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História A Noiva Do Meu Irmão - Capítulo Único


Escrita por: TheLittleLovato

Notas do Autor


Oii, gente *-*
Estou postando minha primeira One e espero que vocês gostem :3
Já estava prometendo há um tempo postar, então aqui está. Essa One foi uma sugestão da ~llumamalu, então se vocês gostarem agradeçam a ela também por ter me dado essa ideia maravilhosa.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction A Noiva Do Meu Irmão - Capítulo Único

Pov's Louis Tomlinson

 

Era o meu 16° aniversario. Meus pais queriam chamar meus amigos e alguns parentes para comemorarmos e meu irmão mais velho e veterano da escola, Logan, levaria a nova namorada para conhecermos o que era estranho já que ele nunca levava as namoradas para casa, ele me disse ontem que gostava realmente dessa, e deve gostar mesmo.

Havia convidado no máximo uma dúzia de colegas e se a metade viesse seria muito. Meu amigo, Paul, foi o primeiro a chegar e, como sempre, e já estava atacando minha geladeira. Eu não me importaria se quase ninguém viesse, desde que ela aparecesse.

Ela era minha parceira nas aulas de química e a garota pela qual sou apaixonado desde a oitava série e ela não faz ideia. Patético, eu sei. Mas eu não tenho coragem de falar pois ela é bonita e popular, já namorou o garoto mais popular da escola e ele era 4 anos mais velho que ela. O que eu seria perto disso? Um garoto que tem dois amigos e um vídeo game. Nem para ser nerd eu presto já que minhas notas são péssimas, exceto em química porque eu tenho uma ótima parceira que é inteligente.

Estava tranquilamente divagando em meus pensamentos, quando minha tia Suzzie chega com seus gêmeos irritantes de sete anos que adoravam mexer nas minhas coisas. Ela me entregou um embrulho me desejando parabéns e em seguida foi atrás da minha mãe na cozinha me deixando com suas duas pestes nos encarando parecendo lobos de matilhas estranhas delimitando seus territórios.

Para minha sorte, desta vez minha vó apareceu na sala ao mesmo tempo que a campainha tocou. Dei a desculpa de ir atender e sai de perto dos três.

Quando cheguei, percebi que meu irmão já tinha a aberto e Demi estava lá. Abri um sorriso enorme, ela havia vindo. Mas então, meu irmão fez a mesma coisa e a abraçou e logo eles estavam se beijando.

Não era possível. Meu irmão namorava a garota que eu gostava?

 

3 anos depois...

 

Depois do dia traumatizante do meu aniversário de 16 anos, Demi e eu acabamos ficando muito próximos e terminamos o ensino médio como melhores amigos. Infelizmente, isso só ocorreu porque ela era completamente apaixonada pelo meu irmão e, mais infelizmente ainda, eu por ela.

Não consigo explicar, simplesmente é ela quem o meu coração escolheu e ponto. Mesmo agora que estamos em faculdades bem distantes, eu não consigo parar de pensar nela. Toda a minha mente está cheia de Demetria Lovato, o que seria assustador caso ela não fosse bonita por dentro e por fora.

Mas talvez o fato de eu estar pensando nela demais, se deva ao fato da conversa que tivemos há alguns dias. Ela chegou animada e radiando alegria e então pediu para caminharmos pelo campus e me contou em meio a um lindo sorriso que iria se casar. Logan e ela não queriam esperar e eles decidiram me chamar para ser padrinho pois eu “sempre apoiei eles e será importante que eu esteja lá no momento em que a união for consagrada”.

Em primeiro lugar, isso nem parecia um discurso feito por uma garota de 19 anos e sim por um político. Em segundo, eu torcia secretamente para que eles terminassem de vez após cada briga que via ou era informado depois (mesmo amando meu irmão e minha Demi. Mas os amo ainda mais quando estão separados). Terceiro, eu estaria no altar de qualquer forma, eu sou irmão do noivo.

É muito estranho o fato de eu ser apaixonado pela noiva do meu irmão e aceitar ser padrinho de casamento deles?

 

No dia da cerimônia...

 

Era o grande dia para meu irmão e minha melhor amiga, finalmente o casamento deles e eu me sentia como se estivesse me arrumando para minha própria execução. Dramático demais, eu sei, mas... mas nada. Nada poderia acontecer de pior para deixar esse dia ainda mais difícil para mim.

Com a exceção que eu levaria a mulher que sempre amei para o altar, já que não havia presença masculina próxima em sua família. Eu a entregaria a outro e esse outro meio que compartilha laços sanguíneos comigo. É sério, ainda não consigo acreditar na minha sorte!

-Nos vemos na igreja, se cuida, mocinho – minha mãe me disse acertando meu terno e certificando-se que meu penteado não saíra do lugar.

-Cuidado com a minha noiva, maninho – meu irmão brincou batendo no meu ombro.

-Pode deixar. Nos vemos mais tarde – respondi pegando as chaves de meu carro e indo em direção ao mesmo que estava estacionado no jardim de meus pais.

Dirigi até a casa onde Demi viveu com a sua mãe antes de entrar na faculdade. Assim que entrei, a sra. Lovato saiu apressada para a igreja me informando que Demi estava em seu antigo quarto e fui até lá bater na porta.

Ela abriu a mesma e vi um lindo sorriso surgir em seu rosto. Ela estava toda arrumada e usava uma maquiagem forte com os lábios carnudos rosados. Seu cabelo castanho estava preso em um penteado muito bem elaborado que deixava seu rosto livre de fios rebeldes e um véu branco era preso em seu topo. Seu vestido era simples, branco e marcava cada curva perfeita de seu tronco e deixava seus seios parcialmente amostras e haviam vários detalhes com pedras furta-cor e ele se abria da mesma forma até chegar ao pés. Ela estava divinamente linda.

-Demi, preciso falar com você – sabia que era errado, mas ela precisava saber. Mesmo que me evitasse para o resto de sua vida. Entrei no quarto e ela me olhou confusa mas disposta a ouvir cada coisa que eu pronunciasse.

-Pode falar, Lou.

-Eu te amo. – disse de uma vez. Eu nunca havia usado essas três palavras em voz alta, nunca havia lhe falado isso, nem mesmo como amigos. Ela sorriu.

-Eu também te amo, Lou.

-Não, Demi, eu te amo mesmo! – ela finalmente entendeu o que eu quis dizer quando eu dei ênfase na frase e pareceu momentaneamente confusa.

-C-como?

-Eu sei que é errado. Você é a noiva do meu irmão mas eu te amo desde a primeira vez em que nos vimos, na oitava série. Você usava trancinhas no cabelo e óculos e sempre queria fazer a oração no início das aulas. E no coral, sua voz sempre se sobressaia e a professora te colocou como solista mas você não aceitou sei-lá-porquê. Eu simplesmente não podia deixar você se casar sem saber disso. Eu sei que isso pode deixar o clima estranho e eu vou entender se você não quiser manter contato comigo depois disso...

-Me beija. – ela me interrompeu.

-O que? – agora quem ficou sem entender fui eu.

-Só me beija. – ela respondeu e eu fiz o que ela pediu.

A puxei pela cintura colando nossos corpos e lábios. Ela envolveu seus braços em meu pescoço e senti suas mãos mexendo em meu cabelo. Logo senti o gosto de menta em seus lábios macios antes pintados, pedi passagem e ela cedeu imediatamente. Nossas bocas tinham um encaixe perfeito e nossas línguas trabalhavam em sintonia causando uma sensação de êxtase maravilhosa.

Dane-se Logan, dane-se família, dane-se casamento. Eu só queria aproveitar esse momento com a mulher que amo. O que já foi me negado várias vezes.

Depois de um tempo nos separamos para recuperar o folego.

-Mas o que...? – comecei.

-Eu não sei... eu só senti que tinha que fazer isso.

 

Pov’s Demi Lovato

 

Por que eu beijei o meu melhor amigo minutos antes de subir no altar para casar com o irmão dele? Eu não sei, eu não sei o porquê. Não é racional, eu só senti que deveria fazer isso. Como se uma voz no meu interior dizendo para experimentar antes que fosse tarde demais.

Experimentar o que? Experimentar o Louis, ou melhor, os novos sentimentos que começavam a surgir por ele. Eu me flagrei diversas vezes pensando nele e em como ele me fazia sentir bem e quando eu gostaria que ele estivesse ao meu lado.

Eu gostava de Logan, mas acho que sou mais conectada a Louis do que a ele mas nunca havia percebido. Eu e Logan mal conversávamos, usávamos nossas bocas para divergir ou se beijar e eu queria alguém que eu pudesse desabafar sem causar uma discussão depois.

Eu queria alguém que estivesse ao meu lado, me apoiando em todos os momentos e que eu pudesse servir de apoio também. Alguém que pudesse compartilhar meus medos e alguém que me causasse borboletas no estomago como acontecera quando Louis e eu nos beijávamos. Eu precisava de Louis.

-Lou, eu não posso me casar com seu irmão.

-Por que?

-Eu nem tenho 20 anos e nem completei a faculdade. E o mais importante, acho que estou apaixonada por você.

(...)

Chegamos a igreja e Louis sai do carro enquanto eu espero no mesmo. Havia um segurança na porta que nos aguardava afinal as portas da igreja estavam fechadas para que a noiva se posicionasse e começasse a entrada mas aquilo não aconteceria. O observei falando com o segurança que tínhamos um problema e eu precisava falar com o noivo.

Não havia para onde ir, então ele nos mandou esperar no salão ao lado da igreja onde aconteceria a festa enquanto iria chamar Logan. Me sinto culpada ao imaginar a cara do Logan afinal, eu tive várias oportunidades de terminar isso antes que chegasse a este ponto e será uma humilhação... não imagino o que eu faria se estivesse no lugar dele e acho que ele não vai me perdoar afinal, eu também não me perdoaria.

O local estava incrivelmente belo. Nossas famílias passaram horas acertando as coisas para esta festa que não aconteceria. Haviam 50 mesas para convidados que tinham vasos de rosas diversificados contrastando entre si. Os provençais da decoração eram todos brancos ornamentados de vermelho e marrom que faziam um belo contraste com o bolo. Sorte que decidimos não fazer um painel de fotos.

Era a hora. Logan, elegantemente vestido com seu smoking, e a minha mãe entraram assustadíssimos achando que havia acontecido algo comigo.

-Filha, você está bem? – assenti – mas o que é que você está pensando, quer nos matar do coração?

-Eu preciso falar com o Logan, mamãe, a sós – ela completei olhando para Louis. O olhei firme para que ele não quisesse protestar afirmando que havíamos combinado de fazer isso juntos.

Os dois deixaram o local e eu estava encarando Logan e pelo seu olhar percebi que ele imaginava o que iria acontecer, mas o que ele não podia imaginar era o quão terrível isso iria ser.

-Demi, o que...?

-Logan, antes de tudo quero que saiba que eu realmente sinto muito. Não queria que as coisas chegassem a esse ponto e nunca quis que isso acontecesse. Eu não posso fazer isso, eu não posso me casar.

-Você está com medo, tudo bem, eu também estou e...

-Não, eu não estou com medo. Eu não quero me casar. Eu só tenho dezenove anos, quero poder sair com as minhas amigas sem preocupações e sem hora para chegar, quero descobrir quem eu sou e o que quero fazer, tomar minhas próprias decisões, entende? – eu poderia ter parado por ai. Iria magoa-lo mas ele aceitaria mas como nada é tão simples assim, continuei – e, por tudo que passamos juntos, eu não me arrependo. Tudo aquilo foi real mas não é o que eu quero e eu meio que me apaixonei pelo seu irmão mas só percebi quando ele disse que me amava. – ele demorou alguns segundos para processar e me responder, mas para mim pareceu uma eternidade e eu sentia como se tivesse cometido um erro terrível, mas não me arrependia de amar Louis.

-Você e o Louis? Mas... durante todo esse tempo vocês estavam me enganando?

-Não! Logan, você não ouviu o que eu disse?!

-Poupe suas desculpas, Demetria, o que vocês fizeram não tem perdão. CADÊ AQUELE FILHO DA PUTA? EU VOU ACABAR COM A RAÇA DELE!

E então ele saiu em disparada atrás de Louis que por um acaso de se encontrava atrás da porta, ouvindo tudo. Logan acertou um soco muito forte no rosto do irmão que quase tombou tamanha força investida.

Já haviam curiosos ao lado de fora e seguranças seguraram Logan antes que ele machucasse ainda mais Louis que tinha seu terno manchado de sangue que escorria do seu nariz.

-Seu desgraçado! Isso é para você aprender a não mexer com a mulher dos outros! Você é baixo e eu tenho vergonha de ter você na minha família. A partir de hoje, eu não tenho mais irmão porque traidores como você não merecem ter família.

 

4 anos depois...

 

O que eu havia dito para Logan era verdade, eu não queria compromisso e Louis acabou ficando magoado com a minha decisão e nos afastamos, o que foi bom afinal tinha todo aquele drama familiar envolvido mas eu sentia muita a falta dele. Era como se ele fosse parte de mim, e você não pode substituir uma parte de você, pode tentar ou conviver mas nunca será como antes.

Eu me formei em publicidade e estava terminado moda, que havia começado durante o primeiro curso e imagino que ele já tenha se formado em arquitetura. Teoricamente, ele terminaria a faculdade dois períodos depois de mim então espero que ele tenha conseguido no semestre que passara. Infelizmente, nos últimos anos não mantive contato com ninguém da família Tomlinson.

Desde que me formei, faço estagio em uma empresa de moda prestigiadíssima e eu precisava montar um cenário para uma propaganda da nova linha de inverno que estou encarregada de criar. Era um teste, e se eles gostassem do meu trabalho, conseguiria um contrato.

Infelizmente, para o meu projeto eu precisaria de um arquiteto. Perguntei para meus supervisores mas não havia nenhum disponível e só ganhei uma lista telefônica para que eu procurasse e entrevistasse alguns deles. Senti saudades do meu melhor amigo, ele com certeza resolveria meu problema em um piscar de olhos.

Pedi para Ella, a secretária, ligar para alguns e marcar uma entrevista com eles o que foi feito mas para o meu azar, no dia só tivemos três pessoas.

A primeira era uma mulher que estava passando por um período de meia-idade, pode-se dizer. Por mais que seu portfolio fosse bom, não me agradou o seu jeito arrogante de falar comigo porque era jovem e descobriu que eu era estagiaria. O seu nome estaria riscado na minha lista mental, com certeza.

Chamei o próximo e um rapaz rechonchudo meio asiático entrou. Ele parecia ser simpático mas não demonstrou muitas ideias, apenas apreciou as minhas mas, por um acaso, as manipulou muito bem. Se o último não funcionasse, ele seria a minha escolha.

Meu coração gelou ao ler o nome que chamaria. Louis Tomlinson. Ele estava ali e bastava algumas palavras minhas e ele entraria. Minhas pernas ficaram moles quando a porta foi sendo aberta e seus olhos azuis se encontraram com os meus. Era ele mesmo.

De repente, me senti mal vestida usando terninho preto, cabelo preso em um coque elegante porém simples, óculos e uma sapatilha considerando que ele estava arrumado de terno e gravata e as lembranças da última vez que eu o vira assim invadiram a minha mente com a culpa que eu carregava por todos esses anos.

-Demi? – ele perguntou surpreso – Demi, é você mesma? – ele esperava por uma confirmação minha mas meu corpo não obedecia aos meus comandos.

-Lou... você...

-Demi? – Ella entrou na sala – oh, desculpe, achei que você já teria terminado. É que o Jeff está ai, vai querer alguma coisa? – Jeff era um confeiteiro, ele sempre ia pessoalmente ou mandava alguém levar seus bolos, cupcakes ou o que fosse para a empresa e adorávamos.

-Hm... o que ele tiver com brigadeiro. Sr. Tomlinson, aceita o melhor bolo que você irá comer em toda a sua vida? – perguntei em tom casual irônico que não usaria com nenhum desconhecido, mas Ella não notara e Louis sim, percebi pelo sorriso discreto, quase imperceptível, que dera antes de responder.

-Receio ter que negar, mas obrigado. – nessa deixa Ella saiu da sala e me lembrou que deveríamos ser profissionais.

-Pois bem, pode se sentar. – disse e ele o fez sentando-se na cadeira de frente a minha. Não era minha sala, afinal nem tinha uma, era apenas uma sala feita para entrevistas desse tipo e o ambiente era privado de qualquer toque pessoal que o cliente possa admirar – trouxe seu portfólio?

-Sim. – ele entregou o mesmo que eu folheei sem prestar muita atenção apenas percebendo seus magníficos desenhos que sempre me encantaram.

-Vai ser um prazer trabalhar com o senhor. – disse quando finalizamos.

-Posso dizer o mesmo e ouso ter o atrevimento de convida-la para jantar esta noite.

-Louis, já pode parar de falar formalmente, você acabou de me chamar para sair.

-Verdade, então, aceita?

-É obvio que sim. Aqui está meu número depois eu te passo meu endereço para ir me buscar.

-Posso fazer uma coisa antes?

-Claro.

Então ele me surpreendeu puxando a minha cintura e colando nossos corpos. Não correspondi de primeira tamanha surpresa, mas logo cedi aos lábios macios que tantas vezes me tiraram o sono.

-Senti sua falta – ele sussurrou quando nossas bocas se desgrudaram mas não estavam distantes enquanto acariciava minha bochecha.

-Eu também senti a sua – respondi mexendo em seu cabelo ainda, como prova de que ele era real. E recebi um selinho, ficamos um tempo assim até termos que nos afastar com relutância.

-Nos vemos mais tarde – ele disse e eu abri a porta para que ele saísse tentando esconder meu sorriso de boba apaixonada.

-Tenha um bom dia, sr. Tomlinson – disse para manter a aparência diante dos funcionários presentes ali. Mas quando fechei a porta me derreti com as lembranças de seus lábios tocando os meus e suas mãos fortes na minha cintura frágil.

 

6 anos depois...

 

-Titia, me deixa segurar ele! – pediu Katie com os bracinhos estendidos à espera do priminho, Nathan.

Ela incrivelmente me lembrava demais o pai, Logan. Mas tinha os mesmos traços da mãe, Barbara.

Depois da confusão no meu casamento com Logan, ele decidiu ir para a França onde ficou por lá durante três anos. Ele não havia perdoado Louis e eu até se apaixonar por Barbara que por sua vez estava noiva. Hoje em dia nós convivemos em paz.

-Cuidado – falei quando deixei meu pequeno no colo da menina de 5 anos, sentada bem no meio da minha cama.

-Ele é tão fofinho – ela disse e eu concordava. Meu filho havia puxado os olhos azuis e o nariz fino do pai enquanto a boca, o queixo cortado e bochechas redondas havia puxado de mim. Ele ainda tinha pouco cabelo castanho e pele clarinha e era de um tamanho normal para a sua idade.

-Amor? – ouvi a voz de Louis. Ele deve ter acabado de chegar do trabalho. – Demi? – ele abriu a porta antes que eu pudesse responder.

-Kaka! – ele disse para a sobrinha que correu para abraça-lo. Nathan já estava no meu colo.

-A Barbara e o Logan pediram para cuidarmos dela por essa noite, espero que não tenha problemas. – eu disse.

-Claro que não. – ele respondeu pondo a pequena no chão e um beijo em minha testa – e como está meu garotão? – ele falou com voz fina fazendo cócegas no bebê que gargalhava.

-Estou ótimo, papai – respondi como se fosse ele falando enquanto sacudia os bracinhos dele fazendo gestos – a mamãe que está morta de cansaço.

-Então vamos deixar a mamãe descansar.

-Não, você deve estar cansado do trabalho. Vai tomar banho e o que acham de pedirmos pizza?

-Obaaaa! – gritou Katie agitando os bracinhos junto com Louis que a imitava me fazendo gargalhar e consequentemente o bebê começou a chorar.

-Shii. Calma, amorzinho, está tudo bem. É só o seu pai barulhento.

Ele logo se acalmou com a minha voz e eu pus Louis para ir tomar banho e pedi pizza. Deixei Katie assistindo um programa infantil e Nathan dormindo no carrinho de bebê enquanto eu arrumava a mesa para comermos.

A campainha tocou acordando o bebê que começou a chorar, por sorte Louis já havia tomado banho e atendeu pegando a pizza enquanto eu levei o pequeno para mamar. Era incrível como uma criaturinha tão frágil possa ser tão linda e nos fazer ama-las tanto.

O pequeno estava bem desperto dessa vez, e não adiantava o que eu fazia ele não queria dormir. Louis foi até lá e se ofereceu para ficar com ele para eu ir comer o que eu neguei alegando que ele precisava se alimentar também. Por fim, levamos o cercadinho para cozinha e o deixamos lá dentro com alguns brinquedos de morder.

Durante toda “refeição”, Katie ou Louis faziam gracinhas para Nathan que dava gargalhadas gostosas que faziam todos rirem também.

E esse foi o tipo de noite que faz você ser grata pelo que tem. Mesmo que por um caminho torto, Louis e eu nos encontramos e ele me faz sentir como a mulher mais feliz e amada do mundo e me esforço para que ele sinta o mesmo.

“E, dentre todas as coisas que eu fiz, acho que amo você mais agora.”


Notas Finais


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