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História A Música Une Corações - Capítulo 29


Escrita por: milabecker123

Capítulo 29 - Capítulo 29


- Cara você nasceu pra isso - falou Ucker - ter marcado todos aqueles pontos no final da temporada, simplesmente incrível.
- Eu gostava do que fazia e procurava estar sempre treinando pra chegar naquele nível - explicou Poncho.
Eles estavam no quarto conversando papo de homem: futebol. Ucker jogado na cama de barriga pra cima, com uma bola de basquete de pelúcia jogando pra cima e deixando cair de novo direto em sua sua mão, repetindo isso diversas vezes. Equando Poncho estava sentado na beira de sua cama, virado pro Ucker. Se sentia bem ali. Como ele já havia falado antes, não tinha problemas em se socializar e seu colega de quarto era legal, mesmo tendo o conhecido e tais circunstâncias.
De repente, interrompendo a conversa dos dois, a porta se abriu num movimento rápido e nada delicado, fazendo-a bater com toda força num baú de madeira, onde Ucker guardava, provas, trabalhos e anotações. Com o impacto, a porta voltou batendo em cheio no rosto da pessoa que ia entrando no quarto. Pode-se ouvir um "AU" do outro lado.
Enfim surgiu o rapaz de cabelo laranja, segurando o nariz com uma das mãos e com um celular na outra. Um risada pavorosa saiu do Ucker ao perceber o que tinha acontecido. 
- Para de relinchar igual um cavalo Ucker, foi uma pancada feia e nada engraçada - disse ainda segurando o nariz.
- O que? Não foi engraçado? Ver você dá de cara na porta? - Ucker falava enquanto gargalhava e segurava a barriga.
Na sua cama, Poncho estava rindo por dentro, mas estava se contendo para não demonstra isso.
- Você ai - disse apontando pro Poncho - não se sinta acanhado, pode soltar essa hiena que esta dentro de você, vai solta.
Bastou isso para o Poncho se jogar na cama gargalhando. Realmente tinha sido uma cena muito hilária.
Demorou um tempo, tanto para o Ucker quanto para o Poncho se recompor da crise de riso, enquanto o outro esperava sentado na baú, sem achar a mínima graça de tudo aquilo.
- Ok ok, já acabou a sessão "Vamos rir do gostoso do Chris".
- Ai ai minha barriga - disse Ucker se levantando e indo até o amigo, colocando uma mão em seu ombro - Chris tenho que confessar. você me proporciona os mais engraçados momentos, muito obrigado cara - virando-se para Poncho disse - Esse aqui é o hilário Christian, mais conhecido como Chris ou Pollito, não faço a mínima do porque desse último apelido, mas...
Poncho se levantou, ja recomposto da crise, e foi até o Chris lhe cumprimentar.
- Prazer, me chamo Poncho - apertou a mão do Christian - desculpa pela crise, mas não deu pra segurar.
- Prazer e pode dormir tranquilo que não tenho ressentimento algum - Chris sorriu.
Realmente Chris era um cara legal. Bem extrovertido e brincalhão. Apesar de ser um pouco louco e de sempre ter alguma menina saindo de seu quarto semi nua, ele era um bom amigo para o Ucker. Se precisasse da ajuda dele, lá estava. Ucker voltando pra sua cama falou:
- E então Chris, o que te trás ao meu humilde quarto?
- Nossa, quase ia me esquecendo - disse Chris num pulo, mechendo no celular - não podia ser assunto direfente no dia de hoje; trote - e foi se sentar do lado do Ucker, em sua cama.
- Sempre são as mesmas coisas Chris, já está ficando monótono esses trotes - falou Ucker sem demonstrar interesse algum.
- Haaa... ai que você se engana caro Uckerzito, esse trote aqui é história e vai ficar por um bom tempo sendo lembrando pelos corredores da FB - falando isso entregou o celular para o Ucker que começou assistir o vídeo.
Tinha uma música engraçada ao fundo do vídeo que tinha uma letra mais ou menos assim "A galinha pintadinha e o galo carijó". E num ritmo meio que remixado. O vídeo mostrava no início duas meninas de máscaras estilo bandido, dançando em frentre ao box fechado que, provavelmente tinha alguém tomando banho. De repente elas se abaixavam, cada uma pegava uma lata e entravam nos boxes ao lado do box que estava fechado. Sem dor, elas jogavam o conteúdo das latas na pessoa que estava la dentro. A porta se abria e saia uma menina toda coberta de tinta, mesmo a menina estando sem roupa, não dava pra ver nada de suas intimidades, pois o vídeo dava um close bem no rosto dela. Podia-se notar o pânico no olhar dela. Por fim jogaram pena. O vídeo era encerrado com crédito que dizia "Bem vinda a Fox Bittencourt".
- Caraca - exclamou Ucker quando o vídeo chegou ao fim.
- Eu te falei parceiro. esse trote foi pesado e mais da metade de quem está aqui já tem esse vídeo, está se alastrando como contaminação zumbi em Resident Evil - disse Chris colocando um tom de drama ao seu pequeno texto improvisado.
- Quem teve coragem de fazer uma coisa dessa? - Ucker estava perplexo com aquele trote, com o aquele vídeo, com tudo aquilo. Não sabendo ele que que uma daquelas meninas era sua namorada Letícia.
- Se importa? Eu posso ver? - perguntou Poncho.
- Claro que não, segura ai - Chris jogou o celular para o Poncho, que pegou sem nenhum problema.
Ele começou assistir o vídeo e de repente sua expressão se empedrou. Aqueles olhos. Aquela sensação de pânico, ele já tinha visto antes. Não podia ser.
- ANNIE?
- Quem? - perguntou Ucker;.
- É a Annie, a menina que viajou comigo para cá, é ela nesse vídeo - Poncho realmente se preocupou, dava pra notar na sua voz.
- Como pode ter certeza, a menina está toda coberta de tinta e pena - disse Chris.
- Esses olhos, esses olhos são os olhos dela, eu tenho certeza - deixou o celular em cima da cama e se levantou indo em direção a porta.
- Ei cara onde você vai? - perguntou Ucker.
- Eu preciso encontra-la, ela deve estar muito mal - nem terminou de explicar para onde iria, apenas saiu porta a fora para encontrar Annie.
 



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