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História A Nova Uchiha - EM REVISÃO - Twenty Three


Escrita por: MrsFox_

Notas do Autor


Hey galera, zoia eu postando o cap com meia hora de atraso, mas tenho uma excelente desculpa, passei o dia morrendo de dor e tive que escrever o cap quase todo hoje.
E ESSE GAIDEN LINDO POR DEMAIS? Capítulo épico, só tenho isso a dizer.

Desculpa pelos erros e boa leitura.

Capítulo 23 - Twenty Three


Suspirou assim que chegou no ponto marcado e vi a imensidão de areia, os seis Hyuugas de seu esquadrão pareciam surpresos, o que os fizeram afiar ainda mais a visão, a única que não aparentava surpresa foi a ninja médica que estava acompanhado os times que formavam o esquadrão, o que seria a reação certa para Sai, já que ela vivia sempre cercada de areia voando para todos os lados.

 

Desceram usando as pedra vermelhas do vale como apoio para os saltos, e automaticamente cada um começou a procurar a entrada para o esconderijo, depois de um tempo acharam uma kunai com uma atadura amarrada fincada em uma rocha, Koh ativou o Byakugan e viu a tampa de entrada com a alavanca já aberta, Sai foi o primeiro a descer sendo seguido logo atrás por um dos Hyuugas que mantia o doujutsu ativado. Com poucos minutos andando pelo lugar percebeu que seria impossível verificar tudo com agilidade antes de serem pegos, olhou para Iroha que pareceu entender o meu raciocínio.

 

- Koh, acho melhor nós ativarmos o Byakugan - o outro assentiu fazendo algumas veias aparecerem ao redor dos olhos. - Se preparem, com o nosso chakra sendo usado, irão detectar a nossa presença.

 

Os outros confirmaram com a cabeça e voltamos a se moverem, em pouco tempo ninjas começaram a aparecer, se adiantou os matando de maneira silenciosa enquanto os outros continuavam a avançar, afinal era pra isso que suas habilidades de invasão tinham sido requisitas para estar naquele pequeno esquadrão. Foram avançando aos poucos, faziam diversos desvios para evitarem se encontrar com muitos inimigos pelo caminho, foi quando Kon parou mirando uma parede abismado, logo em seguida Iroha olhou para o mesmo lugar querendo um explicação, tendo a mesma reação do primeiro, deixando Sai curioso.

 

- O que vocês estão vendo? - perguntou se aproximando.

- O exército, ele realmente existe - sussurrou o primeiro - e é enorme, a milhares, acho que mais de cinco ou seis mil. - Sai respirou fundo para manter a calma, aquilo era demais. - E acho que tem quase o dobro caído morto no chão.

- Eles estão numa espécie de cidade, - informou Iroha - as construções são diferentes do esconderijo e está ao menos uns trinta metros abaixo de nosso nível.

- O que faremos? - perguntou a kunoichi da areia.

- A enormes pilares sustentando as rochas que combrem a construção, se a fizermos cair o número pode ser reduzido.

- Tem alguma passagem que possamos usar para isso? - Sai perguntou e aguardou o inspeção de Kon.

- Tem sim, ela dá diretamente para os níveis mais baixos, podemos nos infiltrar e derrubar os pilares para um demolição. - ele se virou pra o grupo - Mas caso essa seja o método por nós usado vocês terão de serem rápidos e espertos para escapar e se salvarem. - todos olharam uns pros outros como se conversassem daquela forma, e assentiram uns para os outros.

- Mostre o caminho, eu posso fazer alguns pássaros para nos ajudar a escapar. - Sai disse firme.

 

Correram por um corredor mais extenso, a cada passo menos gente vinha aparecendo e o nível dos corredores começava a decair. Com um jutsu especial da ninja de Suna conseguiram passar pelo grande portão na cidade sem problemas. Sai se suspreendeu com o tamanho daquele lugar, além de aparentar ser mais antigo que o esconderijo, suas construções se assemelhavam com a arquitetura de Suna, apesar de conter formas ainda mais arredondadas, podia se notar os tons de vermelho, marrom e laranja das tintas desbotadas dos prédios, além de poeira e madeiras velhas espalhadas por vários lugar, junto de carroças quebradas. Aquilo parecia uma cidade fantasma, a única coisa que mostrava o contrário era as pessoas que por alí se escondiam, largadas em vários cantos do lugar.

 

Correram entre os prédios e observado a quase inexistência de guardas naquele específico local, enquanto pessoas nas ruas continuavam se contorcendo de dor o que ajudou a não os notarem, mas não podiam para, nem para prestar socorro ou lutar. Então preferiram cara um se colocar de frente para uma das colunas em pontos estratégicos, as mais escondidas e que deviam ter mair importância, e ao sinal demoliram as enormes fundações de concreto.

 

O teto começou a desmoronar no exato momento, grandes rochas começaram a cair junto com uma quantidade absurda de areia. Sai rapidamente desenhou os pássaros necessários em um pergaminho enquanto corria se esquivando dos escombros, rapidamente subiram cada dois em uma das aves e subiram desviando da construção que era demolida. Olhando para baixo Sai observou que enquanto alguns era soterrados no meio do desespero, outros saltavam e desviavam da areia e das rochas que caíam. Quando finalmente atingiram a superfície tratou de sobrevoar a área a procura do resto do grupo que deveria estar se dirigindo para o esconderijo, o ANBU viu Shikamaru correndo com o resto do grupo de ninjas vindo em direção ao grande exercito, e voou até a sua direção junto com os outros.

 

- Qual é a situação? - perguntou Shikamaru assim que Sai desceu do pássaro junto a Kon,  que se desfez em tinta.

- Encontramos o exército, - informou Kon - cerca de cinco mil homens vivos. - os que estavam mais próximos ouviram o número suspiraram assustados, Sai observou os olhos de Ino se arregalarem quanto deu um pequeno passo para trás. - Agora o número deve ter dimínuido, já que desmoronamos o teto do local onde eles estavam.

- Eles estavam escondidos no que parecia ser uma grande cidade, como a dita por Temari-san - explicou Sai - encontramos praticamente o dobro desse número mortos no chão.

- Alguma causa aparente? Habilidade em especial?

- Além de um Sharingan mal formado - começou Iroha - não pudermos avaliar mais nada, nem mesmo a causa das mortes.

- Que problemático… - Shikamaru se voltou para o grupo que o seguia - Todos vocês, prestem atenção. De acordo com a equipe de reconhecimento o exército além de ser verdadeiro contém uma força de cerca de cinco mil.

 

Sai observou os múrmuros e as reações de medo de todos que estavam alí, era um grupo de quase sessenta ninja altamente treinados, os mais fortes de Konoha e Suna, mas cinco mil era um número absurdo para lidarem, lógico que uma formação poderosa como o Trio Ino-Shika-Cho poderia dizimar mais de trinta inimigos em um só golpe, mas outros contavam somente com as suas habilidades individuais de combate para sobreviver, por sorte tinham um dois times de ninjas médicos no grupo, porém Sakura era a mais habilidosa e fundamental num campo de batalha, já que podia curar todos de uma única vez com o uso das lesmas e com agilidade. Naruto e Sasuke seriam de grande ajuda para a luta, trazendo diversos inimigos para o chão com facilidade, porém suas força não poderiam serem solicitadas para o combate.

 

Com cálculos rápidos, Sai viu que cada um deveria derrotar ao menos oitenta e quatro inimigos, isso contando com que todos de seu lado ficassem vivos e bem para continuarem a lutar. Isso porque preferia não levar em conta nem as habilidades de luta que estes portadores de Sharingan poderiam vir à ter. Sentiu uma mão tocar a sua, Sai virou a cabeça e ficou a encarar os olhos profundamente azuis de Ino, enquanto ela segurava a sua mão com força, de novo aquela sensação estranha que vinha quando estava com Ino encheu o seu peito, mas diferente do tom agradável que sentia nos momentos do dia a dia, agora tinha um peso desagradável. Talvez fosse por saber que sua esposa ainda sofria com a falta do pai que morrera na última guerra, talvez fosse a aflição tão clara nas linhas de seu rosto que ele poderia facilmente reproduzi-las em um desenho, ou só talvez fosse o medo de ver aquele azul que tanto lhe chamava a atenção, que tinha se tornado sua cor favorita para se usar em desenhos se apagar.

 

- Não vou dizer que será fácil, mas se estamos aqui é porque a confiança de nossos líderes nos foi depositada para que possamos proteger todos aqueles que não são capazes de fazer isso por si só. - Shikamaru falava tentando atrair a atenção dos presentes e lhes transmitir confiança - Um companheiro nesse momento está lá dentro lutando para conseguir de volta aquilo que lhe foi tomado, e outros dois estão caçando o inimigo para acabar com esse problema, por isso não devemos temer e desistir. Nós iremos lá e protegeremos o que nos é importante, Sakura nos deu uma grande chance e não vamos diperdiçá-la, Tenten?

- Hai! - a mulher se adiantou para frente do grupo, afim de escutar melhor.

- Assim que chegamos no campo de batalha você e seu esquadrão deverão ativar as bombas com a cura no grupo inimigo.

- Entendido Shikamaru. Todos do meu esquadrão, - ela encarou o grupo com um ar que misturava espectativa e temor - me acompanhem.

 

Ela começou a andar na frente enquanto os outros a seguiam,  novamente o grupo ninja voltou a correr na direção do esconderijo, agora com um novo objetivo a frente. Ino não soltou a mão de Sai e ele preferiu deixar as coisas daquela maneira, pelo canto do olho viu Chouji se aproximando de Shikamaru e colocando a mão no ombro do amigo.

 

- Você falou muito bem Shikamaru, mas está tudo bem com você? - perguntou ao o outro que tinha um olhar entediado.

- Sim, só quero que isso acabe logo e bem. Temari é capaz de me ressuscitar por Edo Tensei só para poder gritar comigo por não ter voltado para casa. Que saco...

 

Chouji riu de leve, o que significava que aquilo era uma piada.

 

~#~

 

Cai exausto no chão, tentei respirar fundo, mas parecia que o ar simplesmente não queria entrar nos meus pulmões, e fazer isso mais rápido não ajudou, tornando tudo mais dolorido. Um forte abalo tinha acabado de me fazer cair no chão antes de tentar um próximo golpe contra a grade. Virei a cabeça na direção de Hanabi que se apoiava na parede enquanto escorregava em direção ao chão, fui mexer as minhas pernas, porém essas estavam pesadas para que isso fosse possível, além disso meu corpo tremia involuntariamente como se em nenhum instante os choques tivessem parado, somente diminuído de intensidade. Movi os olhos em direção a grande porta de metal do outro lado da grade, não dava para ficar jogado no chão enquanto Hinata estava do outro lado, sabe-se lá em que estado. E Kami, meu filho ou filha estava alí, eu vinha sendo um péssimo pai, tinha prometido o proteger, mas veja só em que situação estávamos.

 

Tirando força de algum lugar que nem mesmo eu sabia de onde era fui me colocando em pé, os músculos do meu corpo pareciam arder, mas aquilo não era nada que me faria parar. Fiz um outro Rasengan e de novo a onda de choque veio, eu já não sabia se era mais forte que a última ou se era apenas uma impressão causado pelo meu corpo já castigado. Caí de joelhos e ouvi aquela risada infantil, minha raiva aumentou e lamentei por não poder passar por entre aquelas grades e agarrar o pescoço daquela criatura. Mas só era olhar para o rosto fofo da menina que a vontade sumia, será que caso o bebê que a Hina estivesse esperando fosse uma menina, quando crescesse seria tão fofa e bonita quanto a menina na minha frente?

 

Apoiei minhas mãos no chão a minha frente, e logo em seguida me rosto bateu contra o piso gelado, mais uma vez tentei respirar, mas era ruim e doloroso, Hanabi não se mexia mais provável mente tinha desmaiado por conta dos choques. O que diria Hinata se visse o estado que eu tinha deixado sua imouto-chan chegar aquele estado? Eu estava perdido, sem a mínima ideia do que fazer, por um momento desejei ser do elemento Raiton como Kakashi, talvez isso me fizesse absorver o choque elétrico, e foi pensando no meu sensei quando uma ideia me veio a cabeça.

Observei a menina distraída tentando arrumar o fecho do sapato, discretamente fiz alguns selos com a mão e toquei o chão debaixo da minha barriga, uma onde de choque veio mais fingir que nada tinha acontecido para não chamar sua atenção. Ainda dolorido fiz uma segunda sequência de selos e de novo o choque veio, mordi a manga da blusa para abafar o som que vinha da minha boca e ofeguei quando a tortura acabou.

 

- Desistiu?  Vai admitir que eu venci o jogo? - a voz fina me fez virar a cabeça.

- Isso não é um jogo garota, e não eu nunca vou desistir.

- Você sabe que só não está desmaiado como a sua amiginha ali porque o chakra da Kyuubi faz você se recuperar rápido, certo?

- Por que você está fazendo isso? - perguntei - Por que você está ajudando seu irmão a fazer coisas tão horríveis?

- Hã? - ela inclinou a cabeça para o lado como se não tivesse escutado direito - Como assim coisas horríveis?

- Sequestrando pessoas, as usando em experiências, vendendo venenos para organizações criminosas. Isso é muito ruim garota. - tentei explicar a gravidade das coisas para ela.

- Garota não, me chame de Issa. - ela cruzou os braços e fez um biquinho de criança mimada - O que faz você achar que pode dizer que o que eu faço é bom ou ruim, desde o inicio vocês ninjas vivem brigando entre si, são guerras e mais guerra, e por que não são considerados atos ruins?

- As coisas não são assim, não vou dizer que nesse mundo não há muito ódio, nem muitas guerras, mas aos poucos isso pode mudar. - falei firme, tentando passar toda a verdade daquele pensamento - Não vou te enganar lhe dizendo que o mundo dos ninjas é perfeito, porém tudo que aconteceu foi em busca de algo melhor.

- E por buscarem algo melhor vocês se acham no direito de julgar os outros, porque quando estamos falando dos objetivos de vocês o que não é certo é justificado, enquanto os objetivos do outros são errados e horríveis. -  conforme ela falava, por um momento julguei se não se tratava de um adulto no corpo de criança - Você diz que é horrível sequestrar pessoas e brincar com elas, as fazendo meus ratinhos de laboratório, então te devolverei o favor: é horrível vocês ninjas ficarem lutando entre si por motivos egoístas, constroem vilas como bases militares, e no meio das suas lutinhas e dilemas sobre poder e força envolvem milhares de civis que nem ao menos tinham consciência do perigo que é estarem entre vocês. Você me acusa de crueldade, mas condena o destino de muitos sem que eles saibam, ao menos todos meus brinquedos sabem o que o futuro lhes reserva. Não faço uma boa figura enquanto minhas decisões afetam a vida dos outros.

- Do que você está falando? - sussurrei tentando entender o que acontecia na cabeça daquela menina - Nós nunca envolvemos civis nas…

- Ah, você é realmente um baka como eu ouvi dizer. Não leve isso como um motivo único, esse é só um exemplo de milhares de coisas consideradas feias que vocês fazem, eu poderia citar muitas outras, mas acho que essa se encaixa melhor com as suas acusações.

- Então por que isso? - mexi o braço sentindo os efeitos dos choques diminuirem - Raiva pelo passado? Rancor?

- Raiva? Rancor? - observei ela unir as sobrancelhas pensativa aguardando o momento certo - Não, eu não sinto nada disso, alías, nem outros sentimentos, ao menos não de forma intensa. - ela deve ter notado minha confusão, pois bufou e começou a explicar. - Existe um jutsu especial na minha família que passar a capacidade de aprendizagem de geração para geração, porém meu nii-san estava muito nervoso quando executou o jutsu em mim depois que eu  nasci, e aconteceu que eu basicamente não produzo os hormônios que estão ligados a sentimento mais que uma quantidade o suficiente para me manter viva, o que significa que eu basicamente não tenho sentimentos fortes se for comparado com as outras pessoas.

 

Parei acho até que de respirar depois que ouvir aquilo, tentei imaginar uma vida sem sentir nada e me pareceu algo impossível, não era certo não ser capaz de ter emoções, era inimaginável e completamente estranho uma existência assim, sem ter como compreender e se conectar com as outras pessoas, ser sozinho sem nem ao menos se importar com isso. Como se sabe que é querido e amado dessa maneira?

 

- Mas como? Não, você não pode não sentir nada. - balancei a cabeça em negativo.

- Não é completamente sem sentimentos, eu ainda me sinto entediada, irritada, frustada, empolgada, admirada ou zangada; só que nada vai além disso. - ela apoiava o queixo nas mãos pensativa - O que é ótimo, já que eu não tenho que sofre ou me preocupar como vocês outros fazem, acho que a única vez que me senti curiosa sobre ser assim foi quando meu pai me perguntou que monstro eu era que não sentia nada por fazer aquilo com ele… - ela batia o dedo de leve na boca, praticamente falando consigo, foi quando decidir agir.

 

Dois clones meus saíram por debaixo da terra, ela se assustou e gritou, mas logo reagiu se levantando em um salto, pegou duas facas de cirurgia correu para atacá-los acertando um com uma kunai, nesse momento aproveitei o espaço do túnel deixado pelos bushis e comecei a me arrastar pela terra por debaixo da grade, no momento em que consegui sair ela acertou o segundo clone o desfazendo em fumaça. Concentrei chakra nos pés e apareci rapidamente na sua frente o que a fez pular.

 

- Issa, acabou a brincadeira, que tal você soltar a Hinata agora?

- Você trapaceou! - ela gritou - Isso é injusto, não pode! Eu disse ao meu nii-san que… argh! - ela cruzou os braços e bateu o pé no chão como uma criança mimada.

 

Me virei para a grade, de fora provavelmente não teria o mesmo o efeito, o que me permitiria usar o Rasengan ou Rasenshuriken para quebrar as grades, quando fiz o selos para o jutsu e o chakra começou a tomar forma na minha mão, o grito de Hanabi por detrás das barras de ferro me desconcentrou, ela se debatia em um violento choque. Quando virei a cabeça vi que Issa mantinha um selo nas mãos, enquanto sorria ao observar a cena, automaticamente peguei uma kunai e apontei para seu pescoço.

 

- Para com isso! - gritei - Você vai matá-la, não pode fazer isso!

- Por que não? Eu quero fazer. - ela disse tranquilamente enquanto observava Hanabi se contorcer atrás de mim.

- Não, você não pode!  Você é só uma criança, pare com isso agora! - gritei novamente tentando fazer com que a menina parasse.

- Idade é mais uma definição de desenvolvimento corporal que maturidade. Vamos lá Uzumaki Naruto, se você não me parar, vou acabar a matando.

- Você não tem que fazer isso, pare Issa. Pode existir algum tratamento pra você e…

- Tratamento? Mesmo se existisse eu não iria querer, - ela falou - vamos lá Naruto-san, é o ultimo estágio da nossa brincadeira, ou você faz algo ou em dois minutos ela morre.

 

Cai de joelhos com a kunai ainda pontada, não me sentia capaz nem mesmo de levantar a mão para aquela menina, a presença e a mente dela me assustavam, mas no final era só uma garotinha, uma criança, que devia estar brincando e sendo amada pelos pais ao invés de estar alí. Como eu poderia fazer algo a alguém que não o que era amor paterno e materno, algo que eu quis por toda minha vida, algo que jurei dar com todas as minhas força para a criança que estava vindo?

 

- Eu não posso…- sussurrei - isso é demais para mim. Como um futuro pai pode machucar uma criança? Isso é apavorante. - barquejei baixo.

- Apavorante é? - ela falou, separando as mãos que mantiam o sinal e colocando nos envolta dos meus pulsos. - Acho que ganhei então, pois você terá que conviver com o pavor de ter matado uma garotinha.

 

Dizendo isso ela deu um passo para kunai que eu segurava a fazendo entrar no seu estômago, vi o sangue escorrendo do corte manchando seu vestido lilás cada vez mais, seus dedos afrouxaram e sangue passou a escorre da sua boca, até que ela finalmente caiu para trás. Não sei quanto tempo fiquei ali parado encarando seu corpo mole jogado no chão, nem ao menos sentir quando minhas costas bateram no chão. Na minha mente a imagem dela dando o passo para a kunais enquanto segurava a minha mão se repetia sem parar, em algum momento um gemido de dor de Hanabi me fez despertar de volta para a realidade. Quebrei as grades e deixei Hanabi encostada na parede, quebrei a porta de ferro e encontrei Hinata desacordada amarrada com fivelas de couro a uma cama de metal, a desamarrei, e a segurando no colo me sentei ao lado de Hanabi, coloquei Hinata deitada por entre as minhas pernas. Sabia que ambas precisavam de atendimento médico, então fiz mais dois bushis que entraram em modo senin e foram procurar por Sakura.

 

Enquanto eu fiquei alí, encarando a parede, chorando ao pensar no corpo caído no início do corredor.

 


Notas Finais


Esse foi o primeiro e único capítulo da fic que o Sasuke e a Sakura não apareceram, mas é que eu tinha que conduzir direito isso da batalha do exército e do meu final para Issa, que aliás sei que vai ter uma galera comemorando a morte da menina, apesar que eu acho que caprichei no drama dessa vez... Enfim, beijos e até o próximo cap!

ps: ainda não respondi os comentários do cap 21 por falta de tempo, me desculpem, mas dessa semana não passa!


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