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História A Nova - Tinha que ser Feito


Escrita por: xxxjssc

Notas do Autor


Bom dia!!!

Own Daebak!
Estou ficando orgulhosa da minha pessoa... dois capítulos na mesma semana... um recorde...kkk
Como vocês estão?

Espero que gostem. =D
Aquele thanks especial a: @Annahyung; @swagtodr3w ; @Leli_Navy; @JessyMelo; @Benson_uni e @Biah_Marximelow

Capítulo 38 - Tinha que ser Feito


Fanfic / Fanfiction A Nova - Tinha que ser Feito

Eram seis horas da noite quando terminamos. Em excesso de criatividade bolamos comida e decoração. Yun saiu com LE e Jun-hyung para comprar decorativos. O que particularmente não me deixou feliz. Yun tem um fangirly por ele. E eu não gosto e ponto. Reparei profundamente na feição e postura dos três quando retornaram. Eu saberia se algo houvesse passado, só de olhar, não é? Sim. Resolvi confiar nisso. Após um banho, estou decidindo entre um shorts ou uma calça. Escolho a calça. Uma camisa de manga curta havaiana que tenho. E é isso.

Quando descemos os quatro, as meninas ainda não desceram. Jay Park faz uma piada sobre o tempo que Yun demora em escolher uma roupa. Algo como ela ser indecisa. E rio junto, porque concordo totalmente.

Quando elas voltam meus olhos são de Yun. Yun Marrie, com aquela saia longa branca de renda eu me casaria com ela. Recordações dela sem saia preenchem minha mente e recorro a uma bebida que está na mesa de madeira.

 

- Você está bonita. – Digo a Yun na primeira oportunidade que me aparece.

Ela me olha com olhos brilhantes e um pouco vacilantes, mas lisonjeados.

- Eu queria poder conversar mas com você, do que estamos fazendo aqui.

- Você sabe que tem microfone em toda parte?

- É eu sei.

- O que quer conversar?

Ela me questiona, e minhas sobrancelhas respondem qual o tópico da minha conversa. Ela revira os olhos. E me sinto vibrar. Deus, eu não aguentaria cinco dias assim. Eu não sei se sobreviverei a hoje.

Nossa...hm... amistosa conversa foi interrompida pela comoção do achado de Jun-hyung. Um violão. Todos empolgados, partiram para o seu lado, sentando-se no chão ou em cadeiras ou bancos que estavam por ali. Não queria, mas me juntei a eles. Yun estava empolgada com... o violão espero. Então eu a segui.

POV Yun ON

Essa deve ser a décima música que cantamos todos, a plenos pulmões. Olho no celular e já são mais de dez horas. O bom de realizar um karaokê com cantores, é que não haverá notas desafinadas, se bem que somos rappers.

O que estou dizendo? Da LE, não posso dizer, mas todos essas pessoas que me rodeiam sabem cantar, inclusive eu. Afinal ser rapper nem era o meu sonho inicial. Levanto e corro até a mesa para buscar alguma bebida, que alivie a secura de cantar a plenos pulmões por tanto tempo. Sinto olhares em minhas costas. E eu sei... ou melhor suspeito de quem sejam. Como suspeitava, minha caminhada de volta ao círculo é acompanhada pelos olhos de Ji Yong.

“Para” Falo para ele sem emitir som. E ele apenas continua a me encarar, com um brilho nos olhos. Puxo a saia dos calcanhares e retorno a sentar no chão.

“Porque temos que fingir que não conversamos?”

Recebo essa mensagem. Avalio-a e depois olho para o emissor. Ji Yong, continua a me olhar, aguardando uma resposta.

“Como você pretende explicar como nos conhecemos?”

Respondo.

“Eu não tenho que explicar. É óbvio somos do mesmo ramo.”

Ele responde e eu simplesmente não sei o que dizer contra isso. Meu coração palpita por querer acreditar que nessas palavras existe mais do que palavras vazias com a intenção de me levar para cama. Retorno minha atenção para a música, tentando fingir que nada estava acontecendo.

“Não me ignore”

“Homens como você ficam desesperados quando são ignorados, não é?”

“Homens como eu? Que sentem falta?”

“Você não sente minha falta. Sente falta de atenção. Mas pera, vejo três belas moças dispostas.”

“Okay. Voltamos a estaca zero. Achei que tínhamos conversado sobre isso.”

“Não, na verdade não conversamos.”

“Direto então?”

“Por favor, Ji Yong”

“Porra Yun... isso me excita.”

“Eu sei”

“Você está me provocando. Jogando comigo? Podemos dar uma escapada. Ir no banheiro e...”

“Os corredores possuem câmeras... e”

“E?”

“Não. Obrigada”

Eu senti seu olhar em mim e sabia que ele havia lido minha resposta. Eu não soube decifrar se seu olhar era de indiferença, incredulidade ou insatisfação. Eu sei que ele me fulminava com os olhos.

- Yun-ah? – Jay estava me chamando. Tentei parecer tranquila e voltei minha atenção a ele. Jay me avaliava e infelizmente eu sei que ele sabia o que estava acontecendo. – Sua vez, escolha uma música.

- Uma música, qualquer música?

- Não, uma de alguém que esteja aqui. Menos do Oppa é claro... vocês trabalham juntos, seria muito fácil. – HyunA me explica, e eu agradeço por ela ser tão direta.

Uma música? Minha nossa. Também não pode ser minha. Oh...o que faço. Instantaneamente eu sei que música queria cantar. Mas ele estava aqui... então eu tentava procurar por outra, mas não encontrava.

- Cante uma minha – Ji Yong diz. E eu o olho um pouco assustada e brava com sua intromissão. – Vamos lá Yun, todos sabem que você é ... fã do BIGBANG.

Ele disse fã do BIGBANG como se quisesse dizer minha fã. E eu quis morrer por isso. Agora estava sendo desafiada. E eu não posso negar que adoro uma competição.

- Okay. – Eu disse - ...quem vai tocar?

- Eu toco. – Ji Yong respondeu antes de qualquer um. E mesmo sabendo que eu estava falando com Jun-hyung, ele se intrometeu. Metido. – Que música?

- Hm?... Bad boy?

Eu perguntei em dúvida. Ele assentiu começando a dedilhar os primeiros acordes. Por que escolhi essa música? Bom não era necessariamente uma afronta, mas caia como uma luva. Essa era simplesmente minha música preferia. A música que eu achava que resumiria o meu sonhado relacionamento com Ji Yong.

- Hmm... baby comeback...

E eu comecei, surpreendentemente cantei a parte de Ji Yong sem pestanejar ou precisar de auxílio. Okay, talvez não tão surpreendente, eu ensaio essa música desde que a conheci. Alguma coisa em mim, me dizia que olhar de Ji Yong era de pura admiração, paixão e desejo. Mas provavelmente é só desejo. Então continuei a música sem colocar isso em pauta.

No segundo refrão todos já cantavam comigo. Foi gostoso. Terminei a música com uma satisfação gigantesca. Eu sei que muitos aqui, e fora dessa casa acham que eu não sei fazer rap. Mas pelo olhar de surpresa de Jessi, acredito que eu a mostrei o contrário.

- Okay. Muito bom. Agora uma minha.

- O quê? Não... é a vez de outra pessoa.

- Vamos lá? Está com medo?

Droga. Ji Yong fazia isso por que sabia como me desafiar. E eu sabia disso. Mas aceitei o desafio do mesmo jeito.

Agora eu realmente tinha um problema, eu não sabia o que escolher. Eu amava diferentes músicas dele, por diferentes fatores. Claro todos tinham relação com ele. Mas qual escolher? Não era fácil.

- Talvez ela não seja tão fã assim – Zico caçoou. E Ji Yong me encarou com a sobrancelha erguida me questionando se isso era verdade.

- Missing You. – Defini. E lá foi Ji Yong dedilhar os acordes com um sorriso ímpar no rosto.

 

Tempos depois, quando passamos a cantar as melhores músicas de cada década. Começamos a arrumar as coisas. Não demorou muito estava jogada na minha cama enquanto lia a recente mensagem de Ji Yong.

“Você canta bem. Não deixem que digam ao contrário”

“Obrigada, acho.”

“Acha? Não estou falando isso para levar você para cama”

“Acho que sei. Por que afinal você não conseguira fazer isso. Estamos em um reality”

“Não precisa me lembrar a cada segundo. Eu já tenho que me lembrar isso a cada segundo.”

“Deveria sentir dó?”

“Ou sentir tesão? Nesse caso poderíamos resolver no banheiro.”

“Engraçado. Eu posso mandar mensagem picantes para você, Ji Yong. Posso mesmo, eu sou capaz disso. Mas você só conseguiria resolver seu probleminha essa noite no banheiro...sozinho”

“Ow isso é um desafio?”

“Não é a realidade. Você vai ter que se contentar com sua mão...por uma semana.”

Preciso parar com isso. Mandar esse tipo de mensagem não me deixava sonolenta. Me deixava ligada. E isso não poderia ocorrer, por que convenhamos, não estou no Big Brother. Coloquei o celular na mesa de cabeceira, conectando-o a tomada e me aconcheguei para uma noite tranquila de sono.

 

Como era de se esperar minha noite não foi consumida por um sonho tranquilo. Eu fui consumida por Ji Yong, em seu exímio papel de Christian Grey. Eu estava ficando louca. Minha mente misturava a realidade e o fictício com uma facilidade que eu poderia ser cobaia científica para algum estudo. Bom só posso dizer que meu sonho mistura piscina e Ji Yong. Acordei sem a ajuda de ninguém e sem o celular, tudo culpa de um gemido que escapou de meus sonhos e atingiu a minha realidade. Me levantei direto para o banheiro, envergonhada. Por mais que ninguém estivesse no quarto, espero que ninguém tenha ouvido ou que transmitam isso na televisão. Oh, droga.

Assim, que saio do banheiro já vestida LE vem me apressar, aparentemente já temos um novo desafio. Desço o mais rápido que posso. E parabéns, novamente eu sou a última a acordar.

- Você dormiu não é?

Ji Yong me questiona. É claro que eu dormi. O que ele esperava. Acho que minha cara amassada diz tudo. Não respondi. Não sabia o que responder.

- Você será meu par – Jay Park se aproxima.

- O que faremos? – Questiono.

- Cozinhar.

- O quê?

Bom agora eu perderia de novo. Droga.

- Você tem certeza que quer fazer isso comigo? – Sussurro para Jay.

- Claro. Vamos, não pode ser tão ruim assim. – O encaro, esperando transmitir que realmente pode ser ruim – Talvez seja ruim, não é?! – Ele diz inseguro - ... mas penso comigo toda mulher tem um lado materno e isso significa que algo dentro de você deve saber cozinhar.

- Estamos fritos.

Disse me dirigindo ao lugar da prova. Os produtores montaram vários balcões. Algo como o master chefe. Estou frita. Todos vão saber como sou péssima nisso. Mas nesses momentos eu realmente agradeço pelo anjo que é meu CEO. Jay era um cara para casar. E isso me fez lembrar de Leslie. Estou sendo péssima com minha promessa. Puxo Jay Park da conversa que ele estava tendo com Hyuna, dizendo para não confraternizar com o inimigo.

Deram-nos uma sobremesa para fazermos. Estou suja de massa e cobertura de chocolate. Fiz a parte grossa e deixei Jay com a parte de gosto e misturas. Ele tentou me ajudar na minha parte, mas o proibi, não quero ser um peso morto. Não serei tachada de não saber cozinhar e ainda ser levada nas costas. Me recuso.

Foi apenas uma vez, que percebi os olhos de Ji Yong em mim, e quando encontrei com seus olhos. Eu tive medo. Ele me fuzilava, com um olhar nervoso que não lembro de ter visto. Mas não posso negar, isso também fazia meu coração palpitar.

Por que eu deveria ter uma queda por homens que se acham? Ou que são bravos? Ou que...

Quando percebo terminamos de fazer nossa sobremesa enquanto meus pensamentos estavam me questionando sobre a minha capacidade de amar Ji Yong.

Eu não sou idiota. Apesar de amá-lo eu sei que ele ama mais a si do que qualquer um. E também sei que minhas mensagens sobre sua necessidade de atenção era totalmente verídica. Se não fosse eu a satisfazê-lo ele arranjaria outra. Ele não poderia fazer isso aqui. Mas faria se não estivéssemos fora. A questão é: o que eu faço com essa informação? Não sou santa, corri até esse momento. Dei minha virgindade a um amigo para ter esse momento. Mas agora me sinto insegura. Tenho medo de me magoar mais ou me perder. Perder a verdadeira Yun. O que acontece é que eu realmente não sei quem é a verdadeira Yun.

POV GD ON

“Octagon 22h. Não falte”

SoonHo me enviou essa mensagem. Ele sabia é claro que estou nesse reality, mas fez todos os produtores me liberarem quando fosse preciso. E acho que hoje era preciso. Ele havia mencionado que talvez fosse necessário minha presença na Octagon. Eu queria ir e esquecer essa merda.

O que Yun estava pensando que eu ficaria aqui vendo ela brincar de casinha com Jay Park? Ela estaria transando com ele? Não, é claro que não. Sei que isso não era verdade. Mas que porra era aquela durante esse estúpido desafio?

Contudo eu também, queria ficar. Queria ter mais de Yun. Abri uma mensagem aleatória que ela havia me mandando na noite passada.

“Acho que sei. Por que afinal você não conseguira fazer isso. Estamos em um reality”

Eu não faria nada em um reality? Boba dela achar isso. Eu faria. Se não faço, que fique claro não é por mim. Eu estou entre bater nela ou amá-la. Checo o relógio e são 17 horas. Arrumo minhas coisas básicas e aviso a todos que surgiu uma evento que preciso comparecer. Me congratulo, pela feição de Yun. Ela não esperava por isso. Contive uma vontade de dar um beijo de despedida.

Quando encontro SoonHo são oito horas. E faço-o conseguir mais sete convites. Eu não parei de pensar em Yun durante a viagem. Portanto eu fiz o que tinha que fazer, de novo.

- Eles chegaram por volta das 23h.

SoonHo me informa. E eu aguardo ansiosamente.


Notas Finais


Bom, por hoje é só
Espero que gostem.


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