História A Ordem do Prazer - Eu não poderia estar mais feliz.

POV. Emma Swan.

 

Ao ver aquela mulher ruiva na porta do quarto de Regina no hospital, eu não conseguia ver e nem escutar mais nada. O ódio dominou qualquer pensamento meu.

Ajeitei minha roupa rapidamente e me levantei da cama, indo em direção a mulher com toda a minha fúria.

– Emma, espera!!! – ouvi a voz de Regina e recuei.

– Esperar o quê, Regina? – encarei-a. – Essa mulher... Ela planejou tudo com a Ariel! – falei com desprezo na voz.

– Ela é minha irmã. – disse com a voz falha, quase não escutei com clareza.

– Como é que é?! – dessa vez me direcionei a irmã de Regina. – Você é a tal Zelena? Mas...

– Você é Emma... – engoliu a seco. – Emma Swan? – perguntou com espanto.

– Vai dizer que não sabia? – perguntei com ironia.

– Não! Meu Deus, não! Eu não fazia ideia! – respondeu assustada. – Eu vou matar a Ariel! – disse com raiva.

Eu não sabia mais o que pensar e nem como agir. Afinal, Zelena era apenas mais uma vítima das artimanhas da Ariel?

– Zelena, porque você fez isso? – Regina perguntou já com os olhos marejados.

– Gina, eu juro que eu não sabia que aquela mulher no Pub era logo Emma Swan. Eu juro que não sabia! – sentou-se na poltrona ao lado da Regi. – A Ariel... Ela disse que essa mulher tinha acabado com a vida dela. Que você... – se direcionou a mim. – Tinha a abandonado por que ela já não mais servia na sua vida e que só ia atrapalhar nos seus malditos planos. – falou.

– Ela te falou quais eram os planos? – perguntei receosa.

– Não, ela não me disse nem qual era seu nome. Só me convenceu a vim 'pra Vancouver com ela por que ela queria tentar voltar com você, disse que ia te dar uma segunda chance. Mas aí ela disse que você a rejeitou, que uma amante qualquer tinha feito sua cabeça. Então ela pediu 'pra que eu a ajudasse a se vingar de você, acabei aceitando pois achava que ela era minha amiga. Pelo jeito me enganei profundamente. – a medida que ela falava, eu ficava mais e mais abismada com o quão sínica a Ariel é.

– Eu não abandonei a Ariel, ela que me abandonou! – falei idignada. Contei para Zelena toda a história que aconteceu há onze anos. A irmã de Regina parecia realmente surpresa. Não me surpreendia que a Ariel tenha feito mais uma vítima nessa história toda apenas para conseguir o que queria. – Não foi uma amante qualquer que "fez a minha cabeça". – concluí fazendo aspas com os dedos.

– Foi a Gina. – disse entendendo toda a história.

– Sim, e eu... eu... – eu queria dizer que a amava, mas não queria que fosse daquele jeito. Tinha que ser algo especial, em um momento especial.

– Mas você é casada! – disse.

Olhei para Regina em um pedido silencioso para que ela explicasse a história do meu casamento, já que eu não estava com cabeça para isso, e o que Regina sabia já era o bastante para que Zelena entendesse.

 

                              ~x~

 

Depois que a Zelena foi embora, tive o cuidado de fechar a porta com a chave para evitar eventuais transtornos e fechei a pequena cortina da janelinha de vidro da porta.

Deitei na cama com Regina novamente e, no mesmo momento, ela abraçou meu corpo, deitando sua cabeça em meu peito com cuidado pois seu corpo ainda estava dolorido e se recuperado do acidente e, consequentemente, da cirurgia.

– Senti falta de ficar assim com você. – falei afagando seus cabelos.

– Eu também. – me apertou mais contra si.

– Espera. – sentei-me na cama, tirei meu terninho e minha camisa social, jogando-a sobre a câmera de segurança para cobrir a lente, fiquei apenas com o top preto, e logo deitei-me novamente. – Pronto, bem melhor. – puxei-a com delicadeza para os meu braços, fazendo com que ela me abraçasse apertado como antes. Então voltei a afagar seus cabelos. – A gente tem que fazer alguns exames. – Regina me olhou sem entender. – Eu... não sei exatamente o quê aquela louca fez comigo naquele quarto. Se ela tiver passado algo 'pra mim... você sabe... eu posso ter passado pra você também. – tentei me referir a doenças sexualmente transmissíveis da forma mais sutil possível. – A gente transou depois daquilo, então... – deixei a frase incompleta. Regina apenas assentiu, mas eu vi em seus olhos o quão preocupada ela estava.

– Porque eu tive que fazer cirurgia? Ruby me contou várias coisas mas esqueci de perguntar isso. – questionou.

– Por causa do acidente, você teve perfuração no pulmão esquerdo, ocasionando pneumotórax seguido de início de hemorragia interna. – falei sem gostar muito de me lembrar disso.

– Mas a batida foi do lado direito. – disse.

– O que causou a perfuração foi quando você caiu no chão. A colisão foi muito forte. – expliquei.

– Obrigada. – abraçou-me mais forte.

– Pelo o quê? – perguntei.

– Por ter feito a cirurgia, por cuidar de mim e não deixar que desligassem os aparelhos. – falou.

– Não precisa agradecer por isso. Eu faria quantas vezes fosse necessário. – segurei seu rosto e a beijei.

– Porque eu só tô com três curativos pequenos? – questionou olhando por baixo da roupa hospitalar.

– Fiz a cirurgia por Video-Toracoscopia, não queria que você ficasse com uma cicatriz grande. – falei.  Levei a mão ao bolso da minha calça e peguei o colar de cisne que eu havia dado a ela. – Isso nunca deveria ter saído do seu pescoço. – coloquei o colar nela novamente. Regi sorriu e me beijou.

 

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Uma semana se passou e Regina ia se recuperando aos pouquinhos. Os exames que havíamos feito, por sorte, mostraram que não estávamos com nenhuma DST, o que foi um alívio.

Nesse tempo, a família de Regi aproveitou para organizar uma festa de aniversário para ela, nada muito extravagante, apenas para a família e os amigos mais próximos.

Já eu, aproveitei para organizar algumas surpresas para minha morena onde somente ela e eu aproveitaríamos. Como eu sabia que ela não iria querer algo material, resolvi que meus presentes seriam algo pra guardar na memória. Nada melhor que boas lembranças do seu aniversário.

~

Regina recebeu alta um dia antes do seu aniversário, mas ela ainda não poderia fazer esforços. Houve uma comemoração para ela no hospital dos colegas de trabalho mais próximos.

No outro dia, teve a festa de aniversário na casa de Regina. O Senhor e a Senhora Mills me convidaram, mas achei melhor deixar a comemoração ser entre os amigos e a família dela. Por mais que saber que aquele idiota do Robin Hood estaria lá tenha me deixado um tanto desconfortável.

Os pais de Regina teriam que ir embora assim que a festa acabasse, apenas Zelena ficaria para poder cuidar da irmã.

Com o tempo eu vi que Zelena era realmente uma boa pessoa, foi apenas mais uma vítima da Ariel.

Em certo momento, recebi uma mensagem da minha morena, avisando que seus pais já tinham ido embora. Então fui rapidamente tomar um banho e me arrumar.

Quando terminei, eram exatamente 19h30.

~

Assim que cheguei no apartamento de Regina, ela me recebeu com um beijo caloroso.

– Oi. – disse toda sorridente ao cessar o beijo.

– Oi, minha linda. – dê-lhe um selinho demorado. – Onde 'ta sua irmã?

– Saiu com o Robin. – disse.

– E te deixou sozinha? – perguntei reprovando a atitude.

– Falei 'pra ela que você 'tava perto de chegar. O Robin chamou ela 'pra sair e eu não queria ter que atrapalhar o futuro casal. – falou toda irônica.

– Futuro casal, hum? Contanto que aquele idiota pare de correr atrás de você, 'pra mim já 'ta ótimo. – falei fazendo Regina rir.

– Então, você disse que tinha uma surpresa 'pra mim, o quê é? – perguntou toda curiosa.

– Como você sabe, a banda Imagine Dragons 'ta na cidade e vai fazer um show privado em um club aqui perto. Suponho que você adoraria ir, não é? – falei tirando dois ingressos do meu bolso e entregando a ela.

– Mentira! – disse eufórica. – Como você conseguiu arrumar esses ingressos? – questionou sabendo o quão difícil era conseguir aqueles ingressos.

– Dei meu jeito. Mas então, vamos? – chamei-a. Ela assentiu e então saímos.

 

POV. Regina Mills.

 

No club havia algumas mesas redondas no meio do salão, direcionadas ao palco, que já estava pronto para receber a banda. Algumas pessoas já estavam alí e, segundo Emma, aquelas mesas eram destinadas uma a cada pessoa que conseguiu os ingressos. O quê mostrava o quão privado era o show.

Uma das mesas era de Emma, então fomos para ela. Ficávamos mais ou menos no meio do salão, a visão era boa dalí.

Depois que maioria das pessoas chegaram, Imagine Dragons entrou no palco e tive que me controlar para não parecer uma fã estérica pelos seus ídolos.

Havia alguns garçons por alí e Emma pediu alguns petiscos. Ela quis tomar refrigerante e eu pedi um suco de laranja.

Tocou Radioactive, Roots, Warriors, It’s time, Shots e quando começou a tocar Demons, foi impossível conter a emoção vendo-os alí, ao vivo, tão perto de mim.

– ‘Ta gostando? – perguntou.

– Muito! – falei segurando sua mão em baixo da mesa. Nossas cadeiras estavam uma ao lado da outra, e a quase todo momento trocávamos beijos e carícias sutis.

– Eu já volto. – disse indo até um segurança que ficava em uma porta ao lado do palco. Falou alguma coisa com ele, logo depois pegou sua carteira tirou um talão de cheque de lá, pegou uma caneta com o segurança e escreveu rapidamente no cheque, entregando-o ao homem. Então voltou para a mesa.

– O que você foi fazer? – perguntei desconfiada.

– Quando terminar o show você vai poder ir ao camarote do vocalista. – se limitou na resposta. Logo depois sorriu para mim.

– Eu vou conhecer Dan Reynolds pessoalmente? Cara a cara? – falei sem acreditar.

– Vai sim. – confirmou.

Segurei seu rosto com ambas as mãos e puxei-a para um beijo apaixonado. Eu queria dizer que a amava, mas não sabia nem se ela havia realmente escutado da última vez.

~

Quando o show terminou, eu estava mais que ansiosa.

Tivemos que esperar as pessoas saírem do club, então logo o segurança veio nos chamar.

Quando entrei no camarim junto com Emma e vi Dan Reynolds, corri para abraçá-lo.

Tiramos fotos, ele autografou o chapéu que usou no show e me deu. Outro presente de aniversário. - pensei.

Quando saímos do club, Swan abriu a porta do carro para mim como sempre fazia.

– A surpresa ainda não acabou. – Emma disse ao entrarmos em seu automóvel.

– Ah, não? – perguntei sem acreditar.

– Não mesmo. – disse e deu a partida no carro.

~

Minha chefe me levou ao hospital e à princípio fiquei sem entender, entramos no elevador e fomos direto para a cobertura do prédio, onde havia um heliponto com o helicóptero e o piloto à nossa espera.

– ‘Pra onde a gente vai? – perguntei confusa.

– Você vai saber quando chegar, vem. – segurou minha mão, puxando-me para a aeronave.

Cintos de segurança e protetores de ouvido colocados, logo já estávamos em pleno vôo.

Poucos minutos depois, pousamos em uma ilha, e eu ficava cada vez mais impressionada com as surpresas de Emma.

Quando saímos do helicóptero pude ver com clareza todos os detalhes daquele lugar.

Havia uma casa de praia enorme de dois andares, quase todas as paredes eram feitas de vidro, todo o local estava iluminado. Tinha um caminho de pedras que ia da areia da praia, passava pela grama que ao redor do imóvel até chegar  na entrada principal da casa.

Ao lado esquerdo, tinha uma piscina grande de formato irregular com algumas espreguiçadeiras ao lado.

Do lado direito, havia um espaço com o teto coberto por folhas de coqueiro onde tinha duas redes de dormir.

Havia coqueiros por todo o lugar, deixando o local com a própria visão do paraíso.

Na areia da praia, tinha um círculo grande de almofadas vermelhas e entre cada uma delas havia uma vela em um copo transparente. Dentro do círculo, havia um tapete de palha redondo e sobre ele, um balde de gelo com champagne, uma tábua de frutas variadas, cortadas em pequenos pedaços juntamente com potes de creme de leite e chocolate. Havia também um violão sobre o tapete, o que me deixou bastante impressionada.

– Gostou? – escutei a voz de Emma atrás de mim.

– Você ainda pergunta? – virei-me para ela e selei seus lábios. – É claro que gostei!

– Então vem. – segurou minha mão, levando-me até o tapete.

Tiramos nossos sapatos, Emma se sentou e pediu para que eu me sentasse entre suas pernas, assim eu fiz.

Ficamos de frente para o mar, vendo o movimentos das poucas ondas que se desfaziam na areia da praia.

Emma fazia questão de pegar um pedaço de fruta, mergulhar ora no chocolate ora no creme de leite e levar a minha boca.

No balde de gelo havia, na verdade, espumante sem álcool, pois como eu havia feito uma cirurgia delicada a menos de dois meses, não podia beber nada alcoólico.

Emma abriu a garrafa do espumante e nos serviu em taças.

Ficamos em um clima extremamente romântico por um bom tempo, em meio a conversas, algumas brincadeiras e beijos, muitos beijos.

– Então você toca violão? – perguntei ao comer o último morango a tábua.

– Sim, quer ouvir? – perguntou.

– Claro! – falei.

Sentei de frente pra Emma e ela pegou o violão, posicionando em seu colo. Então começou um toque que eu conhecia bem. Yellow - Coldplay.

Quando Swan começou a cantar a letra da música, fiquei ainda mais impressionada com a voz linda que ela tinha. Mais uma coisa que descobri sobre Emma, ela canta muito bem.

~

Emma tocou músicas variadas, as vezes eu cantava junto com ela, mas, na maioria das vezes, ficava apenas admirando-a.

– Tem uma música que escutei bastante quando você 'tava em coma. Queria tocar 'pra você agora. – disse um pouco contida.

– Eu adoraria ouvir. – falei. Swan sorriu de canto e começou a tocar um dedilhado, e o toque era lindo! Logo depois começou a cantar a letra.

– It's two O'Clock and I was sleeping, but I'm not feeling great.

(São duas da manhã e eu estava dormindo, mas não estou me sentindo bem.)

I took some pills to help my thinking,
but now I'm thinking worse.

(Eu tomei algumas pílulas para me ajudar a pensar, mas agora estou pensando pior)

Well I was hoping that I could see you; if that's not too absurd. Am I in love? or am I dreaming?

(Bom, eu estava esperando que pudesse te ver; Se isso não for muito absurdo. Estou apaixonado? Ou estou sonhando?)

‘Cause I'm not sensibly just taken by your words; for once I found a cure.

(Porque eu não estou sensatamente apenas tomado pelas suas palavras, por uma vez eu encontrei a cura.)

I'm sick of staying up late, because you're not here, and I'm not there. No, I'm not afraid to watch you change me, I'm not afraid to watch you change me anymore.

(Estou cansado de ficar acordado até tarde, porque você não está aqui, e eu não estou aí. Não, não tenho medo de ver você me mudar,não tenho mais medo de ver você me mudar)

You need to know what you're into; I'll tell you I'm a god damn piece of work.

(Você precisa saber no que está metida: Te direi que sou um grande trabalho.)

So I'll just sit here until you enter my arms.

(Então apenas sentarei aqui até você entrar nos meus braços.)

Cause that's the simpleness of where I lay my head. I'm a wreck when I'm alone, I'm the boy who lost his home and I'm sensibly just taken by your words.

(Porque essa é a simplicidade em que descanso minha cabeça
Eu sou um desastre quando estou sozinho sou o menino que perdeu seu lar e estou sensatamente apenas tomado pelas suas palavras.)

For once I found a cure. I'm sick of staying up late, 'cause you're not here, and I'm not there. No, I'm not afraid to watch you change me. I'm not afraid to watch you change me anymore.

(Por uma vez eu encontrei a cura. Estou cansado de ficar acordado até tarde. Porque você não está aqui, e eu não estou aí. Não, não tenho medo de ver você me mudar, não tenho mais medo de ver você me mudar.)

I took the key bridge north to your parent's house again.

(Eu peguei a ponte norte para a casa dos seus pais outra vez.)

I saw my share of lights from the sky outside the city.

(Eu vi minha ação de luzes do céu fora da cidade.)

I brought you things I loved just to show you that I cared. I found a place to lay inside of the warmth.

(Eu te trouxe coisas que amava apenas para te mostrar que eu me importava
Eu encontrei um lugar aquecido para descansar.)

That's the way that I spent these last few days of writing all these songs.

(Essa é a maneira que passei os últimos dias escrevendo todas essas músicas.)

I swear to god that I love you, 'cause I can't explain it.

(Juro por Deus que eu te amo, porque eu não consigo explicar isso.) – disse a última frase olhando em meus olhos profundamente, logo depois cantou o refrão outra vez e finalizou a música.

– Meu Deus, Emma! Isso foi… lindo! – falei emocionada. Swan tirou o violão do seu colo e o colocou de lado.

– Eu tive tanto medo de te perder. – disse não conseguindo mais fitar meus olhos.

– Mas não perdeu, eu ‘tô aqui! Foi você quem me salvou naquela mesa de cirurgia. – falei segurando seu rosto, fazendo-a me encarar.

– Eu acabei salvando mais a mim do quê a você, Regi. – disse. Se eu tinha entendido bem o que ela quis dizer… bom, eu nem sabia o que pensar mais depois daquilo.

– Emma… você 'ta dizendo que…

– Eu te amo, Regi. – disse me interrompendo e… eu não conseguia acreditar no que eu estava ouvindo. Aquilo só podia ser um sonho. Não dava para acreditar.

– Emma, você 'ta falando sério? – perguntei já tomada pelas lágrimas da tamanha emoção que eu sentia naquele momento.

– É claro que ‘tô, Regi. Olha 'pra mim. – dessa vez ela que segurou meu rosto com ambas as mãos fazendo-me fitá-la. – Eu não teria por que mentir sobre isso, você sabe que eu posso por em risco muita coisa só em te confessar essas três palavras mas… a única coisa que eu sei agora é que eu te amo, e te amei desde o momento em que te vi naquele hall do hospital, eu só não tinha percebido isso. – assim que Emma terminou de falar, a beijei com todo o amor que eu tinha por ela.

Aos poucos Swan foi se deitando sobre mim sem quebrar o beijo um segundo se quer. Mas tivemos que cessá-lo quando o ar se fez necessário.

– Diz de novo. – pedi sussurrando, e sabia que ela tinha entendido o que eu pedia.

– Eu te amo, meu amor. – disse baixinho no meu ouvido.

– Eu também te amo. – falei sentido uma completa sensação de liberdade.

Emma me olhou com o sorriso mais lindo que eu já tinha visto.

Eu não poderia estar mais feliz.