Acordei sentindo um peso enorme sobre mim. Abrí os olhos e percebo que esse peso tem nome.
- saí de cima de mim Tan. Disse tentando sair debaixo daquela coberta e dele.
- É hoje. Disse animado saindo de cima de mim.
- É hoje o que. Falei me sentando na cama e esfregando os olhos.
- que meu filho vai nascer. Disse irônico.
- tudo bom. Falei sem entender.
- o dia da vingança anta cefálica. Disse ele já perdendo a paciência.
- eu sei né. Falei me levantando e começando a fazer uma dança da vitória ridícula.
O Tan começa a me acompanhar na dança e cantar.
- É hoje o dia.
- depois não sabe porque são chamados de estranhos. Disse o Shin na porta do quarto.
- bom dia maninho. Disse o Tan parando de dançar e sorrindo para o irmão.
- bom dia Shinzinho. Falei sorrindo pra ele e parando de dançar.
- porque vocês estão tão animadinhos. Disse ele com cara de suspeito.
- porque hoje é minha amostra de dança. Falei
-e porque hoje é sábado. Disse o Tan.
- ata sei. Disse ele saindo.
- já sabe né, não contar pra ninguém. Falou o Tan saindo do quarto.
Fechei a porta e fui me arrumar para o show.
Tomei um banho gelado, vesti um vestido lindo azul, soltei meus cabelos longos e ondulados, passei um batom vermelho e calcei um salto da cor do batom.
Peguei uma bolsa pequena de lado e coloquei meu celular e dinheiro. Fui para o quarto da Hanna.
- oiiiii linda. Disse arregaçando a porta.
- Oi. Disse sem animação.
- cadê à animação. Falei fechando a porta.
- deixei na barriga da minha mãe. Disse calçando um salto lindo preto.
- está preparada. Falei me sentando ao seu lado na cama.
- eu já nasci pronta. Falou se levantando.
- e esses rebocos na cara, vai dizer que nasceu com eles. Disse apontando pra ela.
Rimos.
- besta, você sabe do que estou falando. Falou parando de rir.
- sei muito bem. Falei me levantando.
- vamos. Disse ela indo rumo a porta.
- vamos. Disse saindo daquele lugar que me dava no ansia de vômito de tanto rosa
Descemos para a sala e encontramos o Tan e o Shin jogados no sofá assistindo série.
- vamos Tan. Falei pegando a chave do seu carro.
- vamos. Falou se levantando.
- posso ir. Perguntou o Shin se levantando.
- você não vai gastar seu tempo para ver um bando de adolescente dançando. Disse a Hanna tentando o convencer de não ir.
- e porque o Tan vai para ver um bando de adolescente dançando. Disse como uma criança perguntando porque o outro ganhou chocolate e ele não.
-porque eu quero levar o Tan. Falei seca.
Saímos rapidamente sem dar tempo dele responder.
Entramos no carro e fomos o caminho inteiro conversando sobre o plano.
Chegamos na escola e barraram nos três na entrada
- quem é esse meninas. Disse uma das nossas professoras que estava na portaria da escola.
-o namorado da Hanna. Falei sem pensar recebendo uma encarada dos dois.
- e mesmo Hanna. Disse a prof.
- sim. Disse abraçando o Tan.
- amor da minha vida. Disse o Tan retribuindo o Abraço.
Entramos e eu falei pros dois para implicar.
- vocês até que forman um belo casal. Falei rindo.
- vai se ferrar pirralha. Disse a Hanna de cara fechada.
Nos sentamos na arquibancada e assistimos as apresentações dos primeiros e segundos anos.
- agora as apresentações dos terceiros. Disse minha progenitora no microfone.
- hora do show. Falou a Boong com aquela voz de perigosa.
Fomos cada um para suas posições.
O Tan ficou escondido entre os ferros que tinha no teto.
A Boong ficou onde os sons estavam.
E a Mary se escondeu comigo próximo da diretora, que estava atrás das cortinas só sendo ouvida pela platéia.
-vamos começar com o terceiro C, em ordem da chamada, o grupo da Anne Thompson. Falou a diretora.
A Mary saiu do esconderijo e falou para à diretora.
- a professora Hailey está te chamando na coordenação. Disse ela mentindo é claro.
- nossa isso é hora. Falou ela saindo.
A Mary foi atrás para trancar ela junto com os outros professores.
Abrí as cortinas para todos me verem é claro. Me aproximei do microfone e comecei minha vingança.
- eu sou Anne Thompson e vou fazer um pequeno teatro da minha vida. Falei deixando todos confusos.
- Vocês lembram do primeiro ano do ensino médio, meu primeiro dia de aula, eu estava ouvindo música nos meus fones de ouvido preferido, quando vocês pegaram ele e começaram a cortar pedaço por pedaço, como eu não tenho um fone vou ouvir sem mesmo. Falei rindo.
Começou a tocar uma música muito alta, super irritante, e é claro que eu não estava ouvindo pois estou de tampão no ouvido.
A música para depois de alguns minutos.
- vocês lembram do dia que vocês jogaram meu celular no chão e depois pisaram sem dó nem piedade. Falei sorrindo
Escutamos um barulho de vidro quebrando muito forte. Todos olharam seus celulares e perceberam que estava todos quebrados, sem ter como ligar.
- eu paguei 200 reais pra arrumar. Continuei falando.
- vocês se lembram do dia que vocês colocaram um rato na minha mochila. Falei sorrindo
Começou a surgir ratos para todos lado deixando todos desesperados.
- eu fiquei traumatizada. Disse rindo.
- vocês lembram do dia que vocês jogaram minhas coisas no chão e pisaram. Disse sorrindo
Aí tudo começa a voar, literalmente.
- quebraram a maior parte das minhas coisas. Falei sorrindo.
- e o mais importante vocês lembram de quantos dias eu fui torturada com estiletes e facas. Disse séria.
De repente a luz apaga, e quando volta todos estão com cortes por todo o corpo.
-nem doía, a não ser com o bendito limão. Falei depois dando altas risadas
Então aonde era para sair água no caso de incendio, saiu limão. Todos começam as se contorcerem de dor.
- mais saiba que não odeio vocês. Falei saindo dali.
Saímos os quatro os mais rápido possível. E para comemorar fomos para o Heavy Coffee.
- um brinde ao sabor da vingança. Falei erguendo meu copo de refrigerante.
- à vingança. Falaram todos levantando seus copos de refrigerante.
Ficamos ali conversando e comendo o resto da manhã e um pouco depois da hora do almoço fomos embora.
...Quebra De Tempo...
Chegamos em casa rindo e encontramos o Shin sentado no sofá nos encarando.
- que que foi, ficou com raivinha porque não foi. Falei subindo as escadas até sentir um braço me puxando para a sala novamente.
- eu tô com raiva pelo que você fez. Disse apertando meu braço alterado.
- quem contou. Falei olhando para o Tan e a Hanna.
- não fui eu. Falou o Tan.
- a más é claro que você iria contar pro seu namoradinho de merda. Disse alterada.
Ela abaixou a cabeça.
- não importa quem contou, e sim o que você fez. Disse ele apertando meu braço.
- solta meu braço se não... Falei o encarando séria.
- se não o que pirralha. Falou a apertando mais ainda.
-se não isso. Falei o mordendo e correndo.
- projeto de gente. Disse ele com muita dor pela voz.
Me tranquei no meu quarto.
- abri essa porta. Falou ele batendo na porta com força
- eu não. Gritei
-você sabe que se eu quiser eu abro. Disse do outro lado nervoso.
- abre, arregaça tudo, a casa é sua mesmo. Gritei
-você vai me contar porque fez tudo aquilo. Falou mais calmo parando de bater na porta.
- acontece que eu não devo satisfação da minha vida pra você. Falei me deitando.
- não importa você vai contar. Falou nervoso.
- más agora tô com sono. Falei fechando o olhos.
E assim eu dormi, com uma música de ninar mais conhecida com
Shin Nervoso.
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