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História A Neutral - Você não vai pra lá


Escrita por: _Rafaella-_-

Notas do Autor


essa história e da minha amiga, que escreve história muito bem, ela pediu pra mim postar por que não tem uma conta aqui e também o celular dela e horrível, enfim eu li os primeiros capítulos da história e é ótimo leiam

Capítulo 1 - Você não vai pra lá




Pov Soni


   Olá, me chamo Soni Yakamura Sun e vocês vão conhecer minha história.

   Vamos lá, para o inicio escolhi quando eu morava com a minha tutora. Sim, tutora, depois eu conto porque.

   Eu estava no meu quarto procurando uma casa para morar, já tenho os meus quinze anos, passou da hora de sair daqui.

   Enquanto mexia no computador, Fernanda; minha tutora; entra e pergunta:

   - O quê está fazendo?

   - Procurando um internato para morar - pois é, não era uma casa comum, era um internato. Queria muito voltar a estudar.

   - E por que?

   - Porque eu quero voltar a estudar e ter minha independência. E também, vocês tem coisas mais importantes para fazer.


F. B. On


   - Meu amor, você não tem outra coisa para resolver que não seja esse trabalho? - pergunta Victor e eu fico escondida no pé da escada.

   - Como o quê, querido?

   - Como... - ele se aproxima dela - ...o nome dos nossos filhos. - ouvir isso me deixou meio chateada.

   - Por favor, não fale isso. Soni pode estar por perto, não quero que ela pense algo errado. - <há algo que você quer me contar, Fernanda?> penso.

   - Mas, querida, Soni já é uma moça que compreende muito bem as coisas. E ela pode até querei um irmão ou uma irmã... - <cala a boca, Victor>.

   - Victor, eu quero sim uma família, mas primeiro quero ajudar a Soni.


F. B. Off


   - Sabe, eu não preciso de ajuda. - falo com os olhos no computador.

   Então Fernanda vai para a tomada e a tira. Eu só paro de teclar, viro a cadeira e pergunto:

   - Por que fez isso?

   - Você não vai morar em um internato. Sabia que iria entender tudo errado.

   - Fêh, a decisão é minha e você tem que aceitar. Como já disse, vocês têm coisas mais importantes para resolver.

   - Eu sou responsável por você, o que eu digo tu tens de obedecer. E eu digo que você não vai.

   - Você não é a minha mãe para mandar em mim. - comecei a ficar brava.

   - Mas tenho certeza que se fosse ela aqui, você continuaria sem ir... - <ela não disse... isso>.

   Fico sem responder com raiva. Coloco a tomada e me viro para a tela.

   - Soni, eu não queria...

   - Não, você disse tudo. - ela ficou sem jeito e saiu fechando a porta.

   Minha decisão já estava tomada e isso fez ficar com muita raiva mesmo. Escuta, sou responsável, mas por que não me deixar ir? 

   Então pego minhas chaves e saio para o departamento de policia ver se tem algo para mim.

   Sou conhecida como a garota mais jovem a se tornar policial.

   Saio pela porta da frente, passando pela Fernanda.

   - Aonde pensa que vai?

   - ... - a ignoro e vou.


~x~ no departamento


   Encontro delegado Marq.

   - Soni, o que faz aqui? Não tem nada para você agora.

   - Tem certeza?

   - Tenho. Na verdade, foi bom você ter vindo, precisamos conversar. Me acompanhe. - fomos até sua sala.

   - E o que seria? - me sento.

   - Escute, você pode até ter resolvido alguns casos... Mas esse trabalho é para gente grande, digo, mais velha. E você só tem quinze anos de idade...

   - E consegui resolver casos de tráfego, ronda e até guarda de transito...

   - Exatamente, você deveria curtir mais sua vida na idade que está. Nada de departamento. Talvez uma faculdade, arranjar um namorado...

   - Se eu for seguir meus anos de escola, eu ainda estaria no nono ano, eu só posso é continuar aqui e...

   - Primeiro Soni, você já me interrompeu duas vezes, a próxima eu não vou aceitar; segundo que eu estou falando sério, o departamento não é local para uma adolescente; terceiro, eu queria muito saber o porquê você perder seu tempo precioso em um local perigoso como policial. - quando ele perguntou isso eu fiquei sem expressão.

   - É que... Eu fiz uma promessa... - respondo.


F. B. On


   - O que vocês querem ser quando crescerem?

   - Médica, para cuidar dos feridos e doentes. E você, Soni?

   - Uma policial, para manter a segurança em todo o lugar e cuidar de todos vocês. Eu prometo.


F. B. Off


   -... E eu não vou descumprir. - falo "sozinha".

   - Soni, eu entendo, mas há outro trabalho como policial que você pode fazer.

   - Como o quê, senhor?

   - Treinadora de recrutas - <você só pode estar de brincadeira com a minha cara> Penso.

   - Como? Vai me retirar de tudo para treinar recrutas?

   - Soni, ou é isso ou você sai. E além do mais, você tem uma personalidade forte, perfeita para o trabalho.

   - Todos tem medo de mim, essa é a perfeição? - ele me olha cruzando os braços.

   - …fechado, mas quando precisarem de ajuda, não exitem em me chamar.

   - Muito bem, é só por hoje - me levanto e vou até a porta. Quando já ia saindo me lembro:

   - Ah, senhor, sabe de algum internato aqui por perto?

   - Não, mas conheço um local que mostra, não é muito longe daqui.


~x~


   Não demora muito e eu chego ao local de busca.

   Quando entro, encontro uma mulher negra de cabelos channel preto liso.

   - Olá, boa tarde, estou procurando alguém que possa me ajudar à achar um internato para ano que vem. A senhorita pode me ajudar?

   - Claro que sim. Meu nome é Cris e eu sou diretora de um internato aqui. Venha comigo que acho que posso te ajudar. - eu a sigo até uma sala. - onde você quer morar?

   - Eu preciso de um lugar perto deste aqui. - entrego um papel à ela.

   - Conheço essa academia, é na outra cidade e há sim um internato lá perto.

   - Mesmo?

   - Tanto que é nesse mesmo que eu trabalho. Diga-me seu nome e vamos fazer sua vaga.

   - Que bom. Me chamo Soni... - e ela fez minha fixa sem problemas.


~x~


   Ao chegar em casa, Fêh, como sempre, me pergunta aonde eu estava. E como eu ainda estava brava, vou para o quarto sem olhar para ela.

   Quando me deito na cama meu celular toca.


{ligação on}


   - Alô?

   - Alô, Soni? É a diretora Cris. Desculpe-me, querida, eu te coloquei em um quarto em dupla, tanto que só tinha desses.

   - Eu acho que não tem problema, se cada um cuidar de sua vida, por mim tudo bem.

   - Ai, que bom. Tomei um susto. Então até o dia dois de janeiro, querida. Tchau.

   - Ok, obrigada por me avisar. Tchau. - e desligo.


{ligação off}


   De repente, Fernanda entra no quarto as pressas.

   - Com quem você estava falando?

   - Com a diretora de um internato, e no dia dois eu vou para lá...o quê - ela segura o meu braço - Fernanda, me solta, você sabe que eu não gosto quando seguram meu braço desse jeito.

   - Eu sei, mas você não vai para lá, eu já disse e ponto final. - ela me solta.

   - Por que você não confia em mim?! - grito com raiva.

   - Você pode matar alguém se não se controlar! - falando isso me fez ver que ela estava só com medo. Que ela tem medo.

   Eu a abraço e ficamos assim por um tempo.

   - Sei que está com medo - desfaço o abraço - mas eu sei me controlar e irei ficar bem. Posso ter vontade, mas consigo me controlar.

   Ela ficou sem falas e aceitou que eu poderia... Mesmo sentindo medo.

   E é isso. Enquanto se passava as comemorações, eu arrumava minhas malas para a mudança.

   Teve horas que eu estranhava o meu quarto cada vez mais vazio.

   Fernanda ainda estava chateada, mas orgulhosa e feliz que eu estou me tornando uma mulher.

   

   Até o próximo capitulo.


Notas Finais


Aviso
Esses personagens são de criação minha.
Com todo o respeito, n copia-los de maneira sem colocar descrição de origem (ja q eu n demorei 5 anos para fazer a história pra nada).
Obrigada pela atenção.


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