História A New Love of Carosella - Happy birthday Fran

Paola

       Já voltava para casa e comprei tudo que consegui me lembrar que eu precisaria para fazer as coisas da festa da Fran, contava também com a ajuda de Henrique, Ana e Marta. Seria difícil fazer tudo em duas horas, mas eu tinha que conseguir, tudo pela minha princesinha.

      Chego em casa e corro diretamente para a cozinha, tinha que fazer o bolo rápido, brigadeiro era seu preferido, tinha que ficar tudo maravilhoso. A primeira pessoa que vejo na cozinha é Ana, sentada em uma das cadeiras próximas ao balcão, enquanto tomava um taça de vinho.

-- Olá, Aninha. – Lhe comprimento com um beijo na bochecha.

-- Olá, querida. – Retribuiu. – Então você comprou? – Perguntou baixinho.

-- Sim. – Respondo no mesmo tom de voz. Ana da um largo sorriso de animação, eu também estava, mas não quis demonstra na hora, só vou ficar realmente feliz quando tiver o resultado.

-- Já sabe né?  Quero ser a primeira a recebe o resultado. –

-- Não se preocupe, você vai – Dou lhe uma piscadela, a mesma solta um sorriso.

-- Não vejo a hora de... --  Ana se calou ao ver Henrique entrar.

-- Olá, senhoritas. – Henrique se aproxima e me da um beijo na bochecha. – Do que conversavam?

-- Nada demais. – Respondemos juntas.

-- Coisas de mulher. – Completou Ana.

-- Tá bom. Agora no que eu posso ajudar? – Henrique pergunta pegando sou avental.

-- Pode ajudar fazendo algo que uma criança goste. – Também pequei meu avental.

-- Cachorro quente? – Perguntou, franzindo as sobrancelhas.

-- E muito mais. Vamos começar logo. – Pego todos os ingredientes que trouxe para que pudéssemos começar o preparo.

(...)

         Já avia se passado duas horas e Fran estava para chegar. Quase tudo estava pronto, só faltavam alguns convidados para a surpresa ficar pronta. Eu não via a hora de vê-la entrar pela porta, de ver como ela vai ficar surpresa com tudo isso.  As comidas ficaram por conta de Henrique e a decoração por Ana e Marta, e eu ajudei em tudo que podia, foi trabalhoso, mas tenho certeza que tudo ficou perfeito e que Fran vai gostar muito.  Deixei para confeitar obolo para fazer junto com Fran, sei como ela gosta de confeitar, enrolar brigadeiros, Tudo a deixava tão feliz e quero ver isso hoje, no seu dia.

       Todos os convidados se agruparam no canto da sala quando escutaram o carro de Marta que tinha buscado Fran. Meu coração batia forte, estava tão ansiosa para ver sua reação.

-- SUPRESA. – Todos disseram quando a porta se abriu. Logo Fran deu uma largo sorriso e venho correndo para meus braços.

-- Feliz aniversario, minha princesinha. – A ergo em meus braços dando-lhe logo em seguida um  beijo em sua testa.

-- Obrigada, mama. – Fran retribui o abraça.

-- O que acha de ajudar a mamãe com o bolo?

-- Legal. – Respondeu animada. A Coloco no chão para que pudéssemos ir para a cozinha.

Eu e Fran  fomos para cozinha começar a confeitar o bolo, Fran estava tão animada que passou correndo para a cozinha sem nem me esperar.

(...)

       Logo depois de confeitarmos o bolo, o que foi a maior bagunça, nos sugamos inteiras de chocolate, mas o que importa é que ela parecia está se divertindo. Agora era a hora de Fran sair e brinca com os brinquedos que colocamos no quintal. Mesmo que não tivesse muitas crianças que brincassem com ela, ela ainda sim estava se divertindo bastante.

        Enquanto Fran brincava nos brinquedos da festa, eu e Henrique cuidávamos das comidas e dos presentes. Eu ainda estava tensa, esperando qualquer tempo livre para poder fazer o teste, já não aguentava esperar, tudo ao meu redor me fazia lembrar desse teste e da possibilidade de está grávida, os brinquedos, balões e ursinhos, tudo que uma criança gostaria, tudo fazia eu lembrar da possibilidade de ter um bebê dentro de mim, isso era o que eu mais queria, poder dá um irmão para Fran e um filho para Henrique.

-- Tudo bem. -- Henrique interrompeu meus pensamentos.

-- Sim. -- O abraço logo em seguida. -- Eu te amo. – Não sei porque, mas naquele momento senti que devia dizer que o amava, mesmo que ele já soubesse.

-- Eu também te amo. -- Henrique retribuiu o abraço.

-- Papai, me ajuda a me balançar. -- Fran de repente apareceu puxando o braço de Henrique, a menina nem percebeu o modo que o chamou, mas Henrique percebeu, tanto que abriu um sorriso. -- Vem também, mamãe. -- Falou me puxando. 

(...)

           Agora era hora de corta o bolo. Todos cantamos parabéns, e Fran simplesmente sorria timidamente.

--Faça um pedido. -- Disse quando a musica acabou.

-- Está bem. -- Fran parou um pouco para pensar antes de apagar as velas, todos aplaudimos depois disso.

-- De quem será a primeira fatia, princesinha. -- Henrique ergue Fran nos braços enquanto ela segurava a primeira fatia que foi cortada.

-- Quero dar para mamãe. -- Fran me entrega a fatiam, podia ser meio bobo, mas nessa hora tive que me segura para não chorar. -- Te amo, mamãe. -- Concluiu.

-- Eu também te amo, minha princesa. -- Aliso seus cabelos loiros, depois deposito um beijo em sua testa. Abraço Henrique junto a Fran e posso sentir Ana nos observa com admiração.

-- Aproxima é pro papai. -- Nessa hora todos os convidados se olhavam e falavam baixinho algo que eu não consegui ouvir, tinha certeza que era sobre Fran chamando Henrique de pai, mas preferi não ligar, Fran estava tão feliz que eu não vou repreendê-la agora.

-- Obrigada, querida. – Henrique responde, dando um beijo na testa de Fran. Seu olhar logo depois voltasse para mim, e um sorriso enorme estava em seu rosto, talvez Henrique estivesse mais feliz que Fran e os motivos eu conhecia muito bem.

         Tratei de corta o resto dos bolos para os convidados, vejo Ana se aproxima com um largo sorriso.

-- O que foi -- Pergunto ao notar isso.

-- Vocês. – Falou com um brilho nos olhos.

-- O que tem nós. -- Ainda não conseguia entender.

-- Vocês formam uma linda família e logo ganhara um novo membro.

-- É, formamos. -- Olho para trás, onde posso ver Fran e Henrique sentados no sofá da sala, rindo de alguma coisa. Ana tinha razão, nós formávamos uma bela família, e Henrique é a pessoa que eu quero para ser o pai da Fran e tenho certeza que Fran gostaria muito disso.

(...)

No final da festa, todos já tinham ido embora. Fran estava tão cansada que tive que levá-la em meus braços até seu quarto. Deixo Fran confortável em sua cama e vou direto para meu quarto onde encontro um Henrique adormecido na cama, me aproximo e dou lhe um beijo na testa. Logo depois vou para o banheiro com o teste de gravidez em mãos, meu coração batia forte e minhas mãos tremiam, nesse momento eu só pedia em pensamento que desse positivo. Logo faço tudo que o teste pedia, agora era só esperar o resultado, os segundos enquanto espero pareciam os mais demorados da minha vida, nesse momento tudo poderia mudar ou continuar o mesmo, eu poderia está grávida, ter um filho de Henrique,  me casar com ele, ou poderia não está grávida e tudo continuaria do mesmo jeito. Já não aguentava mais esperar, olho no teste para ver o que mostrava. Um sorriso se formou em meu rosto ao ver o resultado, duas linhas, sinal de positivo, eu estava grávida, era isso, eu estava grávida de Henrique. Me sento no chão, estava tão feliz, as lágrimas se misturavam com o meu sorriso e eu só conseguia agradecer por isso. Minutos depois, quando já tinha conseguido para de chorar, ouso o telefone tocar e tinha certeza de que era Ana.

-- E então?-- Ana pergunta assim que atendo.

-- Você estava acerta. -- Digo e posso ouvir ela sorriso do outro lado da linha. -- Deu positivo. -- Concluo.

-- Disso eu já sabia, só faltava você para de negar, para de dizer que seus enjôos eram nada e enxergar que você estava grávida. -- Enquanto ouvia Ana falar com toda a alegria em sua voz, mais lágrimas se formavam em meus olhos, aquele com certeza era o melhor dia da minha vida.

-- Ana você não imagina o quanto eu estou feliz. -- Digo em meio as lágrimas, depois levo minha mão a barriga e a acaricio, eu ainda não conseguia acreditar que tinha uma vida crescendo dentro de mim, era meu filho, meu e de Henrique.

-- Eu também estou muito feliz. Quando vai contar para ele?

-- Eu ainda não sei, quero contar em um momento especial. -- Disse sorrindo só de imaginar a reação que Henrique vai ter quando eu contar, tenho certeza que vai ficar mais feliz do que eu estou agora.

-- Não vejo a hora de segurar essa criança em meus braços.

-- Também não vejo a hora de poder segurá-lo, ver seu rostinho. – Suspiro, isso tava mesmo acontecendo. – Eu tenho que desligar, até amanhã, Aninha. – Desligo e celular, mas não me movo do lugar, fiquei alguns minutos no chão, somente pensando como vai ser daqui pra frente, tudo vai mudar, e eu não via a hora desse bebê começar a crescer dentro de mim. Me levantei ao ouvir um barulho vindo de fora do quarto, sai do quarto pensando que era Henrique, estava pronta para contar, eu não podia esperar mais, ele tinha que saber agora. Meus planos mudaram quando vi uma menininha de cabelos loiros.

-- Posso dormi com você, mamãe. – Fran me abraçar, completamente sonolenta.

-- Claro que pode, mas o coelho não. – Retribuo o abraça para logo depois pega-la em meus braços.

-- Ei, princesinha. – Chamo sua atenção. – Tenho uma coisa para te contar.

-- Serio? O que é? – Perguntou já ficando animada.

-- O que acha de ter um irmãozinho? -- Perguntei, já tinha ouvido ela dizer antes que gostaria de ter alguém com quem brincar.

-- Acho muito legal, Por que?

-- Estou grávida. -- A coloco no chão e depois levo minhas mãos para a barriga. 

-- O que quer dizer? – Fran perguntou olhando para minha barriga.

-- Quer dizer que você vai ganhar um irmãozinho para brincar com você. – Caminho com ela ate a cama.

-- Serio? – Fran me abraça ainda mais forte. – É menino ou menina?

-- Eu ainda não sei.

-- Você sente ele se mexer? -- Fran se deitou no meio da cama. 

-- Não, ainda tá muito cedo para isso. -- A ajudo a se cobrir.

-- Mamãe, posso chamar o Henrique de pai? -- Agora nós falávamos baixo para não acordar Henrique.

-- Pode, ele vai gostar muito, mas por que a pergunta?

-- Porque foi isso que eu pedi quando apaguei as velas, pedi que Henrique um dia fosse meu pai. -- Fran falou, e podia ver que ela estava triste.

-- E ele pode ser. -- Lhe dou um abraça. -- Ele pode. -- Repito.

-- Vocês vão se casar? 

-- Sim, só estou esperando ele pedir. -- Dou lhe um beijo de boa noite, vendo que ela já fechar os olhos. 

-- Espero que ele peça logo. 

-- Eu também. -- Realmente eu esperava que Henrique me pedisse em casamento logo, eu queria que ele se tornasse meu marido, aquela pessoa que passaria os seus dias ao meu lado, que me faria sorrir, que fosse o pai dos meus  filhos, nossos filhos, agora era nossos filhos. -- Boa noite, minha princesinha. -- Digo próximo ao seu ouvido, quase em um sussurro.

-- Boa noite, mamãe. -- Falou, quase pegando no sono.