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História A Nova Uchiha - EM REVISÃO - Fifteen


Escrita por: MrsFox_

Notas do Autor


Faaaaaaaaaaaaala galerinha, tudo beleza? Estou aqui trazendo mais um capitulo para vocês!
Recebi vários comentários bacanas sobre o capítulo passado, e vi que todo mundo ficou beeeeem surpreso com o que aconteceu com a Sakura, me diverti muito lendo os diversos comentários desesperados e vendo o choque de vocês, foram reações melhores do que eu tinha esperado!
E esse capítulo que saiu da Naruto Gaiden? Geeeeeente to chocada desde quinta feira, morri e só volto a vida quando o segundo sair.
Sem mais delongas, desculpe pelos erro e boa leitura!

PS.: Leiam as notas finais de hoje.

Capítulo 15 - Fifteen


Andava devagar com Sakura encolhida no meu colo, desde que acabei com o genjutsu ela não tinha parado de chorar, nem sequer tinha respondido Naruto quando ele havia perguntado a ela se estava com frio, por via das dúvidas ele me entregou um coberto o qual enrolei o corpo dela. A viagem do esconderijo para a aldeia durou algumas, fomos diretamente para a pousada que estava destinada aos shinobis de Konoha, porém o dia já tinha amanhecido e segundo o dono do lugar, os ninjas tinham saído para o último dia de serviço, Shikamaru foi atrás de Ino, e Naruto resolveu comprar alguma coisa para comer enquanto preferir ficar de olho em Sakura. Ela estava deitada em um fotun, fora o choro que tinha parado e a expressão um pouco mais suave não tinha mais nenhuma melhora no seu estado, seus olhos permaneciam abertos além de continuar no mais completo silêncio.

Estava sentado junto à parede me perguntando se na cabeça de Sakura todas aquelas imagens se repetiam como acontecia na minha, até mesmo eu que já havia praticado diversos crimes e visto dezenas de atrocidades, achava estrupo um crime doentio. No final estava certo em achar arriscado demais para Sakura ser enviada em uma missão dessas, mas ao contrário do que normalmente meu orgulho me faria contente por estar certo, eu estava com raiva, frustado e triste. Raiva daquele o qual eu arrancaria a cabeça, frustado por ser sempre tão apático que acabei não me incomodado em tentar convencer Sakura a desistir dessa ideia, e triste por saber que ela sempre teria todas aquelas imagens dentro da sua cabeça. E por mais que eu soubesse que tudo não passou de um genjutsu e que ela tinha uma das mentes mais fortes que conheci, temi que aquilo a afetasse de forma mais séria.

Pouco tempo depois Ino entrou no quarto acompanhada de mais uma ninja médica, ambas foram diretamente pra Sakura, fazendo uma luz verde aparecer em suas mãos, trabalhando somente em sua cabeça, depois de um tempo a outra ninja foi dispensada por Ino, os músculos de Sakura aos poucos foram relaxando, até que ela adormeceu.

 

- Ela teve poucas sequelas, bem diferente do ANBU. - Ino me explicou. - Depois de acordar ela vai estar melhor.

- Bom. - fechei os olhos me sentindo mais aliviado.

- Sasuke, o que ela viu no genjutsu? - olhei para seu rosto preocupado me decidindo se devia responder.

- Não é da sua conta. - respondi calmamente.

- E por acaso é da sua?

- Não, mas eu não pude evitar saber. Pergunte a ela quando acordar, se ela quiser vai te falar.

- Tudo bem, ela provavelmente vai dormir pelo dia todo, me chame quando ela acordar.  - ela suspirou e saiu.

 

Fiquei mais um tempo sozinho no quarto até Naruto chegar com a comida pedindo explicações sobre o estado de Sakura, e assim como Ino quis saber o que Sakura tinha sido obrigada a ver, mas me recusei a contar da mesma forma, dando exatamente a mesma resposta. Shikamaru apareceu um tempo depois perguntado sobre Sakura, e se desculpando comigo e com Naruto pelo ocorrido, como se a culpa do que tinha acontecido foi porque ele “não havia planejado corretamente.”

 

- Shikamaru, não foi sua culpa, pelo menos a Sakura-chan está bem agora, não é Sasuke?

- Hm. - preferi limitar minha resposta, por mais que soubesse que ele não tinha feito nada, só o fato de ter concordado com aquela insanidade já me fazia o ver com uma parcela de culpa.

- Eu devia ter me planejado melhor para coisas problemáticas… - ele suspirou de leve. - Mudando de assunto, eu terei de voltar para vila dentro de algumas horas para levar o material encontrado, - ele se virou para o loiro - Naruto se você quiser pode me acompanhar, sei que está preocupado com Hinata.

- Eu quero ver a Hinata-chan, - ele falou levemente sorridente - mas quem vai cuidar da Sakura-chan?

- Eu, obviamente. - respondi calmamente na mesma hora, ele me fitou e sorriu desconfiado.

- Então tudo bem, dattebayo!

- Irei conversar com o nobre. - falou Shikamaru se levantando - Irei voltar em duas horas, esteja pronto para partir Naruto.

- Hai! - ele deu um sorriso e esperou até pararmos de ouvir os passos no corredor. - Então quer dizer que o “ Sasuke-kun” vai cuidar da Sakura? - ele tinha uma expressão provocativa.

- Sasuke-kun? - dei uma enfase no sufixo questionando o uso.

- Ah, gomen. Esqueci que só a Sakura-chan pode te chamar assim. - ele começou a rir baixinho e Sakura se mexeu um pouco no fotun, e como reflexo dei um tapa leve no topo da sua cabeça. - Ai teme!

- Assim você vai acordar a Sakura baka!

- Gomen, gomen. - ele se levantou deixando a bagunça da sua comida para trás - Eu vou arrumar minhas coisas, e deixar você descobrir os prazeres de cuidar de alguém que se ama sozinho. - e escapou pela porta.

 

[...]

 

Já tinha anoitecido e nada da Sakura acordar, acabei passando o dia sentado no canto do quarto vigilando seu sono, sendo incomodado somente por uma das poucas funcionárias da pousada que de hora em hora vinha me oferecer alguma coisa com um sorrisinho no rosto somente pra me ouvir negando tudo. Me levantei e fui em direção a única janela do quarto, no céu havia apenas nuvens que provavelmente traziam mais neve para se juntar com a fina camada que já estava no chão, continuei olhando para fora até que ouvi o barulho de alguém se mexendo, olhei para trás e vi Sakura se sentando no colchão, as expressões do seu rosto estavam visivelmente mais suaves e o olhar antes de choque estava somente confuso, inspecionando cada canto do quarto como se tentasse entender alguma coisa. Seu rosto virou em minha direção, quando pareceu perceber que era eu na janela franziu levemente o cenho, lentamente ela abaixou a cabeça para si mesma e passou a mão no kimono, como se aquilo não era para estar alí.

 

- Como você está? - perguntei me virando completamente para encara-lá, ela levantou a cabeça tentando unir as sombrancelhas.

- Eu… eu não sei. - ela falou baixinho, como se duvidasse da própria existência.

- Você passou o dia dormindo. - comentei tentando diminuir sua confusão.

- Passei? - vê que ela estava sendo capaz de falar me causou certo alívio.

- Sim.

- Ah.. - ela soltou de forma vaga.

 

Fiquei quieto por um tempo sem saber o que fazer, era a primeira vez que o silêncio era algo constrangedor para mim.

 

- Vou chamar Ino.

- Ino? - ela olhou como se pedisse uma explicação.

- Sim, ela veio para aldeia junto com uma equipe médica para concluir a sua falsa missão.

- Então estamos na aldeia… está bem.

 

Fui até a recepção lugar onde encontrei Ino sentada jantando junto ao resto da equipe médica, assim que lhe avisei que Sakura tinha acordado ela deu um pulo da sua almofada deixando o resto de sua refeição e saiu correndo para as escadas. Fui até o balcão e pedi para a funcionária que tinha passado a tarde me incomodando preparar uma refeição. Subi para o meu quarto, mas não sem antes parar em pé em frente a porta do quarto do lado, pude ouvir a voz de Ino e Sakura, porém preferir tomar um banho ao invés de escutar conversa alheia.

A água quente caía sobre mim enquanto lutava com a raiva que eu estava sentindo daquele homem, mesmo que Sakura tivesse acordado aparentando estar melhor, aquilo devia estar a atormentado mais que a mim. O jeito que ele expôs seu corpo, tocou em sua pele, mexeu em seu cabelo simplesmente não parecia certo para mim; todos aqueles hematomas, os puxões bruscos de cabelo, o sangue que escorria deviam espaço para beijos que lhe dessem prazer, não dor; seus gritos de agonia deviam serem gemidos de satisfação. Sakura merecia ser tratada como uma flor, e não como o prato principal de uma refeição que é jogado em cima da mesa, sendo obrigada a satisfazer aquele filho de uma puta enquanto sentia só nojo.

Repeti a mim mesmo que aquilo não passava de um genjutsu, que ninguém tinha tocado e a violado de maneira bruta. Mas se não tinha sido agora, quando aconteceria? Particularmente, eu desconfiava que qualquer homem pudesse tratar Sakura como realmente esta merecia, com beijos por toda lugar que ela permitisse, fazendo carícias pela sua pele que aparentava ser tão macia, vendo seu corpo se arrepiar em cada toque, sua face de prazer acompanhada de suspiros, tudo no ritmo dela, do jeito dela e para ela. Não, definitivamente nenhum homem seria capaz de tratá-la da devida forma, pelo simples fato que poucos conheciam seu total valor como eu. Ou talvez, somente talvez, eu acreditava nisso pois queria ser o único a faze-lo, porque não queria e nem tentaria suportar essa ideia de alguém levar aquela que tinha se tornado tanto para mim.

 

~#~

 

Naomi subia as escadas da pousada dos tios carregando uma bandeja, ela tinha caprichado no tempero da comida para que aquele hóspede se encantasse com suas habilidades culinárias, a garota branca de longos cabelos loiros tinha passado a tarde tentando chamar a atenção daquele que devia ser um ninja, mas ele não saía do quarto da mulher de cabelos rosas que dormia. E céus, como ele era lindo! O cabelo preto que contrastava com a sua pele extremamente branca, a cor negra de sua íris, mesmo que o olho direito estivesse coberto por uma franja que descia até sua bochecha, contornando seus traços fortes. E seu corpo? Era alto e forte, dava para imaginar todos os músculos por debaixo daquela blusa de moletom azul escura que contia um pequeno símbolo nas costas. Seu jeito misteriosos era irresistível, e sua vestimenta totalmente escura só o deixava mais charmosos e elegante. Quando chegou no andar foi um direção a porta do quarto que ele tinha passado a tarde, mas se lembrou que ele tinha pedido para que ela levasse a bandeja para o quarto ao lado, deu leve batidas na porta e quase caiu para trás quando viu pela porta já aberta o ninja vestindo somente uma calça e com uma  blusa jogada por cima do ombro, foi aí que ela percebeu ele não tinha parte de um braço, mas não importava quando se possuía um peitoral daqueles e aquele cheiro maravilhoso de banho recém tomado.

 

- Aqui o jantar como você me pediu. - ela fez menção em entrar no quarto para deixar a bandeja, mas ele entrou em seu caminho, e antes que ela percebesse tomou a bandeja de suas mãos. - Ah… hum… Você vai querer mais alguma coisa? Companhia pra conversar?

 

Ela usou o seu melhor sorriso, e fez uma nova menção para se aproximar, porém ouviu um grave não antes da porta bater na sua cara. Enquanto Naomi descia as escadas se perguntado se ele havia a achado muito oferecida, Sasuke colocou a bandeja em um canto e foi terminar de trocar a atadura do seu braço antes de vestir uma blusa limpa que não cheirasse a sangue ou floresta, colocou novamente a sandália e arrumou suas coisas antes de pegar novamente a bandeja para ir em direção ao quarto de Sakura, fazia alguns minutos que tinha ouvido o barulho de Ino se despedindo e sabia que a garota tinha de comer, bateu de leve na porta antes de entrar. A kunoichi estava sentada em seu futon com as pernas cruzadas como se fosse meditar, seu cabelo estava molhado e vestia uma roupa ninja, o seu mesmo uniforme de quando tinha chegado na aldeia no inicio da missão, um short preto que ia até o joelho, uma meia vinho grossa e sua blusa vermelha com o círculo nas costas e nas mangas, ela virou a cabeça para olhar o visitante que chegava e deu um sorriso fraco ao perceber que se tratava de Sasuke antes de virar a cabeça e voltar para seu trabalho. Ele  deixou a bandeja na mesinha do quarto e foi até Sakura para ver o que ela estava fazendo se abaixando para ficar em sua altura, sentiu uma pontada dentro de si quando viu kimono verde sendo furado sem descanso pela kunai que ela tinha em mãos.

 

-  O que pensa que está fazendo? - perguntou tirando a kunai da sua mão.

- Eu vou me sentir melhor quando destruir isso. - ela tentou passar confiança em sua voz enquanto pegava a kunai de volta.

- Você tem que comer um pouco. - ele falou se colocando novamente em pé.

- Ino disse que eu devo esperar um tempo por conta do calmante que ela me deu.

 

Ela suspirou e deixou a kunai cair no chão, olhando para o tecido totalmente rasgado, entretanto a roupa ainda estava intacta demais para ela, podia ser ver os bordados e as cores, conseguia distingir claramente todos os cantos que ele tinha puxado o kimono só de olhar, por mais que aquilo se restringisse a sua cabeça; o verde ainda brilhava juntamente com o dourado, o rosa ainda se destacava com tantos guarda-chuvas diferentes e colorido desenhados. Aquilo ainda estava muito vivo para o gosto dela.

 

- Sasuke-kun, - ela o chamou com uma voz baixinha, e mesmo que não houvesse resposta sabia que tinha a sua atenção para si - você poderia queimar isso, por favor?

- Queimar?

 

Ele confirmou conforme ela fazia um sinal de positivo, ponderou sobre o motivo daquilo e decidiu que era justo, acentindo com a cabeça para mostrar que ia faze-lo. Ela se levantou e andou um pouco cambaleante para a janela com os que um dia foi m kimono na mão. Sasuke percebendo o seu estado passou o braço em volta da cintura da mulher antes de levá-la para fora do cômodo, os pés de Sakura gelaram ao sentir a neve invadir sua meia calça, mas não se importou muito, jogo os tecido no chão e deu alguns passos para trás, dando espaço para Sasuke atender o seu pedido. Esse por sua vez já iria ativar seu braço mecânico e fazer os selos para o jutsu de estilo Katon mais conhecido pelo clã Uchiha, mas preferiu trocar pela chamas negras do Amaterasu, sabia que Sakura não queria nada sobresse daquela roupa que agora estava eternamente associada aquela lembrança, nem mesmo as cinzas. Ele se virou de costa vendo-a observar o crepitar do fogo, com os braços abraçando  próprio compor e um ar de cansaço.

 

- Ino me contou que você passou o dia no quarto me vigiado. - ela comentou um tanto que distraída.

- Hm. - ele não sabia o que responder, então concluiu que um dos seus resmungos bastaria.

- Ela também me contou que você não quis falar o que tinha sido feito na minha cabeça.

- Naruto quis saber, mas não falei nada. Isso é uma escolha sua. - ele falou se aproximando até ficar de frente para ela.

- Arigatou. - ela sorriu levemente para transmitir uma paz que no momento não tinha. - Sasuke-kun, o quanto… o quanto que você viu do genjutsu?

- Tudo. - ele soltou no mesmo tom de sempre sem pensar, observou que ela abaixou o rosto com um expressão desconfortável. - Qual o problema?

- Você deve estar me achando uma pessoa suja agora. - inconscientemente lágrimas começaram a surgir.

-  Suja? Sakura, foi tudo um genjutsu, nada aconteceu de verdade. - ele estava surpreso com o pensamente da ninja.

- Eu sei, mas na minha mente ainda tá tão confuso, a ilusão fica querendo se misturar com a realidade… E eu fico pensando se tivesse acontecido de verdade, eu estaria me sentindo mais envergonhada do que já estou…

- Sakura, pare. - ele falou tentando parar os devaneios.

- E ele me colocou numa situação tão humilhante, eu tô com tanto nojo de mim, medo de como os outros ou você iriam olhar pra mim… - ela balançava a cabeça, e sua voz foi se tornando engastada pelo choro.

- Sakura, olhe para mim. - ele usou um tom autoritário e automaticamente ela levantou a cabeça. - Nada disso aconteceu, e mesmo que tivesse acontecido não seria culpa sua, você não faria nada de errado para ter motivos pra se envergonhar. E quanto a mim, nada ia mudar, eu te veria da mesma forma. - ele abaixou o tom de voz antes de continuar. - Não há escuridão no mundo capaz de diminuir seu valor.

 

Ao dizer isso algo dentro de si se rompeu, ele sabia que era verdade, não havia escuridão ou erro que pudesse afetar a figura de Sakura e toda sua pureza natural, apesar de do temperamento forte combinado com sua falta de paciência ela sempre se mostrou amorosa e gentil, o que fazia com que as pessoas fosse igualmente boas para com ela. A relação de ambos era uma prova disso, quando genins ele vivia a desprezando por suas ideias românticas ou sua dedicação a coisas que não acrescentariam em nada na vida ninja, mas por outro lado ela o fazia ter um forte instinto de proteção além de reconhecera como uma verdadeira companheira de equipe. Sasuke nunca tinha parado para pensar que, desde aquela época ela o empurrava, de forma inconsciente, a fazer coisas que o tornassem alguém melhor.

Sakura ficou quieta , mas se sentiu mais aquecida com o que ele havia lhe dito, Sasuke estava longe de ser delicado ou gentil, mas o seu tom transmitia calma, segurança e nenhum julgamente a respeito da integridade dela, ele tinha acertado na escolha de palavras, era exatamente tudo o que ela precisava ouvir, que ela ainda era ela. Sem aviso prévio, ou permissão ela o abraçou, se enroscando na sua blusa, como de costume ele não reagiu nos primeiros instantes, mas em seguida a envolveu pelos ombros e levantou levemente para colocá-la sobre seus próprios pés. O gelo da meia entrou pela sandália, mas ele não se importava com aquilo, o que estava incomodando era o abraço, não que ele rejeitasse aquilo dela, ou estivesse achando a dor na sua coluna um tanto ruim, era não puder retribuir da mesma forma que o chatiou, ele nunca foi e nunca seria aquele que transmitiria seus sentimentos atravez de longos discursos, ele sempre deixou que isso ficasse encarregado com suas próprias ações, entretanto naquele momento ele não conseguia confortá-la do jeito que achava que devia ser feito, enquanto Sakura parecia querer se fundir consigo, ele somente envolvia seus ombros com o único braço.

 

- Gomenasai, por não poder fazer isso direito. - ele sussurrou envergonhado contra os cabelos dela.

- Você está aqui, é o que importa. - ela falou de volta.

 

Ficaram assim até que o fogo terminou de consumir a roupa, Sasuke novamente segurou Sakura pela cintura e a levou para o quarto, quando a colocou no chão ficou encarando a mão que passava com força na bochecha como se para retirar todo resíduo de lágrima do rosto, ela deu mais um de seus sorrisos gentis e foi abrindo a boca para falar alguma coisa quando a porta do quarto foi aberta.

 

- Sakura, eu vou ir pegar seu jantar, você quer… - Ino abriu a porta e foi entrando, e só se interrompeu quando percebeu Sasuke no lugar

- Sasuke-kun já trouxe comida para mim. - Sakura falou baixo, Ino observou que ela estava tão abalada que nem se ligou o quão perto Sasuke esatava dela.

- Ah, tudo bem… Eu posso voltar mais tarde então… - ela ia se virando quando uma voz grossa a fez para.

- Não, verifique Sakura.


Ino então ficou parada tentando observar de forma natural como Sasuke e Sakura se olharam rapidamente, talvez se ela tivesse mais próximo teria ouvido o simples “Boa noite.” que ele sussurrou. Quando o moreno fechou a porta ela fitou a amiga, não sabia o que tinha acontecido entre ambos, mas alí contia uma clima diferente que visívelmente a tinha deixado mais calma, ela sorriu acusadoramente para Sakura, que retribuiu com um olhar discretamente esperançosos a apesar de tudo. A mulher de cabelos rosas tinha percebido que o dono dos olhos negros, que apesar da mente agitada se encontrava praticamente dormindo por ter ficado mais de um dia acordado direto somente para cuidar dela, estava finalmente cedendo a algo que ambos não sabia que existia.


Notas Finais


Como eu falei nas notas finais do 12° capítulo os dois agora vão se soltar, e vocês podem ver como esse genjutsu foi importante pra fazer o Sasuke finalmente assumir sentimentos que ele ignorava. Podem ver que apesar de abalada, a Sakura não está com um verdadeiro trauma pela situação, porque 1°: ela não foi realmente estrupada, então sem sentido ela agir dessa forma, 2°: porque ela uma ninja que já passou por muita situação traumática, 3°: porque não seria útil para a estória.

Gente, uma das meninas que acompanham a fic (a Lee Cruuz) veio perguntar pra mim se eu conhecia algum grupo SS no whats, e ai eu pensei: "Por que não criar um?" Então caso vocês tenham interesse, eu vou criar um, só é me mandarem o seu número por uma mensagem que eu coloco vocês dentro, beleza?

Bjãos e até próxima semana!


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