História A Nova Jornada - Capítulo Oito: Senhor D e sua simpatia

Sr.D  endireitou-se e começou a falar, mas eu não dei ouvidos. Não estava nem um pouco a fim de ouvi-lo. Mas para minha grande sorte, tirando-me dos meus pensamentos ouvi:
- Sra. Robertson, venha até mim – Sr. D me olhou com ameaça.
          Senti meu rosto esquentar, será que ele me daria um sermão na frente de todos por não estar prestando atenção? Fui até o palco e todo mundo estava me olhando, só não sai correndo porque ficaria mais vergonhoso ainda. Subi e ele continuou:

- Essa é Amélia – Me olhou com deboche. Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa o interrompi:

- É Maila – Falei envergonhada e já irritada.

- Tanto faz – continuou sem o menor interesse de sempre – Ela apareceu aqui ontem quando estava escurecendo. Bom... Se ela passou pela barreira é porque é filha de um dos Deuses – Ele fez um gesto com a mão e apareceu do nada uma coke diet – Enfim, deem boas-vindas e tchau Sra. Rorson – Me exaltei: 

- R-O-B-E-R-T-S, entendeu? – Falei bem irritada. Todos começaram a rir, senti meu rosto queimar mais ainda e sai em direção a Brad. 
        Quando olhei para ele, também estava rindo da minha cara, fiquei mais irritada ainda. Antes que ele falasse alguma coisa, me adiantei:

- Cale a boca e não fale nada – Sentei ao lado dele, muito irritada.

- Calma Amélia, opa Maila – Ele falou rindo.

- Muito engraçado você – Falei e sai em direção a pedra onde estávamos sentados minutos antes.
       Com lagrimas nos olhos e muito eufórica, senti passos atrás de mim.

- Quero ficar sozinha, entendeu? – Já antecipei que não queria conversar, pois achei que era o bonitinho, mas quando me virei era o menino da mesa de Hades – Ah... Oi – Estava envergonhada – desculpe, pensei que fosse o bonitinho ali – Apontei para Brad que estava próximo, agora muito sério.

- Tudo bem, como quiser. Chamo-me Nico Di Angelo – Se apresentou, ele estava sério – Sou filho do Deus do mundo inferior, Hades –  Eu já sabia disso, mas não comentei. Ele estava muito sério – Bom, você deve saber por que estou aqui?

- Desculpa... mas não? – Perguntei sem entender absolutamente nada – E se não se importa, eu quero mesmo ficar sozinha – Ele ia falar algo, mas não dei a chance e sai em direção à casa grande.