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História A Oitava Horcrux - Capítulo 21


Escrita por: ULSnape

Notas do Autor


Olá minha gente...
Sei que demorei para postar, mas tive alguns problemas que acarretou em cansaço mental, não estava conseguindo colocar minhas ideias em ordem para escrever... Enfim, por isso demorei e consegui escrever esse capítulo, o qual tive uma ajuda enorme da minha amiga Gabi (Gabriele Snape), sim a Gabi que teve sua conta derrubada de forma completamente injusta aqui na página, foi acusada de fazer coisas que não deu causa e acabou sendo vítima de ofensas e da maldade de pessoas ruins... Mas, ela segue firme e forte e quem acompanha a fic Ruinas do Tempo vão lá no Whattpad que ela está dando seguimento...
Espero que gostem desse capítulo... Qualquer erro que haja me perdoe, não corrigi e para não demorar mais, resolvi postar logo...
Abraços

Capítulo 21 - Capítulo 21


Fanfic / Fanfiction A Oitava Horcrux - Capítulo 21

Hermione, com passos apressados, chegou quase atrasada em Hogwarts. Seus pensamentos e preocupações estavam voltados para Snape, não conseguindo focar em outros assuntos naquele instante. Respirando fundo, encheu seus pulmões de ar e decidiu que, mesmo por algumas horas, se permitiria esquecer tamanha contrariedade... precisava ser responsável e dar uma excelente aula aos seus alunos. Após ministrar o conteúdo e responder todas as perguntas levantadas, durante a aula, sentou exausta na cadeira e derramou algumas lágrimas. O que seria dele se tudo desse errado?

Com esta ideia fixa e o cumprimento da carga horária, caminhou pelos corredores para ter uma breve conversa com a diretora McGonagall. Acreditava que sua experiência de vida a ajudasse a acalmar um pouco o seu coração ansioso e confuso. Após alguns minutos de conversa e desabafos, ouviu que o melhor seria ir para casa e descansar. Nada se resolveria se prosseguisse tão afoita e desesperada com coisas que ainda não tinham acontecido... quando menos esperasse, tudo acabaria bem, de uma forma ou outra.

Chegando em casa, a bruxa usou feitiços para organizar a bagunça que havia deixado para trás e tirar a poeira acumulada nos dias em que se ausentou. Terminando, olhou para os cômodos demoradamente, desligando as luzes e subindo as escadas em direção ao quarto. Ali, entrou para o banheiro da suíte, deixando que a água enchesse a banheira para um banho morno e relaxante. Precisava tirar toda a tensão de seus músculos para, quem sabe, ter uma noite de paz. Com essa ideia, se despiu e entrou na água, lentamente, permitindo que o líquido a massageasse e a deixasse um pouco menos nervosa.
Seus olhos fecharam e seus pensamentos a levaram até Snape, pois sua paixão e amor por ele se tornavam maiores dia após dia. Sua vontade era a de sair dali e correr até o Ministério, abraçá-lo e não sair mais de seu lado. No entanto, se conteve. O bruxo de cabelos negros detestaria atitudes tempestuosas e diria que ela estava tendo atitudes de uma grifinória sangrenta. Sua imaginação modificou suas ideias, a levando para os momentos que passara junto a ele. Dos beijos, das vezes em que fizeram amor... fazendo com que quisesse senti-lo novamente. Seu corpo se arrepiou, fazendo com que, instintivamente, levasse a mão até a intimidade. Com toques vagarosos, se acariciava, lembrando de como ele a penetrava. Seus dedos entravam e saíam de dentro de si, enquanto chamava o nome de Snape, atingindo o ápice do prazer. Esse processo lento e tortuoso foi repetido, gemendo cada vez mais alto o nome dele, como se o seu gozo pudesse o trazer de volta para a sua vida. Quando terminou, levou as mãos ao rosto, tentando recuperar o fôlego. Ainda estava arrepiada quando saiu da banheira, se secando com a toalha felpuda antes de colocar o pijama e ir para a cozinha preparar alguma coisa para comer.

 

Snape passou a noite tendo pesadelos e na maioria via Hermione morta e suas mãos manchada com o sangue dela.

- Ela vai morrer... - Snape vislumbrou o rosto ofídio de Voldemort.

- Não vou deixar... Você não vai matar mais ninguém...

A figura com o rosto de cobra sorriu macabro, mas Snape não se intimidou.

- Eu controlo você Severo, você sou eu, eu sou você, em breve só restará sua carcaça e você deixará de existir... - Disse confiante.

Snape sorriu.

- E como fará isso Milorde?

- Em breve verá...

- Mesmo que eu não consiga me livrar... Você irá morrer Tom, Potter e os outros vão te matar... Você não tem mais horcrux, a única parte viva sua é a que está dentro de mim, e sei que você não esta tão forte como quer parecer...

Voldemort gargalhou...

- Eles não vão me atacar Severo, são tolos o bastante para tentar inutilmente te salvar... Mas, não vai adiantar, eu vou vencer... E todos irão morrer...

- Você não entende não é mesmo Tom... Talvez se você soubesse o significado de ser amado...

- E você sabe Severo? Pelo que me consta é filho de uma traidora de sangue que se uniu a um trouxa e teve uma vida de miséria, depois se apaixonou por uma sangue ruim que te menosprezou... Agora acha que esta sendo amando por outra sangue ruim?.. Me poupe... Amor é um sentimento de gente fraca Severo...

 

No dia seguinte, Akin Daren, bruxo africano, foi direcionado pelo ministro até a câmara onde iria fazer seu ritual.

- Como será realizado? - O ministro perguntou ao bruxo.

- Irei fazer uso de Vodu Ministro, crença tradicional religiosa da minha terra...

O Ministro franziu o cenho, que não passou despercebido pelo bruxo estrangeiro.

- Farei uso de um boneco vodu, tentarei aprisionar  a alma do bruxo das trevas nele com auxilio de espíritos  ancestrais... Compreendo que o senhor possa achar estranho o uso de bonecos, pois, muitas pessoas associam para magia negra... influenciar alguém a distância, na maior parte das vezes com intenção de causar algum mal... Não é isso que farei... Fique tranquilo...

- Compreendo e confio em você Akin, o que mais desejo é que possamos obter êxito e conseguir livrar Severo da parte de Voldemort que esta nele... Esse homem foi peça fundamental para vencermos a guerra bruxa, enfim, é um desejo pessoal que ele possa se ver livre disso e poder ser feliz, esse homem já sofreu muito... - Shacklebolt falou com sinceridade.

 

Snape foi encaminhado novamente para a câmara acompanhado pelos aurores. Não viu Hermione na entrada do lugar e ficou aliviado que ela tenha ido cumprir seu horário de trabalho em Hogwarts.

- Severo! - Shacklebolt chamou a atenção  de Snape.

- Ministro! Qual o trauma que terei que passar hoje?

- Espero que nenhum, Severo. Akin é  um bruxo sério e poderoso. - O ministro abriu a porta da câmara e Snape guiou seu olhar para dentro e viu o bruxo musculoso e bem mais alto que ele.

- Só espero que ele não queira que eu fique pelado... - Snape disse de forma irônica e tirando um sorriso divertido do ministro.

- Você não achou tão ruim ficar nu na frente da bela bruxa belga não é?

- Fico mais confortável em esta com uma mulher do que com um homem, sabe lá o que ele pode fazer comigo caso eu fique inconsciente...

- Está piadista agora Severo? Não conhecia esse seu lado... Vamos homem, entre logo... Espero que dê certo e que você possa sair daqui e casar com a Granger... A garota te ama...

O homem olhou sério para o ministro.

- Juro que se eu sair a salvo do Lord das Trevas eu a pedirei em casamento... Sei que ela me ama de verdade... - Snape respirou fundo e entrou na Câmara.

Caminhou até próximo ao bruxo e ficou de frente para ele, o homem que estava com os olhos fechados e com as mãos juntas ao peito como se estivesse rezando não pareceu perceber a presença do outro. Snape começou a ficar impaciente e abriu a boca para anunciar que estava ali, mas, antes de reverberar o bruxo abriu os olhos e encarou Snape.

- Está pronto?

- Sim.

- Então vamos começar... - O Bruxo virou as costas para Snape e foi para trás de uma mesa onde tinha os objetos que faria uso. Havia um boneco com algumas agulhas enfiadas, alguns potinhos de líquidos coloridos, um colar com dentes de animais, dentre outras coisas.

- Preciso que fique relaxado. - O bruxo pegou um dos potes e se aproximou de Snape, molhou os dedos dentro do liquido e começou a pintar o rosto do bruxo com uma tinta preta e em seguida com uma tinta dourada, depois pegou um dos colares e colou  no pescoço dele.

Snape nada questionou, apenas analisava cada detalhe.

- Vou retirar essas pulseiras, pois elas reprimem sua magia e o que esta dentro de você e eu preciso que fique livre justamente para tentarmos tirar a alma podre que esta ai dentro... - Finalizando a preparação, Akin posicionou Snape de forma ereta de frente para a mesa e para o boneco, depois foi para do outro lado da mesa.

- Copie meus gestos, depois feche os olhos e se concentre no som da minha voz... - O bruxo uniu as palmas das mão em frente ao coração e respirou fundo, sendo copiado por Snape e em seguida fecharam os olhos. o Bruxo começou sussurrar lentamente palavras que fez Snape mergulhar profundamente em sua mente.

Passado alguns segundos Akin ordenou que Snape abrisse os olhos e assim ele o fez.

Snape sentiu como se seu corpo estivesse bem leve e notou a presença de alguns espíritos que o analisava com curiosidade.

- Snape, mire o boneco, se concentre nele...

Snape olhou para o boneco e tentou se concentrar o máximo.

Akin começou a falar com seus ancestrais que sussurravam, todos quase que ao mesmo tempo a língua nativa. Com um aceno de cabeça do bruxo africano, os espíritos começaram a rodear Snape que sentiu-os transpassarem seu corpo entrando pelas costas e saindo no seu peito, em seguida notou  cada um dos ancestrais flutuarem e pousarem atrás de Akin.

- Agora segure o boneco Snape, e enfie essa agulha maior no peito dele e diga IWA com toda vontade de se curar... Agoraaa...

Severo pegou a agulha e enfiou fortemente no peito do boneco e em seguida gritou Iwa. Sentiu uma energia muito forte circular pelo seu corpo se direcionando para suas mãos e migrar para dentro do boneco.

Snape começou sentir sua visão ficar turva e a escuridão o consumiu.

Akim esperou ansiosamente que Snape se reerguesse, no entanto sentiu algo estranho e os seus ancestrais ficaram em alerta ao seu redor.

Snape levantou a cabeça de olhos fechados e no momento seguinte os abriu.

Akin deu passos para trás, encarou os olhos vermelhos em fendas e um sorriso macabro no rosto do bruxo e então percebeu que não se tratava de Severo.



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