História A Mudança - 2 Temporada - Eu vou acha-la

Antes

Não se preocupe - Continuou ele se aproximando e abraçando a rosada. - Eu vou achar ela, eu vou. Custe o que custar, eu vou acha-la, Sakura.

Agora

Algumas horas haviam se passado. Era madrugada e o setor 7 já estava na Mansão Uchiha. Itachi havia ligado (a contragosto) para Kakashi. E logo o prateado estava na mansão. Sakura não se pronunciava e somente olhava para o telefone esperando ele tocar e alguém dizer que está trazendo Aya de volta para casa. 

Meryna que ia servir um copo de água para a rosada, foi rapidamente expulsa da sala principal. E ali somente ficaram os agentes, Kakashi, Itachi, Sakura e Tsunade que havia acabado de chegar visivelmente desesperada e abalada. 

Logo com tudo montado todos esperavam as ordens da rosada. 

A rosada se levantou seus olhos estavam inchados e ela desnorteada. 

– Quero que conectem todos os telefones a esse aqui - Dizia ela apontando para o telefone da sala principal - Depois quero que interroguem cada um daqui de dentro. 

– Não é melhor dispensa-los senhora? - Falava um agente ao lado de Kakashi.

– Não. - Disse ela fria e visivelmente abalada. Sakura tremia e sua respiração estava descompassada. 

– Se não nós nunca saberemos quem foi cúmplice desse crime. - Falou o prateado.

– Sakura, não é melhor você dormir um pouco, querida? - Falava Tsunade limpando as lágrimas.

– Não! Não! Eu não posso - Falava Sakura se alterando. Itachi rapidamente a segurou, quando viu o soco potente que ela havia dado na parede. Todos os agentes olhavam para a rosada, e como nunca haviam visto ela daquele jeito, os olhares eram de surpresa. 

Sangue caia no chão por causa da mão da rosada. Tsunade que ia pegar um calmante para ela tomar, achou muito melhor injetar na rosada. Uma ótima ideia. Todos concordaram e logo Sakura já estava sonolenta e desmaiada nos braços do moreno. 

Itachi levou a rosada para o quarto e voltou a sala principal, seguindo as ordens dos agentes, para que não atendesse nenhum celular. Na verdade o celular de todos foram confiscados, Meryna, Shynui e todos os outros celulares. Menos dois aparelhos. 

Sakura acordou e viu Tsunade ali, chorando. Já estava amanhecendo. E a loira se aproximou rapidamente de Sakura, a rosada ainda zonza olhava para a loira e via as lágrimas caindo dos olhos cor de mel de Tsunade. 

– Aya - Dizia a rosada se levantando da cama rapidamente. 

– A Aya vai ficar bem filha - falava Tsunade. 

– Não! Chega! - Disse a rosada olhando nos olhos da loira. - Eu estou cansada. Eu quero a minha filha, e eu posso traze-la de volta, mas em vez disso estou completamente dopada! 

– É para o seu bem, Sakura - Falava a loira.

– Meu bem porcaria nenhuma! - Disse ela alterada novamente - Eu quero somente o bem da minha filha!

Tsunade chorando por ouvir o que Sakura estava falando saiu do quarto rapidamente. 

Sakura não moveu um dedo sequer para pedir desculpas.

A rosada passou o dia inteiro no quarto, ninguém deixava ela descer. Ela se sentou na sacada e chorou... por horas ela chorou. Até que começou a observar os seguranças e um lhe chamou atenção. Ela nunca havia visto ele, e o homem sorria eventualmente que ela se virava. 

Sakura via o sorriso do homem pelo espelho, ela deixou para lá, por achar que estava começando a desconfiar de tudo e de todos. 

Ela desceu e ficou sentada no sofá rezando para que alguém ligasse. 

Tempo se passou e lá para as 22hrs o telefone tocou, Sakura atendeu e seu coração estremeceu. 

– Olá querida - Falou ele com uma voz tenebrosa.

– Onde está a minha filha seu monstro! - Disse ela com raiva na voz. 

– Calma...Calma... - falou ele rindo sádico - A Aya é uma menininha linda.

– Se você tocar na minha filha eu vou - foi interrompida pelo homem.

– Vai o quê? Por favor, Sakura! - Dizia ele com um tom de deboche - Você sabe que eu não quero a menina. Eu quero VOCÊ. 

Precisamos que você fique mais alguns minutos com ele na linha. Aparentemente ele está falando de um orelhão, já mandamos uma equipe para lá. - escrevia em um papel o agente.

Meryna saiu para buscar um copo de água para Tsunade que estava super nervosa. 

– Tudo bem - Disse a rosada - Quando e onde? - Falava Sakura fazendo Kakashi se aproximar para impedir ela de ir atrás do homem.

– Você vai saber, querida. - Dizia ele - Mas se armar algo para mim, já sabe o que vai acontecer com a pequena Aya - falou o homem desligando o telefone. 

Sakura estava imóvel, e Tsunade tremia, grande parte da água que Meryna trouxe, acabou caindo no chão. 

– Você não vai atrás dele. - Falou o prateado firme em sua voz. 

– Não pode me impedir, Kakashi - Disse a rosada. 

– Sim eu posso. E vou, Sakura - Falava Kakashi. 

Itachi e Tsunade também não concordaram e Sakura já estava começando a se sentir sufocada ali, ela foi para o jardim e viu um dos seguranças mandando mensagem. 

Ela se aproximou lentamente, era o mesmo homem que ela havia visto de manhã. Andando pelos arbustos atrás do homem viu. 

"Fuja dai, eles estão enviando policiais" Era o conteúdo da mensagem. 

A rosada imediatamente pegou a arma de seu coldre que depois do desaparecimento de Aya ela tinha voltado a usar e colocou a arma na cabeça do homem. 

– É melhor você me explicar isso direitinho - falou ela apontando a arma para o homem que estava de mãos para cima, pedindo para que ela não fizesse nada. 

Ela continuou andando até entrar na mansão e surpreender todos com o "refém" que ela havia pegado. 

– Vamos começar os interrogatórios, agora. - disse ela firme. 

Logo o homem estava sentando em uma sala escura, só com um abajur iluminando. 

Ele estava preso por cordas em seu braço e Sakura com várias facas ao seu lado, também sentada em uma cadeira de frente para o homem. 

– Sabe... Existem algumas prisões, que fazem você querer ir para o inferno. É elas são horríveis. - Falava ela - Eles tem os piores instrumentos de tortura. - Continuou a rosada. - Mas nada se compara com o que eu vou fazer com você se você não me contar onde ele está. 

Kakashi e Itachi que estavam separados por um vidro a prova de sons, observavam Sakura. 

O prateado estava totalmente surpreso com a câmara de tortura que Sakura havia criado. 

– Pode me torturar o quanto quiser - Dizia o homem - Eu nunca vou contar onde ele está, e nem a sua filhinha. 

– Isso é o que vamos ver - Falava a rosada pegando uma faca e dando um sorriso macabro, fazendo todos que estavam assistindo ao "interrogatório" terem um frio percorrendo a espinha.