Victória também sumiu. O remédio que Dra. Vanessa passou, foi ótimo.

— July lhe mandou alguma mensagem?

— Ainda não. Amor, não acho que seja tão rápido, assim... Eu estou tentando não pensar, porque não quero ficar ansiosa, sabe?

— Sei. Desculpa, por te fazer pensar... — diz, cabisbaixa. — Não tire a meia, Olívia! — Regina se levanta e vai até nossa filha, a fim de lhe calçar o par de meias que acabou de tirar. — Não pode ficar sem, porque isso atrapalha seu ouvidinho de ficar melhor, filha.

— Tem que passar cola, mamãe! — digo, virando-me para olhá-las.

— Cola? — Oli pergunta, olhando-me. — Colá meu pé, mãe?

— É, porque você não deixa a meia quieta... — digo, e ela ri, remexendo os pezinhos.

Regina volta para perto de mim e começamos a conversar sobre outras coisas, enquanto as meninas brincavam de massinha. Enquanto eu e minha esposa conversávamos, as risadas de Victória preenchiam o ambiente. Sempre que olhávamos, ela parava de rir. Ava deitou em meus pés, e eu aproveitei para pegá-la um pouquinho. Lola preferia ficar na área externa, brincando para um lado e para o outro, correndo atrás de borboletas e destruindo minhas flores.

— Vocês querem ir ao parquinho? — Regina pergunta para as meninas. — Sair um pouco de casa, respirar um ar puro. Vamos?

— Vamos! — Vi exclama, e logo se levanta.

— Olívia, vem trocar de roupa... — falo, já no pé da escada. Nossa filha menor nega com a cabeça, permanecendo no mesmo lugar.

— O que foi, minha filha? — Regina pergunta, indo até ela. — Está se sentindo bem?

— Siiiim... — respondeu, e Victória voltou a rir.

— Então, vem! — falo, estendendo a mão. — Fez xixi? — ela nega com a cabeça, e eu vou até ela. — O que houve, então? — ela remexe os pezinhos, e eu os apalpo, sentindo algo dentro. Retiro sua meia e, quando vejo, está cheia de cola dentro. — Olívia!

— Colô o pé na meia... — ela fala, apontando.

— Olívia, não acredito! — Regina exclama, vindo em nossa direção. — Não gostamos disso, mocinha. Aonde encontrou cola?

— Eu peguei, Mã! — Vi confessa, e eu a olho séria.

— Eu não quero que vocês façam essas coisas. Meu Deus, vocês são muito levadas! — falo. — Estou muito brava! Olha o seu pé, Olívia...

— Não vamos mais ao parquinho, porque vamos ter que dar um banho em você... — Regina diz, pegando Olívia no colo.

— Não briga com ela, mamãe. A culpa é minha! — nossa filha mais velha diz. — Eu que peguei...

— A culpa é das duas, e não estamos brigando com ninguém. Só não queremos que isso se repita, ok? — digo, e as duas meneiam a cabeça.

Subimos e demos banho em Olívia, aproveitando para dar em Vi, também. Depois que tiramos elas do banho, colocamos uma roupinha fresquinha para irmos até a casa de Ruby. Tia Evinha tinha ido para a Igreja, então, decidimos fazer uma visita minha prima.

Olívia estava tomando seu leitinho no novo copo que, enfim, foi aceito por ela. Regina e eu estávamos terminando de nos arrumar; eu estava de short jeans e regata branca, e ela com um vestidinho florido. Nossos cabelos estavam molhados, para ver se amenizava um pouco do calor.

Descemos com as meninas, entramos no carro e fomos para a casa de Ruby.

*

— Ethan, mostre o brinquedo que papai trouxe... — Ruby diz, e logo os três vão para a sala. — Olívia está melhor?

— Sim. Hoje Vi amanheceu meio doentinha, também, mas essa nova Pediatra é bem boa e passou um remédio ótimo. — digo, sentando-me à mesa, ao lado de Regina.

— Vocês querem água ou suco?

— Eu quero suco! — exclamo.

— Não tem! — diz Ruby, e Regina começa a rir.

— Por que você ofereceu então, maluca? — questiono.

— Oferecer é uma coisa, ter é outra. — explica-se. — Estou brincando... — ri e vai até a geladeira. — Tem uma cerveja artesanal de Chris, Rê. Você quer?

— Não, obrigada. — minha esposa agradece. — Quero uma água, mesmo. Minha garganta está seca!

— Também, fala igual a uma puta de estrada... — Ruby diz, e eu jogo nela uma laranja, que está na fruteira sobre a mesa.

— Não agrida uma grávida, Swan! — minha prima exclama, tapando a boca no mesmo instante em que percebe o que disse. — Ops!

— Não acreeeeeeedito! — Regina e eu gritamos, antes de nos levantarmos para abraçá-la. — De quanto tempo?

— Calma, calma... — ela diz, e logo voltamos a nos sentar. — Eu estou de dois meses, mas não quero colocar muita expectativa. Vocês sabem como são os três primeiros meses, né?!

— Então, você já estava grávida no aniversário de Olívia e com todo aquele papo de “Quero ter outro filho!”. Sua cachorra! — exclamo, e Ruby dá de ombros.

— Na verdade, eu não sabia que estava. Tanto, que eu até bebi naquele dia... Mas, está tudo certo. Descobrimos essa semana, quando fomos a Dra. July. — revela, e eu e Regina sorrimos.

— Bom, eu sei que é muito cedo, mas se tudo der certo, eu quero muito que vocês sejam madrinhas. — diz minha prima, colocando a mão sobre a barriga. — Pelo menos um dos meus filhos precisam ter vocês como Dindas. Vocês são incríveis, e sei que darão ótimos presentes. — brinca, fazendo Mills revirar os olhos. — Vocês aceitam?

— Ser madrinha de um filho seu? — minha esposa pergunta. — Mas é claro que aceitamos... — responde minha morena, arrancando um lindo sorriso de Ruby.

Nosso papo rendeu, principalmente, depois que Ruby disse que faria seu enxoval em Orlando. Usamos aquilo de pretexto para fazermos uma viagem no final do ano, se tudo estiver certo comigo, é claro.

Pedimos pizza e comemos no chão da sala. Quando estávamos saindo da casa de Ruby, por volta de 06:15pm, meu celular anunciou a chegada de uma nova mensagem que, por alguns instantes, fez com que eu fosse no Céu e voltasse.

 

“Emma, boa noite. Assuntos profissionais devem ser tratados em Consultório, mas sei como anda o seu coração e, principalmente, sua mente. Portanto, por estarmos tanto tempo nessa parceria, sinto que me tornei sua amiga e de Regina. Então, como sua amiga, venho lhe dizer que os resultados confirmaram nossas suspeitas. As manchas que vimos na ultrassom, são sombras dos cistos que você sempre teve e que, por algum motivo, mudaram de lugar. Permaneça com o anticoncepcional, pois esse é mais forte e pode ajudar a limpar os cistos.

Gostaria de vê-la na segunda-feira, apenas para que eu lhe entregue os resultados, em mãos, e lhe explique melhor e em termos mais técnicos. Tenham uma ótima noite, Emma e Regina. Saiba que estou muito feliz em poder lhe dar essa notícia.

Dra. July.”

 

 

***


Notas Finais


GOOOOOOOL DA ALEMANHA! ♥
Beijos!


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