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História A Morte Também Salva - A Cidade Senreo.


Escrita por: whiteCupCake

Notas do Autor


oi !

Capítulo 17 - A Cidade Senreo.


Alguns minutos depois de uma caminhada muito enjoativa, Lunna finalmente me explicou o porquê, disse que o espaço ali era destorcido, encolhido e modificado, para que se pudesse colocar mais gente dentro desse inferninho, o que era engraçado, contando o fato de existir uma cidade no meio do nada e mais, apenas mais um monte de nada. Eu desabei no chão, levantando uma nuvem de poeira comigo. Lunna suspirou, cruzando os braços.

- Eu deveria ter pedido algo mais fraco. Você está bem?

- Por que todos continua fazendo a mesna pergunta?

- Acho que não. Sabe o que é uma salamandra?

- Hum?

Aparentemente a Polonka somada à caminhada de meia cidade estavam fazendo efeito. Eu voltei a me sentir leve, divertido e aquecido.

- Polonka é um vinho feito de uvas silvestres, que crescem sem cuidado algum. Depois, durante a fermentação adicionam salamandras vivas à mistura. Quanto melhor o gosto, mais salamandra tem.

Eu virei de lado, vomitando violentamente no chão. Lunna repuxou o rosto, enojada.

- Nojento! – Gritei.

Ela voltou a andar, ignorando o fato de eu ter acabado de vomitar. Não queria pensar nisso. Estava preocupado com o que iria acontecer. Jamais deixaria Lunna lutar sozinha. Mas, no fundo, bem lá no fundo eu sabia que era apenas um peso.

Caminhamos um pouco mais, lá no fundo do meio do nada eu começava a ver uma tenda. Uma tenda, no meio do nada. Isso era o mercado negro? Que piada.

- Ikki, eu vou entrar e você fica esperando do lado de fora. Entendeu?

- Sim, mas não vou acatar. Eu vou com você até o fim. Vou te proteger.

Lunna sorriu, me dando um soco no ombro.

- Você é teimoso igual ao seu pai.

Meu pai? Lunna o conheceu? Abri minha boca para perguntar, mas reparei que estávamos na entrada da tenda. Lunna pegava algo na mochila, revirando tudo dentro dela, ruidosamente. Ela me entregou uma capa preta, daquelas dignas de filme de terror, que iam dos pés à cabeça com capuz que cobria todo o seu rosto. Vesti, me sentindo quente e confortável com ele. Serviu perfeitamente, como se tivesse sido feita pra mim.

- E você?

Lunna me olhou de cima em baixo, como se eu tivesse perguntado o óbvio.

- Só... Não me odeie, ok?

Balancei a cabeça, confuso. Ela tirou o anel novamente. Então eu entendi. Nunca, nem em um milhão de anos luz a morte poderia ser uma garota bonita. Ela girou o anel nos dedos, ele se esticou e se tornou uma foice, Lunna disse algo em uma língua estranha e começou a soltar fumaça. Lunna, soltando fumaça. Era como se ela estivesse dentro de uma fogueira, as nuvens pretas subiam em golfadas para o céu e aquelas que não subiam se prendiam ao corpo de Lunna.

Eu arquejei, sentindo a ânsia voltar. Uma Lunna completamente nova estava parada na minha frente.

Ela tinha as asas de morcego abertas atrás de si, deformadas e já em estado de putrefação. Seu rosto agora era apenas um caveira, com um globo ocular cinza escuro, seus cabelos pretos caiam em torno de si, emaranhados e sujos. Lunna também usava um manto igual ao meu, dessa forma eu só podia ver suas mãos osseas pra fora do manto. Na sua cintura ela tinha algo como um farol, que refletia uma luz verde escura macabra.

- Vamos... Entrar...

Eu gelei com a voz sinistra que rompeu de seus pulmões. Me estremeci da cabeça aos pés com sua voz gelada e arrastada. Ela entrou na tenda e eu a segui, ficando impressionado com a quantidade de espaço ali. Realmente, realmente tinha uma cidade dentro da tenda! Eu olhei em volta, maravilhado com a visão do lugar. Dezenas de prédios e carrões de luxo preenchiam o lugar com cores e músicas de todo o tipo, pessoas, animais e demônios andavam por todos os lados nas ruas. Eu dei passos cautelosos, isso tudo era mesmo real?

- Bem- vindo... À cidade... Senreo...


Notas Finais


<3


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