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História A nova vida de uma pequena shinigami - Uma noite romântica (ou não)


Escrita por: AyaHinami

Notas do Autor


Imaginem a Hinami mais ou menos assim ❤

Capítulo 129 - Uma noite romântica (ou não)


Fanfic / Fanfiction A nova vida de uma pequena shinigami - Uma noite romântica (ou não)


O casal de capitães seguiu pelas ruas de Sereitei após deixar a filha sob os cuidados dos amigos.

O clima estava ótimo, e como era um dia de fim de semana, as ruas estavam bem movimentadas.

Harumi: Não consigo lembrar a última vez que nós saímos juntos, só nós dois... - Disse ela o abraçando pela cintura.

Ukitake: Faz tempo não faz?... - Ele passou o braço ao redor dos ombros dela. - Não sei você, mas eu me sinto muito estranho saindo sem a Hinami, parece que esqueci uma parte de mim... - Ele riu. -  Como as coisas mudam...

Harumi: Tem razão... eu também tenho a sensação que esqueci algo muito importante... Mas eu sei que ela será muito bem cuidada estando com aqueles dois.

Ukitake: Hai, será sim...


(...)




Residência dos dois tenentes



Matsumoto: Está com fome Hinami chan? - Perguntou após ver que a menina havia "cansado" de explorar a casa e agora estava sentada no sofá.

Hinami: Hai!

Matsumoto: Que bom! O que quer comer?

Hinami: Chocolate! - Respondeu rápida.

Matsumoto: O quê? Você tem que comer comida de verdade pra poder crescer forte e saudável! Chocolate não faz bem. - Apesar da ruiva ser desajuizada em algumas coisas, em outras ela era bem rígida.

Hinami: Mas...

Vendo que ela precisava de uma voz mais "firme", o tenente interviu.

Hisagi: Hinami, você sabe o que a sua mãe acha sobre doces não sabe? 

 A capitã sempre era muito clara sobre essas questões com quem ficava com a menina. "Doces, só quando eu permitir." 

Como ela conhecia bem o tenente que tinha ao seu lado, sabia que não precisava ficar repetindo, pois tinha certeza que ele seguiria as regras.

Hinami: Mas o papai me deu uma cesta enorme de chocolate outro dia....

É claro que o episódio do chocolate havia chegado aos ouvidos do tenente. Harumi havia contado a pérola que o seu marido havia provocado em casa, e ele por sua vez não se aguentou sem rir até não conseguir mais.

Hisagi: Vamos fazer assim, amanhã quando o seu pai vier aqui, você pergunta se pode e a gente dá, tudo bem?

Hinami: Hai! - E já sorria de novo.

Que fácil seria pra Harumi se ela a obedecesse da mesma forma que fazia com o tenente não é?

Hisagi: É a minha garota... - Ele afagou os cabelos dela de forma carinhosa. - Vamos comer a comida que a Rangiku san fez?

Hinami: Está gostoso? - Perguntou.

O tenente olhou pra esposa e riu.

Hisagi: Hahahaha hai, está sim...

Matsumoto: Você vai me dizer se está depois que comer, tudo bem?

Hinami: Hai! Vamos lá Hisagi onii-chan! 

Hisagi: Hai! - O tenente fez a expressão de "sentido" e pegou a menina nos braços, já seguindo com ela em direção a cozinha.

 

Talvez o segredo dela gostar tanto dele fosse justamente aquilo: o equilíbrio entre ser liberal e rígido, a perfeita mistura dos seus pais.


(...)





A fachada de um dos restaurantes mais requintados da Soul Society tomou forma assim que eles viraram mais uma esquina. O grisalho não poupava esforços quando a ideia era "agradar a sua esposa."


Ukitake: Chegamos. - Disse ao segurar a mão dela novamente.

Harumi: Como sempre você me surpreende com a escolha dos lugares... - Respondeu ela após correr os olhos por todo o ambiente.

O restaurante era grande, havia música de todos os estilos tocando, além da maioria dos lugares já estarem ocupados.

Ukitake: Você merece sempre o melhor.

De imediato, um dos garçons veio ao encontro dos dois, já indicando uma mesa disponível.

Harumi e Ukitake o seguiram, até que se acomodaram em uma mesa próxima a parede.

Ukitake: Acho que aqui está bom. - Disse enquanto puxava a cadeira pra ela.

Harumi: Arigatou... - Ela focou sua visão em um relógio na parede. - Será que a Hinami está bem?...

O grisalho olhou pra ela com uma expressão que dizia: "É sério isso?'

Ukitake: Você já está pensando nisso? Nós acabamos de chegar. - Ele fez um sinal com a mão pra outro garçom, até que o mesmo voltou com uma garrafa de vinho.

Harumi: Eu sei que ela está bem cuidada, eu confio muito no Hisagi, mas é inevitável não pensar nisso...

Ukitake: Tente se distrair um pouco amor, foi pra isso que eu tirei você de casa. - O grisalho já havia tomado a liberdade de encher uma taça de vinho pra ela. - Não quer relembrar os velhos tempos?

Harumi: "Os velhos tempos?" - Perguntou curiosa.

Ukitake: Hai, a época da nossa lua de mel. - Ele piscou um dos olhos de forma divertida.

Harumi: Não seria uma má ideia... - Provocou ela.

Ukitake: Hahaha não bote lenha na fogueira Kosuri, você sabe o resultado depois. - Ele riu.

Harumi: Não estou fazendo nada. - Ela levantou as mãos em sinal de paz.

Ukitake: Você um dia ainda me mata...


(...)



Enquanto isso, na casa dos tenentes...



Matsumoto: Então Hinami chan? Está gostoso?

A menina comia com vontade, esbanjava apetite. 

Hinami: Hai! Arigatou Matsumoto onee-san!

A verdade era que Hinami não era uma criança difícil de cuidar, ela não dava muito trabalho quando estava com os outros, certamente havia herdado aquilo da personalidade de Juushirou.

Matsumoto: De nada meu anjo. - A ruiva também agia feito boba quando estava com a filha dos seus amigos capitães.

Hinami: Hisagi onii-chan?

O tenente se encontrava jantando ao lado da menina, mas parou a refeição apenas pra dar atenção à ela.

Hisagi: ...Hm?

Hinami: A mamãe é a sua capitã?

Hisagi: Sim, a sua mãe é a minha capitã. - Respondeu gentil.

Hinami: Ela briga muito com você? Por quê ela briga muito comigo as vezes...

Se houve um momento em que Hisagi quase se engasgou com a comida, foi aquele. Aquela menina era imprevisível em todos os sentidos! O seu hábito de "falar muito" rendia sempre boas pérolas, e aquilo também era algo que as vezes deixava Harumi e Ukitake em apuros. Felizmente algumas pessoas já estavam acostumadas com esse jeito da pequena, mas ainda assim, daquela vez ela havia arrancado uma boa gargalhada do sério tenente do 9° esquadrão.

Hisagi: Hahahahahahaha Hinami, os motivos pelos quais a sua mãe "brigaria" comigo e com você são diferentes meu amor... - Ele ainda ria muito. - Mas respondendo a sua pergunta: Não, ela não briga comigo, ok? A sua mãe é muito legal e compreensiva.

Hinami: ...E o papai?

Hisagi: O que tem o papai? - Perguntou, enquanto limpava a boquinha dela com um guardanapo.

Hinami: Ele não quis me levar com ele e a mamãe hoje... Ele não gosta mais de mim? - Ela fitou a mesa, ainda estava um pouco triste por causa daquilo.

O tenente que antes ria, agora ficou sério. Como ele explicaria a uma criança daquele tamanho que um homem casado precisava passar um tempo sozinho apenas com a esposa?

Matsumoto: Shuuhei... veja lá como você vai explicar isso pra ela, a Hinami chan é só uma criança, ela não entende essas coisas. - Advertiu a ruiva.

Hisagi: Hai, eu sei disso. - Ele bebeu um gole de suco, na tentativa de ganhar alguns segundos pra pensar numa boa resposta. - Bem, Hinami... O que o papai disse pra você?

Hinami: Que ele tinha que levar só a mamãe com ele... 

Ele olhou pra ela, e enfim respondeu:

Hisagi: O papai realmente precisa sair sozinho com a mamãe as vezes, mas isso não significa que ele não goste de você.

Hinami: ...Por quê? 

Dizer que era por quê eles eram casados não faria o mínimo sentido pra ela. Ele teria que escolher as palavras certas.

Hisagi: Porquê o papai gosta muito da mamãe, e o amor que ele sente por ela é diferente do que ele sente por você, é por isso que ele levou só ela hoje e também por isso que você não pôde ir com eles.

Hinami: Eu não entendo...

Ele colocou uma mão na cabeça dela.

Hisagi: Um dia você vai entender...


~~~


Vinte minutos depois o casal de tenentes havia colocado um filme pra os três assistirem. Matsumoto havia feito pipoca e suco, e Hisagi havia escolhido o filme junto com Hinami.

No entanto, não passaram nem meia hora do início do filme até que eles notassem que a pequena já havia adormecido no sofá.

Matsumoto: Shuuhei... ela dormiu. - A tenente apontava pro semblante adormecido e calmo da menina, já vendo o marido se levantar.

Hisagi: É muito esperta e falante, mas ainda não aguenta ficar acordada até tarde... - Ele sorriu. - É a cópia perfeita da Harumi taichou, não acha?

Matsumoto: Fala na aparência? Por quê se for, os olhos são iguais aos do Ukitake taichou...

Hisagi: Não só isso, mas eu falo na questão da personalidade... Você acha mesmo que ela puxou esse lado curioso do Ukitake taichou? Claro que não, eu digo isso porquê convivo com a Harumi taichou há muito tempo, se ela tivesse a personalidade do pai ela seria muito tímida e retraída.

Matsumoto: Eu não acho que o Ukitake taichou seja tímido, quer dizer, ele é muito educado e gentil, talvez isso faça ele parecer que é tímido, não sei dizer...

Hisagi: Ele ficou mais solto depois que casou com a Harumi taichou, mas há anos atrás ele era muito diferente do que é hoje, por isso que eu digo que a Hinami não puxou a ele.

Matsumoto: Talvez você esteja certo, cada dia com ela é uma surpresa... Mas agora é melhor colocá-la na cama, pra ela dormir mais confortável.

Hisagi: Tem razão. - O titio com cuidado pegou a sobrinha no colo, seguindo com ela pro seu quarto com o de Rangiku e a deitando na cama.

Matsumoto: Aqui está, o "cobertor preferido da Hinami", segundo a Harumi taichou. - Disse entregando um cobertor vermelho ao tenente após pegá-lo da "mala" da menina.

Hisagi: Aposto que a Harumi taichou está com cuidado nela... - Respondeu enquanto a cobria.

Matsumoto: Claro que ela está, ela é a mãe. Quem não ficaria com cuidado?

Hisagi: Uma preciosidade dessas, tem que ter cuidado mesmo...


(...)



Onde os papais estavam...




Ukitake: Garçom! Mais uma garrafa de vinho por favor!

A capitã olhava pro marido surpresa por vê-lo tão animado pra beber. 

Harumi: Você está mesmo animado Shiro... é difícil você beber assim.

Ukitake: É só vinho, isso não deixa ninguém ficar bêbado. - Dizia com toda a certeza do mundo.

Harumi: Se você diz... - Ela bebia a segunda taça, enquanto ele já estava na quinta.

 O "normal" seria o contrário né?

Ukitake: Não se preocupe, o único tipo de trabalho que eu já dei aos outros foi por conta da minha saúde. Bêbado eu nunca fiquei, você nunca vai precisar me carregar pra casa por causa disso.

Ela o encarou, com uma das sobrancelhas arqueadas.

Harumi: Mas eu não disse nada, você pode beber o tanto que você quiser, pena que não podemos mais fazer isso os dois juntos.

Ukitake: Não não, amanhã eu tenho que buscar a Hinami, não vou beber demais.

Harumi: Está certo. - Ela não ia insistir pra ele beber, já que ele não era mesmo de fazer aquilo.

No entanto, quando os dois acharam que iriam aproveitar a noite a sós, eis que surge uma surpresa na porta do restaurante.

O grisalho vendo de quem se tratava, suspirou.

Ukitake: Ah não... lá vem o Kyouraku...

                                             Continua






Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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