História A Ordem do Prazer - É surpresa.

POV. Emma Swan.

Já havia chegado nosso último dia da semana em Paris, e parecia que os dias tinham passado voando.

Mais uma vez voltaríamos para a nossa rotina de afazeres, trabalho e, principalmente, problemas.

A próxima semana, para mim em especial, seria bem turbulenta. Agora que eu já havia assinado os papéis do divórcio com a Lily, e estava oficialmente separada, precisava correr com os meus planos.

Por sorte, meu advogado, juntamente com Isaac, meu detetive particular, já haviam conseguido todo material necessário e legalizado tudo para que meu plano ocorresse sem demais aborrecimentos.

~

Depois de já ter visitado várias pontos turísticos de Paris, Regina e eu fomos para o nosso último passeio antes da viagem de volta para Vancouver. Era por volta das seis horas da noite, e dessa vez fomos para Catedral de Notre-Dame.

A visita durou cerca de uma hora e meia. Então, logo depois, Regina insistiu para que fossemos comer crepe de chocolate em uma barraquinha alí perto.

Preferi apenas vê-la comer, enquanto ela sorria em meio as mordidas daquele crepe que realmente parecia delicioso.

Olhei as horas em meu relógio de pulso, e já era oito e meia da noite, então esperei minha noiva terminar de comer e decidimos voltar para o hotel à pé mesmo, já que era bem perto dalí. Em poucas horas iríamos pegar o vôo para Vancouver.

Estavamos passando por uma rua mais tranquila, com pouca, quase nula eu diria, movimentação de pessoas.

De repente, fui surpreendida por Regina me puxando pelo braço rapidamente para dentro de um dos becos daquela rua, onde o ambiente estava relativamente escuro, mas a pouca luz que vinha dos postes na rua me permitia ao menos ver o rosto da minha mulher, que sorria para mim enquanto me encostava na parede, me beijando.

— O que você ‘tá fazendo? — perguntei sem conseguir conter o riso.

— Ah, Emma, você sabe muito bem! — deixou seus dedos deslizarem do meu maxilar até o cós da minha calça, ameaçando abrir o botão. Segurei seu pulso em apenas um ato de reflexo, mas não exerci força alguma.

— Alguém pode nos ver. — falei ainda um pouco relutante.

— Sabe que essa possibilidade deixa tudo perigosamente mais excitante? — provocou, segurando o cós da minha calça, puxando-me contra sí.

Eu não poderia negar, Regina tinha razão.

Resolvi inverter as posições, prendendo minha morena entre meu corpo e a parede.

— E o que eu ganho com isso, Srta. Mills? — entrei no seu jogo.

— Exatamente o que você quer, Emma Swan. — segurou minha mão, fazendo-a adentrar sua calcinha por baixo do vestido, e, nossa... como ela estava deliciosamente molhada. — Eu! — concluiu.

Eu adorava a autoconfiança de Regina, ela sabia exatamente o que ela queria, e o que eu queria. Melhor ainda, sabia que conseguiria fácil tudo o que quisesse de mim.

Mexi lentamente meus dedos, e ela gemeu baixinho, deixando escapar um sorriso sacana. Não pude resistir, adentrei meus dedos em seu cabelo, puxando levemente sua cabeça para trás, dando-me acesso livre ao seu pescoço, que logo comecei a morder e chupar.

Ergui um pouco mais o vestido da minha morena, que era bem colado ao seu corpo, e puxei com força sua calcinha, arrebentando-a e fazendo-a cair ao chão, inutilizável.

— Srta. Mills, você me faz querer fazer coisas que eu jamais imaginaria fazer. — sussurrei, com meus lábios colados em seu pescoço.

— Tipo fazer sexo em local público? — perguntou.

— Tipo foder você com força em um beco qualquer em Paris. — a encarei, e seu olhar desceu automaticamente para minha boca, então a beijei com vontade.

— Com força? — questionou entre o beijo. Percebi que ela gostou daquilo.

— Exatamente. — confirmei.

— Então me mostra. — pediu, abrindo os botões e o zíper da minha calça, abaixando-a um pouco, juntamente com a cueca box que eu vestia.

Rapidamente coloquei-a em meu colo, e logo suas pernas rodearam minha cintura. A penetrei sem demora, e ela apertou com força meus ombros, sorrindo e mordendo o lábio inferior.

Eu gostava daquilo, era incrível como Regina me provocava, me instigava ao ponto de não conseguir resistir a ela. E puta que pariu, como ela era gostosa.

Comecei a estocá-la com certa força, e tive que beijá-la para abafar seus gemidos que queriam ecoar naquele beco.

Apertei com vontade suas coxas, e fui subindo uma de minhas mãos aos seus seios, apertando com ainda mais vontade. Queria poder arrancar toda aquela roupa que limitava  meus toques em seu corpo, poder senti-la por inteiro, mas eu tinha que tentar me controlar ao menos nisso.

Regi abriu os botões da minha camisa, e adentrou suas mãos e deslizando seus dedos pela minha cintura, meu abdômen, e arranhava minhas costas. Todo meu corpo reagia àquilo, cada parte de mim, que era tocada por ela, se arrepiava instantaneamente.

Aumentei a velocidade dos meus movimentos, ouvindo minha morena gemer gostoso entre os beijos, e, nossa, como essa mulher me dava prazer!

— Gostosa! — falei entredentes, sentindo ela já estava prestes a gozar.

— Emma… — disse ofegante. — mais forte! — quase implorou. E eu simplesmente a obedeci, sentindo quase de imediato ela me apertar dentro de si, se entregando ao orgasmo, e logo gozei junto com ela.

Esperamos até que nossas respirações normalizarem e é a coloquei no chão.

— Você não tem jeito mesmo. — falei sorrindo, recebendo uma gostosa gargalhada da minha mulher.

Rapidamente ajeitamos nossas roupas e continuamos nosso caminho para o hotel.

                             ~AODP~

POV. Regina Mills.

Chegamos em Vancouver por volta das duas horas da tarde. Eu já sentia falta daqueles dias em Paris. Mas, de certa forma, era bom voltar para a rotina.

— Pronta ‘pra começar a trabalhar amanhã? — Emma perguntou.

Meus amigos e eu havíamos passado na prova de residência, Swan tentou fazer surpresa, mas acabou me contando durante a viagem de volta.

— Mais pronta impossível. — respondi animada.

Estávamos em sua casa, apenas separando nossas roupas uma da outra, que tinham vindo todas misturadas nas malas. Logo eu iria para o apartamento da minha irmã.

~

Já era noite, e Zelena e eu convidamos nossos amigos para passar a noite no apartamento da minha irmã, para comemorarmos nossa aprovação. Infelizmente, Emma não pôde ir, pois, por conta da viagem, estava atolada em trabalho. Chamei também Lily, Ashley, Ruby, Belle e Killian. Convidei, inclusive,  Daniel, que já havia comprado seu próprio apartamento ali perto, porém, ele iria ter que fazer hora extra no hospital.

Robin, Tinker e Neal foram os primeiros a chegar, trazendo bebidas e Pizza. Logo depois os outros chegaram.

Minha mãe tinha feito algum petiscos e deixado na cozinha antes de sair. Foi passar a noite em um hotel, contra a minha vontade, obviamente, mas ela insistiu, então…

Pouco tempo depois, todos já haviam chegado. Brindamos nossa recente vitória com whisky, era o que tinha pro momento.

Contei a grande novidade a meus amigos, eu estava noiva! Cada um fez questão de me felicitar individualmente, era mais uma coisa para se comemorar.

Ruby e minha irmã Zelena quiseram ver de perto o anel de noivado, e me encheram de perguntas, principalmente sobre a viagem.

Era sempre bom estar com meus amigos, era divertido e relaxante. Aproveitei para me divertir o quanto podia, pois no outro dia já iriamos começar nossa rotina no hospital.

                         ~AODP~

Era meu primeiro dia de trabalho, acabei optando pela neurocirurgia, era uma área que eu havia gostado bastante e me apaixonado com o tempo de interna.

Fiz minha primeira cirurgia solo, apenas supervisionada pelo chefe de cirurgia da neuro, e ocorreu tudo bem, a cirurgia foi um sucesso.

Na hora do almoço, todos nos juntamos na copa para almoçar, um a um contavam suas experiências desse início do dia e começo de carreira. Eu via o brilho nos olhos dos meus amigos, o Robin estava radiante com sua primeira cirurgia pediátrica.

Agora eu liderava um grupo de internos, o que tornava meu trabalho mais cansativo, mas não menos prazeroso. Eu conseguia me ver naqueles alunos, então decidi dedicar-me para que eles pudessem absorver o máximo de conhecimento possível. Ainda teria um longo caminho pela frente.

~

No final do dia, eu estava exausta. Era por volta das dez horas da noite, e eu não tinha visto Emma desde o dia anterior, mas sabia que ela estava em seu escritório, trabalhando.

Tomei um banho no hospital mesmo e vesti um vestido soltinho, mais leve, na cor azul clara.

Entrei no elevador e subi até a cobertura. Quando cheguei no local, fui alertada pela voz estridente da secretária de Swan.

— Dra. Mills, a Sra. Swan está recebendo a esposa em sua sala, vou avisá-la que a doutora está aqui. — alertou.

— Não precisa. — a interrompi rapidamente, eu estava cansada, e não tinha paciência para aquela formalidade farsante no momento. — Mas obrigada. — finalizei, sem dar espaço para protesto, e fui em direção a porta do escritório de Emma.

Quando entrei na sala, Emma estava em sua mesa, concentrada em alguns papéis, enquanto Lily estava deitada no sofá, parecia estar dormindo.

O olhar de Emma veio automaticamente em minha direção, e ela sorriu. Logo se levantou, largando os papéis em sua mesa e veio em minha direção, beijando-me calorosamente.

— Pensei que já estivesse ido embora. — sua voz era calma, serena.

— Resolvi vim te ver, ‘tava com saudade. — falei, e ela me beijou novamente.

— Já estou finalizando aqueles documentos, e então saímos, quero te levar em um lugar. — disse, sem dar maiores detalhes.

Esperei minha noiva terminar seu trabalho, e logo depois saímos. Deixei meu carro no estacionamento do hospital e fomos no carro de Emma até sua casa, deixando Lily lá.

Antes de irmos seja lá para onde Swan ia me levar, ela pegou um lenço em seu bolso do terninho e vendou meus olhos.

— Mas ‘pra quê isso? — perguntei rindo.

— É surpresa. — continuou o mistério. Logo depois deu a partida no carro.

Uns dez minutos depois ela parou o carro e me ajudou a sair. Tentei aguçar meu sentido auditivo para tentar adivinhar onde estávamos, o que era bem difícil.

Emma me guiou até um outro lugar, que pelo barulho logo identifiquei como um elevador. Pouco tempo depois saímos do mesmo, e caminhamos uns quatro passos até Swan me fazer parar.

A escutei abrir uma porta, e entramos no local, minha curiosidade estava à mil!

Andei até um certo ponto do local que eu não conseguia ter ideia de qual era. Então, de repente, Emma tirou minha venda, e de imediato fiquei boquiaberta. Era incrível o que eu estava vendo alí.