História A nova geração: Tudo pode acontecer - Sequestro

Pov Narradora

Lily Evans sentia-se em êxtase pelo simples motivo de ter feito uma viagem no tempo inesperada, ela não sabe como ou porque está ali, mas uma coisa é clara: nada podia deter sua animação de fazer algo contra as regras. Sua aula tinha acabado e por não encontrar com Kelsi, Rebekah ou seus netos resolveu andar pelos tão conhecidos corredores de Hogwarts. Estava tão distraída olhando os alunos a sua volta que mal notou quando esbarrou em alguém duplamente mair que sí.

- Desculpe. - murmurou recuando vários passos.

Ao olhar para cima se viu encarando um par de olhos azuis-claros, algo naqueles olhos estranhamente a assustavam, havia hostilidade ali presentes, a expressão dura do bruxo a sua frente transmitia um certo quê de intimação. Todos os instintos possíveis de Lily gritavam para ela correr mesmo ela não sabendo por quê. Num gesto automático segurou sua varinha.

- Olá Lily Evans, temos assuntos a tratar. - a voz dele causou arrepio de medo por toda sua espinha.

Antes que possa pensar em qualquer coisa. Bum! Tudo ficou escuro, e perdido no vácuo o grito de Lily ficou.

O bruxo sorriu gratificante e com um estalo voltou para época onde a nova geração de bruxos se localizava. Ginny Weasley encarava a exata cópia de Harry Potter com certo fascínio nos olhos.

- Anda, me responde! Você é ou não é James Potter? - ela pergunta impaciente.

James Potter trocou olhares com sua neta, Lily, e engoliu em seco, não havia saídas, ele ou contava ou ele contava. Ginny não precisava de mais nada para confirmar que aquele bruxo a sua frente era o pai de Harry.
 
- Bem, Ginny - James começa após limpar a garganta - você sabe que ao saber isso é um tanto perigoso, mas sim, sou James Potter, mas hoje você nunca me viu e não estou aqui. - completa num sussurro.
 
- Isso é tão incrível! - a ruiva mordeu o lábio inferior - Mas como você veio para o futuro? Não existe artefatos que permitem ir para o futuro, bem, não que eu saiba.
 
- Não sei. - James admite. - Algo me diz que não devia este aqui, mas é muito tentador sair por aí bisbilhotando tudo que me interesse.

Liky revira os olhos e toma frente.
 
- Ginny, peço que mantenha segredo, nenhum de nós devia estar aqui, e muito perigoso saberem de nós. - ela avisa entrelaçando seus dedos num canto gesto de nervosismo.

- Não se preocupe, não irei contar nada, além se eu contar provavelmente alguém iria estragar todo o esforço que estão fazendo. - Ginny sorriu para a garota ruiva e ela retribuiu, ao fazer isso Ginny franziu a testa - Você é da mesma época dele? - aponta para o James.
 
- Não - Lily hesita, se Ginny já descobriu do pai de Harry alguma coisa coisa mudaria se soubesse sobre ela também? - sou da próxima época.
 
- Quem é você na realidade?

- Lily Potter.

Num gesto repentino Ginny quase cai para trás. Um Potter do passado, presente e futuro na mesma época. A ruiva analisou a garota a sua frente e começou a realmente se sentir desconfortável, seria possível? Suposições começaram a surgir em sua cabeça e ela realmente desconfiava do óbvio.
 
- Q-quem é sua mãe? - Ginny perguntou mesmo sabendo da resposta. Lily a fitou. Quanto mais olhava mais reparava nos detalhes, o olhos azuis, pequenas sardas, o mesmo nariz que o Harry, os cabelos ruivos flamejantes como.... Os dela. - Você é minha filha... - sussurra ainda sem acreditar.
 
- Sou - Lily sorri de canto - mas por que está surpresa, pensei que sempre soubesse que você e o Harry se casariam.
 
- Não é isso, é que não dá para acreditar que conheci minha filha antes dela nascer! - Ginny a puxou para um abraço, era estranho porém fofo e realmente muita coisa a se processar diante daquela situação.

 - Desculpa estragar esse momento lindo, mas o Harry está vindo nessa direção... - James avisou e depois torceu o nariz. - Aposto que foi a mãe dele que escolheu o nome, porque se fosse eu, teria botado James Júnior.
 
- O segundo nome dele é James. Harry James Potter. - Ginny comenta arrancando um sorriso de James.
 
Ele queria realmente conversar com o filho igualmente a Ginny, mas mexer ainda mais no que não devia poderá causar mudanças extremamente perigosas. Sorrateiramente se enfiou em um grupo de alunos e se deixou levar pela pequena multidão e assim sumindo de vista.
 
- Por que ele fez isso? - Ginny pergunta levemente confusa.
 
- Não acharia estranho duas pessoas idênticas que não são gêmeas se encontrarem? - Lily fez o pergunta com uma sombrancelhas arqueada.
 
- Mas ele não pode evitar o filho enquanto estiver por aqui, uma hora ou outra vão acabar se encontrado, uma vez que ambos são da Gryffindor. - Lily apenas balançou a cabeça negativamente, ela estava ocupada de mais em decidir se iria fazer o mesmo que James ou ficar com Ginny e conversar com o pai adolescente. - James não sabe o que aconteceu à ele?
 
- Não - a outra finalmente a olha - pode mudar o nosso presente e forma drástica, pois ele pode querer tentar mudar tudo isso.

Ginny franze o lábio e Harry chegou a onde estavam, sua expressão era de confusão e alternava seu olhar entre as duas ruivas, achando-as extremamente parecidas.
 
- É impressão minha ou há duas Ginny de idades diferentes? - Harry pergunta com as sobrancelhas erguidas.
 
- Acho que você precisa mandar trocar o grau da sua lente, pois está vendo tudo errado, não sou nem um pouco parecida com ela. - Lily apontou para mim.
 
Ginny lhe deu uma cotovelada em sua costela.

- Certo... Você é...? - Harry quis saber.

- Lily. - disse simplesmente.
 
- Lily... - repetiu - sou...

- Ah, eu sei quem você é, o menino-que-sobreviveu, o famoso Harry Potter.
 
Lily tinha deixado-o desconfortável e estava se divertindo em poder falar deste jeito com o pai sem levar broncas ou sermões.

- Bem, eu tenho que ir. - Harry se afastou confuso.
 
- Quanta petulância! - Ginny reclama para a Lily.
 
- Oras, vi a oportunidade e a agarrei. - ela deu de ombros. - Eu devia mesmo encontrar o James... Se importa?

Ginny negou com a cabeça e viu sua filha se afastar em passos confiantes porém graciosos.

Do outro lado do castelo James já estava olhando em todos os cantos, mas nada tinha realmente mudado de forma considerável. Ele estava começando a se entediar quando um barulho estridente vindo de uma sala de aula chamou sua atenção, sorrateiramente grudou na porta e abriu uma fresta. Ao fazer isso uma cadeira voou e quebrou bem perto da porta, ele teve que se conter para não revelar sua presença

- VOCÊ TROUXE ELES PARA ESSA ÉPOCA!!!!!???? VOCÊ SÓ SABE FAZER AS COISAS ERRADAS! - berrou uma voz masculina lá dentro.
 
- Desculpe, pensei que a Lily Potter estivesse sozinha. - choramingou uma garota.

- E TINHA QUE SER O JAMES POTTER? ELE VAI ARRUINAR TUDO!

James franziu a testa e grudou ainda mais sua orelha na parede.

- Quer parar de berrar comigo? Se você queria que tudo fosse perfeito por que não fez sozinho? Eu CANSEI! Vou voltar para o presente e você que se dane!

- EU VOU...

- VAI FAZER O QUÊ?? EU JÁ ESTOU MORTA!
 
Ao perceber que algum ia em direção à porta, se afastou até encostar atrás de uma estátua e viu um semblante acinzentado atravessando a porta. Murta-que-geme. A fantasma ficou em volta de uma densa névoa e sumiu para uma viagem no tempo.

Um homem loiro abriu a porta com uma força exagerada e saiu da sala. Com o coração batendo forte James tentou passar despercebido mas acabou tropeçando na estátua, caindo no chão e assim chamando a atenção do bruxo.

- Olá James Potter - ele pegou sua varinha e apontou para o semblante assustado no chão - temos assuntos a tratar.

Antes de ao menos pegar sua varinha, James sentiu seu corpo mole, a escuridão preencher sua visão e assim ambos sumiram deixando o corredor vazio.