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História A Ordem do Prazer - O que aconteceu?


Escrita por: SwanQueenLover

Notas do Autor


Olha eu aqui com mais um capitulo!
Boa leitura ;)

Capítulo 67 - O que aconteceu?


POV. Emma Swan.

 

 

Fui despertando meio confusa, sem saber onde eu estava. Aos poucos em que fui acordando, tudo foi se ordenando em minha cabeça e lembrei da noite anterior, foi impossível conter o sorriso. Conferi as horas em meu celular e ainda era cinco e quarenta da manhã.

Olhei para o lado e lá estava ela: minha morena. Regina estava deitada de bruços, agarrada ao travesseiro. O cabelo um tanto bagunçado, o lençol cobrindo apenas da metade das suas costas até a metade de suas coxas. 

Estava linda, dormindo como um anjo, como há muito tempo eu não via. 

Olhá-la alí também me deu um aperto no peito. Será mesmo que aquela tinha sido a última vez? Eu a amava tanto, e já era muito ela ter aceitado essa "despedida". Eu estava fazendo o possível para desarmá-la, mas e se não fosse o suficiente? E se ela não baixasse a guarda em nem um momento para poder escutar o que eu tinha para dizer? 

Coloquei, delicadamente, uma mecha do seu cabelo atrás de sua orelha. Regina parecia tão leve, como se não tivesse preocupações, mas eu sabia que tinha. 

Aos poucos, Regina começou a se mexer. Espreguiçou-se e foi abrindo os olhos. 

– Bom dia, coisa linda. – falei.

– Hum... Bom dia. – disse com a voz dormida, meio manhosa, deixando-me ainda mais apaixonada. – Quer dizer, dia? Que horas são? – se sentou na cama já totalmente desperta e um tanto quanto espantada.

– Ei, calma. – me aproximei mais dela, segurando seu rosto. – Ainda não é nem seis horas da manhã. – selei seu lábios. – A gente podia aproveitar mais um pouquinho. – sugeri.

– Mas nem pensar! – disse tirando minhas mãos de seu rosto. – Eu aceitei como sendo a última vez e foi a última vez. – fez menção de se levantar da cama, mas a impedi, segurando-a pelo braço. 

– A gente ainda 'ta aqui, enquanto você não sair por aquela porta ainda estará sendo a última vez. – insisti. 

– Você realmente não cansa. – riu, se deitando na cama novamente, colocando o braço sobre os olhos. – Eu não quero que você tenha esperança, Emma. O que a gente fez aqui não passou de um impulso. Saudade, confesso, mas nada além disso. 

– Seu orgulho não te deixa assumir, Regina, mas você não me engana. Se você conseguisse dizer que, nesses dois anos, você passou um dia que seja sem pensar em mim, eu te deixaria ir embora agora. – falei.

– Eu queria que você me esquecesse pelo menos um dia. Isso sim. 

– Impossível. – fiquei sobre ela, tirando seu braço de seu rosto e prendendo suas mão no alto de sua cabeça. – Mas vamos deixar essa conversa 'pra depois, que agora eu quero você. – beijei seu pescoço, fazendo-a suspirar. – Faz amor comigo, Regi.

– Não. – tentou se esquivar dos meus beijos, mas seu próprio corpo já reagia a mim. – É sexo, Swan. Só sexo!

– Você sabe que não é. Não nega, Regi. – beijei-a novamente. Regina poderia dizer o que fosse, mas seu corpo demonstrava o quanto ela era louca por mim. – Eu te amo.

– Não fala isso, Emma. – pediu, segurando meu rosto. 

– Falo sim. Falo por que é a verdade, e eu sei que você me ama também. – olhei-a nos olhos, sem lhe dar alternativa de mentir.

– Droga. – disse me puxando novamente para um beijo, e aquilo já me confirmou tudo.

~

– Mas onde é que 'ta as minhas roupas? – Regina perguntou, andando de lingerie pelo quarto. Enquanto eu estava sentada na cama, encostada a cabeceira enquanto apreciava o espetáculo que era Regina Mills.

– Olha, seu vestido, se não me engano, a gente deixou lá na varanda, lembra? – falei com certa malícia na voz. Regina virou-se para mim, cruzando os braços, séria. – Suas botas devem estar em baixo da cama, junto com suas meias, e o sobretudo você já achou. Até por que foi você mesma que o colocou alí. 

– Engraçadinha. – revirou os olhos, fazendo-me rir. Ela vestiu as meias e logo depois foi pegar o vestido na varanda, vestindo-o também. – Me ajude a fechar. – praticamente ordenou, dando as costas para mim, mostrando o zíper do vestido aberto. 

– Claro. – me levantei, e fechei o zíper do vestido com cuidado. – A gente pode vim aqui novamente, se você quiser. – sugeri, a segurando pela cintura sutilmente.

– Não há nenhuma probabilidade disso acontecer. – tirou minhas mãos de sua cintura e foi calçar as botas. 

– Tem certeza? – voltei a me sentar na cama. 

– É claro que tenho! – disse, pegando o sobretudo na escrivaninha e o vestindo. Logo depois deu uma arrumada rápida no cabelo. – Agora eu tenho que ir. 

– Bom, você que sabe. De qualquer forma... – fui até a escrivaninha e peguei o cartão da suíte. – Se você mudar de ideia, ultimamente eu venho sempre aqui à noite. – lhe entreguei o cartão. 

Regina ficou relutante em aceitar, mas acabou pegando o cartão e colocado no bolso do sobretudo. 

– Agora você pode parar de me atormentar e abrir a porta 'pra mim? – pediu.

Assenti e fui até a porta do quarto, abrindo-a e dando passagem para que Regina passasse. 

– Nem um último beijo? – insisti. 

– Se contenha, Swan! – advertiu. 

– Okay. – falei vencida. Então Regina foi embora, sem olhar para trás.

~

Quando cheguei em casa, Lily estava na sala assistindo. 

– Bom dia. – falei alegre.

– Bom dia. – disse ao me notar alí. – E posso saber onde a senhorita estava que só chegou à essa hora da manhã? E com essa animação toda, diga-se de passagem.

– Eu estava... Progredindo. 

– Progredindo? Em quê mesmo? – perguntou curiosa.

– Ainda não posso dizer. – pisquei para ela. – Agora eu vou subir 'pra tomar banho que o trabalho me espera. – falei indo para o meu quarto.

~

 

 

POV. Regina Mills.

 

 

Por sorte, todos ainda estavam dormindo quando cheguei em casa. Coloquei a chave do carro de Zelena no chaveiro e fui com cuidado para o quarto. Aproveitei para dormir mais um pouco.

Quando acordei, era por volta das 10h15. Daniel já não estava mais dormindo. Saí do quarto, Zelena estava tomando café e Daniel assistia na sala junto com a minha mãe.

– Gina, vem cá. – minha irmã me chamou na cozinha, então fui até lá. – Pelo jeito a noite foi boa com o Colter. – disse, me deixando confusa.

– Como assim? A gente só dormiu. – falei. Mas eu não havia mentido. Afinal, o pouco tempo que passei com Daniel na noite passada a gente só tinha dormido mesmo.

– Não é o que essas manchas roxas no seu pescoço estão dizendo. – arregalei os olhos de espanto conforme Zelena ia falando. 

Corri para o quarto e me olhei no espelho. 

– Ah mas eu vou matar aquela loira! – falei com raiva ao ver aqueles chupões em meu pescoço.

– Aquela loira? Que loira, Gina? – ouvi a voz da minha irmã atrás de mim, me assustando.

– Que susto, Zelena! – falei a repreendendo. 

– Susto nada, agora você vai me contar direitinho essa história. – me puxou pelo braço até nos sentarmos na cama.

– O que você quer saber, exatamente? – tentei enrolá-la.

– Essa loira é quem eu 'tô pensando? – perguntou.

– Depende, quem você 'ta pensando? – evitei encará-la.

– Ai, Gina. Para de enrolar. Você sabe que eu to falando da Emma. – disse. – Mas e o Daniel?

– Então... Eu e o Daniel terminamos nosso namoro. – expliquei.

– Mas desde quando? – questionou confusa. 

– Desde ontem.

– E você já foi logo atrás da Emma, mesmo depois de tudo que ela fez? – disse em tom de repreensão.

– Não é bem assim, Zel... Foi um impulso, e foi a última vez, a Emma sabe disso. Mesmo insistindo 'pra me dar uma desculpa que eu sei bem que não existe. Traição não tem desculpa. – falei meio chateada.

– Será mesmo? Quer dizer, talvez a Emma tenha algo importante 'pra dizer... As vezes nem tudo é como parece ser. – falou.

– Você 'ta sabendo de alguma coisa? – perguntei, achando estranho o jeito que minha irmã estava falando.

– Não, não. Claro que não, eu só acho que ouvir seja lá o que ela tem a dizer pode não ser tão ruim assim. 

– De um jeito ou de outro ela me traiu, independente do que ela me disser eu não vou perdoá-la. E isso só vai fazer tudo ficar mais doloroso do que já é 'pra mim. – confessei.

– Bom, eu acho que você deveria dar uma chance 'pra Emma falar, mas você quem sabe. – se levantou. – Agora eu vou fazer o almoço, te espero lá na sala. – disse, saindo do quarto. Me deixando em meio a mil pensamentos e dúvidas.

~

Passei o dia ocupando minha mente em estudo para a prova de residencia. Eu não sabia ainda para que hospital eu faria a prova, mas como, de qualquer forma, eu iria fazê-la, então era bom estudar. 

Por volta das nove e meia da noite, eu estava dentro do carro da minha irmã em frente ao hotel que estive na noite passada. A dúvida tomava conta de mim, eu daria ou não a chance de Emma explicar o inexplicável? 

Eu tinha medo do que poderia ouvir. Isso mesmo, medo. Mas não sabia explicar o por quê. Eu nem sabia se Emma realmente estaria alí, ou se ela iria aparecer. 

Resolvi dar o braço à torcer e entrei no hotel. Assim que cheguei em frente ao quarto, o abri com o cartão e entrei rapidamente. 

O quarto estava vazio, Emma não estava. Tudo se encontrava bem arrumado e no seu devido lugar, como se nada estivesse acontecido alí. Será que ela não iria vir mais?

Olhei para a cama do quarto e imagens da noite anterior e dessa manhã inundaram minha cabeça. Emma era incrível. Uma idiota, mas incrível.

Fui até a varanda, aquela vista era realmente linda. Me apoiei na grade e fiquei alí, sem notar o tempo passar. Aquela vista trazia certa paz, era algo difícil de explicar.

– Você veio... – ouvi a voz de Emma e me virei, vendo-a parada alí na minha frente.

– Oi. – falei um pouco contida.

Emma deu mais um passo a frente, ficando próxima a mim. Sua mão alcançou meu rosto, acariciando-o. Fechei meus olhos ao sentir seu toque. Logo depois, senti seus lábios tocarem os meus, e não me afastei, dando início ao beijo. Foi apenas um movimentar de lábios um contra o outro, mas foi algo intenso.

– O que te levou a vir aqui novamente? – perguntou a cessar o beijo.

– Eu resolvi te escutar. – falei.

– Me escutar?

– É. Faz muito tempo que você quer me dar uma explicação 'pra o que fez, agora eu quero escutar. – expliquei. – Mas com uma condição. 

– Que condição? – questionou.

– Quero que você acabe com todo esse mistério desse seu casamento de fachada com a Lily, quero que me conte exatamente todo o motivo disso, da sua vingança, de tudo. Não quero que me esconda mais nada. Eu cansei de viver no escuro, e se aquela ruiva de quinta sabe de tudo, eu também mereço saber. – exigi.

– 'Ta bem, eu conto. – disse simplesmente.

– Nossa, assim tão fácil? Pensei que você iria colocar algum empecilho depois de tanto mistério. – falei surpresa. 

– Faço tudo 'pra que você me escute, Regi. Mas primeiro você vai me escutar e depois eu conto tudo, okay? – sugeriu. Antes que eu pudesse responder, o celular de Emma começou a tocar. Então ela o pegou no bolso de sua calça e olhou o número. – É do meu hospital. – disse com a expressão confusa.

– Atenda. – falei. Então ela atendeu.

– Emma Swan. – disse. Fiquei esperando, e vi a reação de Emma ficar espantada. – O QUÊ? – parecia espantada com o que ouviu. – Eu estou indo aí imediatamente. – falou e desligou a chamada. 

– O que aconteceu? – perguntei preocupada, vendo Emma totalmente abalada. 

– A Lily.. Ela sofreu um acidente.


Notas Finais


E é isso, pessoas. Comentem!!!
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Evil Kisses. xxo ;)


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