1. Spirit Fanfics >
  2. A nova geração: Tudo pode acontecer >
  3. Presos

História A nova geração: Tudo pode acontecer - Presos


Escrita por: Potterhead_Sly

Notas do Autor


Guys qualquer erro que encontrarem eu já peço desculpas, é que não revisei o cap e gosto de fazer isso quando termino de postar todos o capítulos :/

Capítulo 2 - Presos


Mais um dia dos namorados que passei sozinha, parecia que havia uma maldição sobre mim para nunca passar essa data com alguém, fora que Malfoy e eu "terminamos" ano passado na proximidade do feriado e esse ano foi igual.

Felizmente - ou infelizmente - recebi várias caixas de doces da Dedoademel e cestas recheadas de gostosuras com direito a bolo de caldeirão, tortinhas de abóbora e sapos de chocolate.

- Parece que alguém quer te engordar. - Rebekah comenta rindo enquanto abria uma caixinha azul que ganhou de James.

- E não é só uma pessoa. - ri negando com a cabeça. - Não imaginei que ia ganhar tantos presentes e cartões.

- Isso te mostra que tens vários pretendentes, então não precisa ficar presa num relacionamento já acabado. - Kelsi pisca para mim e rouba um alcaçuz da cesta.

- É, tanto faz. - dou de ombros.

Envés de almoçar no Salão principal como sempre fazíamos resolvemos sentar nos bancos de pedra num pátio perto de nossa Sala comunal e aproveitar o sol que raramente aprece.

- Ele está aprontando alguma. - Beky diz olhando para a extremidade do pátio.

Segui o olhe dela e encontrei Jason fazendo gracinha com uma morena da Gryffindor com curvas bem... Salientes. Ao lado deles havia um garoto ruivo completamente desinteressado e apoiado num pilar, ele fazia uns movimentos com sua varinha de onde linhas de luzes saiam da mesma.

- Mais do que antes? - Kelsi pergunta entre mordidas do doce.

- Ouvi ele conversar com Keith sobre um suposto objeto singular, não consegui escutar muito.

- Quem é o garoto ruivo? - pergunto desfocada na conversa das duas.

- Se não me engano ele se chama Nash, é um egocêntrico e melhor amigo de Jason, não é a toa que são tão amigos. - Beky responde fazendo um biquinho. - Ele é bonito, não?

- Muito...

De soslaio vejo minhas amigas trocarem olhares e rirem baixinhos, as vezes essas duas agem feito crianças. Balancei a cabeça e voltei minha atenção ao Nash, ele manteve a cabeça baixa o tempo topo fazendo com que sua franja desproporcional caísse em seus olhos, que de longe pareciam ser pretos e sem aquele brilho tão comum em pessoas agitadas. Em algum momento ele percebeu que eu olhava e levantou sei olhar até mim, nossos olhares se cruzaram e virei o rosto, ele não havia esboçado nenhuma expressão, nem sequer um sorriso.

- Rosie, nem tente, esse ai chama atenção de varias garotas mas nunca vi ele com nenhuma. - Beky sorri de canto e come um feijãozinho de todos os sabores e faz uma cara amarga - Limão.

- Ele é gay, então? - Kelsi levanta uma sobrancelha e olhando para Nash.

- Ou ele não gosta de ficar expondo sua vida pessoal com ninguém. - digo cruzando os braços.

- Claro. - as duas dizem em uníssono e ri junto com elas.

Naquele dia vi Malfoy novamente com a ruiva do outro dia, eles não pareciam contentes e nem satisfeitos com a presença um do outro. Não posso dizer que não fiquei contente, porque isso seria mentira. Ele pode ser feliz com quem quiser, mas se seus relacionamentos não derem certo nada me impede de sorrir.

Não se passou muito tempo até a Naara vir correndo na minha direção, ao ela parar seu uniforme estava suado, sua respiração ofegante e praticamente todo seu corpo muito vermelho da correria.

- Vem....urgente....banheiro! - as palavras saíram incoerentes me obrigando a esperar até que ela se acalmasse.

- Respira Naara, agora com calma me diz o que esta acontecendo. - pedi deixando a cesta que segurava de lado.

- Vem comigo, é urgente, você precisa ver uma coisa no banheiro. - a morena respirou fundo e puxou antes que eu possa retrucar.

Tive que passar correndo pela frente do Nash e queria muito que ele tivesse me visto, mas o garoto era praticamente uma estátua pois não moveu um músculo sequer.

Desviamos de alguns alunos nos corredores até o quarto andar, ao passarmos pela porta do banheiro da Murta senti um cheiro forte de podridão me obrigando a tampar o nariz bruscamente.

- Mas que diabos de cheiro é esse?! - exclamo.

- É a Liv. - a garota sussurrou.

- Não tem cono ser ela, fiz um feitiço para evitar que esse cheiro se espalhe.

- Eu sei, mas veja você mesma.

Naara abriu lentamente a porta do último boxe e soltei um grito estridente. Liv estava amarelada e envolta de uma plasma de um tom verde doentio. Aquilo não era normal, em todos os livros que li sobre medicina nada falava sobre essa coisa esverdeada.

- Ela não devia estar assim, ou devia? - as palavras mal saíram da minha boca.

- Acho que não, mas está me apavorando, sei que ninguém entra neste banheiro, mas se entrarem e virem o corpo? Vão descobri que fui eu! - Naara começou a choramingar e a abraçei.

- Mesmo se virem ela não vão achar que foi você, afinal não terão nem motivos para desconfiar. - afirmo fechando a porta do boxe olhei para cima e para baixo, quando meu olhar foi descendo ele pousou numa pia.

- A Câmara Secreta. - murmurei formulando um plano na minha cabeça.

- O quê que tem? - Naara fungou se soltando do meu abraço.

- Podemos esconder a Liv lá, ninguém de Hogwarts além do meu primo sabe a língua das cobras, e garanto que ele não vai entrar ai. Ninguém vai descobri, muito menos seu namorado. Mesmo achando que essa preocupação toda é bobagem.

- Você não acha arriscado? E não quero envolver seu primo nisso também.

- Eu gravei a fala que Albus usou no inicio do ano letivo.

- Sim, mas quando você disse que mais ninguém sabe falar a língua das cobras você está enganada, como acha que entramos lá antes de vocês?

Uni as sombrancelhas e olhei para minha amiga, com todos os acontecimentos recentes acabei esquecendo que tecnicamente Naara ainda está no grupo de Keith.

- Logan? - arrisco, se ele é Lorde Voldemort provavelmente o dom da Ofídioglofia não deixou de existir, mas Naara negou com a cabeça.

- Logan ainda estava fora do castelo quando entraram na Câmara, outra pessoa, ela usava um capuz e não dava para ver sei rosto, mas tenho toda certeza que era uma garota.

Assenti e me inclinei em direção a torneira que não funciona e disse as mesmas palavras de Albus. A passagem se abril e descemos junto com o corpo, levamos uma corda para podermos subir novamente.

- Detesto esse lugar. - tremi.

- Somos duas. - a morena concordou - Me ajuda a levantar ela.

Eu peguei pelas longas pernas da Liv e a Naara pelos ombros. Aos poucos fomos adentramos na Câmara até estarmos bem longe da saída e, literalmente, jogamos o corpo esbelto da Liv numa poça de água suja, assim o corpo vai se decompor mais rápido.

No caminho de volta não ousamos falar. Estávamos quase perto da saída quando alguém desceu pelo imundo escorrega e senti meu coração primeiro dar um pulo e depois a raiva subir pelo meu pescoço.

- O que você veio fazer aqui? - pergunto fechando as mãos em punhos.

- Provar que vocês estavam aprontando. - ele deu de ombros - Agora você não pode mentir sobre isso.

- Vai procurar o que fazer e... - sou interrompida pela Naara, que esta havia puxado a corda e ela se soltou de onde havíamos prendido no banheiro.

- Gente, temos problemas maiores, a saída foi fechada e estamos presos já que a Câmara só pode ser aberta por fora. - anuncia.


Notas Finais


Ow
Parece que sempre dá merda quando entram na Câmara Secreta hahahahsha


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...