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História A mulher do meu destino - Cause your memory lives on inside of me


Escrita por: gnferreira

Notas do Autor


* Cause your memory lives on inside of me = Porque sua memória vive dentro de mim - Trecho da musica Out There de Engelina.

Olá!! Obrigada primeiramente a todos os comentários!! São eles que me deram muita força durante essa gripe terrível que tive. Era por vocês que, eu aproveitava que a tosse não me deixava dormir, e escrevia compulsivamente. São 70 capítulos e 600 páginas escritas!


Fic nova do Tom já está no ar!!! "The Unlikely"

Espero que gostem!!! Por favor comentem!

Capítulo 70 - Cause your memory lives on inside of me


- O quê? - exclamou Lorelei incrédula.

Amora virou-se em direção à irmã. Aredhel olhou para mim meio confusa. Meneei a cabeça e dei um sorriso para ela. Aredhel então abriu um largo sorriso, parecendo compreender o que estava acontecendo. Amora correu em direção a Lorelei, mas antes que a alcançasse, foi lançada ao ar pela nuvem vermelha do Aether.

- Você ficou louca? - berrou Lorelei para Amora – Que feitiço você colocou em minha irmã, Loki? - rosnou Lorelei.

Eu ri. Aredhel, utilizando o cetro, desacordou alguns dos guardas que lutavam contra ela. O Capitão tentou me golpear no rosto e aparei o golpe com a Gungnir. Lorelei recuava assustada a cada ataque insistente de Amora. O Aether protegia Lorelei, mas isso custava sua energia vital. Enquanto isso, Amora ia se machucando, cada vez mais, a medida que tentava matar a irmã.

O capitão alcançou seu escudo e voltou a me atacar com ele. Mais homens entraram no local, acompanhados de Jack. Os soldados vieram em minha direção, enquanto Jack foi para cima de Amora.

- Não, Jack! Pegue Aredhel! - ordenou Lorelei – Se você vai controlar minha irmã, eu pegarei a sua humana! - gritou para mim.

Jack levou uma das mãos ao ouvido e sussurrou algumas palavras. Ele puxou uma arma e Aredhel rapidamente o desarmou com o cetro. Jack não pareceu se intimidar e pegou uma espécie de lança com um bandeira na ponta que havia na sala. Ele rasgou a bandeira e usou a haste para atacar Aredhel. Novos guardas entraram no local e avançaram sobre Aredhel.

- Meus queridos, eu quero Aredhel viva! - alertou Lorelei - Mas podem se divertir com ela. Quero ter eu mesma o prazer de matá-la em sua frente, Loki! - disse em meio a um sorriso.

Desesperei-me, sabia que Aredhel não iria matá-los e isso ajudaria nos planos de Lorelei. Comecei a me livrar dos homens que tentavam atirar ou me atacar. Eu já estava ocupado demais lutando contra o Capitão e precisava ajudar minha esposa. Matei dois homens quando Aredhel novamente gritou para mim.

- Loki! Não! Não os mate! Ele são inocentes! - pediu Aredhel com a voz entrecortada.

Bufei com raiva. Um dos homens atirou uma cadeira contra Aredhel, o que fez o cetro cair no chão. Aredhel criou cópias de si para confundi-los, mas Jack a golpeou na cabeça com a lança. Tranquei os dentes. Ela cambaleou um pouco, mas logo se recuperou. Amora continuava investindo sobre Lorelei e esta começou a perceber que estava enfraquecendo.

- Capitão, Jack, tragam Aredhel para mim! - ordenou se afastando em direção à porta - Esperarei vocês no heliporto! - saiu correndo.

Amora seguiu atrás de Lorelei. Jack e o Capitão trocaram olhares. Rogers avançou sobre mim, mas lançou seu escudo em direção à Aredhel, golpeando-a pelas costas. Ela caiu de joelhos e Jack a acertou novamente na cabeça. Aredhel caiu no chão desacordada com a cabeça sangrando. Enfureci-me, golpeei mais três homens e com a Gungnir lancei o Capitão contra a parede. Jack carregou Aredhel e saiu correndo porta à fora seguido por mais dois homens. O Capitão estava tentando se levantar quando eu o acertei na cabeça, fazendo-o desmaiar.

- Você me deve uma, Capitão. - murmurei.

Livrei-me dos demais soldados, mas acabei matando mais alguns. Eu não tinha tempo a perder com compaixão. Aredhel não estava mais ali para que eu tentasse me controlar. Pouco me importava a vida de qualquer Midgardian. Juntei o cetro e saí no encalço de Jack, mas não vi para onde tinham ido.


 

Aquele lugar parecia um labirinto, continuei vagando durante um certo tempo, às cegas, por aquele local. Estava desesperado, não conseguia imaginar onde ficava o tal heliporto para onde levaram Aredhel. Passado algum tempo, ouvi tiros vindos de um corredor a esquerda e segui por ele. Gritos e mais tiros ecoaram. Eu estava próximo à sala quando ouviu-se uma explosão e o prédio todo estremeceu. Acelerei o passo e entrei em uma nova sala.

Fiquei chocado com o que vi. Váli, em sua forma de lobo, grunhia encarando Lorelei que arfava encostada à parede. Amora, Jack e Aredhel estavam jogados no chão desacordados. O Aether pairava no ar, como se estivesse escolhendo seu novo dono. Sorri satisfeito. Lorelei era fraca demais para ele. Conjurei uma pequena urna, semelhante a qual o Aether estava contido e a estendi. O Aether alojou-se na pequena urna e a escondi com um movimento de minhas mãos.

Ajoelhei-me ao lado de Aredhel. Ela estava respirando e pude confirmar que estava apenas desmaiada. Olhei mais uma vez de Lorelei para Váli e ri.

- Você tem a tenacidade de sua mãe, Váli. Desobedeceu-me. - falei seriamente e Váli ganiu – Mas fico feliz que tenha vindo, afinal. Pois vai me dar a oportunidade de vingar o que foi feito à sua mãe. - falei meio rindo – Vê esta mulher? - apontei para Lorelei – Foi ela quem deixou sua mãe naquele estado, ela é a Lorelei. - abri um largo sorriso de satisfação.

Lorelei arregalou os olhos e encolheu-se contra a parede. Váli soltou um grunhido alto e avançou alguns passos na direção de Lorelei. Eu estendi o braço e toquei no largo pescoço de Váli, fazendo um afago em seu vasto pelo.

- Bem lentamente.. - sussurrei – Eu quero vê-la gritar.. - falei entredentes.

Lorelei gritou e estendeu o braço sobre o rosto. Váli avançou sobre ela e abocanhou seu braço esquerdo. Ouviu-se o grito de Lorelei misturado com o barulho de osso quebrando. Váli a lançou em direção ao outro lado da sala, arrancando o braço dela. O sangue espirrou pelas paredes e chão. Mais uma vez o grito de Lorelei ecoou pelo local. Comecei a gargalhar.

- Seus gritos são música para meus ouvidos, Lorelei. - ri alto.

Váli novamente investiu sobre Lorelei, mordeu seu pé e o mastigou. Sons de ossos quebrando encheram o ambiente. Dei um suspiro saboreando, mais uma vez, os melodiosos gritos de Lorelei. Váli mordeu a perna de Lorelei, a ergueu do chão, jogou-a no ar e abocanhou-a, trancando os dentes sobre seu corpo. Mais sons de ossos se partindo e um gemido fraco de Lorelei pode ser ouvido. Váli arremessou o corpo dela contra a parede e ela caiu no chão sem vida. Ele se aproximou do corpo de Lorelei, arrancou a cabeça dela e lançou-a para o outro lado da sala. Eu sorri, minha vingança contra Lorelei estava completa.

- Amora é toda sua também, filho. - apontei e dei um meio sorriso.

Peguei a Gungnir e cravei no pescoço de Jack. Não me importava se ele estava sendo controlado ou não por Lorelei, pois desde o começo ele estava do lado de Thanos. Segundo William, ele representava os interesses dos estúdios de cinema. Estava nisso tudo por vontade própria.

Váli foi mais sucinto em relação a Amora, apenas arrancou sua cabeça. Ajoelhei-me ao lado de Aredhel, carreguei-a em meus braços e Váli voltou à sua forma original. Ele se aproximou e tocou o rosto da mãe.

- Perdoe-me, mamãe. Eu fui tão rude. - disse franzindo o cenho – Ela vai ficar bem? - indagou-me.

- Vai. Sua mãe é muito forte. Está só desacordada. - tentei tranquilizá-lo.

- Pai, porque Amora estava atacando a Lorelei? Quando eu cheguei elas estavam lutando uma contra a outra. - perguntou Váli confuso.

- Eu a estava controlando. - confessei – A Gem da Mente. - expliquei.

- Hum. Deveria ter desconfiado. - riu.

Eu havia usado a Gem da mente para controlar Amora. Como todas as outras Gems, isso consumia uma certa energia, mas era notável a sua efetividade. Eu não precisava me concentrar muito para controlá-la. Era só ditar as ordens uma única vez e ela as cumpriu até o fim. Fiquei me perguntando se a Gem perderia seu efeito com uma batida na cabeça ou algo parecido. Mas conhecendo o poder que as Infinity Gems tinham, eu tinha quase a certeza de que não. Era como se pudesse controlar a pessoa para sempre, sem que para isso tivesse que fazer muito esforço. Imaginei que se tivesse me concentrado poderia ver até através do olhos de Amora o que ela via. A Gem da Mente despertou em mim um interesse singular. Eu precisava testá-la mais e desvendar todos os seus segredos.

- Váli, eu preciso ir atrás de Thanos. Você voltará para Asgard e levará sua mãe. - falei rapidamente.

- Mas pai, eu queria ir atrás de Thanos também. - rebateu.

- Não, Váli. Isso é entre Thanos e eu. Você já teve a sua vingança. Agora é minha vez. - sorri ironicamente – E precisamos cuidar de sua mãe. - lembrei.

Váli bufou. De repente o Capitão apareceu à porta da sala. Ele olhou ao redor e depois para nós três. Abriu a boca, mas nada disse, parecia estupefato. Deitei Aredhel no chão, levantei-me e coloquei-me à frente dela e de Váli.

- O que aconteceu por aqui? - finalmente falou – Aredhel, está bem? - indagou se aproximando de nós - Eu sinto muito mesmo. Eu não queria atacar vocês. - tentava se explicar.

- Esqueça. O feitiço de Lorelei era bem efetivo nos homens, principalmente em humanos. - falei em tom de ironia – Aredhel está bem, só está desmaiada. - completei.

- Váli, você já sabe o que fazer. - fui sério.

Váli, muito contrariado, conjurou a água do lago e serviu em uma tigela. Segurou a mão de Aredhel e mergulhou o rosto na água.

- Vou lá para fora ajudar os demais, você vem? - perguntou o Capitão.

- Não, vou atrás de Thanos. - respondi.

Rogers assentiu com a cabeça, desejou-me sorte e saiu correndo. Peguei a tigela com a água do lago, pensei em Thanos e mergulhei o rosto. Nada aconteceu. Tentei novamente e mais uma vez não saí do lugar. Thanos estava bloqueando sua própria localização, mas como? Tranquei os dentes. Por mais uma vez eu teria que esperar que ele viesse até mim? Fiquei furioso e com receio. Significava que Asgard continuaria sob a ameaça dele. Eu havia conseguido me livrar das duas irmãs, mas elas não eram grande ameaça quando comparadas à Thanos.


 

Ouvi um novo estrondo vindo do lado de fora do prédio, tudo estremeceu novamente. Segui rapidamente para fora do prédio e quando cheguei lá fora vi o segundo aero-porta-aviões no chão, totalmente destruído. Havia homens olhando uns para os outros aturdidos, confusos. Imaginei que com a morte de Lorelei e Amora, todos haviam acordado do “encantamento” das duas. A guerra chegara ao fim.

Thor e Stark vieram ao meu encontro.

- Onde estão Lorelei e Amora? - questionou Thor.

- Estão lá dentro. Espalhadas.. - ri com sarcasmo.

- Espalhadas? - indagou Stark abrindo a máscara de sua armadura.

- Digamos que Váli cuidou das duas. - expliquei rapidamente.

Stark deixou escapar um assobio.

- Esse garoto vai ser um perigo quando crescer. Desse tamanho já mata. - disse Stark franzindo o cenho – Espero que tenha puxado o juízo da mãe, porque se ele puxou a você, estamos fritos. - deu uma risada.

- Loki. Você envolveu o menino nisso? Aredhel vai ficar furiosa. - alertou Thor em tom de reprovação.

- O que eu posso fazer se Váli é tão teimoso quanto à mãe? Eu o proibi de vir, mas ele veio escondido. Ele queria se vingar pelo que Lorelei fez à Aredhel, mas pelo menos ele resolveu o problema. - dei de ombros.

- É.. Estamos perdidos. O garoto não tem juízo e ainda é vingativo. A família rena é tão pacífica. - ironizou Stark.

- E quanto ao Aether? - perguntou Thor.

- Quando Lorelei mostrou-se ser fraca demais, ele a abandonou. Está guardado e será levado de volta para Asgard. - expliquei.

- E Thanos? Onde ele está? E o Tesseract? - questionou Stark.

- Acredito que o Tesseract ainda esteja com Thanos. E quanto a ele, não consegui localizá-lo. Nem com a água do lago, inclusive. Ele deve estar usando algum tipo de magia para bloquear o acesso à sua localização. Thanos ainda é uma ameaça a todos nós. E, pelo jeito, ele está cheio de truques novos. Usou uma técnica nova para controlar Aredhel e Thomas e agora consegue se esconder de nós com mais efetividade. - alertei.

- É. Pelo jeito não vou dormir em paz tão cedo. - suspirou Stark.

- Verdade. Mais do que nunca precisamos estar unidos e manter contato para qualquer movimento estranho. - disse Thor.

- Sim. Vamos manter o que foi combinado. Aredhel virá avisá-los caso algo aconteça em Asgard e você vá nos ver se tiver algum fato novo. - falei para Thor.

- Certo. Vamos voltar para Asgard? - perguntou-me Thor – Tenho que ir buscar Jane e Rebecca.

- Vá na frente. Tenho algumas pessoas para visitar ainda. - respondi dando um sorriso torto.

- Quem? - perguntou Stark curioso.

- Os responsáveis por toda essa confusão. Os dirigentes dos estúdios de cinema da outra Midgard. Eu os avisei que não dava segundas chances. - fui sério.

- Veja bem o que vai fazer, Loki. - disse Thor severamente.

- Não se preocupe, Thor. Não haverá mais retaliações. - falei calmamente – Eu lhe asseguro isso. - afirmei.


 

Com a ajuda da água do lago, parti para outra Midgard. Dessa vez eu já sabia exatamente para onde ir e quem procurar. Adentrei no prédio e segui direto para a sala da presidência. Como eu já imaginava, havia muitos guardas me aguardando. Com a Gungnir, eu os eliminei um a um sem a menor piedade. Minha paciência já havia se esgotado há muito tempo com o povo daquela Midgard. Nem mesmo Aredhel poderia me segurar naquele momento. Entrei na sala da presidência e muito calmamente anunciei.

- Eu avisei a vocês que eu viria se não seguissem minha admoestação. Humanos tolos, que o erros de vocês sirvam de exemplo a todos! - vociferei e avancei sobre os dirigentes.

Desintegrei alguns com raios da Gungnir, outros eu os atravessei com ela. Dessa vez não poupei nenhum deles. Eu sentia prazer em matá-los. No caminho de saída do prédio, mais alguns tolos perderam a vida. Aos demais funcionários do local eu alertei em alto e bom tom, que isso servisse de aviso a todos àqueles que ousassem se voltar contra mim. Deixei claro que o mesmo aconteceria a quem me desafiasse novamente.



 

Depois de muitas mortes e ameaças, retornei a Asgard. Chegando lá fui recebido por Thomas.

- Então, como foi? Conseguiu encontrar Thanos? Você demorou. Váli nos contou o que aconteceu com Lorelei e Amora. - disse rapidamente.

- Eu não o encontrei. Ele está usando algum tipo de magia que bloqueia sua localização. Mas aproveitei para resolver alguns problemas pendentes na sua Midgard. - dei um sorriso cínico.

- O que você fez, Loki? - indagou-me preocupado.

- Eu simplesmente eliminei todos aqueles que ousaram unir-se contra mim, contra nós. - tranquei os dentes – E vou exterminar todo e qualquer outro que tente fazer o mesmo. - fui ríspido.

- Mas Loki.. - começou a falar.

- Basta! - eu o interrompi - Eu já estou cansado da sua compaixão e da de Aredhel. Vocês são ingênuos demais! E foi por vocês acreditarem nessas bobagens pacíficas que chegamos a essa situação! - rosnei.

Thomas fez menção de falar algo, mas desistiu, parecia abatido.

- Algo errado? Você parece tão desanimado. - perguntei meio curioso.

- Greta pediu um tempo para pensar. - Thomas deu um suspiro triste - Ficou muito abalada com tudo o que ocorreu e com o que contei. Ela teme que eu volte para a Terra. - explicou.

- E você pretende voltar? - indaguei.

- Eu não sei, Loki. Eu a amo, mas não sei se viveria aqui ou se ela se adaptaria lá. Estou muito confuso e ela também. - respondeu amargurado.

- Desejo sorte a vocês. Realmente espero que vocês cheguem a uma solução. - fui sincero – Vou lhe dizer uma coisa. Com tudo o que aconteceu, a única coisa que descobri, ou melhor, confirmei, é de que eu não posso viver longe de Aredhel. Sei que você vai ficar furioso com o que vou falar, mas eu jamais deixaria que ela me abandonasse. Ela me pertence. - confessei.

- Eu já nem discuto mais isso com você. - fez uma careta - Desde que você não a machuque novamente, eu não ligo. Ela também não vive sem você, duvido que um dia possa pensar em lhe deixar. Vocês dois são loucos, possessivos e obsessivos. E esse amor de vocês não tem cura. - disse meio rindo.

- Por falar em Aredhel, como ela está? Já acordou? - perguntei preocupado.

- Ela está bem, levou apenas um dia para se recuperar. Estava descansando no quarto de vocês, acabou de acordar. Váli e os irmãos estão com ela. - respondeu.



 

Segui para o quarto e ao entrar apenas Váli ainda estava lá. Minha esposa e meu filho estavam na sacada conversando. Aredhel me olhou e sorriu acenando para mim.

- Perdoe-me, mãe. Eu não queria ter sido tão rude com a senhora. - murmurou Váli.

- Eu já disse que está tudo bem, meu anjo. - disse Aredhel.

Váli mordeu os lábios e deu um abraço forte em Aredhel. Depois ele me deu um sorriso tímido e retirou-se do quarto. Aredhel entrou no quarto e fechou a porta da sacada.

- Já soube que nosso filho foi o herói do dia? - perguntei meio rindo.

- Sim. Ele me contou que matou Lorelei e Amora, mas desconversou quando pedi detalhes. Como ele as matou? - indagou em meio a um sorriso cínico – Diga que Lorelei teve uma morte lenta. - disse com olhos suplicantes.

- A morte dela foi lenta e torturante. Digamos que ela se desfez em pedaços. - sorri cinicamente.

Aredhel abriu um largo sorriso de satisfação.

- Um pena eu não ter visto essa cena. - murmurou visivelmente agitada – Isso é frustrante! - disse entredentes – E Thanos? - perguntou.

- Não pude ir atrás dele. Ele está usado uma magia que bloqueia sua localização. - expliquei.

- Então ainda vamos viver com esse perigo nos rondado.. - falou baixinho e franziu o cenho preocupada.

- Esqueça isso por enquanto, meu amor. - falei me aproximando dela e passando a mão por sua cintura – Sabe, Aredhel, preciso conversar com você sobre uma coisa. - falei seriamente.

- Diga, meu amor. Sou toda ouvidos. - sorriu.

- Aredhel, você se sentiu atraída por Thomas enquanto estava sendo dominada? O que sentiu quando o beijou? - perguntei enciumado.

- Mas que pergunta é essa? Por que quer saber isso? - indagou exasperada.

- Apenas responda a pergunta, Aredhel. - falei pausadamente.

- Bem, eu sentia que o amava como um homem, mas ao mesmo tempo não. - apertou nervosamente as mãos - Era confuso e torturante. Eu o desejava fisicamente, mas ao mesmo tempo não queria beijá-lo, não queria que ele me tocasse daquele jeito. Não era certo. - passou as mãos pelos cabelos - Não gosto de lembrar. Tenho a sensação constante de que lhe traí. - falou visivelmente perturbada.

- Acalme-se, Aredhel. Desculpe-me. Eu não pensei que tivesse sido tão difícil para você. - abracei-a e afaguei seus cabelos.

- É horrível ter alguém remexendo em sua mente. - murmurou – Mas tinha algo estranho. Quando te ataquei e falei aquelas coisas, mesmo não tendo controle sobre o que fazia ou sentia, eu conseguia ver claramente o que sentia de verdade por você. Só não podia externar, mas sentia. - mordeu os lábios – Isso me lembrou daqueles pesadelos que tinha. Neles era como se você estivesse me observando desde sempre e eu pudesse te sentir. Desde antes de eu nascer. Como se a memória do que sinto por você vivesse dentro de mim, de forma atemporal. E atravessasse várias existências. - explicou.

- Como aquelas teorias de reencarnações que tem naqueles livros de Midgard? - perguntei.

- Sim. Como se eu te conhecesse de outras vidas. Como se tivéssemos nos encontrado várias vezes. - falou sombriamente.

De fato nos sonhos parecia que eu sempre encontrava uma Aredhel diferente, em uma época distinta. Somente eu continuava sendo o mesmo, só parecia mais velho ou mais novo, dependendo do sonho.

Ficamos em silêncio por um tempo.

- Aredhel, tem outra coisa que preciso lhe dizer. - recomecei a falar - Com tudo o que aconteceu e, principalmente, com o ocorrido entre você e Thomas, eu cheguei a uma conclusão. - fiz uma pausa - Sei que prometi respeitar sua vontade se você desejasse me abandonar, mas constatei que isso será impossível.

Aredhel fitava-me confusa, mas nada falou.

- Quando você disse que amava Thomas, tudo que eu desejei foi matá-lo. - confessei.

- Mas você se conteve, não o fez. - rebateu.

- Sim, não o fiz porque desconfiava que você estava sob algum feitiço. Aredhel, se aquilo tudo fosse verdade, Thomas não estaria mais entre nós. Eu nada faria a você, porque eu te amo, mas ele estaria morto. - fui sincero - Você nunca vai poder me deixar. Aredhel, você nunca será de outro homem, nem que você queira. Você me pertence, é minha e somente minha. - afirmei enquanto a encostava contra a parede.

Aredhel abriu a boca assustada. Acariciei seu rosto delicadamente.

- Não falo isso para assustá-la. Só estou tentando ser franco com você. Sou possessivo e nunca vou deixar de ser. - falei calmamente.

Aredhel deu um suspiro e então sorriu timidamente para mim.

- O que posso fazer? Eu amo você do jeito que é. - deu um sorriso torto.

Dei um beijo em seus lábios e voltei a encará-la. Aredhel fitava-me com um sorriso sereno. Adorava vê-la com aquela expressão inocente no rosto. Excitava-me a ideia de dominá-la, tê-la a mercê de meus desejos e vontades. Lembrei-me que tínhamos um assunto inacabado. Sorri maliciosamente.

- Aredhel, você confia em mim? - perguntei enquanto acariciava seu pescoço.

- Claro que confio, Loki. - fez um muxoxo.

Aproximei-me e dei um beijo demorado em seu pescoço. Aredhel deu um gemido baixo.

- Hoje vou fazê-la sentir o mais longo e pleno orgasmo que você já teve. Vou fazer você gritar meu nome. - sussurrei em seu ouvido.

Senti Aredhel estremecer. Sorri satisfeito com a reação dela. Tomei os lábios de Aredhel em um beijo lascivo. Enquanto a mantinha naquele beijo vertiginoso, eu levantei a barra de seu vestido, passando minhas mãos por suas coxas. Aredhel deslizou suas mãos por minha nuca, puxando-me para si. Parei o beijo e a olhei.

- Não, Aredhel. - tirei as mãos dela de meu pescoço - Eu dito as regras. Você vai entender na prática o que significar ser só minha, me pertencer. - sorri.

Conjurei as algemas e as coloquei em seu pulso. Ergui os braços de Aredhel e prendi na arandela que havia na parede. Aredhel franziu o cenho e olhou-me um pouco apreensiva. Ajoelhei-me e ergui seu vestido. Segurei-a pela cintura e comecei a beijar seu ventre. Dei algumas mordidas, enquanto descia lentamente sua calcinha. Aredhel juntou os joelhos e soltou alguns gemidos.

Desci meus lábios até sua intimidade e comecei a deslizar minha língua por toda sua extensão. Aredhel gemia melodiosamente enquanto eu explorava seu sexo e seu ponto de prazer. Notei que suas pernas tremiam, apertei com força sua coxa e continuei me deliciando com sua intimidade. Quando percebi que ela se aproximava de seu clímax, passei a morder e sugar a pele de suas coxas. Aredhel mal conseguia manter-se de pé. Voltei a ficar de pé e abri alguns botões de seu vestido, expondo seus fartos seios. Delicadamente envolvi um de seus mamilos com meus lábios e o sorvi, enquanto que com os dedos eu apertava o outro. Ouvi o estalar da algema, Aredhel estava pendurada pelas algemas, com as pernas soltas e semi-flexionadas.

- Loki.. Eu.. - gemia.

- Você o que, meu amor? - perguntei largando temporariamente seu seio.

- Eu.. Eu não me aguento mais.. - disse em um sussurro.

- Diga o que você quer. - falei calmamente.

- Quero você, Loki.. Eu te quero dentro de mim.. Por favor.. - implorou com a voz entrecortada.

Sorri maliciosamente. Abri a calça e ergui as pernas de Aredhel. Eu estava desesperado para possuí-la. Meu desejo era tão grande que temia machucá-la dessa vez. Desci seu corpo vagarosamente, enquanto sentia meu membro abrir caminho naquele sexo tão apertado. Aredhel gemeu alto e cruzou as pernas ao redor de minha cintura. Comecei a dar estocadas e a beijar Aredhel com volúpia. Fui tornando o movimento de meus quadris mais frenético e a encarei. Ela franzia o cenho gritando alto meu nome enquanto eu me deliciava com seu corpo. Parei o movimento e ela me fitou confusa.

- Confie em mim, meu amor. - falei meio arfante.

Pus a mão em seu pescoço e comecei apertá-lo. Recomecei o movimento de meu quadril. Quanto mais violentamente meu quadril se chocava contra o de Aredhel, mais eu fechava meus dedos sobre seu frágil pescoço. Eu sabia que era arriscado o que estava fazendo, mas o risco só aumenta a minha excitação. Aredhel começou a ficar vermelha e vi ela revirar os olhos. Ela deixou escapar um gemido baixo e senti o corpo dela dar espasmos. Aredhel havia chegado ao seu orgasmo. Enquanto Aredhel ainda estremecia em meus braços, soltei seu pescoço e continuei dando estocadas até me derramar dentro dela, soltando um grunhido alto.

A cabeça de Aredhel pendeu sobre meu ombro e eu pude ouvir claramente sua respiração dificultosa. Dei um beijo em seu rosto e a soltei da arandela, mas a mantive algemada. Carreguei-a e levei-a até a cama. Ela abriu o olhos e deu um sorriso fraco.

- O.. O que.. Foi.. Isso? Nossa... - murmurou ofegante.

Despi-me e rasguei seu vestido. Dei um beijo em seus lábios e debrucei-me sobre ela, penetrando-a novamente. Levei uma das mãos até seu pescoço e ela franziu o cenho em uma expressão incrédula. Dei um sorriso lascivo.

- Eu só estou começando, meu amor.. - murmurei.

Eu ficara irracional. Amei Aredhel por mais três vezes. Só parei depois que ela desmaiou de exaustão em meus braços. Por fim, adormeci exausto e satisfeito.



 

Teria sido uma noite perfeita se eu não tivesse começado a ter um pesadelo. Sonhei que estava em um lugar frio e escuro. Andei por algum tempo sozinho e encontrei Narfi morto no chão. Ajoelhei-me ao lado dele desesperado e mais adiante vi Hela também morta. Gritei de dor e pude ouvir claramente o ganido de Váli. Corri desesperadamente em direção ao som e, quando lá cheguei, encontrei Váli morto. Eu soluçava descontroladamente. Repentinamente ouvi a voz de Aredhel chamando por socorro. Saí em disparada e a encontrei sendo estrangulada por Thanos. Os corpos de Thomas e William estavam no chão. Thanos arremessou o corpo de Aredhel, já sem vida, aos meus pés e desapareceu na escuridão.

Senti uma forte dor no peito e acordei suado. Ainda era noite. Olhei para o lado e Aredhel dormia ainda algemada. Retirei suas algemas e vi que ela estava com marcas roxas de meus dedos em seu pescoço e nos pulsos por conta das algemas. Eu havia exagerado e a machucado. Passei as mãos por meu rosto exasperado.

- Machucá-la dessa forma é o menor de seus problemas. - ouvi uma voz familiar dizer – Seu pesadelo irá se realizar se não seguir exatamente o que eu lhe disser. - disse uma pessoa saindo das sombras.

Fiquei chocado com o que vi. A pessoa que me dizia tais palavras era eu mesmo.


Notas Finais


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