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História A moleca e O garanhão - Capítulo Três


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Oi meus amores. Primeiramente, sorry pela demora. Acontece que eu estava desanimada por conta de umas mensagens negativas que recebi. Pensei que desistir da fanfic, mas sei que existem poucas pessoas que ainda gostam de ler o que eu escrevo.
Se o capítulo não estiver bom, peço que me perdoem, irei me esforçar mais no próximo.
É isso, se virem algum erro, ignorem. E boa leitura. ♥

Capítulo 3 - Capítulo Três


Capítulo #3 -

(Paulo) - Você ta de brincadeira com a minha cara né? - perguntou ele quando já estávamos dentro de casa.

- Não, eu falei sério. Se não fosse pra falar sério nem aqui eu viria.

(Paulo) - Eu acho que você errou o endereço, a Valéria mora há poucas ruas daqui.

- Deixa de ser idiota. Eu sei onde a Valéria mora e se quisesse falar com ela já estaria lá. Acontece que meu assunto é com você! Preciso da sua ajuda, de verdade. - tentei responder bem séria.

(Paulo) - Ajuda? Pelo que eu entendi tem alguma coisa a ver com o seu jeito e tal, e por esse motivo eu acho que você veio no lugar errado.

- Não, não vim. Você é a pessoa certa pra me ajudar com isso. Se começarmos agora, até o baile de primavera eu posso ser uma nova pessoa.

(Paulo) - Mas por que eu? Alice, eu sou um garoto de quase 18 anos, sou chato, irritante, não sei nem cuidar da minha vida. E você acha que eu posso ajudar alguém, que posso ajudar você?

- Com toda essa sua teimosia, sei que pode conseguir o que quiser, inclusive ajudar uma necessitada como eu. - falei fazendo um certo drama.

(Paulo) - Será que pode parar essa cara de cachorro que caiu do caminho da mudança? É bonitinha mas não me convence. Melhor você procurar suas amigas mesmo.

- Você não entende. Eu não posso pedir ajuda a elas. Além de eu estar brava com a Valéria, tenho certeza que ela e a Marcelina iriam rir de mim, me tratar com um certo menosprezo ou sei lá o que. Sem contar que iam ficar jogando na minha cara que elas sempre estiveram certas sobre eu ter que fazer essa mudança. E digamos que tudo isso é a única coisa que eu não quero agora. Por isso pensei que você fosse bom no assunto "mulheres" e vim te procurar.

(Paulo) - Perai, só porque eu pego geral você acha que sei tudo sobre garotas? É, sei mesmo. Poderia te ajudar sem nenhum problema, você ficaria ótima. Mas eu não quero.

(XxXx) - Posso saber quem aqui anda pegando geral?

  Tomei um susto ao ouvir uma voz alta e grossa falando atrás de mim, me virei devagar na direção e dei de cara com o pai do Paulo. O Sr. Roberto. Ele parecia meio bravo, mas ao me ver tentou mudar sua expressão facial.

(Paulo) - O que você quer? Ouvir a conversa alheia é feio, você que é o senhor educação devia saber disso. - respondeu bem grosso, o que me assustou um pouco.

(Roberto) - Eu poderia te falar muitas coisas agora, mas vou respeitar a visita. E espero que essa coisa de pegar geral seja mentira. Porque se eu descobrir que você trai ou faz qualquer outra de ruim com a Maria Joaquina, a sua mordomia acaba. Aquela menina é um ouro e se você a perda-lá eu nunca irei te perdoar. Vou indo, preciso resolver umas coisas na empresa. Boa tarde. Boa tarde, mocinha.

- Boa tarde. - respondi baixinho.

(Paulo) - Droga! - gritou quando Sr. Roberto já tinha saído. - Viu só? Entende agora porquê eu nunca terminei meu namoro com a Maria Joaquina?

- Ele é sempre tão bravo assim?

(Paulo) - Às vezes é pior. Hoje foi só uma pequena demonstração, nada muito sério.

- Imagine só como ele ficaria bravo se visse isso. - então peguei meu celular e selecionei na galeria a foto que havia tirado do Paulo no banheiro com outra garota.

Antes que me perguntem, não! Eu não estava fazendo aquilo só pra chantagear ele. Mas foi como se meu lado mal tivesse sido ativado e eu quisesse ver o Paulo implorando pra eu apagar aquela imagem. Não tinha nada a ver com o meu pedido a ele... Ta, talvez tivesse.

(Paulo) - De onde você tirou isso, garota? Agora deu pra me espionar? - gritou assim que viu o que realmente tinha ali no meu celular.

- Não, mas acontece que o banheiro feminino da escola não é um lugar que se diga escondido para pegar alguém.

(Paulo) - Apaga isso! Agora! Se a Maria Joaquina ver, se meu pai ver, eu to morto, entende?

- Não tenho motivos para apagar isso. Não te devo nada, você nunca fez nada por mim. Se eu fosse uma pessoa ruim, poderia muito bem estragar sua vida com isso. - aonde eu estava querendo chegar? Meu Deus!

(Paulo) - Mas você não é ruim, certo? Agora apaga, Alice.

- Meu nome não é Alice, caramba! - respondi guardando meu celular no bolso.

(Paulo) - Você não tem noção das coisas que causa em mim, garota!

- Que? - perguntei confusa.

(Paulo) - Quis dizer que você me irrita, me irrita muito.

- Ta, que seja. Agora preciso da sua resposta. Vai me ajudar ou não?

(Paulo) - Não! Será que ainda não entendeu que não da pra fazer isso? O que a Maria Joaquina vai pensar se souber que eu estou saindo com você pra lá e pra cá. Sem contar que eu não sou obrigado a fazer isso.

- Mas quem disse que a Maria Joaquina precisa saber? Ninguém precisa, Paulo! Isso seria somente entre nós dois. Por favor, vai!

(Paulo) - Não! Não, Alice, não!

- Tudo bem então. Tchau pra você, otário!

A fúria tomou conta de mim, me levantei do sofá de forma brusca e sai da casa do Paulo rapidamente. Se ele não queria me ajudar, eu não iria ficar insistindo igual uma idiota. Tudo que eu menos queria fazer naquele momento era me humilhar pra alguém.

Já estava pra atravessar a rua, até que uma mão grande e macia segurou meu braço com força, me fazendo virar em direção a pessoa que me puxava.

(Paulo) - Espera, eu acho que mudei de ideia.

- Você é bipolar, garoto? - falei brava.

(Paulo) - To falando sério, Alice. Eu posso te ajudar, só que você precisa apagar essa foto do seu celular.

- Eu não quero mais sua ajuda.

(Paulo) - Não me faça ficar com raiva de você, garota.

- Ta, eu quero. Mas tem certeza que vai me ajudar mesmo? Eu apago a foto sim, mas só depois que seu trabalho for feito.

(Paulo) - Ta né, pode ser. Até o baile de primavera eu acho que consigo dar um jeito em você.

- Que ótimo. Agora posso ir embora?

(Paulo) - Pode, ah, amanhã depois da escola a gente começa com isso. Te encontro na praça de alimentação do shopping. - concordei com a cabeça. - E antes que eu me esqueça, toma seu skate, você tinha esquecido ele lá em casa.

Ele me entregou o grande objeto e eu fiquei indignada por ter esquecido o meu maior companheiro em qualquer lugar. Então, depois de alguns segundos, Paulo finalmente soltou meu braço e eu voltei para a minha casa.

●●●

    POV Paulo -

_Dia seguinte, depois da aula_

A maior parte do pessoal da turma já tinha ido embora da escola, e eu estava enrolando um pouco no banheiro, pra ver se a Maria Joaquina ia embora sem mim.

Quando constatei que a escola já estava vazia, sai de meu esconderijo para ir pra casa. Mas infelizmente, trombei com a Bibi já no portão de saída.

- E ai?

(Bibi) - Onde você tava? Majo cansou de te procurar por essa escola, achou que você tivesse ido embora e foi também.

- Eu não te devo satisfações da minha vida, Bibi! Depois eu falo com a Maria Joaquina.

(Bibi) - Sabe, a Maria Joaquina merece um boy melhor. Você não é alguém que mereça ela. Sorry, mas eu tinha que falar isso.

- Ta bom. Agora eu posso ir?

(Bibi) - Por que a pressa?

(Alícia) - Oi, ta tudo bem por aqui? - perguntou se aproximando de nós.

(Bibi) - O que você quer, Alícia? A conversa ainda não chegou no poço da breguice.

- Bibi, já deu não acha? Deixa a Alícia em paz. Pode ir embora, sua hora já deu.

(Bibi) - Grosso! Tchau pra vocês.

Então a ruiva saiu pisando forte da escola, me deixando ali sozinho com a Alícia.

E sim, eu sabia que o nome dela era Alícia e não Alice. Mas era tão bom vê-la irritada, por isso eu sismava em chamá-la por um nome que eu sempre soube que não era seu.

(Alícia) - Você me chamou de Alícia! O que houve?

- Nada, mas esse é seu nome não é? Pela primeira vez eu me recordei. - menti.

(Alícia) - Entendi. Bom, a ajuda que você vai me dar ainda está de pé?

- Sim, infelizmente. Aliás, já que está aqui, podemos ir pro shopping agora, assim eu poupo um pouco do meu tempo.

(Alícia) - Então ta... Vamos!

●●●

(Alícia) - Não acha isso muito curto não?

Fazia mais ou menos meia hora que eu e Alícia Gusman estávamos no shopping, e com esses míseros trinta minutos eu já tinha descoberto que aquela garota não era nem um pouco fácil de lidar.

Claro que eu não entendia nada de moda, mas sabia as roupas que provavelmente cairiam bem na minha colega, mas a cada peça que eu mostrava para a mesma, era uma reclamação diferente.

- Se você continuar com essas reclamações eu te largo aqui sozinha e você vai dar adeus as minhas ajudas!

(Alícia) - Ta, ta bom. Vamos de novo.

Então, com a ajuda de mais duas funcionárias da loja, montei uma pilha de roupas e entreguei para a Alícia, que apesar da má vontade foi provar todas.

Por mais que eu não queira dizer, ela ficou bonita em todas. Quem visse ela vestida daquela jeito, jamais imaginaria que aquela era a garota que se escondia atrás de pijamas estranhos. Jamais imaginaria que ela era tão bonita assim. Não, pera!

Enfim... Depois de provar tudo, a mesma decidiu levar todas as roupas e saiu da loja com um shorts jeans e uma blusa estampada solta, mas que ainda assim deixava  a mostra suas curvas, que provavelmente ninguém nunca havia visto.

(Alícia) - Estou me sentindo uma Maria Joaquina da vida, de verdade.

- Mas pode ter certeza que você está bem melhor assim.

(Alícia) - Não sei se vou me acostumar com isso.

- É bom que se acostume, não estou fazendo essa trabalho a toa. E se prepara porque nossa próxima parada é o cabeleireiro.

(Alícia) - Cabeleireiro... Perai! Isso quer dizer que eu vou ter que tirar minhas mechas rosas?

- Existe inteligência em você, Alice! Que ótimo, acertou em cheio!

(Alícia) - Ah como eu odeio você, garoto! - respondeu batendo nas minhas costas com uma de suas sacolas.

A sua bravura me fez rir igual um retardado, e eu imaginei que talvez, ajudar Alícia Gusman não fosse uma das piores coisas a se fazer, simplesmente por ter sua agradável companhia por algumas horas.

 


Notas Finais


Mt obrigada por ler. ❤❤ Até mais!


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